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  • 25 de Abril - Dia do Contabilista


    Publicado em 25/04/2024 às 12:00



    Neste 25 de abril comemoramos o Dia do Contabilista.



    O Dia do Contabilista foi instituído em 1926, pelo Senador e Professor de Contabilidade João Lira, no Hotel Terminus, em São Paulo, como forma de agradecimento às homenagens que lhes prestavam os profissionais da contabilidade de São Paulo. Naquele memorável almoço, de 25/04/1926, num certo momento o Senador João Lira afirmou: "Trabalhemos, pois, tão convencidos de nosso triunfo, que desde já consideramos 25 de abril, o Dia dos Contabilistas Brasileiros". Portanto, essa comemoração, inicialmente, não foi criada por Lei ou Decreto, mas pelo ato de um homem respeitado.



    Destaca-se que quando trata-se de símbolos e datas comemorativas, toma-se uma grande importância o fator tradição. E desde 1926, portanto, há quase 100 anos, a tradição é essa: no dia 25 de abril comemora-se o Dia do Contabilista. Logo, devemos dar importância e não tentar deixar com menos relevância o que grandes homens fizeram pela nossa profissão. Portanto, necessitamos ser claros: dia 25 de abril é o Dia do Contabilista.



    O termo contabilista agrega os profissionais de nível médio (antigo 2º grau) e de cursos profissionalizantes, os Técnicos em Contabilidade e os profissionais de nível superior, os Contadores (com faculdade). Portanto, independente de cada categoria ter sua própria data (Técnicos em Contabilidade em 20 de novembro e Contador em 22 de setembro), 25 de abril é a data de homenagem a todos os Contabilistas, sejam Técnicos ou Contadores.

     

    Hoje, no Brasil, somos 527 mil contabilistas, sendo 381 mil contadores e 145 mil técnicos em contabilidade. Um outro aspecto importante a ser observado é o grande crescimento da participação feminina na profissão, que hoje já está representada por mais de 43% de mulheres na profissão contábil.



    Grandes nomes da nossa história foram contabilistas, como: Dr. Getúlio Dornelles Vargas, Frederico Hermann Júnior, Major Alberto Bins, Dr. Antônio Borges de Medeiros, Francisco de Leonardo Truda, Gen. Antônio Flores da Cunha e Francisco D'aria, entre outros. Na atualidade, mesmo atuando em outras profissões, temos famosos com formação em contabilidade como o apresentador Silvio Santos; os atores Malvino Salvador, Tonico Pereira e Zezé Mota; No cenário internacional, também tem formação em contabilidade os músicos Kenny G e Mick Jagger.



    Os Contabilistas são considerados profissionais de suma importância para a transparência no mundo dos negócios, com atuação que vai desde a escrituração contábil e fiscal, análise de custos e balanços, até auditoria, perícias, fiscalização tributária, assistência à Conselhos Fiscais, entre outros serviços.




    Marcone Hahan de Souza

    Contabilista, diretor da M & M Assessoria Contábil Ltda . Foi, por nove anos, vice-presidente do Sindicato dos Contabilistas de Porto Alegre.





  • 22 de setembro é o Dia do Contador. O que podemos esperar desta nobre profissão.


    Publicado em 22/09/2023 às 11:00


    Nesse dia 22 de setembro comemora-se o Dia do Contador. Nessa data, em 1945, através do Decreto-Lei nº 7.988, foram criados os cursos superiores de Ciências Contábeis no Brasil. Até então, os profissionais contábeis recebiam apenas a formação de nível médio. Portanto, um grande avanço para a época. Hoje, temos a disposição diversos cursos de pós-graduação com especialização, mestrado e doutorado em contabilidade.


    Somos, atualmente,
    380.587contadores e contadoras no Brasil, sendo que destes, 25.793 atuam no Rio Grande do Sul. Outra curiosidade é que esta profissão que antigamente era muito exercida por homens, hoje tem crescido a atuação das mulheres e já representa, no Brasil, 46,61% dos profissionais com nível superior, e no Rio Grande do Sul o predomínio já é das mulheres, sendo que 51,92% dos profissionais de contabilidade do RS são mulheres  (fonte: CFC).


    Para nós contadores, neste dia, por certo, passa em nossas mentes uma espécie de filme com a lembrança da nossa decisão de cursarmos Ciências Contábeis, a expectativa pelo vestibular, os momentos bons e difíceis da sala de aula, provas e a nossa inesquecível formatura. Lá, junto as autoridades acadêmicas, colegas, familiares e amigos fizemos o nosso juramento e recebemos a nossa colação de grau. Quanta emoção!


    Depois de formados, se alguém havia pensado que poderia parar de estudar, constatou que estava muito enganado. Além da continuidade dos estudos formais com pós-graduação, há necessidade dos estudos diários das inúmeras normas tributárias, trabalhistas, previdenciárias, contábeis, societárias e de outras áreas correlatas, emitidas diariamente.


    Nesse dia também devemos refletir sobre o futuro da nossa profissão. O que faremos para sermos mais reconhecidos? Mais ouvidos? Melhor remunerados? Enfim, tantos desafios que temos pela frente.


    Não tenho as respostas prontas, como uma "receita de bolo", para todas essas perguntas. Mas, acredito que muitas das respostas para o reconhecimento da profissão contenha os "ingredientes" da educação continuada, ética, integridade, inovação e qualidade, garantindo, assim, segurança e tranquilidade aos usuários dos nossos trabalhos.



    Feliz Dia do Contador.



    Marcone Hahan de Souza - Contador,  foi Vice-Presidente do Sindicato dos Contabilistas de Porto Alegre, Sócio da M&M Assessoria Contábil e Professor Universitário nas Faculdades Integradas São Judas Tadeu, de Porto Alegre.



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  • M&M Assessoria Contábil Completa 34 anos de prestação de serviços


    Publicado em 10/07/2023 às 09:33


    Quando se faz o que gosta não percebe o tempo passar



    A maioria dos clientes da M&M Assessoria Contábil, assim como muitos pequenos empresários do bairro Sarandi, em Porto Alegre, conhecem a história desta assessoria contábil. Mas, para aqueles que ainda não a conhecem, a seguir apresenta-se um breve relato.



    Tudo iniciou na década de 1980, no prédio da Av. Assis Brasil, 6656/1º andar, onde na época funcionava o Escritório Contábil Sarandi, de propriedade do Contabilista Alceu Osvaldo Schaffer. Nesse escritório, os então estudantes de contabilidade Mauro Boaro e Marcone Hahan de Souza, trabalhavam desde 1981 e 1985, respectivamente.


    Contando com o conhecimento adquirido nos bancos escolares e com a experiência prática, no dia 10/07/89, portanto há 34 anos, nascia a M&M Assessoria Contábil, em uma pequena sala (aproximadamente 25m²) na Av. Assis Brasil, 6724, em Porto Alegre, na época contando com o trabalho apenas de seus dois sócios, ainda bem jovens, ambos com 23 anos de idade. Era uma nova assessoria de contabilidade que abria as suas portas para atender a comunidade empresarial.



    Graças a Deus, o crescimento veio. Já em seguida precisou aumentar o espaço físico, locando outras salas no mesmo prédio. Em JUN/92, um grande sonho se realizava. A M&M passou a utilizar a sua sede própria. Que satisfação!



    Em 2000, a M&M mudou para a sede atual, na Av. Assis Brasil, 6656/1º andar, bairro Sarandi, em Porto Alegre. Ou seja, o mesmo local onde na década de 1980 os sócios da M&M haviam trabalhado como empregados. Uma parceria com o "ex-patrão" tornou possível a utilização de um local mais amplo (inicialmente utilizando 250m²) e com maior visibilidade no mercado. Em 2003, foi acrescido 120m² e, em MAI/2009, passou-se a utilizar mais uma área, totalizando 500m² a atual sede da M&M.



    A M&M possui, também, desde 1996, um programa de cursos e palestras, que durante a pandemia teve que ser repensado quanto as palestras presenciais. O  site www.MMcontabilidade.com.br entrou no ar em 1999. A M&M disponibiliza uma newsletter, com informações das áreas tributária, trabalhista, contábil e societária, assim como abordando outros temas de interesse dos micros e pequenos empresários, enviada para milhares de empresas, também sem interrupções, desde 2001. Neste período já foram publicadas mais de 20 mil matérias. Desde 1998 a M&M oferece consultoria jurídica gratuita aos seus clientes.



    Objetivando sempre pela melhoria da qualidade dos seus serviços, a M&M mantém o Programa de Qualidade M&M XXI. Em 2010 foi implantado o M&M Virtual, um sistema para envio e recebimento de documentos, de forma eletrônica, diminuindo, significativamente, a necessidade do transporte físico de documentação. Em 2011, a Safeweb passou a disponibilizar a Certificação Digital para clientes da M&M e para a comunidade empresarial. Em 2012 investiu-se mais na infraestrutura, instalando um gerador de grande porte (27KVA) para atender nas situações de quedas ou faltas de energia elétrica. Ainda, em 2012 e em 2014, a M&M foi homenageada pelo SESCON/RS (Sindicato das Empresas de Serviços Contábeis do RS) como uma das dez assessorias de contabilidade do Rio Grande do Sul que mais treina a sua equipe; em 2013, também, investiu na reformulação da recepção, bem como melhorou o espaço de convivência dos seus colaboradores, com a colocação de churrasqueira e ar condicionado. Em 2014 a M&M tornou-se parceira do Colégio e Faculdade São Judas Tadeu onde os clientes da M&M, compreendendo seus sócios e colaboradores, bem como seus dependentes, tem descontos que abrangem a educação infantil, fundamental, ensino médio, faculdade e pós-graduação. A partir de 2016, através de parceria com a Omie, a M&M disponibiliza um sistema de emissão de notas fiscais eletrônicas de vendas e de serviços, assim como de gestão financeira, com custos e benefícios diferenciados para os clientes M&M, sendo gratuito para clientes de pequeníssimo porte. Em 2020, acompanhando a tendência do mercado contábil, a M&M ingressou na contabilidade digital, onde rompeu as barreiras geográficas da Grande Porto Alegre e passou a atender clientes de todo o Brasil. Inicialmente, a partir do site www.MMcontabilidadeDEigrejas.com.br, o atendimento a distância se deu às Igrejas e demais organizações religiosas de todo o país, área que a M&M tem experiência há mais de 30 anos. Em 2021, com o lançamento do site www.MMprofissionaisLIBERAIS.com.br, a M&M passou a oferecer serviços de atendimento contábil/tributário e trabalhista a  Profissionais Liberais de todo o país. Em 2022, com o lançamento do site www.MMempregadaDOMESTICA.com.br, a M&M passou a oferecer serviços de atendimento trabalhista a Empregadores Domésticos de todo o Brasil. Em 2021 a M&M, através de um Comitê específico, fortaleceu o processo de implantação de políticas quanto a segurança e proteção de dados, atendendo as disposições da LGPD. Em 2022, o sócio Mauro Boaro retirou-se da sociedade. Porém, a M&M continuou firme avançando e, ainda em 2022, lançou o site www.MEImmCONTABILIDADE.com.br e passou a oferecer serviços de atendimento tributário e trabalhista a microempreendedores de todo o Brasil. Ao longo desses 34 anos a M&M tem procurado se adequar as exigências do mercado, buscando cumprir com as suas obrigações, quer com o fisco, com clientes, com colaboradores e com os fornecedores



    Hoje, a M&M conta com mais de 25 profissionais trabalhando para os seus clientes, utilizando-se das facilidades trazidas pela informatização, e buscando sempre a inovação.



    E, assim, a história da M&M chega aos nossos dias. Não é o final. Como um organismo vivo, a M&M, certamente, continuará buscando o aperfeiçoamento de seus processos e, com a graça de Deus, muito trabalho e seriedade, escreverá muitas páginas na história da prestação de serviços contábeis.  



    Por fim, aproveitamos para agradecer a todos: aos clientes, obrigado pela confiança (alguns estão desde o início da M&M); colaboradores, obrigado pela compreensão (muitos cresceram profissionalmente na M&M); aos fornecedores, obrigado pelo crédito; à comunidade, obrigado pela aceitação e reconhecimento do nosso trabalho; e a todos, que de uma forma ou outra nos ajudaram a fazer da M&M o que é hoje. Muito obrigado!



    Marcone Hahan de Souza


    Contador e Administrador. Professor Universitário. Sócio da M&M Assessoria Contábil.





  • A importância de dizer a tempo: "EU TE AMO"!!!


    Publicado em 14/05/2023 às 08:00


    Depois de 21 anos de casado, descobri uma nova maneira de manter viva a chama do amor.


    Há pouco tempo decidi sair com outra mulher.  Na realidade, foi idéia da minha esposa.


    - Você sabe que a ama - disse-me minha esposa um dia, pegando-me de surpresa.


    - A vida é muito curta, você deve dedicar especial tempo a essa mulher...


    - Mas, eu te amo - protestei à minha mulher.


    - Eu sei. Mas, você também a ama. Tenho certeza disto.


    A outra mulher, a quem minha esposa queria que eu visitasse, era minha mãe, que já era viúva há 19 anos, mas as exigências do meu trabalho e de meus 3 filhos, faziam com que eu a visitasse ocasionalmente.


    Naquela noite a convidei para jantar e ir ao cinema.


    - O que é que você tem? - Você está bem? Perguntou-me ela, após o convite.


    (Minha mãe é o tipo de mulher que acredita que uma chamada tarde da noite, ou um convite surpresa é indício de más notícias.)


    - Pensei que seria agradável passar algum tempo contigo, respondi a ela.


    - Só nós dois; o que acha?


    Ela refletiu por um momento.


    - Me agradaria muitíssimo - disse ela sorrindo.


    Depois de alguns dias, estava dirigindo para pegá-la depois do trabalho, estava um tanto nervoso, era o nervosismo que antecede a um primeiro encontro...


    E que coisa interessante, pude notar que ela também estava muito emocionada. Esperava-me na porta com seu casaco, havia feito um penteado e usava o vestido com que celebrou seu último aniversário de bodas.


    Seu rosto sorria e irradiava luz como um anjo.


    - Eu disse a minhas amigas que ia sair com você, e ficaram muito impressionadas, comentou enquanto subia no carro.


    Fomos a um restaurante não muito elegante, mas, sim, aconchegante, minha mãe se agarrou ao meu braço como se fosse "a primeira dama".


    Quando nos sentamos, tive que ler para ela o menu.


    Seus olhos só enxergavam grandes figuras.


    Quando estava pela metade das entradas, levantei os olhos; mamãe estava sentada do outro lado da mesa, e me olhava fixamente.


    Um sorriso nostálgico se delineava nos seus lábios.


    - Era eu quem lia o menu quando você era pequeno - disse-me.


    - Então é hora de relaxar e me permitir devolver o favor - respondi.


    Durante o jantar tivemos uma agradável conversa; nada extraordinário, só colocando em dia a vida um para o outro.


    Falamos tanto que perdemos o horário do cinema.


    - Sairei contigo outra vez, mas só se me deixares fazer o convite  - disse minha mãe quando a levei para casa.


    E eu concordei.


    - Como foi teu encontro? - quis saber minha esposa quando cheguei aquela noite.


    - Muito agradável... Muito mais do que imaginei...


    Dias mais tarde minha mãe faleceu de um infarto fulminante, tudo foi tão rápido, não pude fazer nada.


    Depois de algum tempo recebi um envelope do restaurante onde havíamos jantado, minha mãe e eu, com cópia de um cheque e uma nota que
    dizia:


    "O jantar que teríamos paguei antecipado, estava quase certa de que poderia não estar ali, por isso paguei um jantar para ti e para tua esposa.


    Jamais poderás entender o que aquela noite significou para mim. Te amo".


    Nesse momento compreendi a importância de dizer a tempo: "TE AMO" e de dar aos nossos entes queridos o espaço que merecem.


    Nada na vida será mais importante que Deus e tua família, dedique tempo a eles, porque eles não podem esperar. Pode ter alguém esperando você dizer isso a ela.







    Autor: Desconhecido.





  • MAIO - Mês do Trabalho


    Publicado em 01/05/2023 às 08:00


    Nós brasileiros, temos maio como o mês do trabalho.


    No dia 1º, comemoramos o Dia do Trabalho, que de forma irônica, deixamos de trabalhar nesse dia.


    No mês de maio, há 80 anos, passamos a ter a CLT - Consolidação das Leis Trabalhistas.


    Também em maio, tradicionalmente tínhamos o reajuste mais significativo do salário mínimo. Infelizmente, para quebrar a tradição, por um tempo o reajuste do salário mínimo ocorreu em 1º de abril e, mais recentemente, em 1º de janeiro. Neste ano, há promessas de novo reajuste do salário mínimo no mês de maio.


    Neste dia de reflexão, uma afirmação é indiscutível. Precisamos trabalhar. Alguém já disse que o êxito depende 90% de transpiração e 10% de inspiração. Outros já disseram que o sucesso só vem antes do trabalho no dicionário. Mas, antes de tudo isso, a Bíblia já nos falava que o ser humano trabalharia para a sua subsistência.


    Na atual situação, que há muitos séculos tem uma bandeira chamada crise, só se vence trabalhando.


    Quando se fala em trabalho, muitos dizem que devemos trabalhar naquilo que gostamos. Outros dizem que devemos trabalhar com aquilo que nos dê muito dinheiro. O mundo ideal seria a união dos dois fatores: trabalhar com o que gosta e que dê muito dinheiro. Porém, são pouquíssimas as pessoas que conseguem essa façanha. Uma "pitada" de cada fator já é possível ser feliz. Portanto, não escolha a profissão analisando somente a remuneração. Escolha algo que goste de fazer (ou que aprenda a gostar de fazer) e que lhe traga um retorno financeiro ao ponto que consiga se sustentar e ter, um mínimo, de tranquilidade econômica.



    Um bom trabalho. Sucesso! 

     



    Marcone Hahan de Souza.

    Contador e Administrador. Professor Universitário nas Faculdades Integradas São Judas Tadeu. Sócio da M&M Assessoria Contábil.





  • 25 de Abril - Dia do Contabilista


    Publicado em 25/04/2023 às 08:00


    Neste 25 de abril comemoramos o Dia do Contabilista.



    O Dia do Contabilista foi instituído em 1926, pelo Senador e Professor de Contabilidade João Lira, no Hotel Terminus, em São Paulo, como forma de agradecimento às homenagens que lhes prestavam os profissionais da contabilidade de São Paulo. Naquele memorável almoço, de 25/04/1926, num certo momento o Senador João Lira afirmou: "Trabalhemos, pois, tão convencidos de nosso triunfo, que desde já consideramos 25 de abril, o Dia dos Contabilistas Brasileiros". Portanto, essa comemoração, inicialmente, não foi criada por Lei ou Decreto, mas pelo ato de um homem respeitado.



    Destaca-se que quando trata-se de símbolos e datas comemorativas, toma-se uma grande importância o fator tradição. E desde 1926, portanto, há quase 100 anos, a tradição é essa: no dia 25 de abril comemora-se o Dia do Contabilista. Logo, devemos dar importância e não tentar deixar com menos relevância o que grandes homens fizeram pela nossa profissão. Portanto, necessitamos ser claros: dia 25 de abril é o Dia do Contabilista.



    O termo contabilista agrega os profissionais de nível médio (antigo 2º grau) e de cursos profissionalizantes, os Técnicos em Contabilidade e os profissionais de nível superior, os Contadores (com faculdade). Portanto, independente de cada categoria ter sua própria data (Técnicos em Contabilidade em 20 de novembro e Contador em 22 de setembro), 25 de abril é a data de homenagem a todos os Contabilistas, sejam Técnicos ou Contadores.

     

    Hoje, no Brasil, somos 525 mil contabilistas, sendo 375 mil contadores e 150 mil técnicos em contabilidade. Um outro aspecto importante a ser observado é o grande crescimento da participação feminina na profissão, que hoje já está representada por mais de 43% de mulheres na profissão contábil.



    Grandes nomes da nossa história foram contabilistas, como: Dr. Getúlio Dornelles Vargas, Frederico Hermann Júnior, Major Alberto Bins, Dr. Antônio Borges de Medeiros, Francisco de Leonardo Truda, Gen. Antônio Flores da Cunha e Francisco D'aria, entre outros. Na atualidade, mesmo atuando em outras profissões, temos famosos com formação em contabilidade como o apresentador Silvio Santos; os atores Malvino Salvador, Tonico Pereira e Zezé Mota; No cenário internacional, também tem formação em contabilidade os músicos Kenny G e Mick Jagger.



    Os Contabilistas são considerados profissionais de suma importância para a transparência no mundo dos negócios, com atuação que vai desde a escrituração contábil e fiscal, análise de custos e balanços, até auditoria, perícias, fiscalização tributária, assistência à Conselhos Fiscais, entre outros serviços.





    Marcone Hahan de Souza

    Contabilista, diretor da M & M Assessoria Contábil Ltda 





  • 20 lições sobre empreendedorismo com o maior líder da história da terra


    Publicado em 07/04/2023 às 08:00


    Hoje, sexta-feira santa, o povo cristão de todo o mundo relembra a morte de Jesus Cristo na Cruz na Cruz do Calvário.


    Independentemente dos aspectos religiosos, apenas com bases nos relatos históricos, podemos admirar e aprender muito com este que foi o maior líder que já pisou seus pés nesta terra. Podemos crescer, inclusive, na nossa vida profissional e empresarial, a partir de suas atitudes e ensinamentos.


    Vamos ver alguns aspectos importantes nos ensinamentos desse grande mestre:


    1) IMPORTÂNCIA



    Jesus foi importante. Ele dividiu a história. Hoje contamos os nossos dias em Antes de Cristo e Depois de Cristo. Nenhum outro conseguiu tão grande feito.


    Vamos tentar marcar a nossa passagem aqui nesta terra;


    2) COMEÇAR PEQUENO


    Ao olharmos a história de Jesus, observamos que ele começou pequeno. Quase que sozinho, depois convidou doze pessoas para serem seus discípulos, depois há relatos de 70 discípulos, logo mais observamos ele falando para multidões de mais de 5 mil pessoas. E, passados 2 mil anos, temos mais de 2 bilhões de pessoas que seguem hoje os seus ensinamentos.


    Ainda analisando a história dos tempo de Jesus nesta terra, fica claro que Ele começou pequeno, mas sabia muito bem onde queria chegar. Trabalhou focado no crescimento.


    Portanto, pense grande. Planeje grande. Mas, comece pequeno;


    3) VALORIZAÇÃO


    Cristo deu atenção às crianças, às mulheres, aos doentes, às viúvas, aos pobres, etc. pessoas que eram pouco valorizadas, naquela época.


    Vamos dar atenção aqueles que, em nossos dias, a nossa sociedade não dá a devida importância.


    4) ORGANIZAÇÃO


    Jesus Cristo era muito organizado em seu trabalho. Um dos exemplos de ordem (organização) nós encontramos na primeira multiplicação dos pães, Ele determinou que a multidão sentassem em grupos de 50 pessoas e que os 12 discípulos distribuíssem os pães e peixes para cada grupo.


    Se você quer ter sucesso na sua liderança, na sua empresa, seja organizado. Invista tempo e dinheiro na organização;


    5) ESCOLHA DA EQUIPE DE TRABALHO


    Jesus escolheu muito bem a sua equipe de trabalho. Inicialmente, multidisciplinar (pescador, médico, cobrador de imposto, etc.). Ao longo dos três anos de convivência com estas pessoas, ele valorizou esse grupo. Logo, acabou transformando essa equipe "num time de primeira linha" (os apóstolos).


    Vamos caprichar na escolha e valorizar a nossa equipe de trabalho;


    6) TREINAMENTO


    Cristo investiu em treinamento. Durante três anos e meio ele ficou junto com seus liderados. Momentos discursando só para o pequeno grupo; momentos discursando para grandes multidões; momentos de vivência prática. Enfim, mesclou teoria e prática. O treinamento foi eficaz.


    Vamos aprender a treinar mais e mais a nossa equipe. Vamos acompanhá-los de perto. Juntando teoria e prática. Vamos investir na equipe;


    7) LIDERANÇA


    Jesus começou convidando um grupo de 12 pessoas (discípulos), transmitiu os seus ensinamentos a este grupo por, aproximadamente, três anos e meio, o grupo se manteve coeso (teve uma exceção - Judas Iscariotes), o grupo cresceu e hoje tem mais de um quarto da população mundial como seguidores de sua doutrina.


    Vamos formar nossa equipe, instruí-los. Sabemos que um ou outro não poderemos contar ali na frente;


    8) HUMILDADE


    A história nos conta que Jesus era humilde. Pessoa muito simples. Neste sentido, uma das principais cenas, mesmo sendo Ele o líder, lavou os pés dos seus discípulos (liderados).


    Vamos aprender e praticar mais em nossas vidas a humildade de Jesus.


    9) INTEGRIDADE


    Jesus foi íntegro. Pagou seus impostos. Cumpriu a lei da sua época. Inclusive, no seu julgamento Pilatos disse: "não vejo culpa alguma neste homem".


    Se quisermos ter sucesso na nossa carreira, na nossa empresa, vamos procurar ser íntegros;


    10) CORAGEM


    Cristo enfrentou as lideranças governamentais, jurídicas, religiosas e da sociedade da sua época. Muitas vezes, seus discursos eram muito fortes. Nem sempre agradava a todos.


    Precisamos ser corajosos. Não "tremer" frente a alguém em posição superior a nossa;


    11) FOCO


    Jesus tinha uma missão muito clara. Vir ao mundo, formar seguidores, morrer na cruz e fazer com que a sua missão continuasse mesmo após a sua morte. E, Ele perseguiu isso em toda a sua vida. Nunca perdeu o foco.


    Precisamos ter foco na nossa missão. Na missão da nossa empresa. Não podemos perder o foco;


    12) COMPROMETIMENTO


    Jesus era comprometido com a sua missão. Ele amava o que fazia. Por amor, passou por todas as intempéries da época. A maior prova de amor e comprometimento com a sua missão foi dando a sua própria vida, em prol de pessoas que não lhe amavam.


    Vamos nos comprometer mais com a nossa empresa, com a nossa profissão. Vamos aprender a amar o que fazemos. Quando amamos o que fazemos fica ais fácil sermos comprometidos com essa causa.


    13) COMUNICAÇÃO


    Cristo tinha uma capacidade de comunicação incrível. Se comunicava com todas as pessoas (mulheres, homens, crianças, idosos, pobres, ricos, andarilhos, religiosos, governantes, juízes, etc.). Ele facilitava. Adequava a fala para ser entendido.


    Você consegue se comunicar com todos? Eles lhe compreendem? Vamos aprender a falar a linguagem de quem está nos ouvindo;


    14) DELEGAÇÃO


    Cristo delegava. Preparava e dava autoridade a sua equipe de liderança. Prova que a delegação foi tão acertada, que mesmo após a morte do líder (Jesus) os liderados (apóstolos/discípulos) continuaram com a sua missão (mesmo o líder maior não estando mais presente, fisicamente).


    Você tem investido na delegação? Vamos capacitar e delegar. Temos que preparar a nossa equipe para "andar sozinha", mesmo sem nós por perto;


    15) CAPACIDADE DE SOLUCIONAR PROBLEMAS


    Quando alguém estava doente, muitas vezes, Cristo curava essas pessoas; quando faltava comida, Ele multiplicava os pães; quando faltava vinho, Jesus transformava água em vinho; etc.


    Ao nos depararmos com os problemas, não vamos dizer que "não tem saída". Embora levando em conta as nossas limitações humanas, vamos procurar encontrar uma solução para o problema. Não vamos "jogar a toalha".


    16) PRODUÇÃO


    Jesus valorizava o trabalho, o foco, a produção, o resultado. Na parábola dos talentos fica claro essa característica de Jesus: Ele valorizou quem trabalhou e obteve resultado, inclusive dando melhor remuneração. E, penalizou quem não produziu.


    Portanto, fale sobre produção. Cobre resultado. Reconheça quem trabalha. Penalize os acomodados.


    17) SENSO DE JUSTIÇA


    Em toda a vida de Cristo observamos Ele trabalhando por justiça. Ou seja, pleiteando pelos poucos favorecidos (mulheres, viúvas, pobres, doentes, etc.). Mesmo assim, a condenação à Sua morte foi o maior ato de injustiça que já ocorreu nesta terra. Ele foi condenado à morte, mesmo sendo inocente.


    Portanto, vamos trabalhar para sermos justos. Mesmo sabendo que poderemos ser "julgados" injustamente ali na frente;


    18) PLANEJAMENTO


    Jesus ensinou e viveu sob planejamento. Ele ensinou que antes de iniciar uma construção a pessoa deveria sentar e calcular o custo. Depois de verificar os recursos, então iniciaria a obra; Ele planejou "o roteiro de sua comitiva por Jerusalém, Judeia, Samaria...". Tinha até uma Tesouraria para administrar os recursos financeiros durante a viagem da comitiva.


