Estoque é
igual a dinheiro tirado do caixa da empresa e convertido em mercadorias no
varejo e em matéria-prima e componentes na indústria. Após sucessivos planos
econômicos, valorização do real e estabilidade da economia, a existência de
estoques se tornou uma grande preocupação para os empresários brasileiros de
todos os setores. Num piscar de olhos houve uma mudança de paradigmas, e
estoques, que por um longo tempo foram considerados uma boa inversão de
recursos financeiros, passaram a representar onerosos custos operacionais.
Indagações relacionadas aos estoques, relegadas a um segundo plano, entraram na
ordem do dia dos empresários, entre elas:
- Os estoques estão organizados e controlados?
- A
conservação das mercadorias é adequada?
- Realizamos
balanços mensais, atualizando a contagem física dos estoques?
- Conhecemos
as perdas geradas pela manutenção de estoques?
- Qual o
giro das mercadorias?
- O giro das
mercadorias é compatível com a média de mercado do nosso setor?
- Possuímos
uma política reativa ao tempo de permanência das mercadorias em estoque?
- Temos uma
política de promoções comerciais para redução de estoques?
-
Atualizamos os custos das mercadorias em estoque?
Os tempos são outros. A velha economia ficou no passado e ainda muitos empresários
não têm respostas satisfatórias para várias das questões acima apresentadas.
Além dos problemas relacionados, os gestores devem estar atentos às questões
técnicas, como:
- Estoques
mínimos por produtos conforme a demanda
-
Rotatividade dos estoques
- Tempo de
reposição para não perder vendas
-
Sazonalidade
- Produtos
de maior saída
Mesmo consciente do alto custo do dinheiro, de maneira geral, o varejo ainda
trabalha com estoque muito acima do ideal.
Resista às fantásticas promoções dos fornecedores, pois, com frequência, os
estoques apenas mudam de depósito, com uma diferença - a sua empresa é quem
paga a conta. Diante das barbadas propostas pelos fornecedores, faça a
pergunta: em quanto tempo conseguiremos vender os estoques adicionais que
estamos adquirindo?
Por Soeli de Oliveira