    Se você quer ter sucesso na sua atividade, na sua empresa... invista em planejamento;


    19) PERSEVERANÇA


    Jesus ensinou muito através de comparações. Ilustrou muitos de seus ensinamentos com a vida do agricultor no campo. Numa dessas aulas Ele diz que a semente as vezes cai na beira da estrada (vieram as aves e comeram, portanto fracassou), outras entre os espinhos (morreram por serem sufocadas), outras sobre pedras (veio o sol e mataram por ter pouca terra) e outras em terra boa (essas deram bons frutos). E, continua ensinando que devemos continuar semeando (continuar trabalhando, plantando... alguma semente cairá em boa terra e irá produzir).


    Portanto, vamos ser perseverantes. Mesmo cientes que nem todas as sementes darão frutos. Nem todos os nossos trabalhos darão grandes resultados. Mas, não devemos desanimar;


    20) PERPETUIDADE


    A missão de Jesus Cristo teve continuidade. Teve perpetuidade. Não acabou com a sua morte. Passados 2 mil anos há um grupo de mais de 2 bilhões de cristãos que acreditam e trabalham nessa missão.


    No mundo empreendedor, infelizmente, muitas empresas quebram, inclusive, algumas precocemente. Todo o bom gestor deve trabalhar para que a sua empresa tenha perpetuidade. Que tenha vida longa. Que sobreviva por anos e anos.


    Vamos aprender com Jesus e tentar colocar em prática seus ensinamentos, ao ponto que a nossa empresa (ou carreira profissional) vá mais longe.


    Portanto, nesses dias que estamos relembrando a morte desse grande líder Jesus Cristo, vamos aproveitar e aprender um pouco mais com esse mestre, inclusive com lições para a nossa carreira profissional.



    MARCONE HAHAN DE SOUZA


    Administrador e Contador. Professor das Faculdades Integradas São Judas Tadeu de Porto Alegre. Sócio da M&M Assessoria Contábil.





  • Aniversário de 251 anos de Porto Alegre


    Publicado em 24/03/2023 às 15:00




    Todos os anos, no mês de março, Porto Alegre fica ainda mais alegre. Pois, no dia 26 de março, é comemorado o aniversário da cidade. O aniversário da Capital dos gaúchos e de muitos outros tantos que resolveram escolher esta cidade para morar, trabalhar, casar, ter filhos, empreender... 



    Falando em casais, um dos primeiros nomes da, hoje cidade, foi Porto dos Casais, por ter recebido 60 casais açorianos que, inicialmente, iriam ocupar a área hoje conhecida como Morro Santana. Mas devido às dificuldades para conseguir água naquele lugar, foram se transferindo para mais próximo às margens do Lago Guaíba, onde estava o Porto. Por terem muitos casais ali, deu-se o nome de Porto dos Casais. E, com muitos casais e junto a movimentação do Porto, observou-se um ambiente muito alegre. Por isso, mais tarde o nome da cidade passou a ser Porto Alegre (próximo ao porto havia uma comunidade muito alegre). 



    Neste diapasão dos casais açorianos, também observa-se que desde o início a cidade teve forte vocação para receber bem as pessoas vindas de outros lugares. Boa parte dos habitantes de Porto Alegre, com mais de 50 anos de idade, tem suas origens no interior do estado ou de outras regiões do Brasil e, até, dos vizinhos países Uruguai e Argentina. 



    Se por um lado estamos "numa ponta do Brasil", longe do grande eixo Rio-São Paulo, por outro lado somos os mais próximos da Argentina e do Uruguai. Temos que aprender a "fazer desse limão uma limonada". Tirar o melhor proveito da nossa localização geográfica, do nosso clima (temos as quatro estações bem definidas), dos nossos recursos naturais, da nossa cultura, da nossa história. Enfim, fazer uma Porto Alegre melhor. Uma Porto Alegre mais próspera.



    Autor: Marcone Hahan de Souza.


    Contador e Administrador. Professor Universitário. Diretor da M&M Assessoria Contábil.





  • 40 ANOS ESTUDANDO CONTABILIDADE


    Publicado em 03/03/2023 às 09:00


    Neste  03 de março de 2023 está completando 40 anos que estou estudando contabilidade.


    Lembro muito bem daquela noite de 03 de março de 1983 quando, ainda bem jovem (com 17 anos), sem saber muito bem certo onde estava entrando, tive a primeira aula do Curso Técnico em Contabilidade, no Colégio Municipal Dr. Liberato Salzano Vieira da Cunha,  no Bairro Sarandi, em Porto Alegre.


    De 1983 a 1985 cursei o Técnico em Contabilidade. Embora muitos possam entender que a faculdade torna obsoleto o curso técnico, reconheço que, até hoje, no meu dia a dia, utilizo alguns conceitos e ensinamentos aprendidos no curso Técnico.


    Na sequência, de 1986 a 1990 cursei Ciências Contábeis nas Faculdades Integradas São Judas Tadeu, em Porto Alegre. Época de muito aprendizado. Ali obtive as colunas do conhecimento contábil que uso até hoje.


    De 1999 à 2001 cursei especialização e mestrado em Ciências Empresariais, com ênfase em Contabilidade e Auditoria pela Universidade Fernando Pessoa, de Porto - Portugal. Ver como são estudados e aplicados os conceitos contábeis no continente europeu foi uma experiência incrível.


    De 2009 a 2014 cursei o mestrado em Economia, com ênfase em Controladoria (um ramo da contabilidade) na Universidade Federal do RS (UFRGS). Ali, subi mais uns degraus no interessante mundo do saber contábil.


    No ensino regular, este foi o caminho que trilhei. Porém, no título desta pequena reflexão, propositalmente utilizei o verbo no gerúndio (não gosto muito do gerúndio, que passa a ideia de algo contínuo, inacabado), quando disse ESTUDANDO. Mas, é a grande verdade. Quem milita na contabilidade não pode se deter somente no estudo regular. Há necessidade de estudar todos os dias. Estudar continuamente.


    Como tenho uma maior atuação na área tributária, diariamente tenho que estudar os inúmeros decretos, leis, instruções normativas, etc. que são publicadas com alguma alteração na legislação.


    Há mais de 20 anos sou professor universitário. Vocês acham que não precisa estudar para dar aula?!


    Ao longo dos anos, também escrevi alguns livros. Talvez, não precise salientar aqui, mas um livro, especialmente uma obra técnica, é apenas um resumo das horas e horas de pesquisas e estudos.


    Ah, como sou Perito Contábil, pela legislação da nossa profissão, obrigatoriamente tenho que cumprir com uma determinada carga horária anual de educação continuada.


    Portanto, me parece que não exagerei no título que são 40 ANOS ESTUDANDO CONTABILIDADE. Eu sei que são 40 anos estudando.


    Por fim, para quem deseja entrar na profissão contábil, digo que não me arrependo de ter estudado e continuar estudando contabilidade. Muito pelo contrário, sou muito feliz com a profissão que escolhi. Sinto-me realizado. Esta profissão, inclusive, me deu sustento até aqui. Com o trabalho na contabilidade e a graça de Deus criei meus três filhos e mantenho minha família.


    Ah, mas se você quer escolher a contabilidade como profissão, lembre-se: precisa estudar sempre.


    Só para deixar com uma pulga atrás da orelha em quem não é da área contábil. Contabilidade não é ciência exata.



    MARCONE HAHAN DE SOUZA

    Contador na M&M Assessoria Contábil.





  • É Natal


    Publicado em 24/12/2022 às 09:00


    É Natal. É tempo de festas, correrias, papai noel, presentes...




    Tudo isso é valido. Inclusive, o comércio agradece!




    Mas, no meio de tudo isso, muitas vezes nos perguntamos: Qual o verdadeiro sentido do Natal?!




    A resposta pode estar na cena fictícia que relato abaixo:




    Imagine você, como convidado de uma festa de aniversário, e lá estão todos comendo, bebendo, divertindo-se, e o aniversariante num canto. Isolado. Ninguém "dá bola prá ele".




    Talvez, assim se sinta o aniversariante do dia 25 de dezembro. O motivo da festa. Mas, desprezado.




    Que tal convidarmos o aniversariante de 25 de dezembro para a festa?!




    Um feliz natal,





    Marcone Hahan de Souza.


    Administrador e Contador. Professor Universitário. Sócio da 
    M&M Assessoria Contábil.





  • 20 de novembro é o Dia do Técnico em Contabilidade


    Publicado em 20/11/2022 às 08:00



    No dia 20 de novembro comemora-se o Dia do Técnico em Contabilidade.



    As origens primitivas da contabilidade datam do início da vida organizada do homem. Mas, em 1494 a contabilidade tem o seu grande marco, com a publicação do "Tractatus de Computis e Scripturis", pelo Frei Luca Pacioli, em Veneza, Itália. Neste tratado, foi explicado o método das partidas dobradas, utilizado até hoje pelos profissionais contábeis.



    No Brasil, em 1850, o Imperador D. Pedro II, ao instruir o Código Comercial (que vigorou até poucos anos atrás), citou o guarda-livros como profissional da contabilidade.



    Em 1870 houve a primeira regulamentação da profissão contábil, através do reconhecimento oficial da Associação dos Guarda-Livros da Corte, pelo Decreto Imperial nº 4.475, configurando-se, assim, a primeira profissão liberal regulamentada do Brasil.



    A primeira escola a estudar contabilidade no Brasil foi a Escola de Comércio Álvares Penteado, de São Paulo, criada em 1902.



    Em 1905, a Escola de Comércio do Rio de Janeiro teve o reconhecimento, através do Decreto 1339, de 9 de janeiro, do primeiro curso de guarda-livros no Brasil.



    Em 20 de novembro de 1945, portanto há 77 anos, através do Decreto nº 8.191, foi alterada a denominação profissional, passando de guarda-livros para Técnico em Contabilidade.



    E agora para comemorar esta data, por solicitação do Sindicato dos Contabilistas de Porto Alegre (entidade na qual fui Vice-Presidente por 9 anos), o município de Porto Alegre, através da Lei 8.766/2001, e o Estado do Rio Grande do Sul, através da Lei nº 12.278/2005, instituíram o dia 20 de novembro como o dia do Técnico em Contabilidade.



    Os técnicos são os profissionais egressos dos cursos profissionalizantes, que têm contribuído fortemente para a contabilidade brasileira.



    Sua atuação tem sido marcada como de suma importância para a transparência no mundo dos negócios, com funções em praticamente todas as áreas de contabilidade, exceto algumas poucas atribuições privativas dos profissionais contadores.



    Hoje no Brasil temos 152.603 Técnicos em Contabilidade. Destes 12.415 atuam no Rio Grande do Sul, sendo 6.970 homens e 5.445 mulheres. No Rio Grande do Sul, 32,7% dos profissionais contábeis são Técnicos em Contabilidade.



    Os Técnicos em Contabilidade formados até 14 de junho de 2010 podem obter o registro junto ao Conselho Regional de Contabilidade e exercer a profissão. Inclusive, não necessitam realizar o Exame de Suficiência para obtenção do registro junto ao CRC.



    Parabéns a todos os Técnicos em Contabilidade pelo seu dia.




    Marcone Hahan de Souza


    Técnico em Contabilidade. Contador. Mestre em Economia, com ênfase em Controladoria. Professor Universitário nas Faculdades Integradas São Judas Tadeu. Diretor da M&M Assessoria Contábil.




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  • M&M ENVOLVIDA NA CAMPANHA NOVEMBRO AZUL


    Publicado em 10/11/2022 às 13:00



    Os colaboradores da M&M Assessoria Contábil, tanto os homens quanto as mulheres, estão engajados na Campanha Novembro Azul.

     


    O Novembro Azul é uma campanha de conscientização realizada por diversas entidades no mês de novembro dirigida à sociedade e, em especial, aos homens, para conscientização a respeito de doenças masculinas, com ênfase na prevenção e no diagnóstico precoce do câncer de próstata.

     


    O movimento surgiu na Austrália, em 2003, chamado Movember, aproveitando as comemorações do Dia Mundial de Combate ao Câncer de Próstata, realizado no dia 17 de novembro.

     


    No Brasil, o Novembro Azul foi criado pelo Instituto Lado a Lado pela Vida, com o objetivo de quebrar o preconceito masculino de ir ao médico e, quando necessário, fazer o exame de toque, e obteve ampla divulgação. Em 2014, o Instituto realizou 2.200 ações em todo o Brasil, com a iluminação de pontos turísticos (como Cristo Redentor, Congresso Nacional, Teatro Amazonas, Monumento às Bandeiras), adesão de celebridades (Zico, Emerson Fittipaldi, Rubens Barrichello), ativações em estádios de futebol, corridas de rua e autódromos, além de palestras informativas, intervenções em eventos populares e pedágios nas estradas.

     


    Em vários países, o Movember é mais do que uma simples campanha de conscientização. Há reuniões entre os homens com o cultivo de bigodes (ao estilo Mario Bros), símbolo da campanha, onde são debatidos, além do câncer de próstata, outras doenças como o câncer de testículo, depressão masculina, cultivo da saúde do homem, entre outros.

     



    Fonte: Wikipedia, com adaptações da M&M Assessoria Contábil.




  • 22 de setembro é o Dia do Contador. O que podemos esperar desta nobre profissão.


    Publicado em 22/09/2022 às 09:00



    Nesse dia 22 de setembro comemora-se o Dia do Contador. Nessa data, em 1945, através do Decreto-Lei nº 7.988, foram criados os cursos superiores de Ciências Contábeis no Brasil. Até então, os profissionais contábeis recebiam apenas a formação de nível médio. Portanto, um grande avanço para a época. Hoje, temos a disposição diversos cursos de pós-graduação com especialização, mestrado e doutorado em contabilidade.




    Somos, atualmente, 374.121 contadores e contadoras no Brasil, sendo que destes, 25.548 atuam no Rio Grande do Sul. Outra curiosidade é que esta profissão que antigamente era muito exercida por homens, hoje tem crescido a atuação das mulheres e já representa, no Brasil, 46,45% dos profissionais com nível superior, e no Rio Grande do Sul o predomínio já é das mulheres, sendo que 51,60% dos profissionais de contabilidade do RS são mulheres  (fonte: CFC).


    Para nós contadores, neste dia, por certo, passa em nossas mentes uma espécie de filme com a lembrança da nossa decisão de cursarmos Ciências Contábeis, a expectativa pelo vestibular, os momentos bons e difíceis da sala de aula, provas e a nossa inesquecível formatura. Lá, junto as autoridades acadêmicas, colegas, familiares e amigos fizemos o nosso juramento e recebemos a nossa colação de grau. Quanta emoção!


    Depois de formados, se alguém havia pensado que poderia parar de estudar, constatou que estava muito enganado. Além da continuidade dos estudos formais com pós-graduação, há necessidade dos estudos diários das inúmeras normas tributárias, trabalhistas, previdenciárias, contábeis, societárias e de outras áreas correlatas, emitidas diariamente.


    Nesse dia também devemos refletir sobre o futuro da nossa profissão. O que faremos para sermos mais reconhecidos? Mais ouvidos? Melhor remunerados? Enfim, tantos desafios que temos pela frente.



    Não tenho as respostas prontas, como uma "receita de bolo", para todas essas perguntas. Mas, acredito que muitas das respostas para o reconhecimento da profissão contenha os "ingredientes" da educação continuada, ética, integridade, inovação e qualidade, garantindo, assim, segurança e tranquilidade aos usuários dos nossos trabalhos.





    Feliz Dia do Contador.







    Marcone Hahan de Souza - Contador,  foi Vice-Presidente do Sindicato dos Contabilistas de Porto Alegre, Sócio da M&M Assessoria Contábil e Professor Universitário nas Faculdades Integradas São Judas Tadeu, de Porto Alegre.





  • M&M Assessoria Contábil Completa 33 anos de prestação de serviços


    Publicado em 10/07/2022 às 08:30



    Quando se faz o que gosta não percebe o tempo passar.



    A maioria dos clientes da M&M Assessoria Contábil, assim como muitos pequenos empresários do bairro Sarandi, em Porto Alegre, conhecem a história desta assessoria contábil. Mas, para aqueles que ainda não a conhecem, a seguir apresenta-se um breve relato.


    Tudo iniciou na década de 1980, no prédio da Av. Assis Brasil, 6656/1º andar, onde na época funcionava o Escritório Contábil Sarandi, de propriedade do Contabilista Alceu Osvaldo Schaffer. Nesse escritório, os então estudantes de contabilidade Mauro Boaro e Marcone Hahan de Souza, trabalhavam desde 1981 e 1985, respectivamente.


    Contando com o conhecimento adquirido nos bancos escolares e com a experiência prática, no dia 10/07/89, portanto há 33 anos, nascia a M&M Assessoria Contábil, em uma pequena sala (aproximadamente 25m²) na Av. Assis Brasil, 6724, em Porto Alegre, na época contando com o trabalho apenas de seus dois sócios, ainda bem jovens, ambos com 23 anos de idade. Era uma nova assessoria de contabilidade que abria as suas portas para atender a comunidade empresarial.


    Graças a Deus, o crescimento veio. Já em seguida precisou aumentar o espaço físico, locando outras salas no mesmo prédio. Em JUN/92, um grande sonho se realizava. A M&M passou a utilizar a sua sede própria. Que satisfação!


    Em 2000, a M&M mudou para a sede atual, na Av. Assis Brasil, 6656/1º andar, bairro Sarandi, em Porto Alegre. Ou seja, o mesmo local onde na década de 1980 os sócios da M&M haviam trabalhado como empregados. Uma parceria com o "ex-patrão" tornou possível a utilização de um local mais amplo (inicialmente utilizando 250m²) e com maior visibilidade no mercado. Em 2003, foi acrescido 120m² e, em MAI/2009, passou-se a utilizar mais uma área, totalizando 500m² a atual sede da M&M.


    A M&M possuí, também, desde 1996, um programa de cursos e palestras, que durante a pandemia teve que ser repensado quanto as palestras presenciais. O  site www.MMcontabilidade.com.br entrou no ar em 1999. A M&M disponibiliza uma newsletter, com informações das áreas tributária, trabalhista, contábil e societária, assim como abordando outros temas de interesse dos micros e pequenos empresários, enviada para milhares de empresas, também sem interrupções, desde 2001. Neste período já foram publicadas mais de 20 mil matérias. Desde 1998 a M&M oferece consultoria jurídica gratuita aos seus clientes.


    Objetivando sempre pela melhoria da qualidade dos seus serviços, a M&M mantém o Programa de Qualidade M&M XXI. Em 2010 foi implantado o M&M Virtual, um sistema para envio e recebimento de documentos, de forma eletrônica, diminuindo, significativamente, a necessidade do transporte físico de documentação. Em 2011, a Safeweb passou a disponibilizar a Certificação Digital para clientes da M&M e para a comunidade empresarial. Em 2012 investiu-se mais na infraestrutura, instalando um gerador de grande porte (27KVA) para atender nas situações de quedas ou faltas de energia elétrica. Ainda, em 2012 e em 2014, a M&M foi homenageada pelo SESCON/RS (Sindicato das Empresas de Serviços Contábeis do RS) como uma das dez assessorias de contabilidade do Rio Grande do Sul que mais treina a sua equipe; em 2013, também, investiu na reformulação da recepção, bem como melhorou o espaço de convivência dos seus colaboradores, com a colocação de churrasqueira e ar condicionado. Em 2014 a M&M tornou-se parceira do Colégio e Faculdade São Judas Tadeu onde os clientes da M&M, compreendendo seus sócios e colaboradores, bem como seus dependentes, tem descontos que abrangem a educação infantil, fundamental, ensino médio, faculdade e pós-graduação. A partir de 2016, através de parceria com a Omie, a M&M disponibiliza um sistema de emissão de notas fiscais eletrônicas de vendas e de serviços, assim como de gestão financeira, com custos e benefícios diferenciados para os clientes M&M, sendo gratuito para clientes de pequeníssimo porte. Em 2020, acompanhando a tendência do mercado contábil, a M&M ingressou na contabilidade digital, onde rompeu as barreiras geográficas da Grande Porto Alegre e passou a atender clientes de todo o Brasil. Inicialmente, o atendimento a distância se dá as Igrejas e demais organizações religiosas de todo o país, área que a M&M tem experiência há mais de 30 anos. Em 2021, com o lançamento do site www.MMprofissionaisLIBERAIS.com.br, a M&M passou a oferecer serviços de atendimento contábil/tributário a  Profissionais Liberais de todo o país. Em 2022, com o lançamento do site www.MMempregadaDOMESTICA.com.br, a M&M passou a oferecer serviços de atendimento trabalhista a Empregadores Domésticos de todo o Brasil. Em 2021 a M&M, através de um Comitê específico, fortaleceu o processo de implantação de políticas quanto a segurança e proteção de dados, atendendo as disposições da LGPD. Embora estejamos vivendo um período de pandemia, com grandes reflexos de crises nos pequenos negócios, a M&M tem procurado se adequar ao novo momento e tem se mantido no mercado, procurando cumprir com as suas obrigações, quer com o fisco, com clientes, com colaboradores e com os fornecedores.


    Hoje, a M&M conta com mais de 40 profissionais trabalhando para os seus clientes, utilizando-se das facilidades trazidas pela informatização, e buscando sempre a inovação.


    E, assim, a história da M&M chega aos nossos dias. Não é o final. Como um organismo vivo, a M&M, certamente, continuará buscando o aperfeiçoamento de seus processos e com a graça de Deus, muito trabalho e seriedade, escreverá muitas páginas na história da prestação de serviços contábeis.  


    Por fim, os sócios da M&M aproveitam para agradecer a todos: aos clientes, obrigado pela confiança (alguns estão desde o início da M&M); colaboradores, obrigado pela compreensão (muitos cresceram profissionalmente na M&M); aos fornecedores, obrigado pelo crédito; e a todos, que de uma forma ou outra nos ajudaram a fazer da M&M o que é hoje. Muito obrigado!









    Marcone Hahan de Souza

    Contador e Administrador. Professor Universitário. Sócio da M&M Assessoria Contábil.






  • MAIO - Mês do Trabalho


    Publicado em 01/05/2022 às 08:00



    Nós brasileiros, temos maio como o mês do trabalho.

     

     

    No dia 1º, comemoramos o Dia do Trabalho, que de forma irônica, deixamos de trabalhar nesse dia.

     



    No mês de maio, há 79 anos, passamos a ter a CLT - Consolidação das Leis Trabalhistas.

     

     

    Também em maio, tradicionalmente tínhamos o reajuste mais significativo do salário mínimo. Infelizmente, para quebrar a tradição, por um tempo o reajuste do salário mínimo ocorreu em 1º de abril e agora, mais recentemente, em 1º de janeiro.

     

     

    Neste dia de reflexão, uma afirmação é indiscutível. Precisamos trabalhar. Alguém já disse que o êxito depende 90% de transpiração e 10% de inspiração. Outros já disseram que o sucesso só vem antes do trabalho no dicionário. Mas, antes de tudo isso, a Bíblia já nos falava que o ser humano trabalharia para a sua subsistência.

     

     

    Na atual situação, que há muitos séculos tem uma bandeira chamada crise, só se vence trabalhando.

    Quando se fala em trabalho, muitos dizem que devemos trabalhar naquilo que gostamos. Outros dizem que devemos trabalhar com aquilo que nos dê muito dinheiro. O mundo ideal seria a união dos dois fatores: trabalhar com o que gosta e que dê muito dinheiro. Porém, são pouquíssimas as pessoas que conseguem essa façanha. Uma "pitada" de cada fator já é possível ser feliz. Portanto, não escolha a profissão analisando somente a remuneração. Escolha algo que goste de fazer (ou que aprenda a gostar de fazer) e que lhe traga um retorno financeiro ao ponto que consiga se sustentar e ter, um mínimo, de tranquilidade econômica.

    Um bom trabalho. Sucesso! 

     

     

    Marcone Hahan de Souza.

    Contador e Administrador. Professor Universitário nas Faculdades Integradas São Judas Tadeu. Sócio da M&M Assessoria Contábil.





  • 25 de Abril - Dia do Contabilista


    Publicado em 20/04/2022 às 09:00


    Na próxima segunda-feira, 25 de abril, comemoramos o Dia do Contabilista.

     


    O Dia do Contabilista foi instituído em 1926, pelo Senador e Professor de Contabilidade João Lira, no Hotel Terminus, em São Paulo, como forma de agradecimento às homenagens que lhes prestavam os profissionais da contabilidade de São Paulo. Naquele memorável almoço, de 25/04/1926, num certo momento o Senador João Lira afirmou: "Trabalhemos, pois, tão convencidos de nosso triunfo, que desde já consideramos 25 de abril, o Dia dos Contabilistas Brasileiros". Portanto, essa comemoração, inicialmente, não foi criada por Lei ou Decreto, mas pelo ato de um homem respeitado.

     


    Destaca-se que quando trata-se de símbolos e datas comemorativas, toma-se uma grande importância o fator tradição. E desde 1926, portanto, há quase 100 anos, a tradição é essa: no dia 25 de abril comemora-se o Dia do Contabilista. Logo, devemos dar importância e não tentar deixar com menos relevância o que grandes homens fizeram pela nossa profissão. Portanto, necessitamos ser claros: dia 25 de abril é o Dia do Contabilista.


    O termo contabilista agrega os profissionais de nível médio (antigo 2º grau) e de cursos profissionalizantes, os Técnicos em Contabilidade e os profissionais de nível superior, os Contadores (com faculdade). Portanto, independente de cada categoria ter sua própria data (Técnicos em Contabilidade em 20 de novembro e Contador em 22 de setembro), 25 de abril é a data de homenagem a todos os Contabilistas, sejam Técnicos ou Contadores.

     


    Hoje, no Brasil, somos 522 mil contabilistas, sendo 368 mil contadores e 153 mil técnicos em contabilidade. Um outro aspecto importante a ser observado é o grande crescimento da participação feminina na profissão, que hoje já está representada por mais de 43% de mulheres na profissão contábil.


    Grandes nomes da nossa história foram contabilistas, como: Dr. Getúlio Dornelles Vargas, Frederico Hermann Júnior, Major Alberto Bins, Dr. Antônio Borges de Medeiros, Francisco de Leonardo Truda, Gen. Antônio Flores da Cunha e Francisco D'aria, entre outros. Na atualidade, mesmo atuando em outras profissões, temos famosos com formação em contabilidade como o apresentador Silvio Santos; os atores Malvino Salvador, Tonico Pereira e Zezé Mota; No cenário internacional, também tem formação em contabilidade os músicos Kenny G e Mick Jagger.


    Os Contabilistas são considerados profissionais de suma importância para a transparência no mundo dos negócios, com atuação que vai desde a escrituração contábil e fiscal, análise de custos e balanços, até auditoria, perícias, fiscalização tributária, assistência à Conselhos Fiscais, entre outros serviços.

     








    Marcone Hahan de Souza

    Contabilista, sócio da M & M Assessoria Contábil Ltda 





  • Aniversário de 250 anos de Porto Alegre


    Publicado em 15/03/2022 às 10:00


    Todos os anos, no mês de março, Porto Alegre fica ainda mais alegre. Pois, no dia 26 de março, é comemorado o aniversário da cidade. O aniversário da Capital dos gaúchos e de muitos outros tantos que resolveram escolher esta cidade para morar, trabalhar, casar, ter filhos, empreender... 



    Falando em casais, um dos primeiros nomes da, hoje cidade, foi Porto dos Casais, por ter recebido 60 casais açorianos que, inicialmente, iriam ocupar a área hoje conhecida como Morro Santana. Mas devido às dificuldades para conseguir água naquele lugar, foram se transferindo para mais próximo às margens do Lago Guaíba, onde estava o Porto. Por terem muitos casais ali, deu-se o nome de Porto dos Casais. E, com muitos casais e junto a movimentação do Porto, observou-se um ambiente muito alegre. Por isso, mais tarde o nome da cidade passou a ser Porto Alegre (próximo ao porto havia uma comunidade muito alegre). 



    Neste diapasão dos casais açorianos, também observa-se que desde o início a cidade teve forte vocação para receber bem as pessoas vindas de outros lugares. Boa parte dos habitantes de Porto Alegre, com mais de 50 anos de idade, tem suas origens no interior do estado ou de outras regiões do Brasil e, até, dos vizinhos países Uruguai e Argentina. 



    Se por um lado estamos "numa ponta do Brasil", longe do grande eixo Rio-São Paulo, por outro lado somos os mais próximos da Argentina e do Uruguai. Temos que aprender a "fazer desse limão uma limonada". Tirar o melhor proveito da nossa localização geográfica, do nosso clima (temos as quatro estações bem definidas), dos nossos recursos naturais, da nossa cultura, da nossa história. Enfim, fazer uma Porto Alegre melhor. Uma Porto Alegre mais próspera.

     







    Marcone Hahan de Souza.

    Contador e Administrador. Professor Universitário. Sócio da M&M Assessoria Contábil.





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  • Dia Internacional da Mulher


    Publicado em 08/03/2022 às 08:30



    Neste dia 8 de março comemoramos o Dia Internacional da Mulher.


    Trata-se de uma data comemorativa que simboliza a  histórica luta das mulheres para terem suas condições equiparadas às dos homens.


    O início do movimento se dá após a Revolução Industrial (por volta de 1850) quando as mulheres eram submetidas a trabalhos em condições degradantes e com salários inferiores aos dos homens. Neste sentido, um triste marco foi o incêndio na fábrica de tecidos Triangle Shirtwaist Company, em Nova York, que estava com as portas trancadas e vitimou 146 pessoas, sendo a grande maioria (125) mulheres.


    Durante muito tempo o movimento das mulheres esteve ligado as correntes revolucionárias de esquerda, como socialismos, comunismo e anarquismo.


    Com o passar dos anos, as pautas foram se adequando a realidade do seu tempo. Mais tarde entrou a questão do voto feminino.


    A partir dos anos 1960 a comemoração do dia 8 de março se tornou tradicional em muitos lugares do mundo, mas foi oficializada pela Organização das Nações Unidas (ONU) somente em 1975, quando a ONU declarou o Ano Internacional das Mulheres, com ações voltadas ao combate das desigualdades e discriminação de gênero. Nesse contexto, o dia 8 de março foi oficializado como o Dia Internacional da Mulher.


    Atualmente, a luta das mulheres vai além das condições de trabalho e igualdade de gênero, indo, também, contra o machismo, o assédio e a violência contra a mulher. Porém, não dá para esquecer que em pleno século XXI as mulheres ganham menos que os homens, em média, bem como tem menos acesso a cargos mais elevados nas empresas. Isso é triste. É revoltante.


    Parabéns a estas profissionais competentes, determinadas, batalhadoras, amigas, racionais, fortes, talentosas, emotivas, vencedoras, inteligentes, estilosas, tímidas, vibrantes, encantadoras, ousadas, delicadas, sensíveis, dedicadas.. que transformam o nosso dia em algo mais agradável.



    Feliz Dia Internacional da Mulher






    Marcone Hahan de Souza.

    Contador e Administrador. Professor Universitário. Sócio da M&M Assessoria Contábil.







  • É Natal!


    Publicado em 21/12/2021 às 10:00



    É Natal. É tempo de festas, correrias, papai noel, presentes...



    Tudo isso é valido. Inclusive, o comércio agradece!



    Mas, no meio de tudo isso, muitas vezes nos perguntamos: Qual o verdadeiro sentido do Natal?!



    A resposta pode estar na cena fictícia que relato abaixo:



    Imagine você, como convidado de uma festa de aniversário, e lá estão todos comendo, bebendo, divertindo-se, e o aniversariante num canto. Isolado. Ninguém "dá bola prá ele".



    Talvez, assim se sinta o aniversariante do dia 25 de dezembro. O motivo da festa. Mas, desprezado.



    Que tal convidarmos o aniversariante de 25 de dezembro para a festa?!



    Um feliz natal,




    Marcone Hahan de Souza.

    Administrador e Contador. Professor Universitário. Sócio da M&M Assessoria Contábil.





  • 20 de novembro é o Dia do Técnico em Contabilidade


    Publicado em 20/11/2021 às 14:00


    No dia 20 de novembro comemora-se o Dia do Técnico em Contabilidade.


    As origens primitivas da contabilidade datam do início da vida organizada do homem. Mas, em 1494 a contabilidade tem o seu grande marco, com a publicação do "Tractatus de Computis e Scripturis", pelo Frei Luca Pacioli, em Veneza, Itália. Neste tratado, foi explicado o método das partidas dobradas, utilizado até hoje pelos profissionais contábeis.


    No Brasil, em 1850, o Imperador D. Pedro II, ao instruir o Código Comercial (que vigorou até poucos anos atrás), citou o guarda-livros como profissional da contabilidade.


    Em 1870 houve a primeira regulamentação da profissão contábil, através do reconhecimento oficial da Associação dos Guarda-Livros da Corte, pelo Decreto Imperial nº 4.475, configurando-se, assim, a primeira profissão liberal regulamentada do Brasil.


    A primeira escola a estudar contabilidade no Brasil foi a Escola de Comércio Álvares Penteado, de São Paulo, criada em 1902.


    Em 1905, a Escola de Comércio do Rio de Janeiro teve o reconhecimento, através do Decreto 1339, de 9 de janeiro, do primeiro curso de guarda-livros no Brasil.


    Em 20 de novembro de 1945, portanto há 76 anos, através do Decreto nº 8.191, foi alterada a denominação profissional, passando de guarda-livros para Técnico em Contabilidade.


    E agora para comemorar esta data, por solicitação do Sindicato dos Contabilistas de Porto Alegre (entidade na qual fui Vice-Presidente por 9 anos), o município de Porto Alegre, através da Lei 8.766/2001, e o Estado do Rio Grande do Sul, através da Lei nº 12.278/2005, instituíram o dia 20 de novembro como o dia do Técnico em Contabilidade.


    Os técnicos são os profissionais egressos dos cursos profissionalizantes, que têm contribuído fortemente para a contabilidade brasileira.


    Sua atuação tem sido marcada como de suma importância para a transparência no mundo dos negócios, com funções em praticamente todas as áreas de contabilidade, exceto algumas poucas atribuições privativas dos profissionais contadores.


    Hoje no Brasil temos 155.637 Técnicos em Contabilidade. Destes 12.629 atuam no Rio Grande do Sul, sendo 7.123 homens e 5.506 mulheres. No Rio Grande do Sul, 33,3% dos profissionais contábeis são Técnicos em Contabilidade.


    Desde junho de 2015 os Técnicos em Contabilidade não mais puderam obter registro profissional junto aos Conselhos de Contabilidade (CRCs), sendo garantido os direitos de exercício da profissão quanto aos Técnicos já registrados até aquela data.


    Parabéns a todos os Técnicos em Contabilidade pelo seu dia.


    Marcone Hahan de Souza
    Técnico em Contabilidade. Contador. Mestre em Economia, com ênfase em Controladoria. Professor Universitário nas Faculdades Integradas São Judas Tadeu. Sócio da M&M Assessoria Contábil.



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  • 22 de setembro é o Dia do Contador. O que podemos esperar desta nobre profissão.


    Publicado em 21/09/2021 às 15:00



    Nesse dia 22 de setembro comemora-se o Dia do Contador. Nessa data, em 1945, através do Decreto-Lei nº 7.988, foram criados os cursos superiores de Ciências Contábeis no Brasil. Até então, os profissionais contábeis recebiam apenas a formação de nível médio. Portanto, um grande avanço para a época. Hoje, temos a disposição diversos cursos de pós-graduação com especialização, mestrado e doutorado em contabilidade.



    Somos, atualmente, 364.234 contadores e contadoras no Brasil, sendo que destes, 25.184 atuam no Rio Grande do Sul. Outra curiosidade é que esta profissão que antigamente era muito exercida por homens, hoje tem crescido a atuação das mulheres e já representam, no Brasil, 46,08% dos profissionais com nível superior, e no Rio Grande do Sul o predomínio já é das mulheres, sendo que 51,14% dos profissionais de contabilidade do RS são mulheres  (fonte: CFC).


    Nós contadores, neste dia, por certo, passa em nossas mentes uma espécie de filme com a lembrança da nossa decisão de cursarmos Ciências Contábeis, a expectativa pelo vestibular, os momentos bons e difíceis da sala de aula, provas e a nossa inesquecível formatura. Lá, junto as autoridades acadêmicas, colegas, familiares e amigos fizemos o nosso juramento e recebemos a nossa colação de grau. Quanta emoção!


    Depois de formados, se alguém havia pensado que poderia parar de estudar, contatou que estava muito enganado. Além da continuidade dos estudos formais com pós-graduação, há necessidade do estudos diários das inúmeras normas tributárias, trabalhistas, previdenciárias, contábeis, societárias e de outras áreas correlatas, emitidas diariamente.


    Nesse dia também devemos refletir sobre o futuro da nossa profissão. O que faremos para sermos mais reconhecidos? Mais ouvidos? Melhor remunerados? Enfim, tantos desafios que temos pela frente.


    Não tenho as respostas prontas, como uma "receita de bolo", para todas essas perguntas. Mas, acredito que muitas das respostas para o reconhecimento da profissão contenha os "ingredientes" da educação continuada, ética, integridade, inovação e qualidade, garantindo, assim, segurança e tranquilidade aos usuários dos nossos trabalhos.



    Feliz Dia do Contador.



    Marcone Hahan de Souza - Contador, Sócio da M&M Assessoria Contábil e Professor Universitário nas Faculdades Integradas São Judas Tadeu, de Porto Alegre.


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  • M&M Assessoria Contábil Completa 32 anos de prestação de serviços


    Publicado em 10/07/2021 às 09:00


    Quando se faz o que gosta não percebe o tempo passar.

    A maioria dos clientes da M&M Assessoria Contábil, assim como muitos pequenos empresários do bairro Sarandi, em Porto Alegre, conhecem a história desta assessoria contábil. Mas, para aqueles que ainda não a conhecem, a seguir apresenta-se um breve relato.

    Tudo iniciou na década de 1980, no prédio da Av. Assis Brasil, 6656/1º andar, onde na época funcionava o Escritório Contábil Sarandi, de propriedade do Contabilista Alceu Osvaldo Schaffer. Nesse escritório, os então estudantes de contabilidade Mauro Boaro e Marcone Hahan de Souza, trabalhavam desde 1981 e 1985, respectivamente.

    Contando com o conhecimento adquirido nos bancos escolares e com a experiência prática, no dia 10/07/89, portanto há 32 anos atrás, nascia a M&M Assessoria Contábil, em uma pequena sala (aproximadamente 25m²) na Av. Assis Brasil, 6724, em Porto Alegre, na época contando com o trabalho apenas de seus dois sócios, ainda bem jovens, ambos com 23 anos de idade. Era uma nova assessoria de contabilidade que abria as suas portas para atender a comunidade empresarial.

    Graças a Deus, o crescimento veio. Já em seguida precisou aumentar o espaço físico, locando outras salas no mesmo prédio. Em jun/92, um grande sonho se realizava. A M&M passou a utilizar a sua sede própria. Que satisfação!

    Em 2000, a M&M mudou para a sede atual, na Av. Assis Brasil, 6656/1º andar, bairro Sarandi, em Porto Alegre. Ou seja, o mesmo local onde na década de 1980 os sócios da M&M haviam trabalhado como empregados. Uma parceria com o "ex-patrão" tornou possível a utilização de um local mais amplo (inicialmente utilizando 250m²) e com maior visibilidade no mercado. Em 2003, foi acrescido 120m² e, em MAI/2009, passou-se a utilizar mais uma área, totalizando 500m² a atual sede da M&M.

    A M&M possuí, também, desde 1996, um programa de cursos e palestras. Edita periodicamente o Informativo da Contabilidade (em papel), desde 1997. O  site www.MMcontabilidade.com.br entrou no ar em 1999. A M&M disponibiliza uma newsletter, com informações das áreas tributária, trabalhista, contábil e societária, assim como abordando outros temas de interesse dos micros e pequenos empresários, enviada para milhares de empresas, também sem interrupções, desde 2001. Neste período já foram publicadas mais de 20 mil matérias. Desde 1998 a M&M oferece consultoria jurídica gratuita aos seus clientes.

    Objetivando sempre pela melhoria da qualidade dos seus serviços, a M&M mantém o Programa de Qualidade M&M XXI. Em 2010 foi implantado o M&M Virtual, um sistema para envio e recebimento de documentos, de forma eletrônica, diminuindo, significativamente, a necessidade do transporte físico de documentação. Em 2011, a Safeweb passou a disponibilizar a Certificação Digital para clientes da M&M e para a comunidade empresarial. Em 2012 investiu-se mais na infraestrutura, instalando um gerador de grande porte (27KVA) para atender nas situações de quedas ou faltas de energia elétrica. Ainda, em 2012 e em 2014, a M&M foi homenageada pelo SESCON/RS (Sindicato das Empresas de Serviços Contábeis do RS) como uma das dez assessorias de contabilidade do Rio Grande do Sul que mais treina a sua equipe; em 2013, também, investiu na reformulação da recepção, bem como melhorou o espaço de convivência dos seus colaboradores, com a colocação de churrasqueira e ar condicionado. Em 2014 a M&M tornou-se parceira do Colégio e Faculdade São Judas Tadeu onde os clientes da M&M, compreendendo seus sócios e colaboradores, bem como seus dependentes, tem descontos que abrangem a educação infantil, fundamental, ensino médio, faculdade e pós-graduação. Em 2016 a M&M passou a ter a sua revista - Contas em Revista. Com edições bimestrais, trazendo matérias de interesse da classe empresarial. Também, a partir de 2016, através de parceria com a Omie, a M&M disponibiliza um sistema de emissão de notas fiscais eletrônicas de vendas e de serviços, assim como de gestão financeira, com custos e benefícios diferenciados para os clientes M&M, sendo gratuito para clientes de pequeníssimo porte. Em 2020, acompanhando a tendência do mercado contábil, a M&M ingressou na contabilidade digital, onde rompeu as barreiras geográficas da Grande Porto Alegre e passou a atender clientes de todo o Brasil. Inicialmente, o atendimento a distância se dá as Igrejas e demais organizações religiosas de todo o país, área que a M&M tem experiência há mais de 30 anos. Em 2021 a M&M, através de um Comitê específico, fortaleceu o processo de implantação de políticas quanto a segurança e proteção de dados, atendendo as disposições da LGPD. Embora estejamos vivendo um período de pandemia, com grandes reflexos de crises nos pequenos negócios, a M&M tem procurado se adequar ao novo momento e tem se mantido no mercado, procurando cumprir com as suas obrigações, quer com o fisco, com clientes, com colaboradores e com os fornecedores.

    Hoje, a M&M conta com mais de 40 profissionais trabalhando para os seus clientes, utilizando-se das facilidades trazidas pela informatização, e buscando sempre a inovação.

    E, assim, a história da M&M chega aos nossos dias. Não é o final. Como um organismo vivo, a M&M, certamente, continuará buscando o aperfeiçoamento de seus processos e com a graça de Deus, muito trabalho e seriedade, escreverá muitas páginas na história da prestação de serviços contábeis.  

    Por fim, os sócios da M&M aproveitam para agradecer a todos: aos clientes, obrigado pela confiança (alguns estão desde o início da M&M); colaboradores, obrigado pela compreensão (muitos cresceram profissionalmente na M&M); aos fornecedores, obrigado pelo crédito; e a todos, que de uma forma ou outra nos ajudaram a fazer da M&M o que é hoje. Muito obrigado!

    Marcone Hahan de Souza

    Contador e Administrador. Professor Universitário. Sócio da M&M Assessoria Contábil.





  • 20 mil matérias publicadas no site MM Contabilidade


    Publicado em 02/06/2021 às 10:00


    Neste dia 02/06/2021 está sendo uma data especial para a M&M Assessoria Contábil. Hoje, publicamos a matéria nº 20.000 no site MMcontabilidade.com.br .

    A caminhada é longa. Desde 1.999 o site MMcontabilidade.com.br está no ar e, diariamente, são realizadas pesquisas em sites oficiais dos governos federal, estadual e municipal, bem como de outras instituições relacionadas ao empreendedorismo (Sebrae, INPI, etc.), para verificar as atualizações na legislação. Também observamos a incidência de dificuldades dos pequenos empresários e, a partir daí, são realizadas pesquisas, análise de legislações e de matérias sobre os temas, adaptadas para uma linguagem simples, de fácil compreensão e, em seguida, publicadas no site. O conjunto de matérias publicadas durante a semana são catalogadas por áreas e disponibilizadas na News Letter M&M Flash e enviada, semanalmente, por e-mail, a milhares de micro e pequenos empreendedores e demais pessoas com interesse no empreendedorismo.

    Como o crescimento das redes sociais, além da publicação no site MMcontabilidade.com.br, as principais matérias também são publicadas no Facebook da M&M (Facebook.com/contabilidademm) e no Instagram da M&M (instagram.com/mmcontabilidademm).

    Não negamos. Além de levarmos informações relevantes aos empreendedores, o constante trabalho de pesquisa e análise de conteúdos acabam refletindo na atualização e aperfeiçoamento contínuo da nossa equipe de colaboradores, fazendo com que a M&M tenha uma equipe de profissionais com alto índice de atualização técnica.  

    Aproveitamos a oportunidade para agradecer a todos que costumam ler, curtir, comentar e compartilhar as nossas publicações.

    Bom proveito do conteúdo disponibilizado pela M&M.

    Marcone Hahan de Souza

    Contador e Administrador. Professor nas disciplinas de Contabilidade Tributária na Faculdade São Judas Tadeu. Sócio da M&M Assessoria Contábil.





  • M&M amplia medidas de proteção contra o Covid-19


    Publicado em 07/05/2021 às 16:00


    A M&M Assessoria Contábil, preocupada com as questões de saúde pública, além das medidas já tomadas (uso do tapete sanitizante na entrada do escritório; disponibilização de álcool em gel em diversos locais dentro da M&M; medição de temperatura dos colaboradores e clientes que adentrem ao escritório; trabalhar com equipe presencial reduzida; afastamento do colaborador que ele próprio ou familiar apresente sintomas do covid-19 e observar o distanciamento entre as pessoas) providenciou a colocação de proteção de acrílico no balcão da recepção e em quatro mesas com maior fluxo de atendimento ao público, conforme as fotos (em virtude da transparência do acrílico, tais proteções não são muito visíveis nas fotos), criando uma barreira física entre o atendente da M&M e o cliente.

    Se por um lado estamos indo além dos protocolos mínimos previstos na legislação, por outro lado sabemos que precisamos aumentar mais e mais os cuidados na proteção a contaminação pelo vírus.  

    Marcone Hahan de Souza

    Contador e Diretor da M&M Assessoria Contábil





  • MAIO - Mês do Trabalho


    Publicado em 01/05/2021 às 09:00


    Nós brasileiros, temos maio como o mês do trabalho.

     

     

    No dia 1º, comemoramos o Dia do Trabalho, que de forma irônica, deixamos de trabalhar nesse dia.

     

    No mês de maio, há 78 anos, passamos a ter a CLT - Consolidação das Leis Trabalhistas.

     

     

    Também em maio, tradicionalmente tínhamos o reajuste mais significativo do salário mínimo. Infelizmente, para quebrar a tradição, por um tempo o reajuste do salário mínimo ocorreu em 1º de abril e agora, mais recentemente, em 1º de janeiro.

     

     

    Neste dia de reflexão, uma afirmação é indiscutível. Precisamos trabalhar. Alguém já disse que o êxito depende 90% de transpiração e 10% de inspiração. Outros já disseram que o sucesso só vem antes do trabalho no dicionário. Mas, antes de tudo isso, a Bíblia já nos falava que o ser humano trabalharia para a sua subsistência.

     

     

    Na atual situação, que há muitos séculos tem uma bandeira chamada crise, só se vence trabalhando.

     

    Portanto, mãos ao trabalho! Mesmo que nesse ano, estamos numa situação um pouco diferente, onde muitos estão trabalhando em casa. O chamado home office.

     

     

    Em casa ou na empresa, que todos tenham... um bom trabalho!

     

     

     

    Marcone Hahan de Souza.

     

    Contador e Administrador. Professor Universitário. Sócio da M&M Assessoria Contábil.




  • 25 de Abril - Dia do Contabilista


    Publicado em 23/04/2021 às 09:00


    No próximo domingo, 25 de abril, comemoramos o Dia do Contabilista.

     

    O Dia do Contabilista foi instituído em 1926, pelo Senador e Professor de Contabilidade João Lira, no Hotel Terminus, em São Paulo, como forma de agradecimento às homenagens que lhes prestavam os profissionais da contabilidade de São Paulo. Naquele memorável almoço, de 25/04/1926, num certo momento o Senador João Lira afirmou: "Trabalhemos, pois, tão convencidos de nosso triunfo, que desde já consideramos 25 de abril, o Dia dos Contabilistas Brasileiros". Portanto, essa comemoração, inicialmente, não foi criada por Lei ou Decreto, mas pelo ato de um homem respeitado.

     

    Destaca-se que quando trata-se de símbolos e datas comemorativas, toma-se uma grande importância o fator tradição. E desde 1926, portanto, há de 95 anos, a tradição é essa: no dia 25 de abril comemora-se o Dia do Contabilista. Logo, devemos dar importância e não tentar deixar com menos relevância o que grandes homens fizeram pela nossa profissão. Portanto, necessitamos ser claros: dia 25 de abril é o Dia do Contabilista.

     

    Hoje, no Brasil, somos quase 516 mil contabilistas e dentre estes temos 37 mil profissionais atuando no Rio Grande do Sul. No Brasil são 358 mil contadores e 157 mil técnicos em contabilidade. Um outro aspecto importante a ser observado é o grande crescimento da participação feminina na profissão.

    Grandes nomes da nossa história foram contabilistas, como: Dr. Getúlio Dornelles Vargas, Frederico Hermann Júnior, Major Alberto Bins, Dr. Antônio Borges de Medeiros, Francisco de Leonardo Truda, Gen. Antônio Flores da Cunha e Francisco D'aria, entre outros.

     

    O termo contabilista agrega os profissionais de nível médio (antigo 2º grau) e de cursos profissionalizantes, os Técnicos em Contabilidade e os profissionais de nível superior, os Contadores (com faculdade). Portanto, independente de cada categoria ter sua própria data (Técnicos em Contabilidade em 20 de novembro e Contador em 22 de setembro), 25 de abril é a data de homenagem a todos os Contabilistas, sejam Técnicos ou Contadores.

     

    Os Contabilistas são considerados profissionais de suma importância para a transparência no mundo dos negócios, com atuação que vai desde a escrituração contábil e fiscal, análise de custos e balanços, até auditoria, perícias, fiscalização tributária, assistência à Conselhos Fiscais, entre outros serviços.

     

    Marcone Hahan de Souza

    Contabilista, sócio da M & M Assessoria Contábil Ltda 

    E-mail: Marcone@MMcontabilidade.com.br





  • Aniversário de 249 anos de Porto Alegre em época de Covid-19


    Publicado em 26/03/2021 às 09:00


    Todos os anos, no mês de março, Porto Alegre fica ainda mais alegre. Pois, no dia 26 de março, é comemorado o aniversário da cidade. O aniversário da Capital dos gaúchos e de muitos outros tantos que resolveram escolher esta cidade para morar, trabalhar, casar, ter filhos, empreender...

     

    Falando em casais, um dos primeiros nomes da, hoje cidade, foi Porto dos Casais, por ter recebido 60 casais açorianos que, inicialmente, iriam ocupar a área hoje conhecida como Morro Santana. Mas devido às dificuldades para conseguir água naquele lugar, foram se transferindo para mais próximo às margens do Lago Guaíba, onde estava o Porto. Por terem muitos casais ali, deu-se o nome de Porto dos Casais. E, com muitos casais e junto a movimentação do Porto, observou-se um ambiente muito alegre. Por isso, mais tarde o nome da cidade passou a ser Porto Alegre (próximo ao porto havia uma comunidade muito alegre).

     

    Neste diapasão dos casais açorianos, também observa-se que desde o início a cidade teve forte vocação para receber bem as pessoas vindas de outros lugares. Boa parte dos habitantes de Porto Alegre, com mais de 50 anos de idade, tem suas origens no interior do estado ou de outras regiões do Brasil e, até, dos vizinhos países Uruguai e Argentina.

     

    Porto Alegre. Porto mais Alegre. Porém, nestes últimos doze meses, por causa da pandemia do coronavírus, Porto Alegre não está tão alegre. Já contabilizamos mais de 127 mil porto-alegrenses contaminados e, infelizmente, mais de 3.300 mortes na capital. Nas últimas semanas temos passado pelo pior momento da pandemia na capital gaúcha. Estamos com ocupação de 115% dos leitos de UTI. Mas, também temos notícias boas: mais de 109 mil porto-alegrenses que contraíram o vírus e estão recuperados;  mais de 179 mil pessoas já receberam a primeira dose da vacina (o que representa 12% da população) e 72 mil já receberam a segunda dose. 

    O comércio está funcionando com muitas restrições. Restaurantes e bares não estão derramando alegria em suas calçadas. As ruas estão pouco movimentadas. A grande maioria das pessoas estão em quarentena, trancafiadas em suas casas.

     

    O que fazer com toda esta situação?

     

    Imagino que devemos:

     

    a)   Usar esse tempo para reflexão. Reconhecermos a fragilidade humana. Somos quase nada. Somos iguais. Pobres e ricos; pessoas com poder e as com menos títulos; doutores e os analfabetos, etc. "todos nós estamos no mesmo barco". Ou seja, se contrair o vírus e, dependendo da idade ou de outros aspectos de saúde, terá sérios problemas;

     

    b)   Aprender com a situação. Valorizar mais o convívio em família. Rever os conceitos, as prioridades. Se reinventar;  

     

    c)   Acreditar que vamos sair dessa. Já passamos por outras crises e sobrevivemos. Parece que esta é muito grave. Mas, vamos ter esperança e agir para que possamos sair desta situação. Ter a esperança que iremos comemorar o próximo aniversário de Porto Alegre numa situação bem melhor. Se Deus quiser, sairemos ainda mais fortalecidos.

     

    Um abraços a todos e tomem as precauções com o vírus.


     

    Marcone Hahan de Souza.

    Contador e Administrador. Professor Universitário. Sócio da M&M Assessoria Contábil.





  • 2020 ESTÁ CHEGANDO AO FIM. UMA REFLEXÃO DO EFEITO COVID-19


    Publicado em 24/11/2020 às 09:00



    Estamos nas últimas semanas de 2020. Um ano atípico. Um ano em que o Covid-19 "bagunçou" tudo. Um ano, onde a maioria dos planos tiveram que ser revistos ou suspensos.

    O que chamamos de "normal", praticamente, não aconteceu.

    Usamos máscaras, nossas crianças não foram à escola, os adultos não foram às empresas para trabalhar, as famílias não foram às igrejas, os amigos não se reuniram para festejar aniversários...

    É triste olhar e ver as pracinhas com os balanços vazios, as pessoas não podendo se abraçar, as lojas fechadas, as ruas vazias...

    Tivemos que aprender tudo muito rápido. Aprender a usar máscara, passar álcool em gel nas mãos, se cumprimentar com "distanciamento social", estudar a distância, trabalhar em home office, comprar e usar mais serviços pela internet, fazer reuniões por vídeo, fechar um negócio sem o tradicional aperto de mãos...

    Enquanto isso, os nossos governantes fazendo uso político da pandemia, seja para um lado ou para o outro. Inclusive, com leis e decretos pautados por critérios pouco técnicos e mais políticos. Quebra de braço entre os poderes. Aproveitadores (políticos e empresas corruptas) que se valeram do momento para roubar do povo...

    Infelizmente, com esse cenário sombrio, muitas perdas de pessoas queridas, aumento em doenças como ansiedade e depressão, desemprego, redução de renda, quebra de empresas...  

    Mas, o povo brasileiro tem suas qualidades.

    Chegamos ao final de 2020 sem um grande caos social, sem uma fome descontrolada, sem saques a supermercados, sem grandes badernas com derramamento de sangue... Mas, cada um se reinventando. Procurando sobreviver dentro da nova situação. Usando muita criatividade.

    Infelizmente não temos, ainda, uma "luz no fundo do túnel". Embora os estudos para as vacinas estejam adiantados, até agora não temos certeza de sua real eficácia e de seus efeitos colaterais (normalmente uma vacina é pesquisada e testada por vários anos antes de ser colocada a disposição da população. As vacinas contra a Covid-19 não tem esse tempo todo).

    Diante disso, o que fazer? Devemos aprender com as lições advindas da crise. Ser sensíveis e solidários, com inteligência, adotar novas estratégias. Ter esperança! Ter persistência! Ser criativo! Se reinventar! Rever seus custos e adequar-se a nova realidade, a de um mundo desconhecido. Observar as orientações dos órgãos de saúde evitando as aglomerações, usando máscara e álcool em gel. Agir e torcer para que as coisas deem certo, independentemente se a ideia ou governante tem a sua linha ideológica ou não. Vamos nos unir em uma corrente do bem e que a nossa solidariedade seja mais contagiante que o Covid-19.

    E, por fim, TER FÉ. Um conceito simples de fé nos diz que: a fé é a certeza daquilo que esperamos e ela nos dá convicção de coisas que não vemos. Portanto, mesmo não vendo um cenário tão positivo para o próximo ano, vamos acreditar que 2021 será bem melhor. Que após a crise sairemos mais fortes.

    Feliz Ano Novo.

    MARCONE HAHAN DE SOUZA

    Contador e Administrador. Professor Universitário. Sócio da M&M Assessoria Contábil.





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  • 15 de outubro - Dia do Professor


    Publicado em 15/10/2020 às 15:00


    Neste dia - 15 de outubro - comemoramos o Dia do Professor.

    Se formos olhar num ângulo que professor é uma profissão e, quanto ao aspecto financeiro, é bem menos remunerada que outras profissões como médicos, dentistas, advogados, engenheiros, etc.

    Porém, lembre-se que para formação deste profissional (médicos, dentistas, etc.) foram necessários, professores. Muitos professores.

    Para mim, professor vai além de uma profissão. É uma espécie de missão. De fazer a diferença na vida dos alunos. De ir além de ensinar, ou seja, com a missão de inspirar. De ir mais adiante do compartilhar conhecimentos. É com a missão de fazer com que o aluno seja capaz de ir muito mais longe.

    Há mais de 18 anos entrei para o magistério. Para esse nobre ofício de professor. Atuando na área universitária, além de procurar dividir os conhecimentos nas áreas contábeis e tributária, procuro, na medida do possível, repartir princípios. Num mundo com tanta "picaretagem", reforço a cada dia valores como o da ética.

    Um dos aspectos que nos dá muita satisfação é quando encontramos ex-alunos que hoje são profissionais de destaque. Alguns são empresários; outros ocupando posições relevantes nas entidades da sua profissão.

    Enfim, ser professor pode não dar muito dinheiro, mas dá satisfação.

    Parabéns a todos os professores.

    *** Um pouco da história sobre o Dia do Professor ***

    De acordo com o site Calendarr.com, as comemorações no dia 15 de outubro como Dia do Professor no Brasil tem sua origem há quase 200 anos. Pois, no distante 15 de outubro de 1827, Dom Pedro I, o então Imperador do Brasil, decretou uma Lei Imperial com a criação do Ensino Elementar no Brasil, onde, através daquela legislação, todas as cidades do país deveriam ter suas escolas de primeiro grau. O decreto também continha o salário dos professores, as matérias básicas e até como os professores deveriam ser contratados.

    As comemorações começaram em São Paulo, onde quatro professores tiveram a ideia de organizar um dia de parada para comemorar esta data e também traçar novos rumos para o próximo ano.

    A data foi oficializada nacionalmente como feriado escolar por meio do Decreto Federal nº 52.682, de 14 de outubro de 1963. O Decreto definiu a razão do feriado como sendo: "Para comemorar condignamente o Dia dos Professores, os estabelecimentos de ensino farão promover solenidades, em que se enalteça a função do mestre na sociedade moderna, fazendo participar os alunos e as famílias".

    A nível internacional, o Dia Mundial dos Professores é celebrado anualmente em 5 de outubro.

    Marcone Hahan de Souza

    Professor Universitário na Faculdade São Judas Tadeu. Contador e Administrador, Sócio da M&M Assessoria Contábil.





  • 22 de setembro é o Dia do Contador. E, no RS já temos mais contadoras que contadores


    Publicado em 22/09/2020 às 08:30



    Nesse dia 22 de setembro comemora-se o Dia do Contador. Nessa data, em 1945, através do Decreto-Lei nº 7.988, foram criados os cursos superiores de Ciências Contábeis no Brasil. Até então, os profissionais contábeis recebiam apenas a formação de nível médio. Portanto, um grande avanço para a época. Hoje, temos a disposição diversos cursos de pós-graduação com especialização, mestrado e doutorado em contabilidade.

    Somos, atualmente, 355.187 contadores e contadoras no Brasil, sendo que destes, 24.866 atuam no Rio Grande do Sul. Outra curiosidade é que esta profissão que antigamente era muito exercida por homens, hoje tem crescido a atuação das mulheres e já representam, no Brasil, 45,91 % dos profissionais com nível superior, e no Rio Grande do Sul o predomínio já é das mulheres, sendo que 50,85% dos profissionais de contabilidade do RS são mulheres  (fonte: CFC).

    Nesse dia também devemos refletir sobre o futuro da nossa profissão. O que faremos para sermos mais reconhecidos? Mais ouvidos? Melhor remunerados? Enfim, tantos desafios que temos pela frente.

    Mas, por certo, em nossas mentes passam uma espécie de filme com a lembrança da nossa decisão de cursarmos Ciências Contábeis, a expectativa pelo vestibular, os momentos bons e difíceis da sala de aula, provas e a nossa inesquecível formatura. Lá, junto as autoridades acadêmicas, colegas, familiares e amigos fizemos o nosso juramento e recebemos a nossa colação de grau. Quanta emoção!

    Mas, destaco que na hora do juramento proferimos as seguintes palavras: "Ao receber o grau de Bacharel em Ciências Contábeis, juro, perante Deus e a Sociedade, exercer a minha profissão com dedicação (...) comprometo-me, ainda, a lutar pela permanente união da classe contábil (...)" (extraído do site do Conselho Regional de Contabilidade do RS). 

    Portanto, no dia de nossa formatura juramos lutar pela permanente união da classe contábil. Qualquer ato ou palavra nossa no sentido de desunir /dividir a classe contábil deve ser vista como uma quebra de juramento.

    Procurando responder algumas perguntas acima, sobre reconhecimento e remuneração, entendendo que a união é um dos principais caminhos para podermos ser mais reconhecidos e termos melhor remuneração.

    Por isso, pensar no futuro da profissão continua sendo honrar o juramento feito no dia da formatura.

    Um dia desses ouvi que Alexandre, o Grande, foi informado sobre o comportamento inadequado de um dos seus soldados e ao dirigir-se a ele, para aplicar-lhe a punição perguntou seu nome, e o soldado respondeu: "Alexandre". O estadista ficou muito irritado e após aplicar-lhe a punição deu um conselho ao soldado Alexandre: "ou você muda de comportamento ou muda de nome". Ou seja: para Alexandre, o Grande, uma pessoa com aquele comportamento não era digno de levar o seu nome.  Contextualizando: "ou mudamos de atitude para trabalharmos em prol da união da classe contábil, ou mudamos de profissão".

    Marcone Hahan de Souza - Contador, Sócio da M&M Assessoria Contábil e Professor Universitário nas Faculdades Integradas São Judas Tadeu, de Porto Alegre.





  • A SOLUÇÃO PODE ESTAR BEM PERTO


    Publicado em 12/08/2020 às 09:00


    O Rio Amazonas é o maior rio do mundo, em quantidade de água.

    Levando-se em conta que a água do rio, que é doce,  é mais leve que a água do mar, que é salgada, e o grande volume de água que o Rio Amazonas deságua no mar, as águas do rio podem ser encontradas em locais bem distantes da foz do rio. Podem chegar até 400 km do continente. Ou seja, ter a superfície de água doce em alto mar.

    Conta-se que um certo navio, vindo da Europa para a América do Sul, enfrentou dificuldades no mar, ocasionando atraso na viagem e havia terminado os estoques de água potável.

    Nas proximidades da Linha do Equador, ao avistarem um Navio Brasileiro, logo pediram socorro:

    -"nossa água para consumo acabou. Estamos morrendo de sede. Podem nos conseguir água para beber?"  

    O comandante do navio brasileiro respondeu:

    -"vocês estão numa região de água doce. Só lancem os baldes ao mar e terão água para beber".

    E o navio brasileiro seguiu sua viagem, sem dar muito mais atenção.

    Os tripulantes do Navio Europeu, olhando para um lado e outro, mais uma vez constataram que estavam e alto mar e tiveram dificuldades para acreditar. Mas, como não tinham muitas opções e a necessidade de água era muito grande, lançaram os baldes, pegaram água e ao provar, veio a surpresa: a água, realmente, era doce. Portanto, puderam saciar a sede e encher as vasilhas, repondo todos os estoques de água doce, que os garantiu água até o final da viagem.

    Aspectos para reflexão:

    a)   A solução pode estar próxima: as vezes, a solução dos problemas está ao nosso lado, "embaixo dos nossos olhos", mas não a vimos. Ou melhor, estamos vendo, mas não reconhecemos que ali pode estar a solução (o mar estava ao lado do navio);

    b)   A falta de conhecimento pode lhe colocar em problemas: o navio europeu estava em águas doces, mas por não saberem, estavam com problemas (sede). Os tripulantes do navio brasileiro, por conhecerem o local, rapidamente apresentaram a solução.

    O que podemos aprender? No mínimo:

    1)   Prudência: antes de iniciarmos um trabalho - um empreendimento -, na medida do possível, devemos prever o que poderá acontecer no seu desenvolvimento, fazendo as devidas provisões (provavelmente, os responsáveis pelo navio europeu não fizeram as devidas revisões no navio, não se detiveram na previsão do tempo, não observaram a melhor rota, não consideraram estoques extras de água para eventuais atrasos, etc.). No nosso trabalho, no nosso departamento, na nossa empresa, temos que ter essa visão holística e, com prudência, tomar todas as medidas de precauções possíveis;

    2)   Conhecimento: os tripulantes do navio europeu não conheciam o mar em que estavam navegando. Não sabiam que ali a água era doce. Nós precisamos conhecer bem o ambiente onde atuamos, a nossa empresa, o nosso mercado;

    3)   Estudo: embora esses tripulantes do navio europeu pudessem nunca ter passado pela costa brasileira, mas essa informação que o Rio Amazonas projeta água doce mar a dentro é conhecida e está disponível na internet e na literatura. Talvez, faltou aos tripulantes estudarem um pouco mais sobre o trajeto que iriam fazer. Logo, sofreriam menos. Portanto, mesmo sem ter toda a prática, estude. Muitas dificuldades que você poderá enfrentar, alguém já trilhou antes e pode lhe apresentar a solução;

    4)   Peça Socorro: quando a situação sair do seu controle, não se constranja. Solicite socorro. Alguém, na sua volta, poderá lhe ajudar. Lembre-se, se os tripulantes do Navio Europeu não tivessem pedido socorro, provavelmente teriam morrido de sede.  

    Portanto, vamos ficar atento a nossa volta. Ali pode estar a solução que você tanto procura.

    Marcone Hahan de Souza. Administrador e Contador. Professor Universitário. Sócio da M&M Assessoria Contábil.





  • FOLHA EM BRANCO


    Publicado em 15/07/2020 às 14:00



    Conta-se uma estória que numa aula de redação os alunos ao receberem a prova constava apenas:  "Descreva o que você vê na folha anexa". Porém, os alunos começam a ficar surpresos ao constatar que a folha em anexo estava em branco. A grande maioria virou a folha e certificaram-se que no verso, também, estava em branco. Alguém, um pouco mais afoito, questionou:


    -Mas, professor, a folha em anexo está em branco!


    O professor, que "não vendia muita simpatia", por cima dos óculos, apenas visualizou o aluno com aquele olhar de reprovação. Todos entenderam que não tinha mais "ajudinha" e começaram as tentativas em escrever.

    Na aula seguinte, na devolução das provas com a correção, as mais variadas notas. Perguntaram ao professor qual o critério adotado para as notas. A resposta foi simples:


    -Quanto mais surpreendente a resposta, mais alta foi a nota.


    No intervalo, os alunos começaram a comparar suas notas e observaram que a maioria tinha elaborado a redação respondendo não verem NADA na folha em branco. Tiraram nota 4! As notas mais altas foram das redações que disseram ver na folha em branco uma OPORTUNIDADE.

    Na nossa casa, na nossa vida profissional, na nossa empresa, às vezes, também é assim. Não nos são apresentadas as DICAS para resolução dos nossos problemas. A vida nos apresenta  apenas UMA FOLHA EM BRANCO. Com isso, nos certificamos que "a vida não vem com manual de instruções"!

    Mas, quando nos deparamos com esse NADA, temos que ser inteligentes, criativos! Ver nessa FOLHA EM BRANCO uma OPORTUNIDADE. Tentar algo novo!

    Nem sempre essa OPORTUNIDADE emerge da FOLHA EM BRANCO como se surgisse ali um roteiro completo para a solução do problema.

    Muitas vezes essa solução não vem de forma tão clara. É necessário investir tempo, testar alternativas, aconselhar-se... "olhar com outros óculos"!

    Mas, o que não podemos perder de vista é que, quando parece não ter NADA, ali temos uma OPORTUNIDADE. 

    Vamos "limpar as lentes dos nossos óculos" para ver essas OPORTUNIDADES que estão além da FOLHA EM BRANCO.



    Marcone Hahan de Souza

    Administrador e Contador. Professor Universitário. Sócio da M&M Assessoria Contábil





  • M&M Assessoria Contábil 31 anos


    Publicado em 10/07/2020 às 09:00


    Quando se faz o que gosta não percebe o tempo passar.

     

    A maioria dos clientes da M&M Assessoria Contábil, assim como muitos pequenos empresários do bairro Sarandi, em Porto Alegre, conhecem a história desta assessoria contábil. Mas, para aqueles que ainda não a conhecem, a seguir apresenta-se um breve relato.

     

    Tudo iniciou na década de 1980, no prédio da Av. Assis Brasil, 6656/1º andar, onde na época funcionava o Escritório Contábil Sarandi, de propriedade do Contabilista Alceu Osvaldo Schaffer. Nesse escritório, os então estudantes de contabilidade Mauro Boaro e Marcone Hahan de Souza, trabalhavam desde 1981 e 1985, respectivamente.

     

    Contando com o conhecimento adquirido nos bancos escolares e com a experiência prática, no dia 10/07/89, portanto há 31 anos atrás, nascia a M&M Assessoria Contábil, em uma pequena sala (aproximadamente 25m²) na Av. Assis Brasil, 6724, em Porto Alegre, na época contando com o trabalho apenas de seus dois sócios, ainda bem jovens, ambos com 23 anos de idade. Era uma nova assessoria de contabilidade que abria as suas portas para atender a comunidade empresarial.

     

    Graças a Deus, o crescimento veio. Já em seguida precisou aumentar o espaço físico, locando outras salas no mesmo prédio. Em jun/92, um grande sonho se realizava. A M&M passou a utilizar a sua sede própria. Que satisfação!

     

    Em 2000, a M&M mudou para a sede atual, na Av. Assis Brasil, 6656/1º andar, bairro Sarandi, em Porto Alegre. Ou seja, o mesmo local onde na década de 1980 os sócios da M&M haviam trabalhado como empregados. Uma parceria com o "ex-patrão" tornou possível a utilização de um local mais amplo (inicialmente utilizando 250m²) e com maior visibilidade no mercado. Em 2003, foi acrescido 120m² e, em MAI/2009, passou-se a utilizar mais uma área, totalizando 500m² a atual sede da M&M.

     

    A M&M possuí, também, desde 1996, um programa de cursos e palestras. Edita mensalmente o Informativo da Contabilidade (em papel), ininterruptamente desde 1997. Desde 1999, dispõe de site na internet (www.MMcontabilidade.com.br). A M&M disponibiliza uma newsletter, com informações das áreas tributária, trabalhista, contábil e societária, assim como abordando outros temas de interesse dos micros e pequenos empresários, enviada para milhares de empresas, também sem interrupções, desde 2001. Desde 1998 oferece consultoria jurídica gratuita aos seus clientes.

    Objetivando sempre pela melhoria da qualidade dos seus serviços, a M&M mantém o Programa de Qualidade M&M XXI. Em 2010 foi implantado o M&M Virtual, um sistema para envio e recebimento de documentos, de forma eletrônica, diminuindo, significativamente, a necessidade do transporte físico de documentação. Em 2011, a Safeweb passou a disponibilizar a Certificação Digital para clientes da M&M e para a comunidade empresarial, na sede da M&M, na Zona Norte de Porto Alegre e, a partir de 2013, em Gravataí (RS) e, a partir de 2015, no Centro de Porto Alegre e, a partir de 2018, em Glorinha (RS). Em 2012 investiu-se mais na infraestrutura, instalando um gerador de grande porte (27KVA) para atender nas situações de quedas ou faltas de energia elétrica. Ainda, em 2012 e em 2014, a M&M foi homenageada pelo SESCON/RS (Sindicato das Empresas de Serviços Contábeis do RS) como uma das dez assessorias de contabilidade do Rio Grande do Sul que mais treina a sua equipe; em 2013, também, investiu na reformulação da recepção, bem como melhorou o espaço de convivência dos seus colaboradores, com a colocação de churrasqueira e ar condicionado. Em 2014 a M&M tornou-se parceira do Colégio e Faculdade São Judas Tadeu onde os clientes da M&M, compreendendo seus sócios e colaboradores, bem como seus dependentes, tem descontos que abrangem a educação infantil, fundamental, ensino médio, faculdade e pós-graduação. Estes descontos vão de 5% à 35%, dependendo do curso e do número de alunos. Em 2016 a M&M passou a ter a sua revista - Contas em Revista. Com edições bimestrais, traz matérias de interesse da classe empresarial. Também, a partir de 2016, através de parceria com a Omie, disponibiliza um sistema de emissão de notas fiscais eletrônicas de vendas e de serviços, assim como de gestão financeira, com custos e benefícios diferenciados para os clientes M&M, sendo gratuito para clientes de pequeníssimo porte.

     

    Hoje, a M&M conta com mais de 50 profissionais trabalhando para os seus clientes, utilizando-se das facilidades trazidas pela informatização, e buscando sempre a inovação.

     

    E, assim, a história da M&M chega aos nossos dias. Não é o final. Como um organismo vivo, a M&M, certamente, continuará buscando o aperfeiçoamento de seus processos e com a graça de Deus, muito trabalho e seriedade, escreverá muitas páginas na história no contexto empresarial da Zona Norte de Porto Alegre.

     

    Por fim, os sócios da M&M aproveitam para agradecer a todos: aos clientes, obrigado pela confiança (alguns estão desde o início da M&M); colaboradores, obrigado pela compreensão (muitos cresceram profissionalmente na M&M); aos fornecedores, obrigado pelo crédito; e a todos, que de uma forma ou outra nos ajudaram a fazer da M&M o que é hoje. Muito obrigado!

     

    Marcone Hahan de Souza

    Contador e Administrador. Professor Universitário. Sócio da M&M Assessoria Contábil.





  • A Buzina Inoportuna


    Publicado em 12/05/2020 às 09:00


    Conta-se uma estória que certa vez, no trânsito de uma grande cidade, uma senhora parou o seu veículo na pista, pois a frente o semáforo estava com o sinal vermelho. Embora sendo um carro seminovo, o veículo apagou. Ela, pacientemente, ficou tentando fazer o carro  voltar a funcionar. Passado poucos segundos, o motorista do veículo que estava atrás começou a buzinar insistentemente, ao ponto que a irritou.

    Então, com muita calma, saiu do seu carro e se dirigiu ao motorista que estava buzinando e lhe disse:

    - Senhor, eu estou com problemas no meu carro e não estou conseguindo dar partida. Gostaria muito que você me ajudasse. Você pode ir lá tentar fazer o meu carro pegar e eu sento aí no seu lugar e começo a buzinar?!!!

    Dessa cena, podemos tirar, no mínimo, três lições para a nossa vida:

    1)   Mesmo o carro sendo seminovo, estragou. Muitas vezes estamos fazendo tudo certo, mesmo assim, podem ocorrer os imprevistos. Temos que aceitar que os "acidentes" acontecem e, nem sempre, temos culpa;

    2)   Especificamente, naquele momento, o motorista de trás ficar buzinando no carro não faria o veículo estragado voltar a funcionar. Não ajudaria em nada ficar buzinando. Ou seja, nem sempre a reclamação ajuda a resolver o impasse. Portanto, antes de reclamar, vamos avaliar se a nossa reclamação vai ajudar na resolução do problema;

    3)   Antes de reclamar, coloque-se no lugar do outro. É fácil opinar sobre os problemas dos outros. Mas, nem sempre, nós mesmos estaríamos recebendo "de forma simpática" a reclamação se essa fosse dirigida a nós.

    Finalmente, de uma cena comum, que vimos quase todos os dias em nosso trânsito,  podemos tirar várias lições para termos uma vida melhor. Para crescermos como pessoas. Evoluirmos como profissionais. Para termos um mundo melhor.

    Marcone Hahan de Souza

    Administrador e Contador. Professor Universitário. Sócio da M&M Assessoria Contábil.

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  • MAIO - Mês do Trabalho


    Publicado em 01/05/2020 às 12:00


    Nós brasileiros, temos maio como o mês do trabalho.


    No dia 1º, comemoramos o dia do trabalho, que de forma irônica, deixamos de trabalhar nesse dia.
    No mês de maio, há 77 anos, passamos a ter a CLT - Consolidação das Leis Trabalhistas.


    Também em maio, tradicionalmente tínhamos o reajuste mais significativo do salário mínimo.

    Infelizmente, para quebrar a tradição, por um tempo o reajuste do salário mínimo ocorreu em 1º de abril e agora, mais recentemente, em 1º de janeiro.

    Neste dia de reflexão, uma afirmação é indiscutível. Precisamos trabalhar. Alguém já disse que o êxito depende 90% de transpiração e 10% de inspiração. Outros já disseram que o sucesso só vem antes do trabalho no dicionário. Mas antes de tudo isso, a Bíblia já nos falava que o ser humano trabalharia para a sua subsistência.


    Na atual situação, que há muitos séculos tem uma bandeira chamada crise, só se vence trabalhando.

    Portanto, mãos ao trabalho! Mesmo que nesse ano, estamos numa situação um pouco diferente, onde muitos estão trabalhando em casa. O chamado home office.

    Em casa ou na empresa, que todos tenham... um bom trabalho!

    Marcone Hahan de Souza.

    Contador e Administrador. Professor Universitário. Sócio da M&M Assessoria Contábil.





  • 25 de Abril - Dia do Contabilista


    Publicado em 25/04/2020 às 09:00


    Hoje, 25 de abril, comemoramos o Dia do Contabilista.

     

    O Dia do Contabilista foi instituído em 1926, pelo Senador e Professor de Contabilidade João Lira, no Hotel Terminus, em São Paulo, como forma de agradecimento às homenagens que lhes prestavam os profissionais da contabilidade de São Paulo. Naquele memorável almoço, de 25/04/1926, num certo momento o Senador João Lira afirmou: "Trabalhemos, pois, tão convencidos de nosso triunfo, que desde já consideramos 25 de abril, o Dia dos Contabilistas Brasileiros". Portanto, essa comemoração, inicialmente, não foi criada por Lei ou Decreto, mas pelo ato de um homem respeitado.

     

    Destaca-se que quando trata-se de símbolos e datas comemorativas, toma-se uma grande importância o fator tradição. E desde 1926, portanto, há mais de 90 anos, a tradição é essa: no dia 25 de abril comemora-se o Dia do Contabilista. Logo, devemos dar importância e não tentar deixar com menos relevância o que grandes homens fizeram pela nossa profissão. Portanto, necessitamos ser claros: dia 25 de abril é o Dia do Contabilista.

     

    Hoje, no Brasil, somos 513 mil contabilistas e dentre estes temos 37 mil profissionais atuando no Rio Grande do Sul. No Brasil são 351 mil contadores e 162 mil técnicos em contabilidade. Um outro aspecto importante a ser observado é o grande crescimento da participação feminina na profissão. Dentre os estados das regiões Sul e Sudeste, o RS é o estado com maior participação feminina na profissão contábil, com 48.32%  de mulheres contabilistas.

    Grandes nomes da nossa história foram contabilistas, como: Dr. Getúlio Dornelles Vargas, Frederico Hermann Júnior, Major Alberto Bins, Dr. Antônio Borges de Medeiros, Francisco de Leonardo Truda, Gen. Antônio Flores da Cunha e Francisco D'aria, entre outros.

     

    O termo contabilista agrega os profissionais de nível médio (antigo 2º grau) e de cursos profissionalizantes, os Técnicos em Contabilidade e os profissionais de nível superior, os Contadores (com faculdade). Portanto, independente de cada categoria ter sua própria data (Técnicos em Contabilidade em 20 de novembro e Contador em 22 de setembro), 25 de abril é a data de homenagem a todos os Contabilistas, sejam Técnicos ou Contadores.

     

    Os Contabilistas são considerados profissionais de suma importância para a transparência no mundo dos negócios, com atuação que vai desde a escrituração contábil e fiscal, análise de custos e balanços, até auditoria, perícias, fiscalização tributária, assistência à Conselhos Fiscais, entre outros serviços.

     

    Marcone Hahan de Souza

    Contabilista, sócio da M & M Assessoria Contábil Ltda 

    E-mail: Marcone@MMcontabilidade.com.br





  • Aprendendo com o maior líder da história da terra


    Publicado em 10/04/2020 às 09:00


    Hoje, sexta-feira santa, o povo cristão de todo o mundo relembra a morte de Jesus Cristo na Cruz na Cruz do Calvário.

    Independentemente dos aspectos religiosos, apenas com bases nos relatos históricos, podemos admirar e aprender muito com este que foi o maior líder que já pisou seus pés nesta terra. Podemos crescer, inclusive, na nossa vida profissional e empresarial, a partir de suas atitudes e ensinamentos.

    Vamos ver alguns aspectos importantes nos ensinamentos desse grande mestre:

    1) IMPORTÂNCIA: Jesus foi importante. Ele dividiu a história. Hoje contamos os nossos dias em Antes de Cristo e Depois de Cristo. Nenhum outro conseguiu tão grande feito.

    Vamos tentar marcar a nossa passagem aqui nesta terra;

    2) COMEÇAR PEQUENO: ao olharmos a história de Jesus, observamos que ele começou pequeno. Quase que sozinho, depois convidou doze pessoas para serem seus discípulos, depois há relatos de 70 discípulos, logo mais observamos ele falando para multidões de mais de 5 mil pessoas. E, passados 2 mil anos, temos 2 bilhões de pessoas que seguem hoje os seus ensinamentos.

    Ainda analisando a história dos tempo de Jesus nesta terra, fica claro que Ele começou pequeno, mas sabia muito bem onde queria chegar. Trabalhou focado no crescimento.

    Portanto, pense grande. Planeje grande. Mas, comece pequeno;

    3) VALORIZAÇÃO: Cristo deu atenção às crianças, às mulheres, aos doentes, às viúvas, aos pobres, etc. pessoas que eram pouco valorizadas, naquela época.

    Vamos dar atenção aqueles que, em nossos dias, a nossa sociedade não dá a devida importância.

    4) ORGANIZAÇÃO: Jesus Cristo era muito organizado em seu trabalho. Um dos exemplos de ordem (organização) nós encontramos na primeira multiplicação dos pães, Ele determinou que a multidão sentassem em grupos de 50 pessoas e que os 12 discípulos distribuíssem os pães e peixes para cada grupo.

    Se você quer ter sucesso na sua liderança, na sua empresa, seja organizado. Invista tempo e dinheiro na organização;

    5) ESCOLHA DA EQUIPE DE TRABALHO: Jesus escolheu muito bem a sua equipe de trabalho. Inicialmente, multidisciplinar (pescador, médico, cobrador de imposto, etc.). Ao longo dos três anos de convivência com estas pessoas, ele valorizou esse grupo. Logo, acabou transformando essa equipe "num time de primeira linha" (os apóstolos).

    Vamos caprichar na escolha e valorizar a nossa equipe de trabalho;

    6) TREINAMENTO: Cristo investiu em treinamento. Durante três anos e meio ele ficou junto com seus liderados. Momentos discursando só para o pequeno grupo; momentos discursando para grandes multidões; momentos de vivência prática. Enfim, mesclou teoria e prática. O treinamento foi eficaz.

    Vamos aprender a treinar mais e mais a nossa equipe. Vamos acompanhá-los de perto. Juntando teoria e prática. Vamos investir na equipe;

    7) LIDERANÇA: Jesus começou convidando um grupo de 12 pessoas (discípulos), transmitiu os seus ensinamentos a este grupo por, aproximadamente, três anos e meio, o grupo se manteve coeso (teve uma exceção - Judas Iscariotes), o grupo cresceu e hoje tem um quarto da população mundial como seguidores de sua doutrina.

    Vamos formar nossa equipe, instruí-los. Sabemos que um ou outro não poderemos contar ali na frente;

    8) HUMILDADE: a história nos conta que Jesus era humilde. Pessoa muito simples. Neste sentido, uma das principais cenas, mesmo sendo Ele o líder, lavou os pés dos seus discípulos (liderados).

    Vamos aprender e praticar mais em nossas vidas a humildade de Jesus.

    9) INTEGRIDADE: Jesus foi íntegro. Pagou seus impostos. Cumpriu a lei da sua época. Inclusive, no seu julgamento Pilatos disse: "não vejo culpa alguma neste homem".

    Se quisermos ter sucesso na nossa carreira, na nossa empresa, vamos procurar ser íntegros;

    10) CORAGEM: Cristo enfrentou as lideranças governamentais, jurídicas, religiosas e da sociedade da sua época. Muitas vezes, seus discursos eram muito fortes. Nem sempre agradava a todos.

    Precisamos ser corajosos. Não "tremer" frente a alguém em posição superior a nossa;

    11) FOCO: Jesus tinha uma missão muito clara. Vir ao mundo, formar seguidores, morrer na cruz e fazer com que a sua missão continuasse mesmo após a sua morte. E, Ele perseguiu isso em toda a sua vida. Nunca perdeu o foco.

    Precisamos ter foco na nossa missão. Na missão da nossa empresa. Não podemos perder o foco;

    12) COMPROMETIMENTO; Jesus era comprometido com a sua missão. Ele amava o que fazia. Por amor, passou por todas as intempéries da época. A maior prova de amor e comprometimento com a sua missão foi dando a sua própria vida, em prol de pessoas que não lhe amavam.

    Vamos nos comprometer mais com a nossa empresa, com a nossa profissão. Vamos aprender a amar o que fazemos. Quando amamos o que fazemos fica ais fácil sermos comprometidos com essa causa.

    13) COMUNICAÇÃO: Cristo tinha uma capacidade de comunicação incrível. Se comunicava com todas as pessoas (mulheres, homens, crianças, idosos, pobres, ricos, andarilhos, governantes, etc.). Ele facilitava. Adequava a fala para ser entendido.

    Você consegue se comunicar com todos? Eles lhe compreendem? Vamos aprender a falar a linguagem de quem está nos ouvindo;

    14) DELEGAÇÃO: Cristo delegava. Preparava e dava autoridade a sua equipe de liderança. Prova que a delegação foi tão acertada, que mesmo após a morte do líder (Jesus) os liderados (apóstolos/discípulos) continuaram com a sua missão (mesmo o líder maior não estando mais presente, fisicamente).

    Você tem investido na delegação? Vamos capacitar e delegar. Temos que preparar a nossa equipe para "andar sozinha", mesmo sem nós por perto;

    15) CAPACIDADE DE SOLUCIONAR PROBLEMAS: quando alguém estava doente, muitas vezes, Cristo curava essas pessoas; quando faltava comida, Ele multiplicava os pães; quando faltava vinho, Jesus transformava água em vinho; etc.

    Ao nos depararmos com os problemas, não vamos dizer que "não tem saída". Embora levando em conta as nossas limitações humanas, vamos procurar encontrar uma solução para o problema. Não vamos "jogar a toalha".

    16) PRODUÇÃO: Jesus valorizava o trabalho, o foco, a produção, o resultado. Na parábola dos talentos fica claro essa característica de Jesus: Ele valorizou quem trabalhou e obteve resultado, inclusive dando melhor remuneração. E, penalizou quem não produziu.

    Portanto, fale sobre produção. Cobre resultado. Reconheça quem trabalha. Penalize os acomodados.

    17) SENSO DE JUSTIÇA: em toda a vida de Cristo observamos Ele trabalhando por justiça. Ou seja, pleiteando pelos poucos favorecidos (mulheres, viúvas, pobres, doentes, etc.). Mesmo assim, a condenação à Sua morte foi o maior ato de injustiça que já ocorreu nesta terra. Ele foi condenado à morte, mesmo sendo inocente.

    Portanto, vamos trabalhar para sermos justos. Mesmo sabendo que poderemos ser "julgados" injustamente ali na frente;

    18) PLANEJAMENTO: Jesus ensinou e viveu sob planejamento. Ele ensinou que antes de iniciar uma construção a pessoa deveria sentar e calcular o custo. Depois de verificar os recursos, então iniciaria a obra; Ele planejou "o roteiro de sua comitiva por Jerusalém, Judeia, Samaria...". Tinha até uma Tesouraria para administrar os recursos financeiros durante a viagem da comitiva.

    Se você quer ter sucesso na sua atividade, na sua empresa... invista em planejamento;

    19) PERSEVERANÇA: Jesus ensinou muito através de comparações. Ilustrou muitos de seus ensinamentos com a vida do agricultor no campo. Numa dessas aulas Ele diz que a semente as vezes cai na beira da estrada (vieram as aves e comeram, portanto fracassou), outras entre os espinhos (morreram por serem sufocadas), outras sobre pedras (veio o sol e mataram por ter pouca terra) e outras em terra boa (essas deram bons frutos). E, continua ensinando que devemos continuar semeando (continuar trabalhando, plantando... alguma semente cairá em boa terra e irá produzir).

    Portanto, vamos ser perseverantes. Mesmo cientes que nem todas as sementes darão frutos. Nem todos os nossos trabalhos darão grandes resultados. Mas, não devemos desanimar;

    20) PERPETUIDADE; A missão de Jesus Cristo teve continuidade. Teve perpetuidade. Não acabou com a sua morte. Passados 2 mil anos há um grupo de 2 bilhões de cristãos que acreditam e trabalham nessa missão.

    No mundo empreendedor, infelizmente, muitas empresas quebram, inclusive, algumas precocemente. Todo o bom gestor deve trabalhar para que a sua empresa tenha perpetuidade. Que tenha vida longa. Que sobreviva por anos e anos.

    Vamos aprender com Jesus e tentar colocar em prática seus ensinamentos, ao ponto que a nossa empresa (ou carreira profissional) vá mais longe.

    Portanto, nesses dias que estamos relembrando a morte desse grande líder Jesus Cristo, vamos aproveitar e aprender um pouco mais com esse mestre, inclusive com lições para a nossa carreira profissional.

    MARCONE HAHAN DE SOUZA

    Administrador e Contador. Professor Universitário. Sócio da M&M Assessoria Contábil.





  • Aniversário de 248 anos de Porto Alegre em época de Coronavírus


    Publicado em 27/03/2020 às 10:00


    Todos os anos, no mês de março, Porto Alegre fica ainda mais alegre. Pois, no dia 26 de março, é comemorado o aniversário da cidade. O aniversário da Capital dos gaúchos e de muitos outros tantos que resolveram escolher esta cidade para morar, trabalhar, casar, ter filhos, empreender...

     

    Falando em casais, um dos primeiros nomes da, hoje cidade, foi Porto dos Casais, por ter recebido 60 casais açorianos que, inicialmente, iriam ocupar a área hoje conhecida como Morro Santana. Mas devido às dificuldades para conseguir água naquele lugar, foram se transferindo para mais próximo às margens do Lago Guaíba, onde estava o Porto. Por terem muitos casais ali, deu-se o nome de Porto dos Casais. E, com muitos casais e junto a movimentação do Porto, observou-se um ambiente muito alegre. Por isso, mais tarde o nome da cidade passou a ser Porto Alegre (próximo ao porto havia uma comunidade muito alegre).

     

    Neste diapasão dos casais açorianos, também observa-se que desde o início a cidade teve forte vocação para receber bem as pessoas vindas de outros lugares. Boa parte dos habitantes de Porto Alegre, com mais de 50 anos de idade, tem suas origens no interior do estado ou de outras regiões do Brasil e, até, dos vizinhos países Uruguai e Argentina.

     

    Porto Alegre. Porto mais Alegre. Porém, neste ano, por causa da pandemia do coronavírus, Porto Alegre não está tão alegre. Já contabilizamos mais de 100 pessoas infectadas pelo vírus e 2 mortes, sendo a última, exatamente no dia do aniversário da Capital.

     

    O comércio está fechado. Restaurantes e bares não estão derramando alegria em suas calçadas (as portas estão cerradas). As ruas estão vazias. A grande maioria das pessoas estão em quarentena, trancafiadas em suas casas.

     

    O que fazer com toda esta situação?

     

    Imagino que devemos:

     

    a)   Usar esse tempo para reflexão . Reconhecermos a fragilidade humana. Somos quase nada. Somos iguais. Pobres e ricos; pessoas com poder e as com menos títulos; doutores e os analfabetos, etc. "todos nós estamos no mesmo barco". Ou seja, se contrair o vírus e, dependendo da idade ou de outros aspectos de saúde, terá sérios problemas;

     

    b)   Aprender com a situação . Valorizar mais o convívio em família. Rever os conceitos, as prioridades. Se reinventar;  

     

    c)   Acreditar que vamos sair dessa . Já passamos por outras crises e sobrevivemos. Parece que esta é muito grave. Mas, vamos ter esperança e agir para que possamos sair desta situação. Se Deus quiser, sairemos ainda mais fortalecidos.

     

    Um abraços a todos e tomem as precauções com o vírus.

     

    Marcone Hahan de Souza.

    Contador e Administrador. Professor Universitário. Sócio da M&M Assessoria Contábil.




  • Pessoas-chave da equipe


    Publicado em 13/03/2020 às 09:00



    Como a vida não é só trabalho e dinheiro não é tudo, de vez em quando eu dedico alguns dias da minha vida para trabalho em causas humanitárias e de evangelização. Afinal, temos que ajudar aqueles que mais precisam.

    Numa certa oportunidade participei de uma viagem para África. Lá, num dos países mais pobres do mundo, onde as necessidades  são muito grandes (boa parte da população só consegue realizar uma refeição por dia, normalmente um arroz "quebradinho" com um peixe das águas locais), nossa equipe, formada por 11 pessoas, ficou 22 dias. Realizamos atendimentos na área médica e psicológica, capacitação de professores de escolas da cidade, atividades recreativas, de evangelização, etc.

    Nossa equipe, que em boa parte já se conhecia, inclusive, de outras viagens similares, tomou todas as precauções possíveis, com cuidados com vacinas, água, alimentação, etc. Mesmo assim, nos primeiros dias, um dos integrantes ficou adoentado (febre, dores no corpo, indisposição, etc.) Não sabíamos da extensão da doença, e na sequência ficou doente o segundo, o terceiro... E nós tentando atender e apoiar os doentes. Porém, logo na sequência o médico integrante da nossa equipe ficou doente. Dai "a casa caiu". Abalou toda a equipe.

    A mensagem parecia ser essa: "se o próprio médico está doente, o que será de nós?".

    O quadro era que de uma equipe de 11 pessoas, 6 estavam doentes.

    Graças a Deus, em poucos dias, a enfermidade passou e podemos realizar o trabalho que havíamos proposto.

    Deste cenário quero trazer algumas lições para o nosso mundo profissional e empresarial:

    1) Por mais que venhamos a tomar todos os cuidados possíveis, algum imprevisto pode acontecer. Temos que enfrentá-los. "O mundo não acabou".

    2) Quando as pessoas chave de uma equipe demostram fraquezas, toda a equipe fica abalada emocionalmente.

    Portanto, embora sabendo que, como humanos, temos os nossos pontos fracos - apresentamos deslizes - mas, se você é uma pessoa-chave na sua equipe (no seu departamento, na sua empresa, ou mesmo na sua casa), procure "matar no peito" e não demostrar que está abalado. Se a pessoa-chave transparecer fragilidade, desânimo ou descrença, toda a equipe ficará abalada.

    Então, mesmo sabendo que não é fácil, na medida do possível, "segure o problema" e "bola pra frente", pois "o jogo continua..."


    Marcone Hahan de Souza

    Administrador e Contador. Professor Universitário. Sócio da M&M Assessoria Contábil.



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  • Planejamento não é perda de tempo


    Publicado em 03/03/2020 às 09:00


    Quando Reenwalt era presidente da empresa Dupont, ele disse: "um minuto gasto em planejamento economiza três ou quatro na execução.''

    Muitos poderão dizer que essa situação se aplica para grandes empresas e para vultosos projetos. E, que a sua realidade não é essa. O "seu mundo" é uma pequena empresa, projetos simples, etc. Porém, lhes afirmo, o planejamento se aplica, também, na sua empresa, no seu departamento.


    Mas, como fazer um planejamento?


    A seguir um breve roteiro para elaboração de um simples planejamento, devendo ser adaptado a situação específica.


    1°) Busque entender o cenário atual. Defina claramente o que você quer. O que necessita. O seu objetivo. Sempre dentro da missão, visão, princípios e valores da sua empresa, sem perder de vista as condições do público interno e externo, se houver;

    2°)Transforme em etapas, e em metas. Mas, atingíveis e de forma que possam ser mensuradas;

    3°) Liste todas as tarefas que devam ser realizadas para atingir seu objetivo;

    4°) Estabeleça prazos para as etapas;

    5°)Se necessário, não exite em delegar as tarefas deixando bem claro o ''papel'' de cada um;

    6°) Escreva tudo (objetivos, metas, prazos, delegações, etc.). O texto deve responder: O que? Ou seja, qual o "título" do projeto; Onde? Descrevendo o local ou locais que serão realizados; Quando? Definição de prazos de cada etapa; Quanto? Se envolver valor, detalhar qual o valor envolvido; Como? Descrição de como será realizada cada etapa;

    7°) Analise seus pontos fortes e pontos fracos, inclusive as ameaças externas. Então, preveja possíveis dificuldades e estruture o "plano B". O que fazer se o "plano A" não der certo;

    8°) Monitore constantemente todos os passos anteriores.


    A formalidade e o tempo investido com o planejamento também dependerá do vulto do projeto.


    Planeje e você não se arrependerá. É mais simples e barato trabalhar em algo planejado.


    A falta de planejamento pode ser sinônimo de "bagunça".



    Marcone Hahan de Souza
    Contador e Administrador - Professor Universitário. Sócio da M&M Assessoria Contábil


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  • Está na hora de sair do planejamento e ir para o fazimento


    Publicado em 07/01/2020 às 09:00


    A frase que dá o titulo para esta crônica eu a ouvi do meu amigo Fernando Trezza.

    Embora de fácil compreensão e entendendo muito bem o que ele queria dizer, imaginei que a palavra fazimento não existisse na língua portuguesa. Mas, fui ao dicionário e a palavra existe.

    Refletindo um pouco mais sobre a frase, o ensinamento é ir além do planejamento. Partir para o ato de fazer.

    Muitas vezes planejamos, planejamos... e, nunca realizamos.

    Sempre estamos em busca das condições ideais para realizar algo. Só que não existem condições 100% ideais. Logo, temos que fazer dentro do cenário que nos é oferecido. Mesmo pensando grande, muitas vezes temos que começar pequenos.

    Quando falamos em planejar, que é a fase onde se estabelece os objetivos e como alcançá-los, ou seja, um plano de ações para atingir as metas traçadas, lembro que Henry Fayol, há 100 anos já dizia que as funções do gestor não paravam em planejar. Mas, era também de:

    Organizar: que é a forma de gerir os recursos humanos, financeiros e materiais, alocando-os da melhor maneira segundo o planejamento estabelecido;

    Dirigir: Definir o grau de participação, colaboração e responsabilidade de cada um para atingir os objetivos definidos; coordenar as atitudes e esforços de toda a equipe, em prol dos objetivos traçados. Fazer com que todos "joguem" para o mesmo lado;

    Controlar: Estabelecer padrões e medidas de desempenho. O controle permite que se maximize a probabilidade que tudo ocorra conforme as regras estabelecidas. Se detectar erros, reinicie o processo planejando dentro das melhorias encontradas.

    Portanto, saia do planejamento. Vá para o fazimento! O ato de fazer, de realizar, de executar, de desenvolver ou construir algo.

    Contextualizando, fazimento é o ato de sair do planejamento e executar, na prática.

    Portanto, bons planejamentos e ótimos fazimentos.

    Marcone Hahan de Souza.

    Contador e Administrador





  • Corrida de São Silvestre


    Publicado em 03/01/2020 às 10:00


    A corrida de São Silvestre acontece em São Paulo, no ultimo dia do ano, desde 1924.

    No início os atletas corriam 8 km e, atualmente, o percurso é de 15 km.

    Na edição de numero 95, em 31 de dezembro de 2019, aconteceu algo inusitado. O atleta Jacob Kiplimo, da Uganda, com apenas 19 anos, estava liderando a corrida até os últimos metros, inclusive, com expectativa de quebra de recorde. Quando já estava fazendo menção em erguer os braços para comemorar, nos últimos metros, foi ultrapassado pelo keniano Kibiwolh Kandie, que venceu a corrida com 42 minutos e 59 segundos, quebrando o recorde da corrida.

    Ah, o atleta da Uganda ultrapassou a linha de chegada aos 43 minutos, portanto, tecnicamente, um segundo depois, e ficou na segunda colocação.

    Aos amantes do esporte, provavelmente, a corrida com desfecho mais emocionante.

    Em conversa com meu amigo Delvacyr Costa sobre essa corrida, entendemos que pode-se tirar algumas lições para as nossas vida profissional e empresarial, tanto a partir do atleta vencedor, quanto do que perdeu a competição,  no ultimo passo.


    Para você que está liderando:

    1) Não relaxe! Não diminua o ritmo antes de conquistar o seu objetivo;

    2) Se como profissional ou empresa você está na liderança, tenha sempre em mente que atrás vem alguém que quer seu lugar. Ou melhor, quer ultrapassá-lo. Portanto, tome todas as precauções para que isso não ocorra (se o atleta da Uganda tivesse aberto firmemente os braços, provavelmente, sairia vencedor);

    3) Nunca menospreze  os seus adversários/concorrentes (quem está atrás de você);

    4) Não comemore a vitória antes de ultrapassar a linha de chegada (não comemore a venda antes do contrato assinado);

    5) Mantenha o foco no seu objetivo ( na linha de chegada), mas não deixe de analisar quem está vindo atrás ( olhar o retrovisor);

    6)Considerando que o corredor da Uganda tinha apenas 19 anos, pode ter lhe faltado experiência. Normalmente, mesmo com a liderança folgada, é comum corredores, com frequência, dar uma olhada para trás monitorando os seus adversários. Se tivesse feito isso, certamente teria acelerado os últimos cinco passos e teria ganho a corrida. Portanto, sempre é bom observar as atitudes dos mais experientes.

    Para você que ainda não está liderando:

    1)Não desista até o momento final;

    2) Quando tudo parecer estar perdido, ainda há esperanças;

    3) Mesmo que em um determinado momento da corrida você não tenha folego e pernas para estar na liderança, procure manter-se no primeiro pelotão, pelo menos, próximo ao líder;

    4) Dose seus recursos e suas energias para se necessário aplicá-la  no momento certo;

    5) Mesmo que a torcida esteja aplaudindo outro, concentre-se na sua corrida, com foco no seu objetivo.

    A todos, uma boa corrida na carreira profissional.


    Marcone Hahan de Souza

    Administrador e Contador. Professor Universitário. Sócio de M&M Assessoria Contábil.





  • Natal


    Publicado em 21/12/2019 às 12:00



    Em cada final de ano a correria se repete. Profissionalmente queremos atingir metas, vender, etc...

    Enfim, fazermos tudo o que não conseguimos realizar durante o ano. Pessoalmente, nos envolvemos com festas, presentes, etc...

    Gostaria, em meio a tudo isso, a convidá-lo a sair um pouco fora dessa correria, para refletirmos mais sobre o verdadeiro sentido do natal.

    Há dois mil anos atrás, havia um casal, José e Maria, longe de sua casa, que procurava um lugar para passar a noite. Maria estava grávida. Porém, não lhe foi providenciado um lugar decente. Somente junto aos animais, numa estrebaria. E ali nasceu Jesus. O personagem principal do natal.


    Para pensar:

     O natal está chegando. Você tem um lugar para Jesus nascer?! Ou você está muito ocupado que não teve tempo de providenciar um?

    Hoje Ele não precisa de hospital, hotel, etc ... Ele quer nascer, a cada dia, no seu coração.

    Feliz Natal.


    Marcone Hahan de Souza

    Contador e administrador. Professor Universitário. Sócio da M&M Assessoria Contábil.





  • Teste da Banheira


    Publicado em 19/11/2019 às 09:00




    Esta estória ouvi do meu amigo Jairo Melo. Conta-se que uma equipe de governo que fiscalizava os hospitais psiquiátricos, numa fiscalização em um determinado hospital, perguntou ao diretor qual o critério que o hospital utilizava para as internações, separações em salas, etc.

    O diretor levou o fiscal até um banheiro e apontou a banheira. Logo dizendo:

    -Aqui a gente faz o teste da banheira. Nós apresentamos uma banheira cheia de água e lhe entregamos uma xicara, um pires, uma colher de chá e um balde. Pedimos para a pessoa esvaziar a banheira. Dependendo da forma que ela esvazia nós decidimos sobre a internação ou não, qual ala, etc.

    O fiscal, rapidamente, respondeu:

    -Ah entendi. Uma pessoa normal utilizaria o balde que é maior que o pires, a xicara e a colher.

    Sem dar mais tempo, o diretor do hospital responde ao fiscal.

    - Não. Uma pessoa normal costuma tirar o tampão da banheira. Assim, a água corre rapidamente para o esgoto. Afinal, senhor fiscal, o senhor prefere quarto privativo ou quarto compartilhado?!

    Moral da estória. Às vezes a vida tem muito mais opções que as que lhe são oferecidas. Portanto, olhe antes à sua volta e identifique outras alternativas . Nem sempre as melhores opções são as primeiras que nos vêm à mente.

    Marcone Hahan de Souza

    Administrador e Contador. Professor Universitário. Sócio da M&M Assessoria Contábil





  • M&M ENVOLVIDA NA CAMPANHA NOVEMBRO AZUL


    Publicado em 13/11/2019 às 09:00


    Os colaboradores da M&M Assessoria Contábil, tanto os homens quanto as mulheres, estão angajados na Campanha Novembro Azul.

     

    O Novembro Azul é uma campanha de conscientização realizada por diversas entidades no mês de novembro dirigida à sociedade e, em especial, aos homens, para conscientização a respeito de doenças masculinas, com ênfase na prevenção e no diagnóstico precoce do câncer de próstata.

     

    O movimento surgiu na Austrália, em 2003, chamado Movember, aproveitando as comemorações do Dia Mundial de Combate ao Câncer de Próstata, realizado no dia 17 de novembro.

     

    No Brasil, o Novembro Azul foi criado pelo Instituto Lado a Lado pela Vida, com o objetivo de quebrar o preconceito masculino de ir ao médico e, quando necessário, fazer o exame de toque, e obteve ampla divulgação. Em 2014, o Instituto realizou 2.200 ações em todo o Brasil, com a iluminação de pontos turísticos (como Cristo Redentor, Congresso Nacional, Teatro Amazonas, Monumento às Bandeiras), adesão de celebridades (Zico, Emerson Fittipaldi, Rubens Barrichello), ativações em estádios de futebol, corridas de rua e autódromos, além de palestras informativas, intervenções em eventos populares e pedágios nas estradas.

     

    Em vários países, o Movember é mais do que uma simples campanha de conscientização. Há reuniões entre os homens com o cultivo de bigodes (ao estilo Mario Bros), símbolo da campanha, onde são debatidos, além do câncer de próstata, outras doenças como o câncer de testículo, depressão masculina, cultivo da saúde do homem, entre outros.

     


    Fonte: Wikipedia, com adaptações da M&M Assessoria Contábil.



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  • 1.000 Edições do Boletim M&M Flash


    Publicado em 10/11/2019 às 09:00



    A News Letter semanal da M&M com notícias de interesse dos micros e pequenos empresários.

    Nesta semana (11 à 18 de novembro de 2019) está sendo disponibilizado a edição n° 1.000 do Boletim Eletrônico M&M Flash - Uma News Letter Semanal com notícias que tratam de temas de interesse dos micros e pequenos empresários.

    A primeira edição do M&M Flash foi publicada em 18/09/2000 (você pode acessar a edição n° 001, clicando aqui). Nestes mais de 19 anos, através do M&M Flash, foram divulgadas mais de 18 mil matérias relacionadas as áreas Tributária, Trabalhista, Contábil, Societária, assim como Artigos e matérias relativas a Outras Áreas de interesse dos empreendedores.

    Ao longo desse período tivemos grandes parcerias que, em conjunto, disponibilizamos o boletim M&M/FAJERS (enviado ao todo público relacionado a Federação das Associação de Jovens Empresários do RS), o M&M/Business (enviado ao público desta instituição) e Sebrae-RS/M&M(enviado a todos os serviços e pequenos empresários cadastrados  no Sebrae Gaúcho).

    Atualmente, o M&M Flash possui mais de 28 mil assinantes que, semanalmente, recebem em seu e-mail notícias que auxiliam na gestão do seu negócio.

    O M&M Flash é enviado gratuitamente. Para comemorar a Edição de n°1.000 (afinal, não é muita gente que atinge esta marca) mudamos a "cara" da News letter. Agora, com um "visual" mais moderno, porém com a mesma responsabilidade de sempre.

    Visualize aqui a Edição n° 1 e a n° 1.000. Caso você ainda não seja assinante, assine agora, gratuitamente, e passe a receber no início de cada semana as matérias de interesse dos micros e pequenos empresários.

    Muito obrigado pela confiança.

    Marcone Hahan de Souza

    Contador. Sócio da M&M Assessoria Contábil.





  • Quando a paulada é muito forte, ela atinge além do alvo


    Publicado em 23/10/2019 às 16:00



    Um amigo meu, de rede social, que sobre um determinado assunto pensa o oposto de mim, há uns dias escreveu um texto esculachando as pessoas que pensavam, sobre aquele  tema, diferentemente dele.

    Como sábio escritor, ele colocou um paragrafo de exceção.

    Pois bem, ao ler o texto, me senti um pouco atingido e lhe interpelei expressando a minha insatisfação.

    Logo, veio a replica por parte dele: "Veja o segundo parágrafo. Você não se enquadra..."

    Então, lhe respondi que:  "quando a paulada é muito forte, ela atinge além do alvo". Ele leu a minha resposta e silenciou. Entendi que ele percebeu que havia me atingido.

    A partir daí comecei a refletir um pouco mais sobre esta frase que eu havia dito: "quando a paulada é muito forte, ela atinge além do alvo".

    Somente para ilustrar, indo para o extremo: se um "ladrãozinho" lhe "bater a carteira" você sofrerá um prejuízo, terá transtornos para retirar novos documentos, etc., mas o reflexo fica por aí.

    Já quando num assalto o ladrão mata alguém, causa reflexo em toda a família, grupo de amigos, colegas de trabalho, etc.

    Pois bem, voltando ao nosso dia-a-dia, convivemos com a nossa célula familiar, grupo de amigos, colegas de trabalho e outros grupos que, normalmente, pertencemos.

    Nem tudo ocorre "as mil maravilhas". Às vezes, ficamos descontentes com alguma atitude de alguém, que pode ser o nosso pai/mãe, nosso filho/filha, nosso cônjuge, nosso colega de trabalho, etc. Logo, como humanos, às vezes, demostramos a nossa insatisfação. Mas, como é essa nossa demonstração de insatisfação? Se leve - na medida - provavelmente, vamos atingir o nosso objetivo. Ou seja, de demonstrar a esta pessoa que não ficamos satisfeitos com aquela atitude/trabalho, e se ele tiver um mínimo de "tato", perceberá que terá que melhorar naquele aspecto.

    Por outro lado, se exagerarmos na "paulada", ela atingira além do alvo. Poderá causar um grande descontentamento em todo o grupo, você poderá ter perdas, o grupo poderá virar-se contra você, etc. Ah, você poderá, inclusive, perder a razão, que antes poderia ser sua.

    Portanto, todos nós temos o direito de expressar a nossa indignação. Mas, vamos fazê-la de forma moderada. Sem exageros para que o resultado não seja desastroso.

    Como não temos uma "régua" para medir a nossa indignação e nem a nossa demonstração de insatisfação, na dúvida, vamos "errar para menos", em especial quando não for reincidência.

    Marcone Hahan de Souza

    Administrador e Contador. Professor Universitário Sócio da M & M Assessoria Contábil.





  • 15 de outubro - Dia do Professor


    Publicado em 15/10/2019 às 17:01


    Neste dia - 15 de outubro comemoramos o Dia do Professor.

    Se formos olhar num ângulo que professor é uma profissão e, quanto ao aspecto financeiro, é bem menos remunerada que outras profissões como médicos, dentistas, advogados, engenheiros, etc.

    Porém, lembre-se que para formação deste profissional (médicos, dentistas, etc.) foram necessários, professores. Muitos professores.

    Para mim, professor vai além de uma profissão. É uma espécie de missão. De fazer a diferença na vida dos alunos. De ir além de ensinar, ou seja, com a missão de inspirar. De ir mais adiante do compartilhar conhecimentos. É com a missão de fazer com que o aluno seja capaz de ir muito mais longe.

    Há mais de 17 anos entrei para o magistério. Para esse nobre ofício de professor. Atuando na área universitária, além de procurar dividir os conhecimentos nas áreas contábeis e tributária, procuro, na medida do possível, repartir princípios. Num mundo com tanta "picaretagem", reforço a cada dia valores como o da ética.

    O que nos dá satisfação é quando encontramos ex-alunos que hoje são profissionais de destaque.

    Alguns são empresários; outros ocupando posições relevantes nas entidades da sua profissão.

    Enfim, ser professor pode não dar muito dinheiro, mas dá satisfação.

    Parabéns a todos os professores.

    *** Um pouco da história sobre o Dia do Professor ***

    De acordo com o site Calendarr.com, as comemorações no dia 15 de outubro como Dia do Professor no Brasil tem sua origem há quase 200 anos. Pois, no distante 15 de outubro de 1827, Dom Pedro I, o então Imperador do Brasil, decretou uma Lei Imperial com a criação do Ensino Elementar no Brasil, onde, através daquela legislação, todas as cidades do país deveriam ter suas escolas de primeiro grau. O decreto também continha o salário dos professores, as matérias básicas e até como os professores deveriam ser contratados.

    As comemorações começaram em São Paulo, onde quatro professores tiveram a ideia de organizar um dia de parada para comemorar esta data e também traçar novos rumos para o próximo ano.

    A data foi oficializada nacionalmente como feriado escolar por meio do Decreto Federal nº 52.682, de 14 de outubro de 1963. O Decreto definiu a razão do feriado como sendo: "Para comemorar condignamente o Dia dos Professores, os estabelecimentos de ensino farão promover solenidades, em que se enalteça a função do mestre na sociedade moderna, fazendo participar os alunos e as famílias".

    A nível internacional, o Dia Mundial dos Professores é celebrado anualmente em 5 de outubro.

    Marcone Hahan de Souza

    Professor Universitário. Contador e Administrador, Sócio da M&M Assessoria Contábil.





  • 22 de setembro é o Dia do Contador. E, no RS já temos mais contadoras que contadores.


    Publicado em 22/09/2019 às 09:00


    Nesse dia 22 de setembro comemora-se o Dia do Contador. Nessa data, em 1945, através do Decreto-Lei nº 7.988, foram criados os cursos superiores de Ciências Contábeis no Brasil. Até então, os profissionais contábeis recebiam apenas a formação de nível médio. Portanto, um grande avanço para a época. Hoje, temos a disposição diversos cursos de pós-graduação com especialização, mestrado e doutorado em contabilidade.

     

    Somos, atualmente, 353.057 contadores e contadoras no Brasil, sendo que destes, 24.746 atuam no Rio Grande do Sul. Outra curiosidade é que esta profissão que antigamente era muito exercida por homens, hoje tem crescido a atuação das mulheres e já representam, no Brasil, 46,49 % dos profissionais com nível superior, e no Rio Grande do Sul o predomínio já é das mulheres, sendo que 50,57% dos profissionais de contabilidade do RS são mulheres  (fonte: CFC).

     

    Nesse dia também devemos refletir sobre o futuro da nossa profissão. O que faremos para sermos mais reconhecidos? Mais ouvidos? Melhor remunerados? Enfim, tantos desafios que temos pela frente.

     

    Mas, por certo, em nossas mentes passam uma espécie de filme com a lembrança da nossa decisão de cursarmos Ciências Contábeis, a expectativa pelo vestibular, os momentos bons e difíceis da sala de aula, provas e a nossa inesquecível formatura. Lá, junto as autoridades acadêmicas, colegas, familiares e amigos fizemos o nosso juramento e recebemos a nossa colação de grau. Quanta emoção!

     

    Mas, quero destacar que na hora do juramento proferimos as seguintes palavras: "Ao receber o grau de Bacharel em Ciências Contábeis, juro, perante Deus e a Sociedade, exercer a minha profissão com dedicação (...) comprometo-me, ainda, a lutar pela permanente união da classe contábil (...)" (extraído do site do Conselho Regional de Contabilidade do RS).  

     

    Portanto, no dia de nossa formatura juramos lutar pela permanente união da classe contábil. Qualquer ato ou palavra nossa no sentido de desunir /dividir a classe contábil deve ser vista como uma quebra de juramento.

     

    Procurando responder algumas perguntas acima, sobre reconhecimento e remuneração, entendendo que a união é um dos principais caminhos para podermos ser mais reconhecidos e termos melhor remuneração.

     

    Por isso, pensar no futuro da profissão continua sendo honrar o juramento feito no dia da formatura.

     

    Um dia desses ouvi que Alexandre, o Grande, foi informado sobre o comportamento inadequado de um dos seus soldados e ao dirigir-se a ele, para aplicar-lhe a punição perguntou seu nome, e o soldado respondeu: "Alexandre". O estadista ficou muito irritado e após aplicar-lhe a punição deu um conselho ao soldado Alexandre: "ou você muda de comportamento ou muda de nome". Ou seja: para Alexandre, o Grande, uma pessoa com aquele comportamento não era digno de levar o seu nome.  Contextualizando: "ou mudamos de atitude para trabalharmos em prol da união da classe contábil, ou mudamos de profissão".

     

    Marcone Hahan de Souza - Contador, Sócio da M&M Assessoria Contábil e Professor Universitário.






  • Quem é o dono das abóboras?


    Publicado em 11/09/2019 às 14:00



    Conta-se uma estória que há muitos anos João e Pedro, que moravam no interior, eram vizinhos, grandes amigos e pequenos agricultores que viviam do que plantavam.

    Suas propriedades tinham as divisas demarcadas por cercas de arame, bem precárias.

    Certo dia, João que tinha plantado alguns pés de abóboras em seu terreno, porém próximo à divisa com o terreno de Pedro, observou que os ramos foram crescendo e invadiram a propriedade de Pedro.

    João entendia que as abóboras eram suas, pois foi ele quem plantou e os pés de abóboras estavam em seu terreno.

    Pedro entendia que as abóboras que estavam em seu terreno eram suas.

    Depois de muita discussão o assunto foi para a justiça, que decidiu que cada um era dono das abóboras que estavam em seu terreno.

    João, não conformado com a sentença judicial, resolveu arrancar todas as raízes que estavam em seu terreno. Resultado, João e Pedro ficaram sem as abóboras.

    Lições: contextualizando, em nosso dia-a-dia, muitas vezes em nosso trabalho não compartilhamos algum conhecimento específico com o nosso colega. Nosso egoísmo "não permite" auxiliar o nosso colega de labuta. Logo, quem perde é o nosso setor, o nosso departamento, a nossa empresa. E mais, assim como na estória das abóboras, a tendência é de você e seu colega perderem.

    Semelhantemente, pode ocorrer com as empresas. Não dividem conhecimento, equipamentos, etc., com a empresa vizinha "por ser seu concorrente" e ambos podem perder.

    Onde moramos, como temos agido com nossos vizinhos? De forma colaborativa?!

    Quando somos egoístas e não repartimos o nosso conhecimento, a nossa ferramenta, etc., o que podemos esperar do nosso colega? Certamente, que ele guardará para si o conhecimento e não repartirá conosco. Logo, o que num curtíssimo prazo possamos imaginar que saímos ganhando por não dividir, certamente, em médio e longo prazo iremos constatar que ambos saímos perdendo.

    Em resumo, estamos vivendo em um tempo que cada vez mais não podemos ser egoístas, exclusivistas. A palavra de ordem é PARCERIA.

    Vamos ser menos egoístas e mais parceiros?!!!



    Marcone Hahan de Souza

    Contador e Administrador - Professor Universitário

    Sócio da M&M Assessoria Contábil





  • M&M Assessoria Contábil 30 anos


    Publicado em 04/07/2019 às 14:00



    Quando se faz o que gosta não percebe o tempo passar.

     

    A maioria dos clientes da M&M Assessoria Contábil, assim como muitos pequenos empresários do bairro Sarandi, em Porto Alegre, conhecem a história desta assessoria contábil. Mas, para aqueles que ainda não a conhecem, a seguir apresenta-se um breve relato.

     

    Tudo iniciou na década de 1980, no prédio da Av. Assis Brasil, 6656/1º andar, onde na época funcionava o Escritório Contábil Sarandi, de propriedade do Contabilista Alceu Osvaldo Schaffer. Nesse escritório, os então estudantes de contabilidade Mauro Boaro e Marcone Hahan de Souza, trabalhavam desde 1981 e 1985, respectivamente.

     

    Contando com o conhecimento adquirido nos bancos escolares e com a experiência prática, no dia 10/07/89, portanto há 30 anos atrás, nascia a M&M Assessoria Contábil, em uma pequena sala (aproximadamente 25m²) na Av. Assis Brasil, 6724, em Porto Alegre, na época contando com o trabalho apenas de seus dois sócios, ainda bem jovens, ambos com 23 anos de idade. Era uma nova assessoria de contabilidade que abria as suas portas para atender a comunidade empresarial.

     

    Graças a Deus, o crescimento veio. Já em seguida precisou aumentar o espaço físico, locando outras salas no mesmo prédio. Em jun/92, um grande sonho se realizava. A M&M passou a utilizar a sua sede própria. Que satisfação!

     

    Em 2000, a M&M mudou para a sede atual, na Av. Assis Brasil, 6656/1º andar, bairro Sarandi, em Porto Alegre. Ou seja, o mesmo local onde na década de 1980 os sócios da M&M haviam trabalhado como empregados. Uma parceria com o "ex-patrão" tornou possível a utilização de um local mais amplo (inicialmente utilizando 250m²) e com maior visibilidade no mercado. Em 2003, foi acrescido 120m² e, em MAI/2009, passou-se a utilizar mais uma área, totalizando 500m² a atual sede da M&M.

     

    A M&M possuí, também, desde 1996, um programa de cursos e palestras. Edita mensalmente o Informativo da Contabilidade (em papel), ininterruptamente desde 1997. Desde 1999, dispõe de site na internet (www.MMcontabilidade.com.br) que é um dos mais visitados no Brasil, na categoria escritórios de contabilidade. A M&M disponibiliza uma newsletter, com informações das áreas tributária, trabalhista, contábil e societária, assim como abordando outros temas de interesse dos micros e pequenos empresários, enviada para milhares de empresas, também sem interrupções, desde 2001. Desde 1998 oferece consultoria jurídica gratuita aos seus clientes. Objetivando sempre pela melhoria da qualidade dos seus serviços, a M&M mantém o Programa de Qualidade M&M XXI. Em 2010 foi implantado o M&M Virtual, um sistema para envio e recebimento de documentos, de forma eletrônica, diminuindo, significativamente, a necessidade do transporte físico de documentação. Em 2011, a Safeweb passou a disponibilizar a Certificação Digital para clientes da M&M e para a comunidade empresarial, na sede da M&M, na Zona Norte de Porto Alegre e, a partir de 2013, em Gravataí (RS) e, a partir de 2015, no Centro de Porto Alegre e, a partir de 2018, em Glorinha (RS). Em 2012 investiu-se mais na infraestrutura, instalando um gerador de grande porte (27KVA) para atender nas situações de quedas ou faltas de energia elétrica. Ainda, em 2012 e em 2014, a M&M foi homenageada pelo SESCON/RS (Sindicato das Empresas de Serviços Contábeis do RS) como uma das dez assessorias de contabilidade do Rio Grande do Sul que mais treina a sua equipe; em 2013, também, investiu na reformulação da recepção, bem como melhorou o espaço de convivência dos seus colaboradores, com a colocação de churrasqueira e ar condicionado. Em 2014 a M&M tornou-se parceira do Colégio e Faculdade São Judas Tadeu onde os clientes da M&M, compreendendo seus sócios e colaboradores, bem como seus dependentes, tem descontos que abrangem a educação infantil, fundamental, ensino médio, faculdade e pós-graduação. Estes descontos vão de 5% à 35%, dependendo do curso e do número de alunos. Em 2016 a M&M passou a ter a sua revista - Contas em Revista. Com edições bimestrais, traz matérias de interesse da classe empresarial. Também, a partir de 2016, através de parceria com a Omie, disponibiliza um sistema de emissão de notas fiscais eletrônicas de vendas e de serviços, assim como de gestão financeira, com custos e benefícios diferenciados para os clientes M&M, sendo gratuito para clientes de pequeníssimo porte

     

    Hoje, a M&M conta com mais de 50 profissionais trabalhando para os seus clientes, utilizando-se das facilidades trazidas pela informatização, e buscando sempre a inovação.

     

    E, assim, a história da M&M chega aos nossos dias. Não é o final. Como um organismo vivo, a M&M, certamente, continuará buscando o aperfeiçoamento de seus processos e com a graça de Deus, muito trabalho e seriedade, escreverá muitas páginas na história no contexto empresarial da Zona Norte de Porto Alegre.

     

    Por fim, os sócios da M&M aproveitam para agradecer a todos: aos clientes, obrigado pela confiança (alguns estão desde o início da M&M); colaboradores, obrigado pela compreensão (muitos cresceram profissionalmente na M&M); aos fornecedores, obrigado pelo crédito; e a todos, que de uma forma ou outra nos ajudaram a fazer da M&M o que é hoje. Muito obrigado!

     

    Marcone Hahan de Souza

    Contador e Administrador. Professor Universitário. Sócio da M&M Assessoria Contábil.





  • Enigma do atendimento ao filho


    Publicado em 09/05/2019 às 12:00


    Há uns dias atrás eu estava assistindo uma palestra num auditório com 800 pessoas quando o palestrante projetou um slide que deixou, praticamente, toda a plateia confusa.

                   

    De antemão, destaco que é comum os médicos não atenderem seus familiares próximos, especialmente em casos graves, pois pode a emoção atrapalhar na precisão do diagnóstico e/ou no procedimento.

                   

    Ressalva feita, o slide projetado pelo palestrante continha o seguinte conteúdo:

                   

    "Pai e filho sofrem um acidente terrível de carro. Alguém chama a ambulância, mas o pai não resiste e morre no local. O filho é socorrido e levado ao hospital às pressas. Ao chegar ao hospital, a pessoa mais competente do centro cirúrgico vê o menino e diz: ´Não posso operar esse menino! Ele é meu filho!´."

                   

    No momento "deu um nó na cabeça da plateia". Não conseguiam desvendar o enigma.

    Depois conversando com alguns participantes, ouvi os seguintes comentários:

                   

     -"imaginei que tratava-se de um filho adotivo, que tinha dois pais."

    Outro comentou:

                   

    -"Inicialmente estava imaginando que o filho era fruto de uma relação fora do casamento e o "pai" que acabou de falecer não sabia. O pai biológico seria o médico."

    Outro disse estar desenvolvendo o seguinte raciocínio:

                   

    -"eu estava tentando criar um cenário onde o filho fosse de uma relação homossexual, portanto teria dois pais."

                   

    Porém, a realidade era bem mais simples. O pai havia falecido no acidente e a mãe era a médica, a "pessoa mais competente do centro cirúrgico." Como mãe, entendeu que não deveria fazer a cirurgia.

    Isto nos mostra que, às vezes, nossos preconceitos nos bloqueiam e não conseguimos ver as soluções mais fáceis. Analisamos diversas hipóteses, tentando "achar pelo em ovo", quando a solução está na frente dos nossos olhos.

    Portanto, quer na nossa vida pessoal, quanto profissional, vamos deixar nossos preconceitos de lado e tentar analisar todas as hipóteses, a começar pelas mais simples.



    Marcone Hahan de Souza

    Contador e Administrador. Professor Universitário.

    Sócio da M&M Assessoria Contábil.





  • 25 de Abril - Dia do Contabilista


    Publicado em 24/04/2019 às 11:00


    Na próxima quinta-feira, 25 de abril, comemoramos o Dia do Contabilista.

     

    O Dia do Contabilista foi instituído em 1926, pelo Senador e Professor de Contabilidade João Lira, no Hotel Terminus, em São Paulo, como forma de agradecimento às homenagens que lhes prestavam os profissionais da contabilidade de São Paulo. Naquele memorável almoço, de 25/04/1926, num certo momento o Senador João Lira afirmou: "Trabalhemos, pois, tão convencidos de nosso triunfo, que desde já consideramos 25 de abril, o Dia dos Contabilistas Brasileiros". Portanto, essa comemoração, inicialmente, não foi criada por Lei ou Decreto, mas pelo ato de um homem respeitado.

     

    Destaca-se que quando trata-se de símbolos e datas comemorativas, toma-se uma grande importância o fator tradição. E desde 1926, portanto, há mais de 90 anos, a tradição é essa: no dia 25 de abril comemora-se o Dia do Contabilista. Logo, devemos dar importância e não tentar deixar com menos relevância o que grandes homens fizeram pela nossa profissão. Portanto, necessitamos ser claros: dia 25 de abril é o Dia do Contabilista.

     

    Hoje, no Brasil, somos quase 518 mil contabilistas e dentre estes temos 38 mil profissionais atuando no Rio Grande do Sul. No Brasil são 350 mil contadores e 168 mil técnicos em contabilidade. Um outro aspecto importante a ser observado é o grande crescimento da participação feminina na profissão.

    Grandes nomes da nossa história foram contabilistas, como: Dr. Getúlio Dornelles Vargas, Frederico Hermann Júnior, Major Alberto Bins, Dr. Antônio Borges de Medeiros, Francisco de Leonardo Truda, Gen. Antônio Flores da Cunha e Francisco D'aria, entre outros.

     

    O termo contabilista agrega os profissionais de nível médio (antigo 2º grau) e de cursos profissionalizantes, os Técnicos em Contabilidade e os profissionais de nível superior, os Contadores (com faculdade). Portanto, independente de cada categoria ter sua própria data (Técnicos em Contabilidade em 20 de novembro e Contador em 22 de setembro), 25 de abril é a data de homenagem a todos os Contabilistas, sejam Técnicos ou Contadores.

     

    Os Contabilistas são considerados profissionais de suma importância para a transparência no mundo dos negócios, com atuação que vai desde a escrituração contábil e fiscal, análise de custos e balanços, até auditoria, perícias, fiscalização tributária, assistência à Conselhos Fiscais, entre outros serviços.

     

    Marcone Hahan de Souza

    Contabilista, sócio da M & M Assessoria Contábil Ltda 

    E-mail: Marcone@MMcontabilidade.com.br





  • Aprendendo com a fome


    Publicado em 16/04/2019 às 10:00


    Há um tempo atrás tive o privilégio de participar de uma viagem missionária e humanitária para a África.  Fomos em Guiné-Bissau, na época, o quinto país mais pobre do mundo. Lá, é comum grande parte da população ter somente uma refeição por dia.

    Entre as nossas diversas ações, tínhamos o atendimento à saúde. Na nossa equipe tínhamos médico, enfermeiro e fisioterapeuta. Bem, e eu como contador, administrador e professor, nessa ação, o que faria? Em outras ações participei da capacitação de professores de uma escola de ensino fundamental e em outra de ensino técnico. Ao total, capacitamos mais de 80 professores. Porém, quando se tratava do atendimento na área da saúde, como eram muitas pessoas a serem atendidas (foram mais de 400 atendimentos médicos naqueles dias), organizei uma espécie de "linha de produção". A pessoa chegava e era feito uma pequena "ficha cadastral" com nome, idade e outros dados importantes para o seu atendimento. Na sequência passava ao lado para alguém que o pesava e colocava a informação do peso na sua ficha; no próximo era medida a sua pressão arterial com a respectiva anotação na ficha e depois o enfermeiro colhia o sangue para o teste de glicose, com as respectivas anotações. Quando se tratava de um curativo ou algum procedimento simples, o enfermeiro realizava o atendimento e estava concluso. Nos demais casos, passava-se para o médico, que de posse da ficha, realizava a consulta; depois, distribuíamos os medicamentos gratuitamente.

    Enquanto eu supervisionava toda essa "linha de produção" algo que me "cortou o coração": ficar sem se alimentar.

    O ideal para se colher o sangue e medir a glicose é em jejum, porém como estávamos somente naquele dia naquele bairro ou localidade, tínhamos que colher o sangue naquele momento e depois o médico deveria tentar ajustar os níveis de colesterol caso a pessoa já tivesse se alimentado. Neste sentido, um certo dia, já passando das 16 horas, observei que o enfermeiro perguntava:

    - Você já se alimentou hoje?

    Infelizmente a grande maioria respondia:

    - Eu ainda não comi nada, hoje.

    Essa resposta me deixava "engasgado". Cheguei a pensar:

    - Mas, por que não comeu pela manhã? Ficam até essa hora sem comer?

    Depois, fui entender que dos males eles tinham escolhido o menor. Pior que passar o dia com fome era deitar com fome.

    Portanto, deslocavam a única refeição do dia para o final da tarde. Então, dormiriam melhor, sem fome.

    Mesmo com esse quadro triste e comparando com a nossa abundância de alimentos no Brasil, onde quase todos se alimentam três, quatro ou cinco vezes por dia, entendo que podemos aprender alguma lição com esta cena. Ou seja, ao decidirmos temos que levantar as diversas hipóteses (eles poderiam comer a qualquer hora do dia, por exemplo: as 8h, 12h, 16h,20h,23h, etc.). Mas, optaram, não pela melhor, a mais benéfica, a mais vantajosa; mas, pela menos pior (o horário que sofreriam menos com a fome).

    No nosso dia-a-dia, nem sempre temos diversas opções que sejam benéficas e vantajosas. Às vezes "o céu está escuro", estamos no meio de "chuvas e trovoadas". Então, temos que optar é pela hipótese menos pior.

    Porém, se o céu está azul ou escuro, em qualquer situação, para fazermos a melhor escolha (ou a menos pior), necessariamente temos que levantar todas as hipóteses. Ver os "prós e contras" de cada alternativa. E, após a avaliação, escolher a melhor entre elas; ou como na situação da cena, a alternativa menos pior.


    Marcone Hahan de Souza

    Administrador e Contador - Professor Universitário

    Sócio da M&M Assessoria Contábil        





  • O Pombo Enrolado


    Publicado em 14/03/2019 às 13:00


    Conta-se uma estória que um determinado pombo resolveu procurar alimento num depósito de lixo da cidade. Enquanto comia aquela comida estragada, sem perceber, teve uma de suas pernas enroladas por uma fita plástica. Com isso, o pombo não conseguiu alçar altos voos. Só pode subir no telhado de uma casa. Lá, foi até a antena de TV e teve a fita plástica enrolada na antena e, sem poder se locomover e se alimentar, veio a morrer.

    Assim também acontece, muitas vezes, em nossa vida profissional e em nossa empresa. Não estamos satisfeitos com o alimento "normal" (atividades e procedimentos da nossa empresa) e procuramos nos alimentar no lixo. Ou seja, extrapolamos os limites da ética, com sonegação, propinas, produtos estragados/vencidos, negociatas, subornos, "jeitinho brasileiro", etc.

    Procurando alimento no lixo, assim como o pombo, certamente vamos nos enrolar.

    É comum vermos nos telejornais pessoas que há poucos anos atrás eram "importantes" empresários e destacados políticos e hoje estão detidos. Estão vivendo seus últimos anos na cadeia.

    Certamente, se pudessem voltar atrás, ao analisarem o tempo que estão na cadeia, avaliariam que não valeu a pena.

    Ah, assim como eu e você, eles acreditavam que nunca seriam pegos.

    É certo que muitos não serão presos. Mas, mesmo assim, entendo que não vale a pena se alimentar no lixo. Você vai se enrolar. Você vai ficar "enrolado na antena".

    Marcone Hahan de Souza

    Administrador e Contador - Professor Universitário

    Sócio da M&M Assessoria Contábil




  • Tamanho GGGG


    Publicado em 14/02/2019 às 16:00



    Conta-se que uma certa senhora, bem obesa, chegou numa loja de roupas e começou a olhar as "araras" (suporte de cabides de roupas). A vendedora, que estava distante, sabendo que a loja não tinha nenhuma peça de roupa para aquela senhora, mas tentando não constrangê-la, foi caminhando, vagarosamente, até a cliente, enquanto pensava em como iria dizer à senhora que a loja não tinha roupas do seu tamanho.

    Ao se aproximar, a senhora olha para vendedora e, com tristeza, diz

    - Aqui vocês não tem nada bem grande?!

    A vendedora abriu os braços e lhe respondeu:

    - Como não, veja o tamanho do meu abraço!

    Durante o abraço a senhora se emociona e disse:

    - Fazia muito tempo que eu não era abraçada assim!

    E ao sair da loja a senhora ainda disse:

    - Não encontrei o que vim comprar. Mas, encontrei muito mais do que procurava.

    Certamente esta senhora que tinha tudo para sair da loja triste e fazendo comentários negativos da loja, saiu falando bem. Falando muito bem...

               

    Nós, da nossa empresa (como proprietários, gerentes, vendedores, atendentes ou qualquer outra função), temos que ter a sensibilidade que muitas vezes as pessoas chegam até a nossa empresa e não querem exatamente o que estão pedindo.

    Alguns exemplos:

    a) Quando querem um automóvel ou caminhonete de uma marca "top", nem sempre estão atrás de conforto e segurança. Muitas vezes, é por questões de status, para se sentirem com mais sucesso e para deixar os vizinhos e amigos com inveja;

    b) Quando eu era mais jovem ainda tinha propaganda de cigarros na tevê com um galã, fumando, rodeado por mulheres bonitas, ao lado de um carro luxuoso. Na realidade muitas pessoas que compravam cigarros, daquela marca, tinham consigo aquela imagem de "conquistador" e de uma "pessoa de sucesso";

    c) Quando as pessoas fazem fila para comprar o celular de novo modelo que está ocorrendo o lançamento, nem sempre estão "querendo, urgentemente, usar a nova funcionalidade que vai mudar as suas vidas". Poder estar comprando por motivos de autoafirmação, mostrar aos colegas, etc.

    d) Quando alguém promove uma festa de aniversário de um amigo, 15 anos, formatura, casamento, etc... normalmente, vai muito além de reunir os amigos e comer e beber algo. Ali está se comprando um sonho, que pode ter muitos significados, desde a realização, por parte dos pais, de uma festa que nunca tiveram quando crianças, como para demonstrar a sociedade;

    e) Quando alguém compra uma roupa cara numa boutique famosa, normalmente, além do produto com qualidade, está comprando status;

    f) No sul do Brasil, onde faz mais frio, é comum no inverno as pessoas comprarem vinho e queijo. Não que gostem tanto. Mas, na realidade estão tentando comprar aquele momento (cena) nos comerciais de tevê e em cartazes espalhados pelos supermercados onde há um casal bonito, demonstrando felicidade, degustando vinho e queijo, num ambiente aconchegante em frente a uma lareira;

                E assim, em muitas outras situações as pessoas se dirigem até uma empresa em busca de algo que "não é bem o que estão comprando". Portanto, cabe a nós, desde os proprietários da empresa, gerentes, supervisores, vendedores, atendentes ou em qualquer outra função, desenvolvermos a habilidade de "enxergarmos o que o cliente realmente quer, lembrando que, muitas vezes, ele quer algo muito além do produto que vendemos ou dos serviços que prestamos.





  • "Quem fala o que quer, ouve o que não quer"


    Publicado em 30/01/2019 às 16:00



    Conta-se uma história, que há muito anos atrás, em um curso de medicina, um determinado professor, que se julgava com muito conhecimento, se dirigiu a um determinado aluno e lhe perguntou:

    - Quantos rins nós temos?

    O aluno, prontamente, respondeu:

    - Quatro.

    O professor, de forma arrogante, replica:

    - Quatro?!

    E, após um breve momento de silêncio na sala de aula, o professor continuou e pediu para o seu auxiliar:

    - Tragam um feixe de capim, pois temos um jumento na sala.

    O aluno, rapidamente "complementa" o pedido

    - E, para mim, um cafezinho!

    Com a atitude do aluno, o professor ficou irado e o expulsou da sala de aula.

    Ao sair da sala o aluno ainda teve a audácia de corrigir o furioso professor:

    - O senhor me perguntou quantos rins nós temos. Nós temos quatro. Eu tenho dois e o senhor tem dois. Nós, é uma expressão usada no plural. Tenha um bom apetite e delicie-se com capim.

    O aluno era Aparício Torelly Aporelly, o "Barão de Itararé".

    Um parêntese:

    Talvez, hoje em dia, essa não é a melhor forma de diálogo em uma sala de aula. Chamar alguém de jumento, sugerir que coma capim, expulsar o aluno, responder dessa forma ao professor, etc. Mas, a história acima serve para aprendermos...

    Algumas lições:

    - Nem sempre o conhecimento é tudo. É necessário compreender o público e, se não ficar bem claro, ter a humildade de refazer a colocação ou até mesmo de assumir o erro e corrigir-se;

    - A arrogância, às vezes, ofusca o conhecimento;

    - "Quem fala o que quer, ouve o que não quer";

    - Às vezes, obtemos respostas "tortas", pois não fazemos as perguntas corretas. Se necessário, refaça a pergunta utilizando outras palavras ou "indo por outro caminho";

    - Comunicação perfeita só se dá quando os dois se entendem.

    Diante disso, antes de criticarmos a resposta de alguém, vamos avaliar como foi a nossa pergunta.

    Marcone Hahan de Souza

    Administrador e Contador. Professor Universitário. Sócio da M&M Assessoria Contábil.





  • Que tipo de colaborador a empresa quer?


    Publicado em 13/12/2018 às 12:00


    No mercado de trabalho, em qualquer nível, desde o mais iniciante até o mais alto escalão, há dois tipos de colaboradores que as empresas não querem:

    1)            Aqueles que não fazem o que se manda;

    2)            Aqueles que só fazem o que se manda.

    Lógico que, quando jovens, na entrada no mercado de trabalho é comum se esmerar para se fazer tudo o que se pediu. "Seu pedido é uma ordem". Porém, para crescer profissionalmente e, até mesmo galgar promoções e chegar a cargos de supervisão, gerência e direção, há necessidade de se fazer muito mais. Mais do que lhe é pedido. E, inclusive, mais do que é esperado.

    Portanto, com prudência, sem interferir em outras áreas, sem passar por cima das regras da empresa, procure avançar nas suas tarefas. Vá além. Faça mais do que lhe foi solicitado.

    Isso, certamente, irá diferenciá-lo dos demais profissionais e abrirá as portas para o seu crescimento profissional.

    Ah, se você for um empreendedor e tiver na direção de uma empresa, faça com que sua empresa, surpreenda o cliente fazendo mais do que ele espera.

    Marcone Hahan de Souza

    Administrador e Contador. Professor Universitário. Sócio da MM Assessoria Contábil.





  • Quando você fica doente, procura um médico ou vai fazer faculdade de medicina?


    Publicado em 09/11/2018 às 16:00


    Quando ficamos doentes, normalmente, procuramos um médico. Como regra, não vamos fazer vestibular e cursar a faculdade de medicina. Ou seja, procuramos um especialista no assunto - um médico.

               

    Porém, quando se trata de problemas (doenças) na nossa empresa, quem buscamos para resolver? Um especialista? Ou nós mesmos tentamos solucionar, mesmo sem o conhecimento necessário sobre o tema.

    Exemplos:

     

    a) Se estamos com problema no cálculo de custos, procuramos um especialista (um "médico"), ou fizemos de qualquer jeito?

     

    b) Se a nossa empresa está com problemas na área de marketing, procuramos um profissional especialista (um "médico"), ou tentamos fazer de qualquer forma?

     

    c) Caso nossa empresa esteja com problema na área tributária, procuramos algum profissional especialista em tributos (um "médico") ou "resolvemos da nossa maneira"?

     

    Lembre-se: a automedicação, normalmente, só mascara a doença, inclusive, dificultando o correto diagnóstico médico. Neste sentido "automedicar" a sua empresa pode ser somente mascarar o problema, sem curá-lo.

               

    Portanto, caso tenha algum problema na sua empresa, se você não "cursou a faculdade de medicina", não vá fazer o "vestibular para medicina" agora. Procure um profissional capacitado (um "médico") para auxiliá-lo na resolução do problema. Não se "automedique".

     

    Por fim, quando estamos doentes, somente ir ao médico não nos cura. É necessário seguirmos as recomendações (dieta, exercícios, conforme o caso) e, principalmente, tomar os medicamentos receitados.

               

    Quando um profissional nos apresenta um diagnóstico do problema ("doença") na nossa empresa, temos que fazer a nossa parte (dieta, exercícios, tomar os medicamentos, etc.) para a nossa empresa "ter saúde".

     

    Boa "saúde para a sua empresa".

     

    Marcone Hahan de Souza

    Administrador e Contador. Professor Universitário - Sócio da M&M Assessoria Contábil




  • A árvore que falava


    Publicado em 09/10/2018 às 16:00


    Conta-se uma estória que há muitos anos atrás um determinado fazendeiro, necessitando ampliar seus galpões, resolveu cortar uma árvore para ali construir mais um galpão. Com isso, resolveria dois problemas: teria o espaço e as primeiras madeiras para construir. Tratava de uma árvore de reflorestamento, mas era grande e forte. E, tinha mais uma curiosidade, a árvore falava - expressava seus sentimentos. Então, a cada machadada que o fazendeiro dava a árvore reclamava do fio do aço do machado, da força do fazendeiro, etc. Enfim, a árvore praguejava mais e mais a cada pancada recebida do machado. Ao mesmo tempo, ela usava todas as suas forças para manter-se em pé.

    Como a árvore era muito resistente e, após diversos golpes com o machado sem perceber muito sucesso, o fazendeiro resolveu colocar uma cunha de madeira na parte que já havia cortado. A partir daí, com uma grande marreta foi batendo na cunha de madeira até que venceu e a árvore caiu. Enquanto a árvore caia ela gemia e falava:

    - Quanto ao aço do machado e da marreta ou a força do fazendeiro, eu não reclamo tanto, não são da minha espécie. Mas, não posso admitir e jamais me esquecerei de que uma cunha de madeira, da minha espécie, me traiu. Dói muito menos o ataque de um desconhecido que o de um amigo.

    Lições:

    Trazendo essa estória para o nosso dia a dia, embora seja sabido que não devemos atacar ninguém, muito menos devemos insultar aqueles que estão mais próximos de nós. No âmbito pessoal, a nossa família, nossos amigos e nossos vizinhos. No âmbito profissional, os nossos colegas de trabalho e/ou de profissão. No âmbito empresarial, os que atuam na nossa atividade (nossos concorrentes).

    Diariamente, muitas cunhas de madeiras são usadas para derrubar árvores. Mas, as árvores não falam, exceto essa árvore da nossa estória. Portanto, ela se expressou. Falou de sua tristeza pela traição da cunha de madeira (mesma espécie). Nós, quer num ato isolado (numa machadada) ou tentando resolver mais de um problema de uma vez só (cortar a árvore para liberar espaço e para ter parte da madeira para construir) machucamos quem nos rodeia. Para quem bate, parece que é normal. Pois, como regra, os feridos não falam, guardam para si a dor da traição. Mas, quem apanha não esquece. Fica ferido.

    Muitas vezes aqueles que estão a nossa volta conseguem suportar as pancadas de um estranho (machado) e manter-se de pé. Mas, quando recebe um golpe dos seus (da cunha de madeira) não resiste e cai. É derrotado. Assim como aquela cunha foi fundamental para derrubar aquela árvore, a minha e a sua traição pode ser determinante na queda de uma pessoa que por nós foi ferida.

    Portanto, vamos nos policiar para não ferir ninguém (pessoa de bem), muito menos, aqueles que estão perto de nós (familiares, amigos, vizinhos, colegas e concorrentes). Mas, se deslizarmos e ferirmos alguém, vamos pedir desculpas. Pedir perdão. Se você está do outro lado e foi machucado, perdoe. A vida é muito curta para a gastarmos carregando mágoas.

    Marcone Hahan de Souza

    Contador e Administrador. Professor Universitário. Sócio da M&M Assessoria Contábil





  • 22 de setembro é o Dia do Contador. E, no RS já temos mais contadoras que contadores.


    Publicado em 22/09/2018 às 16:00



    Nesse dia 22 de setembro comemora-se o Dia do Contador. Nessa data, em 1945, através do Decreto-Lei nº 7.988, foram criados os cursos superiores de Ciências Contábeis no Brasil. Até então, os profissionais contábeis recebiam apenas a formação de nível médio. Portanto, um grande avanço para a época. Hoje, temos a disposição diversos cursos de pós-graduação com especialização, mestrado e doutorado em contabilidade.

     

    Somos, atualmente, 350.010 contadores e contadoras no Brasil, sendo que destes, 24.640 atuam no Rio Grande do Sul. Outra curiosidade é que esta profissão que antigamente era muito exercida por homens, hoje tem crescido a atuação das mulheres e já representam, no Brasil, 46 % dos profissionais com nível superior, e no Rio Grande do Sul o predomínio já é das mulheres, sendo que 50,06% dos profissionais de contabilidade do RS são mulheres.   (fonte: CFC).

     

    Nesse dia também devemos refletir sobre o futuro da nossa profissão. O que faremos para sermos mais reconhecidos? Mais ouvidos? Melhor remunerados? Enfim, tantos desafios que temos pela frente.

     

    Mas, por certo, em nossas mentes passam uma espécie de filme com a lembrança da nossa decisão de cursarmos Ciências Contábeis, a expectativa pelo vestibular, os momentos bons e difíceis da sala de aula, provas e a nossa inesquecível formatura. Lá, junto as autoridades acadêmicas, colegas, familiares e amigos fizemos o nosso juramento e recebemos a nossa colação de grau. Quanta emoção!

     

    Mas, quero destacar que na hora do juramento proferimos as seguintes palavras: "Ao receber o grau de Bacharel em Ciências Contábeis, juro, perante Deus e a Sociedade, exercer a minha profissão com dedicação (...) comprometo-me, ainda, a lutar pela permanente união da classe contábil (...)" (extraído do site do Conselho Regional de Contabilidade do RS).  

     

    Portanto, no dia de nossa formatura juramos lutar pela permanente união da classe contábil. Qualquer ato ou palavra nossa no sentido de desunir /dividir a classe contábil deve ser vista como uma quebra de juramento.

     

    Procurando responder algumas perguntas acima, sobre reconhecimento e remuneração, entendendo que a união é um dos principais caminhos para podermos ser mais reconhecidos e termos melhor remuneração.

     

    Por isso, pensar no futuro da profissão continua sendo honrar o juramento feito no dia da formatura.

     

    Um dia desses ouvi que Alexandre, o Grande, foi informado sobre o comportamento inadequado de um dos seus soldados e ao dirigir-se a ele, para aplicar-lhe a punição perguntou seu nome, e o soldado respondeu: "Alexandre". O estadista ficou muito irritado e após aplicar-lhe a punição deu um conselho ao soldado Alexandre: "ou você muda de comportamento ou muda de nome". Ou seja: para Alexandre, o Grande, uma pessoa com aquele comportamento não era digno de levar o seu nome.  Contextualizando: "ou mudamos de atitude para trabalharmos em prol da união da classe contábil, ou mudamos de profissão".

     

    Marcone Hahan de Souza - Contador, Sócio da M&M Assessoria Contábil e Professor Universitário.

     


     






  • Fracasso versus Sucesso - Histórias Reais


    Publicado em 13/09/2018 às 12:00



    Há pessoas que planejam algo e tem sucesso em sua empreitada - no seu empreendimento. Há outras situações onde o sucesso não chega - se torna um fracasso. Mas, onde está a linha que divide o sucesso do fracasso? A seguir uma história de sucessivos fracassos e uma história de sucesso. Durante o texto você conseguirá identificar a relação entre as duas histórias reais.

    a) Colecionador de Fracassos

    O nosso personagem  real teve os principais fracassos a seguir:

    1) Na vida pessoal, com 26 anos estava namorando e sua namorada faleceu;

    2) Com 28 anos estava namorando e sua namorada o deixou;

    3) Com 33 casou, teve quatro filhos. Dois morreram bem cedo e só dois sobreviveram mais de 18 anos;

    4) Na área empresarial, aos 23 anos de idade abriu seu pequeno negócio e faliu;

    5) Aos 32 anos, agora como advogado, tentou uma sociedade de advocacia, mas logo foi desfeita a sociedade;

    6) Aos 34 anos, monta um novo negócio e vai a falência em pouco tempo;

    7) Na carreira política com 20 e poucos anos de idade, tentou se eleger para o legislativo de sua cidade, precisando de apenas 300 votos, mas não se elegeu;

    8) Mais tarde, por volta dos 32 anos, tentou mais uma vez a vaga para o legislativo e não se elegeu novamente;

    9) Com 45 anos concorreu ao Senado, e foi derrotado;

    10) Aos 49 anos, concorreu novamente ao Senado e mais uma vez perdeu;

    b) Personagem de sucesso

    Agora, nosso personagem real com os seus principais feitos bem sucedidos:

    1) Advogado, a partir dos 25 anos de idade, atuou com seu escritório individual;

    2) Com 37 anos foi um deputado, sendo considerado um dos políticos mais atuantes em sua legislatura;

    3) Aos 51 anos de idade se elegeu como presidente dos Estados Unidos da América. Abraham Lincoln se destacou, principalmente, por fortalecer o Partido Republicano, conciliou com grande maestria os conflitos entre os estados do norte e do sul do seu país, bem como aboliu a escravatura. Com todo esse trabalho, o Presidente Lincoln é considerado até hoje como um dos mais importantes presidentes dos Estados Unidos, aclamado pela sua capacidade de liderança.

    c) Relação entre o personagem fracassado e o de sucesso

    Total. Embora neste texto esteja fatiado os fracassos dos sucessos, trata-se da mesma pessoa - do presidente Lincoln. Para Lincoln, os fracassos serviram como combustíveis para lutar e superar os obstáculos. Suas derrotas forjavam seu caráter e permearam uma visão diferenciada dos acontecimentos da vida. Lincoln sempre se manteve fiel aos seus sonhos.

    Portanto, vamos tirar lições valorosas de nossas derrotas. Sempre vale a pena lutar por ideais fortes. Sempre encontraremos forças para continuar lutando quando o que está a frente é algo de valor para nós. Precisamos vencer o desânimo e o cansaço, focando o nosso olhar para o nosso sonho, e não para as circunstâncias adversas que nos cercam.

    Assim como Lincoln não desistiu e venceu, não desista de seus sonhos - de seus projetos. Lute, você vai vencer!

    d) Tendo sucesso nos seus projetos

    Tudo se inicia com um sonho. Avalie se o sonho é alcançável (embora possa ser difícil). Defina-o como meta - como projeto; planeje o caminho para atingi-lo; dê o primeiro passo na direção de seu sonho, o segundo, o terceiro... e não pare; periodicamente avalie se suas ações estão na direção do alvo proposto. Se necessário, corrija a rota; não desista; E, quando atingir o alvo, defina novos alvos - novos projetos; nunca pare. Em qualquer momento da caminhada, se necessário, procure alguém para assessorá-lo, assim como nunca se esqueça daquelas pessoas que lhe ajudaram pelo caminho. Por fim, lembre-se, quem chegou em algum lugar é por que não parou pelo caminho!

     

    Marcone Hahan de Souza

    Administrador e Contador. Professor universitário. Sócio da M&M Assessoria Contábil






  • Coisa de Louco


    Publicado em 15/08/2018 às 14:00


    Conta-se uma estória que um determinado homem estava visitando um hospício e, enquanto a enfermeira ia lhe mostrando as diversas dependências da casa de saúde, ele observava que o número de enfermeiros e demais cuidadores era muito inferior ao número de pacientes. Haviam centenas de enfermos para poucos cuidadores. Era muito desproporcional.

    Então, o homem perguntou para a enfermeira se eles não tinham medo dos pacientes se unirem e agredirem os cuidadores. A resposta foi firme:

    - Não precisa ter medo. Os loucos nunca se unem.

    Muitas vezes, nós nos portamos como loucos. Na nossa casa, na nossa família, não nos unimos para vencermos certos obstáculos; no nosso trabalho, não nos colocamos à disposição para auxiliar ao nosso colega para juntos realizarmos uma grande tarefa; empresas veem as outras do mesmo ramo como concorrentes. Não as veem como parceiras. Ao unirem-se poderiam, com mais facilidade, enfrentar os desafios maiores.

    É triste, nós que nos julgamos como saudáveis, nos portar como loucos. Individualistas. Sem perceber a verdade do velho ditado: "a união faz a força! "

    Portanto, vamos nos unir. Se você identifica outra pessoa ou empresa com algo em comum, verifique a possibilidade de unir-se a ela.

    Bom trabalho

    Marcone Hahan de Souza

    Contador e Administrador. Professor Universitário. Sócio da M&M Assessoria Contábil





  • A disciplina pode te levar mais longe, na Copa do Mundo e na vida profissional


    Publicado em 27/07/2018 às 16:00


    Na Copa do Mundo de Futebol 2018, disputada na Rússia, entrou um novo "personagem" em campo: a disciplina. Na realidade, quando uma seleção na primeira fase (fase de grupos) estivesse empatada em número de pontos, os critérios estabelecidos de desempate, pela ordem, seriam: saldo de gols, gols marcados, confronto direto e disciplina (menor número de cartões amarelos e vermelhos).

    Destaca-se que a punição de um jogador com cartão amarelo (advertência) ou vermelho (expulsão do jogo) está, basicamente, relacionada às questões de disciplina. Os principais motivos para o árbitro de futebol advertir o jogador com cartão amarelo são: cometer faltas mais fortes ou repetidas, retardar o jogo, sair e voltar do campo sem autorização do árbitro, simular faltas e/ou lesões, reclamar fortemente da arbitragem, tirar a camisa, colocar máscaras sobre o rosto ou subir no alambrado junto à torcida. Portanto, por falta de disciplina o jogador pode ser punido.

    Na Copa do Mundo de 2018, na fase de grupos, onde tem quatro seleções em cada grupo, apenas as duas melhores classificadas seguem na competição. As outras duas "vão para a casa mais cedo". Após a realização das partidas, no grupo H, a Colômbia ficou com 6 pontos, Japão com 4 pontos, Senegal também com 4 pontos e Polônia com 3 pontos.

    Como passavam apenas duas seleções, a questão centrava-se no segundo lugar, inicialmente, com o Japão e Senegal, ambos com 4 pontos. Porém, só se classificaria um. Nos demais critérios, pela ordem, saldo de gols, estavam empatados com 0 (zero) gol de saldo; número de gols marcados, também empatados com 4 gols cada; confronto direto, o jogo entre eles havia terminado empatado Japão 2 X 2 Senegal; por fim, Japão tinha 4 cartões amarelos, enquanto o Senegal tinha 6 cartões amarelos. Resultado: Japão, por ter sido a seleção mais disciplinada (com menor número de cartões amarelos) continuou na Copa, enquanto Senegal despediu-se da competição.        

    Numa análise muito simplista, poderíamos dizer que as seleções apresentaram eficácias iguais (mesmo número de pontos), talentos semelhantes (mesmo número de gols) e resultados iguais (inclusive demostrado no empate no jogo entre si). Porém, uma seguiu adiante, em virtude de ser mais disciplinada (menor número de cartões amarelos), enquanto a outra se despediu da competição.

    Na nossa vida profissional também é assim. Muitas vezes somos semelhantes tecnicamente com o nosso colega, eficazes igualmente, porém a diferença pode estar na questão disciplinar.

    Seguidamente vemos empresas demitindo colaboradores para redução do quadro de pessoal ocasionado por perda de clientes, inovação tecnológica (exemplo: bancos), restruturações internas e crises econômicas, entre outras situações. Então nos perguntamos: por qual motivo eu fui demitido e o colega ficou? Um dos motivos pode ser a disciplina - ou falta de disciplina. Mesmo que eu e você não sejamos tão privilegiados em talentos para uma determinada tarefa/função, há atitudes que não dependem de talentos, como: ser pontual, não faltar ao trabalho, ser responsável, ser ético dentro e fora das empresa, demostrar vontade para aprender,  esforçar-se para acatar as orientações dos superiores, não se acomodar na zona de conforto, ir além do mínimo solicitado, focar no trabalho, ser educado, ser humilde, não ser preconceituoso, usar um linguajar adequado, cuidar da aparência e procurar estar preparado para os novos desafios.

    Portanto, mesmo não sendo tão talentosos, vamos ser disciplinados, pois, assim como a seleção japonesa, poderemos ir a um passo mais a frente pela nossa disciplina.

    Marcone Hahan de Souza

    Contador e Administrador. Professor Universitário. Sócio da M&M Assessoria Contábil





  • M & M Assessoria Contábil 29 anos


    Publicado em 08/07/2018 às 16:00



    Quando se faz o que gosta não percebe o tempo passar.

     

    A maioria dos clientes da M&M Assessoria Contábil, assim como muitos pequenos empresários do bairro Sarandi, em Porto Alegre, conhecem a  história desta assessoria contábil. Mas, para aqueles que ainda não a conhecem, a seguir apresenta-se um breve relato.

     

    Tudo iniciou na década de 1980, no prédio da Av. Assis Brasil, 6656/1º andar, onde na época funcionava o Escritório Contábil Sarandi, de propriedade do Contabilista Alceu Osvaldo Schaffer. Nesse escritório, os então estudantes de contabilidade Mauro Boaro e Marcone Hahan de Souza, trabalhavam desde 1981 e 1985, respectivamente.

     

    Contando com o conhecimento adquirido nos bancos escolares e com a experiência prática, no dia 10/07/89, portanto há 29 anos atrás, nascia a M&M Assessoria Contábil, em uma pequena sala (aproximadamente 25m²) na Av. Assis Brasil, 6724, em Porto Alegre, na época contando com o trabalho apenas de seus dois sócios, ainda bem jovens, ambos com 23 anos de idade. Era uma nova assessoria de contabilidade que abria as suas portas para atender a comunidade empresarial.

     

    Graças a Deus, o crescimento veio. Já em seguida precisou aumentar o espaço físico, locando outras salas no mesmo prédio. Em jun/92, um grande sonho se realizava. A M&M passou a utilizar a sua sede própria. Que satisfação!

     

    Em 2000, a M&M mudou para a sede atual, na Av. Assis Brasil, 6656/1º andar, bairro Sarandi, em Porto Alegre. Ou seja, o mesmo local onde na década de 1980 os sócios da M&M haviam trabalhado como empregados. Uma parceria com o "ex-patrão" tornou possível a utilização de um local mais amplo (inicialmente utilizando 250m²) e com maior visibilidade no mercado. Em 2003, foi acrescido 120m² e, em MAI/2009, passou-se a utilizar mais uma área, totalizando 500m² a atual sede da M&M.

     

    A M&M possuí, também, desde 1996, um programa de cursos e palestras. Edita mensalmente o Informativo da Contabilidade (em papel), ininterruptamente desde 1997. Desde 1999, dispõe de site na internet (www.MMcontabilidade.com.br) que é um dos mais visitados no Brasil, na categoria escritórios de contabilidade. A M&M disponibiliza uma newsletter, com informações das áreas tributária, trabalhista, contábil e societária, assim como abordando outros temas de interesse dos micros e pequenos empresários, enviada para milhares de empresas, também sem interrupções, desde 2001. Desde 1998 oferece consultoria jurídica gratuita aos seus clientes. Objetivando sempre pela melhoria da qualidade dos seus serviços, a M&M mantém o Programa de Qualidade M&M XXI. Em 2010 foi implantado o M&M Virtual, um sistema para envio e recebimento de documentos, de forma eletrônica, diminuindo, significativamente, a necessidade do transporte físico de documentação. Em 2011, a Safeweb passou a disponibilizar a Certificação Digital para clientes da M&M e para a comunidade empresarial, na sede da M&M, na Zona Norte de Porto Alegre e, a partir de 2013, em Gravataí (RS) e, a partir de 2015, no Centro de Porto Alegre e, a partir de 2018, em Glorinha (RS). Em 2012 investiu-se mais na infraestrutura, instalando um gerador de grande porte (27KVA) para atender nas situações de quedas ou faltas de energia elétrica. Ainda, em 2012 e em 2014, a M&M foi homenageada pelo SESCON/RS (Sindicato das Empresas de Serviços Contábeis do RS) como uma das dez assessorias de Contabilidade do Rio Grande do Sul que mais treina a sua equipe; em 2013, também, investiu na reformulação da recepção, bem como melhorou o espaço de convivência dos seus colaboradores, com a colocação de churrasqueira e ar condicionado. Em 2014 a M&M tornou-se parceira do Colégio e Faculdade São Judas Tadeu onde os clientes da M&M, compreendendo seus sócios e colaboradores, bem como seus dependentes, tem descontos que abrangem a educação infantil, fundamental, ensino médio, faculdade e pós-graduação. Estes descontos vão de 5% à 35%, dependendo do curso e do número de alunos. Em 2016 a M&M passou a ter a sua revista - Contas em Revista. Com edições bimestrais, traz matérias de interesse da classe empresarial. Também, a partir de 2016, através de parceria com a Omie,  disponibiliza um sistema de emissão de notas fiscais eletrônicas de vendas e de serviços, assim como de gestão financeira, com custos e benefícios diferenciados para os clientes M&M, sendo gratuito para clientes de pequeníssimo porte

     

    Hoje, a M&M conta com mais de 50 profissionais trabalhando para os seus clientes, utilizando-se das facilidades trazidas pela informatização, e buscando sempre a inovação.

     

    E, assim, a história da M&M chega aos nossos dias. Não é o final. Como um organismo vivo, a M&M, certamente, continuará buscando o aperfeiçoamento de seus processos e com a graça de Deus, muito trabalho e seriedade, escreverá muitas páginas na história no contexto empresarial da Zona Norte de Porto Alegre.

     

    Por fim, os sócios da M&M aproveitam para agradecer a todos: aos clientes, obrigado pela confiança (alguns estão desde o início da M&M); colaboradores, obrigado pela compreensão (muitos cresceram profissionalmente na M&M); aos fornecedores, obrigado pelo crédito; e a todos, que de uma forma ou outra nos ajudaram a fazer da M&M o que é hoje. Muito obrigado!

     

       

     

    Marcone Hahan de Souza

    Contador e Administrador. Professor Universitário. Sócio da M&M Assessoria Contábil.





  • É preciso planejar?


    Publicado em 02/05/2018 às 16:00



    Alvos sem planejamento são como um

    navio que tem destino, mas não tem leme.

    Ted W. Engstrom

    Muitas empresas tem alvos: querem faturar "x", lucrar "y", abrir "z" filiais, etc. Mas, o que estão fazendo para atingirem esses alvos?

               

    Muitas pessoas também tem o alvo de ter o salário "x", ocupar o cargo "y", etc. Mas o que estão fazendo para atingir esses alvos?

               

    A definição de alvos é importante. Mas, mais importante, ainda, é traçar a rota de como atingi-los. É planejar.

               

    Planejar é definir linhas de ação, conceber métodos e estabelecer maneiras de trabalho para atingir o alvo - o objetivo.

               

    O planejamento é um processo contínuo (não deve ser elaborado e "engavetado"), dinâmico (não deve ser engessado, mas, ser flexível). Logo, o planejamento exige o estabelecimento de objetivos (alvos), definição de métodos (como e quando fazer) e atribuição de responsabilidades (quem faz o que).

               

    Para que um planejamento tenha sucesso é imprescindível que ele seja participativo (envolva todos os segmentos da empresa), seja integrado (embora mantendo a independência de cada departamento, deve haver o comprometimento com toda a empresa) e que seja permanente (contínuo, sempre mantendo-se atualizado)

               

    O planejamento deve ter estabelecidos os seus níveis. O NIVEL ESTRATÉGICO (de responsabilidade dos empresários e diretores, onde definem as questões macros - os rumos. Por que e quando fazer). O NÍVEL TÁTICO (de responsabilidade dos gerentes e coordenadores, que definem onde e como fazer) e o NÍVEL OPERACIONAL (de responsabilidade dos técnicos executores, os que fazem. Colocam a "mão na massa").

               

    Portanto, cabe sublinhar que para o planejamento ter sucesso o mesmo deve ter a participação de todos, porém, com grande proximidade com a alta direção da empresa, bem como o profundo comprometimento de todos.

               

    Por fim: o planejamento, por si só, não é condição suficiente para o sucesso. Só o planejamento não leva ao êxito. Porém, é necessário o planejamento para se chegar ao alvo (posição almejada).

     

    Marcone Hahan de Souza

    Administrador e contador. Professor universitário. Sócio MM Assessoria Contábil






  • Qual o seu valor?


    Publicado em 18/04/2018 às 16:00


    Há um tempo atrás, durante uma palestra, vi um palestrante chamar alguém na plateia até o palco. O palestrante pegou uma nota (cédula - dinheiro) de R$ 100,00 e perguntou ao participante quanto aquela cédula valia. Prontamente o participante respondeu que valia R$ 100,00.   O palestrante perguntou ao participante:

    - Se eu lhe der esse dinheiro, você quer?

    A resposta foi pronta:

    - Sim

                   

    Então o palestrante amassou a nota em suas mãos e refez as perguntas ao participante. As respostas foram as mesmas: de que valia R$ 100,00 e que ele queria a nota. Na sequência, o palestrante colocou a cédula no chão e a pisoteou. A nota ficou suja, com marcas do sapato. O palestrante refez as perguntas e o participante continuou com as mesmas respostas: de que a célula valia R$ 100,00 e de que ele continuava querendo o dinheiro. Por fim, o palestrante rasgou um pedacinho da célula e, novamente, perguntou ao participante:

    - Quanto vale essa nota?

    A resposta foi imediata:

    - Esta nota vale R$ 100,00 e eu a quero.

    Um esclarecimento técnico: De acordo com o Banco Central, se uma cédula ainda tiver mais da metade (50%) intacta, ela continuará valendo. Ou seja, se rasgar e tirar um pequeno pedaço (menos da metade da cédula), ela continuará valendo. Porém, caso a cédula seja rasgada (ou queimada) e apresentar menos da metade (menos de 50%) de uma cédula original, ela perde totalmente o seu valor. Ou seja, não vale nada. O seu valor é R$ 0,00. Observa-se que no caso da cédula, há uma "linha de corte". Se tiver mais da metade da cédula, o seu valor será o de face (R$ 100,00 no nosso exemplo). Porém, se tiver menos da metade perde o seu valor. Não vale nada.

    Moral da estória: Assim como aquela cédula que foi amassada, pisoteada, rasgada - enfim, maltratada - mas não perdeu seu valor, assim devemos nós ser como pessoas e profissionais. Muitas vezes as pessoas que nos cercam, nos "amassam", nos "pisoteiam", nos "rasgam", nos maltratam, nos caluniam, mas lembre-se, mesmo desfigurados, nós não perdemos o nosso valor, desde que nós não venhamos a perder - deixar escapar por entre os dedos, os nossos valores (princípios), como honestidade, integridade, retidão, correção, seriedade, honra, dignidade, lisura e ética.

                   

    Assim como uma cédula de dinheiro tem sua "linha de corte" que mais da metade vale e menos da metade não vale, nós devemos ter a nossa "linha de corte". Até onde podemos ir sem manchar a nossa honestidade, a nossa ética. Temos que ser firmes. Saber dizer não ao "jeitinho brasileiro". Em especial no Brasil, com muita frequência, temos visto alguns políticos e empresários, que há um tempo atrás eram destaques, apareciam nos jornais, rádios, revistas e tevês, dando as suas opiniões e eram respeitados. Eram "pessoas de valor". Porém, em seu comportamento, não tiveram "uma linha de corte" tão firme. Não souberam dizer não para a corrupção, para o roubo, para o "jeitinho brasileiro". Enfim, perderam o seu valor.

                   

    Muitos deles estão gastando com advogados uma boa parte do dinheiro roubado. Estão tentando escapar-se da justiça. Alguns foram presos. E, daí, você compara aquela imagem dele, há anos atrás, de terno e gravata, bem "arrumadinho", dando uma entrevista na tevê, com a imagem dele sendo preso, algemado, cabeça raspada e usando uniforme do presídio. Compara aquela foto "feliz" com a família na "Ilha de Caras", com o constrangimento de uma visita semanal a penitenciária.           

                   

    Vale a pena não respeitar a "linha de corte". Não separar o que é certo do que é errado?

    Todavia, lembrando que o participante queria para si a nota de R$ 100,00, mesmo amassada, suja e rasgada, pois ela continuava valendo os R$ 100,00, assim, mesmo se formos amassados e pisoteados por nossos colegas, mas se não perdemos o nosso valor, sempre terá alguém que irá nos querer. Um colega para nos indicar ao novo emprego; um profissional para nos indicar um novo cliente; alguém nos recomendando para um novo fornecedor; etc.

                   

    Muitas vezes, em nossas vidas, somos amassados, pisoteados, humilhados, machucados, maltratados e, nos sentimos sem importância. Mas isso não é o mais significativo. O importante é não perdermos o nosso valor.

    Esclarecimento Técnico Final: Maltratar (rasgar, queimar, escrever, etc.) a cédula de dinheiro é crime (Constituição Federal Art. 21, VII, Art. 22 VI e Art. 164; Código Civil Art. 98 e 99). Portanto, não deve ser feito. A estória contada aqui tem apenas a ilustração como aspecto pedagógico.

    Marcone Hahan de Souza

    Administrador e Contador. Professor Universitário. Sócio da MM Assessoria Contábil.





  • "Gerente-fotógrafo", "Gerente-selfie" e "Gerente-selfies"


    Publicado em 15/03/2018 às 16:00


    Embora possam parecer muito similares, mas há diferenças nos diversos tipos de fotografias.

    A fotografia de grupo era a mais tradicional, onde o fotógrafo se posicionava e capturava foto do grupo. A selfie é quando a pessoa tira a foto de si mesma o autorretrato (o autorretrato foi inventado pelo alemão Robert Corvelius, em 1839. No entanto, a expressão selfie só passou a ser utilizada a partir de 2002). Já selfies é foto da própria pessoa junto com o grupo.

    Nesse momento, você deve estar se perguntando: Mas, o que os tipos de fotografias tem a ver com os gerentes?

    Vamos lá:

    Quanto ao "gerente-fotógrafo". Aquele que tira a foto do grupo, mas não aparece na foto. Assim, muitos gerentes, supervisores, diretores, etc, se comportam quando algo dá errado. Mostra os culpados (a foto da equipe), mas eles mesmos não estão juntos.

    Também temos o "gerente-selfie". Esse aparece muito quando tudo dá certo. Só mostra a sua foto. "eu fiz isso", "eu consigo aquilo", "eu sou o cara". Mas, não reconhece o trabalho da equipe.

    E, por fim, tem o "gerente-selfies". Aquela foto que primeiramente aparece quem a tirou, mas logo atrás está todo o grupo. Essa significa mais. Quer dizer que o gerente está junto com a sua equipe. Deve ser usada, principalmente, quando lhe é atribuído algum mérito. Assim, o gerente divide os "louros" com a sua equipe. Através da foto ele está dizendo: "A nossa empresa/departamento conseguiu este destaque. Mas, eu não fiz sozinho. Por trás teve uma equipe que estava comigo. Que colocou a 'mão na massa'. Que me ajudou muito".

    Portanto, algumas dicas:

    Quando der errado, para a sua equipe use a selfies (foto de você com a sua equipe), dizendo: "erramos, mas eu estava junto com vocês". Já para o público externo à sua equipe, mostre a selfie (seu autorretrato), dizendo: "falhamos, mas a culpa foi minha".

    Nos momentos de sucesso, para à sua equipe, novamente, use a selfies (foto de você com a equipe), dizendo: "Batalhamos e conseguimos. Eu estava na frente, apenas liderando. Mas, vocês foram importantes para, juntos, obtermos o sucesso". Já para o público externo, use a foto tradicional do "gerente-fotógrafo" (foto da sua equipe), dizendo: "essa equipe nos levou a vencermos".

    Com comportamentos assim, certamente, o gerente terá a equipe em "suas mãos", lutando e com muita vontade de vencer. E, indubitavelmente, com muitos eventos de sucessos.

    Boa foto!

    Marcone Hahan de Souza

    Administrador e Contador. Professor Universitário. Sócio da M&M Assessoria Contábil.





  • Barcos ou Pontes


    Publicado em 20/02/2018 às 16:00



    No nosso dia-a-dia de trabalho temos ao nosso lado colegas dos nossos departamentos/setores, bem como alguns um pouco mais distantes, de outros setores.

    Infelizmente, dentro das nossas empresas, é comum cada colaborador ou departamento se portar como se fosse uma ilha. Sem depender dos colegas ou departamentos/setores ao lado. Indireta e internamente parecem dizer para si próprios: "O meu setor está bem, e quanto aos outros setores não estou nem aí".

    Porém, no dia-a-dia, precisamos uns dos outros.

    E, agora, como nos portar? Como ilhas, de difícil comunicação?

    Então, parece que nas nossas "ilhas", pegamos os "nossos barcos", do tamanho daquilo que precisamos das "outras ilhas", e vamos lá e solicitamos aos outros setores (ilhas) aquilo que necessitamos. Trazemos e "destruímos/explodimos" os "nossos barcos" para que ninguém mais nos solicite algo. Terminar a ligação entre ilhas (entre os departamentos). Afinal, somos ilhas.

    Porém, temos que colocar na nossa mente que o nosso trabalho, os nossos setores/departamentos são mais que ilhas. Fazem parte de um todo, de empresas.

    Portanto, em vez de pegarmos os "nossos barcos" e ir até as "ilhas" (setores) ao lado pedir só o que necessitamos, devemos, sim, "construir pontes", em vez de "barcos". "Pontes de duas vias". Que vai e vem. Onde vamos buscar a informação que necessitamos, mas também estamos a disposição de oferecer aos colegas ou outros setores o que eles precisam.

    A construção de pontes não se faz com dinamites (explosivos). Mas, se faz com alicerces fortes (fundações), bons materiais, (areia, cimento, brita, ferro, etc.), que juntos, na medida certa, aumentam a resistência, e muito, mas muito trabalho.

    Assim também devemos construir nossos relacionamentos com os colegas. Ou seja, com alicerces fortes (não no "jeitinho brasileiro"), bons materiais (competência, ética, profissionalismo, etc.), e com muito trabalho.

    Marcone Hahan de Souza

    Administrador e Contador. Professor Universitário. Sócio da M&M Assessoria Contábil.





  • O Novo Gerente


    Publicado em 12/01/2018 às 12:00


    Conta-se uma estória que numa determinada empresa os sócios não estavam contentes com o desempenho da indústria, então resolveram substituir o gerente geral.

     

    O novo gerente chegou, com vontade de mostrar serviço, e logo após as apresentações foi fazer uma inspeção em toda a empresa. Iniciou soltando ordens, alterando os procedimentos, etc. Porém, o que mais chamou a atenção foi quando chegou próximo da porta da fábrica e encontrou um jovem com as mãos no bolso e encostado na parede. Aparentemente estava sem fazer nada. Então, para demonstrar a sua autoridade, perguntou ao rapaz:

     

    - "Quanto você ganha por mês?"

    O rapaz lhe respondeu.

     

    " - R$ 1.500,00"

     

    Na frente de todos, o novo gerente pegou R$ 1.500,00 do bolso e entregou ao rapaz, com o seguinte recado:

     

    - Tome aqui o dinheiro. Vá embora e nunca mais coloque os pés nessa empresa.

     

    O rapaz guardou o dinheiro e saiu em silêncio.

     

    Na sequência , o novo gerente quis tirar um pouco mais de proveito da sua decisão enérgica, e perguntou ao grupo de colaboradores que estava próximo:

     

    " - Alguém sabe o que esse rapaz fazia aqui na empresa?"

     

    Um colaborador, com voz calma, respondeu:

     

    " - Ele era o entregador de pizza. Só veio entregar uma pizza e estava aguardando o troco!"

     

    Lições:

     

    -Tem pessoas com tanta sede de poder, que gostam muito de mandar e se esquecem de pensar;

     

    - Antes de decidir, conheça suficientemente a situação, levante as hipóteses e depois escolha a melhor alternativa;

     

    - gerenciar não é dar show. É tomar a decisão certa, no momento certo;

     

    Para concluir, um ditado popular:

     

    " O apressado come cru"

     

    Marcone Hahan de Souza

    Administrador e Contador. Professor Universitário. Sócio da M&M Assessoria Contábil.






  • Piquenique das tartarugas


    Publicado em 02/01/2018 às 14:00


    Conta-se uma estória que uma família de tartarugas planejou, durante quatro meses, a realização de um piquenique.

     

    Após definida a data, levaram três dias para preparar os alimentos e utensílios.

     

    Depois, dois dias de viagem e mais um dia para ajeitarem-se no local. Em seguida constataram que haviam esquecido o sal. Então, fizeram uma reunião de um dia e decidiram que a tartaruga mais velha iria voltar em casa para trazer o sal.

     

    A tartaruga velha não gostou. Disse que não daria certo. Que enquanto ela fosse em casa e voltasse para buscar o sal as outras comeriam a comida.

     

    As demais tartarugas se comprometeram a esperar, a não comer nada até a tartaruga velha retornar com o sal.

     

    A tartaruga mais velha saiu e demorou a retornar.

     

    Passados dez dias, as demais tartarugas não aguentando mais de fome resolveram comer. Nesse momento, a tartaruga velha sai de trás de uma árvore próxima e diz:

     

    - eu falei que não iria dar certo. Que vocês não iriam me aguardar para comer. Agora é que eu não vou lá em casa buscar o sal!

     

    Moral da estória:

     

    Na nossa casa e/ou na nossa empresa tem pessoas que não fazem nada. Não assimilam as decisões do grupo. Só fazem o que "dá na sua cabeça" (não vão atrás do sal, mas se escondem atrás da árvore). São muito lentos. São tartarugas. Não contribuem para que as coisas funcionem. Só vivem dizendo que não vai dar certo. Que não vai funcionar. E, depois, quando algo não dá tão certo, são os primeiros a "sair de trás da árvore" e dizer:

     

    - eu disse que não daria certo! Que não iria funcionar!

     

    Primeiramente, conscientize essa pessoa no sentido dela mudar a sua forma de pensar e de agir.

     

    Se essa pessoa trabalhar com você (for seu subordinado ou seu colega) e não mudar, se você puder, livre-se desse indolente.

     

    Marcone Hahan de Souza

    Administrador e Contador. Professor Universitário - Sócio da M&M Assessoria Contábil


     





  • Natal


    Publicado em 21/12/2017 às 14:00


    É natal. É tempo de festas, correrias, papai noel, presentes...


    Tudo isso é valido. Inclusive, o comércio agradece!


    Mas no meio de tudo, muitas vezes nos perguntamos: Qual o verdadeiro sentido do natal?!


    A resposta pode estar na cena fictícia que relato abaixo:


    Imagine você, como convidado de uma festa de aniversário, e lá estão todos comendo, bebendo, divertindo-se, e o aniversariante num canto. Isolado. Ninguém "dá bola prá ele".


    Talvez, assim se sinta o aniversariante do dia 25 de dezembro. O motivo da festa. Mas desprezado.

     

    Que tal convidarmos o aniversariante de 25 de dezembro para a festa?!

     

    Um feliz natal,


    Marcone Hahan de Souza.

    Administrador e Contador. Professor Universitário. Sócio da M&M Assessoria Contábil.


     





  • Tropeço nas pedras


    Publicado em 13/11/2017 às 16:00


                "Tropeçamos sempre nas pedras pequenas, as grandes logo enxergamos"

                                                                        (provérbio japonês).

     

    O provérbio japonês acima é uma grande verdade. Ao andarmos nas ruas e calçadas tropeçamos nas pequenas pedras, nos pequenos desníveis, pois as grandes pedras são vistas de longe e logo tomamos todas as precauções para não tropeçarmos.

     

    Na nossa vida empresarial e profissional também é assim.

     

    Na empresa, dificilmente alguém inicia perdendo e vendendo com grandes prejuízos. Pelo contrário, concede um pequeno desconto aqui, um desconto maior ali e quando vê, seus clientes só compram o seu produto/serviço pelo preço (ou pelo desconto). Na sequência, o fluxo de caixa estoura e os problemas (tropeços) financeiros se tornam enormes.

     

    Quanto ao prazo de entrega de um produto/serviço inicia com atraso de poucos dias, vai tendo o efeito dominó (um atraso leva a outro atraso) e quando vê, nada mais é entregue no prazo. Perde-se a confiança do cliente. Perde-se o cliente.

     

    Quanto a qualidade do nosso produto/serviço, inicialmente ignoramos pequenas falhas, alegando que é normal. Nos habituamos com as falhas e a qualidade do nosso produto/serviço vai "despencando". Sem qualidade, perdemos vendas, perdemos clientes.

     

    Quanto ao pós-venda, inicialmente não cumprimos com pequenos detalhes. Como já vendemos, damos prioridade aos novos clientes. E quando nos dermos conta, não teremos clientes novos e nem os antigos. 

     

    Nessa linha empresarial, os exemplos são quase que infinitos.

     

    Na área profissional, talvez começamos a atrasar  na chegada para o trabalho em poucos minutos em um dia ou outro e "como não dá nada", nos acostumamos e deixamos de ser assíduos (faltas e atrasos constantes).

     

    Quanto a cumprir prazos e metas, em uma semana poderemos ter uma boa justificativa para o atraso ou não fechamento da meta. Mas, como não acontece nada de grave, logo o descumprimento de prazos passa a se tornar habitual.

     

    Quanto a honestidade, hoje leva-se a caneta da empresa, amanhã alguns clips, depois umas folhas, um toner para impressora, um "jeitinho" para aumentar uma nota de despesa...  e a honestidade "foi pelo ralo".

     

    Quanto a atualização profissional, neste mês não foi possível realizar nenhum curso, ler nenhum livro. O tempo passou e já faz um ano sem uma atualização. Logo, seremos o  profissional desatualizado.

     

    E os exemplos de pequenos deslizes que vão aumentando, acontecem, cada vez, com mais frequência.

     

    Portanto, conforme ilustrado anteriormente, não são os grandes problemas o início para o insucesso, tanto profissional quanto empresarial. Mas, são os tropeços nas pequenas pedras e "como não arrancaram os dedos" vão se repetindo, aumentando e tornam-se em algo que levará a falência da empresa ou a demissão do profissional.

     

    Portanto, "fique de olho" nas "pequenas pedras" e cuide para não "tropeçar nelas".

      

    Marcone Hahan de Souza

    Administrador e Contador, Professor Universitário. Sócio da M&M Assessoria Contábil

     


     






  • O vento está contrário? É hora de levantar vôo


    Publicado em 17/10/2017 às 16:00


    Ultimamente tem se ouvido muito sobre crise. Na realidade, este tema não é novo. Lembro-me que, quando criança, meu pai já falava que há muitos anos se comentava sobre crise. Enfim, me parece que esse é um assunto fácil para falar. Fácil para reclamar. Qualquer coisa que não der certo, coloca-se a culpa na crise.

     

    Penso: ah! se todos dessem ouvidos e se pautassem suas atitudes em virtude da crise não teriam sido abertas empresas nos últimos 80 anos, no Brasil.

     

    Em contraponto, boa parte das empresas que temos hoje, e que tem tido sucesso, foram abertas nos últimos 80 anos. Ou seja, quem está se dando bem não está dando ouvidos à população falar em crise.

     

    Neste sentido, lembrei da frase de Sam Walton, fundador do Walmart, quando em 2008 se falava em crise mundial. Então, Walton falou.

     

    - Crise? Ouvi falar, mas decidi não participar.

     

    Pois, este tema - crise - muitas vezes tem servido de desculpas para os fracos. Os que não fazem nada.

     

    Por fim, lembro da frase do fundador da Ford, Henry Ford, que disse:

     

    - Quando tudo parece ir contra você, lembre-se que o avião decola contra o vento, e não a favor dele.

     

    Destaco que o pessoal da aviação "copiou" dos pássaros este princípio de levantar vôo contra o vento.

     

    O levantar vôo contra o vento dispende de menos energia para atingir a altura desejada, bem como dá mais sustentabilidade no vôo.

     

    Portanto, aproveite o vento contrário, não para desanimar, mas para decolar no mundo dos negócios.

     

    Marcone Hahan de Souza

    Administrador e Contador. Professor Universitário. Sócio da M&M Assessoria Contábil.


     




  • 22 de setembro, é o Dia do Contador


    Publicado em 22/09/2017 às 11:00


    Nesse dia 22 de setembro, comemora-se o Dia do Contador. Nessa data, em 1945, através do Decreto-Lei nº 7.988, foram criados os cursos superiores de Ciências Contábeis no Brasil. Até então, os profissionais contábeis recebiam apenas a formação de nível médio. Portanto, um grande avanço para a época. Hoje, temos a disposição diversos cursos de pós-graduação com especialização, mestrado e doutorado em contabilidade.

     

    Somos, atualmente, 349.194 contadores e contadoras no Brasil, sendo que destes, 23.066 atuam no Rio Grande do Sul. Outra curiosidade é que esta profissão que antigamente era muito exercida por homens, hoje tem crescido a atuação das mulheres e já representam 46 % dos profissionais com nível superior (fonte: CFC).

     

    Nesse dia também devemos refletir sobre o futuro da nossa profissão. O que faremos para sermos mais reconhecidos? Mais ouvidos? Melhor remunerados? Enfim, tantos desafios que temos pela frente.

     

    Mas, por certo, em nossas mentes passam uma espécie de filme com a lembrança da nossa decisão de cursarmos Ciências Contábeis, a expectativa pelo vestibular, os momentos bons e difíceis da sala de aula, provas e a nossa inesquecível formatura. Lá, junto as autoridades acadêmicas, colegas, familiares e amigos fizemos o nosso juramento e recebemos a nossa colação de grau. Quanta emoção!

     

    Mas, quero destacar que na hora do juramento proferimos as seguintes palavras: "Ao receber o grau de Bacharel em Ciências Contábeis, juro, perante Deus e a Sociedade, exercer a minha profissão com dedicação (...) comprometo-me, ainda, a lutar pela permanente união da classe contábil (...)" (extraído do site do Conselho Regional de Contabilidade do RS).  

     

    Portanto, no dia de nossa formatura juramos lutar pela permanente união da classe contábil. Qualquer ato ou palavra nossa no sentido de desunir /dividir a classe contábil deve ser vista como uma quebra de juramento.

     

    Procurando responder algumas perguntas acima, sobre reconhecimento e remuneração, entendendo que a união é um dos principais caminhos para podermos ser mais reconhecidos e termos melhor remuneração.

     

    Por isso, pensar no futuro da profissão continua sendo honrar o juramento feito no dia da formatura.

     

    Um dia desses ouvi que Alexandre, o Grande, foi informado sobre o comportamento inadequado de um dos seus soldados e ao dirigir-se a ele, para aplicar-lhe a punição perguntou seu nome, e o soldado respondeu: "Alexandre". O estadista ficou muito irritado e após aplicar-lhe a punição deu um conselho ao soldado Alexandre: "ou você muda de comportamento ou muda de nome". Ou seja: para Alexandre, o Grande, uma pessoa com aquele comportamento não era digno de levar o seu nome.

     

    Contextualizando: "ou mudamos de atitude para trabalharmos em prol da união da classe contábil, ou mudamos de profissão".

     

     

    Marcone Hahan de Souza - Contador, Sócio da M&M Assessoria Contábil e Professor Universitário.

     






  • Se o time joga mal, a culpa é do treinador. E, na empresa?


    Publicado em 13/09/2017 às 11:00


    Nos diversos esportes coletivos, mas especialmente no futebol, aqui no Brasil, se o time estiver jogando mal, a culpa, como regra, é do treinador. Às vezes, da diretoria que contrata mal os jogadores ou escolheu o treinador errado.

     

    Mas, na sua empresa, quando esta ou o departamento/equipe que você lidera não vai bem, a culpa é de quem?

     

    Lembrando: no time de futebol, geralmente, o treinador indica os jogadores a serem contratados, treina-os, define as estratégias, escala, motiva-os e, ao lado do campo, vai fazendo as correções de posicionamento e, inclusive, as substituições de alguns atletas.

     

    E, na sua empresa/departamento, não é você que escolhe as pessoas que irão trabalhar, quem deveria treiná-los, motivá-los, definir as estratégias, ficar próximo fazendo as correções e, até mesmo as possíveis substituições?

     

    Portanto, pare de colocar a culpa nos outros.

     

    Talvez, se sua equipe não está "jogando" bem a culpa deve ser sua. Em algum ponto você está "pisando na bola".

     

    Poderá ser no recrutamento e seleção, que são feitas por ser amigo de fulano, parente de beltrano, indicado por sicrano, etc. Mas, sem critérios mais técnicos. Invista tempo nessa fase. Contratar errado e substituir é mais caro e gasta mais tempo.

     

    A "pisada na bola" pode estar relacionada ao pouco ou nenhum treinamento. Invista em treinamento. Ninguém tem a obrigação de saber tudo. O tempo e os recursos utilizados em treinamento não são despesas. São investimentos.

     

    A falha também pode ser na falta de motivação. Cada colaborador reage de uma forma. Normalmente para quem tem a faixa salarial mais baixa, uns reais a mais no contracheque pode ser uma "injeção" de ânimo. Para outros, uma melhoria nas condições de trabalho "levantam o clima". Um reconhecimento por um trabalho bem feito, um muito obrigado, também servem de motivação, e não custa dinheiro.

     

    A " pisada na bola " pode estar na definição ou na falta de estratégia. Um treinador de futebol pensa em toda a temporada (todo o ano), na competição (se pontos corridos ou "mata-mata"), se a partida é fora ou em casa, no adversário, ou seja, "analisa o mercado, o ambiente " e depois define as estratégias. Você analisa o mercado/ambiente, define discute as estratégias com a sua equipe?

     

    A falha também pode ocorrer na "escalação". Dentro de uma empresa, de um departamento, tem, diversas atividades. Colocar o colaborador na "posição" errada pode levar ao fracasso. Neste sentido, o melhor jogador brasileiro da atualidade é o atacante Neymar. Faz muitas jogadas interessantes e marca muitos gols. Dá uma "tremenda força" para o time. Mas, já imaginou se o treinador colocasse o Neymar de zagueiro ou goleiro. Poderia ser um grande fracasso. Portanto, "escale" as pessoas certas para a função certa. Uma pessoa que tem dificuldades com números, com troco, etc. não dever ser Operador de Caixa. Uma pessoa antipática não deve atender ao público, e assim sucessivamente.

     

    A sua falta como "treinador" da sua equipe pode ser de não ficar "junto ao campo". Bem próximo da equipe. Apoiando. Orientando. Não coloque o "time em campo" e abandone-o.

     

    Por fim, a falha pode estar em não substituir o "atleta" no momento certo. Muitas vezes, depois de observar todos os procedimentos anteriores (treinar, passar as estratégias, escalá-lo para a função que este mais rende, motivá-lo, acompanhá-lo e fazer as correções de posicionamento) e se mesmo assim não apresentar os resultados esperados, infelizmente, a alternativa possa ser a substituição. Se necessário, seja rápido na substituição. O "relógio corre" os " 90 minutos" passam rápido. Nas empresas, as oportunidades também passam rapidamente.

     

    Concluindo: Se sua equipe não está rendendo, você como treinador deve analisar as suas ações. O seu trabalho. Não coloque culpa nos outros. "Trabalhe mais como treinador ".

     

    Marcone Hahan de Souza

    Administrador e Contábil. Professor Universitário. Sócio da M&M Assessoria Contábil


     




  • Navegando no Mercado


    Publicado em 08/08/2017 às 15:00


    Você já parou para pensar em que um barco não afunda com a água que está ao seu redor. Mas, sim, com a água que está dentro do barco?!!!

     

    Com a afirmação acima é possível tirar algumas lições para a nossa vida pessoal, profissional e para a nossa empresa.

     

    Não importa muito o que está acontecendo a sua volta, o importante é você não permitir que os acontecimentos ao seu redor invadam o teu interior e te coloque "para baixo". Leve você e/ou sua empresa ao naufrágio.

     

    Para cada tipo de água (pequenos rios, grandes rios, lagos, mares calmos, mares agitados, etc. ) há barco, equipamentos e dimensão da tripulação apropriados. Portanto, sua vida profissional (experiência, capacitação/cursos, disponibilidade de tempo, etc.) estão adequadas para enfrentar essas águas (mercado de trabalho)? Sua empresa está pronta para enfrentar as exigências desse mercado (clientes/concorrência)? Caso não esteja, se prepare.

     

    Antes de sair a navegar é bom ter informações sobre o que você irá enfrentar ( mar calmo ou revolto, vento, chuva, etc.). Você tem informações de como está o mercado em que você atua? Caso negativo, informe-se mais e mais.

     

    Nas pequenas embarcações e até mesmo nos grandes navios quando o mar está muito forte, é comum entrar um pouco d'agua no interior da nau. Umas tem o piso apropriado para a água escorrer para fora do barco, outras tem bombas para retirar a água e outras, mais simples, é com  o "baldinho" mesmo que se tira a água. O importante é retirar a água do barco. O acúmulo d'agua pode levar o barco a afundar. Na sua vida pessoal, profissional e na sua empresa, retire as coisas que o levam para baixo. Não deixe o seu "barco afundar".

     

    E, por fim, lembro que muitos barcos afundam, mesmo tendo marinheiros experientes. Neste sentido, o excesso de confiança pode levar a displicência com os requisitos de segurança e que poderá conduzir ao naufrágio. Na vida profissional e na empresa também é assim. Não confie demais na sua experiência, na sua história, na sua tradição, no sobrenome da sua família e negligencie na atualização constante, no acompanhamento da tecnologia, etc. É feio um marinheiro velho deixar o barco afundar. É feio um profissional experiente ficar desatualizado e "afundar" no mercado de trabalho. É feio uma empresa tradicional ter procedimentos arcaicos e utilizar tecnologias defasadas e a empresa quebrar - o barco afundar.

     

    Portanto, as águas estão aí. Estão a nossa volta. Podem servir para  levar a lugares distantes. Nos levar a ter novas experiências. Ver novos horizontes. Mas, se formos descuidados, as mesmas águas podem afundar o nosso barco. A nossa vida profissional. A nossa empresa.

     

    Marcone Hahan de Souza

    Administrador e Contador. Professor Universitário. Sócio da M&M Assessoria Contábil.





  • Arco e Flecha


    Publicado em 21/07/2017 às 17:00


    Conta-se a estória que um experiente professor de arco e flecha costumava acertar numa laranja a uma distância de 300 metros.

     

    Quase no final de um curso, o próprio professor coloca uma laranja junto a uma árvore, numa distância de apenas 100 metros. Então, os alunos pensaram que naquela distância seria muito fácil acertar o alvo (a laranja). Porém, o professor tirou de sua sacola uma faixa de tecido, dobrou-a apropriadamente, e pediu para os seus alunos colocarem a faixa, na sua cabeça, ao ponto que ficaram completamente vendados os olhos do professor.

     

    A expectativa dos alunos aumentaram. Alguns chegaram a comentar:

     

    - esse professor é muito bom. Irá acertar numa laranja, mesmo com os olhos vendados.

     

    Então, o professor se posicionou, esticou o arco e disparou. A flecha foi longe do alvo. Sequer acertou a árvore.

     

    A cena, inicialmente, foi motivo de gozação dos alunos.

     

    Porém, o professor transmitiu a lição, que aqui faço as adaptações para o mundo empresarial/profissional.

     

    Muitas vezes, temos muita experiência, o que pode gerar um excesso de confiança, passando a ideia para quem está a nossa volta, de que somos muito bons. Sabemos quase tudo. Porém, além da experiência, precisamos ter informações precisas (onde está o alvo), enxergar o cenário (a árvore, a laranja), para tomar as ações (atirar a flecha) e acertar o objetivo (a laranja).

     

    Sem vermos nitidamente o cenário (a árvore, a laranja) poderemos errar  de forma "feia", as nossas ações.

     

    Portanto, a experiência conta. Mas, esta não pode "subir a nossa cabeça" ao ponto de não nos preocupamos em analisar o cenário (o nosso ambiente empresarial, os nossos concorrentes, os nossos fornecedores, os nossos clientes, etc), identificar claramente o alvo (a laranja), para depois agir (atirar a flecha).

     

    Participar de palestras e cursos relativos a área de atuação, leitura, conversa com os clientes, fornecedores, colaboradores e colegas (concorrentes) funcionam como "lentes para melhorar a visão" para identificar o alvo corretamente.

     

    Com olhos bem abertos, vendo nitidamente o alvo (a laranja), ainda poderemos acertar ou errar. Imagine com os olhos fechados - sem enchergar o alvo - , as chances de errar são muito grandes.

     

    Marcone Hahan de Souza


    Contador e Administrador. Professor Universitário. Sócio da M&M Assessoria Contábil




  • M & M Assessoria Contábil 28 anos


    Publicado em 05/07/2017 às 11:00


    Quando se faz o que gosta não percebe o tempo passar.

     

    A maioria dos clientes da M&M Assessoria Contábil, assim como muitos pequenos empresários do bairro Sarandi, em Porto Alegre, conhecem a  história desta assessoria contábil. Mas, para aqueles que ainda não a conhecem, a seguir apresenta-se um breve relato.

     

    Tudo iniciou na década de 1980, no prédio da Av. Assis Brasil, 6656/1º andar, onde na época funcionava o Escritório Contábil Sarandi, de propriedade do Contabilista Alceu Osvaldo Schaffer. Nesse escritório, os então estudantes de contabilidade Mauro Boaro e Marcone Hahan de Souza, trabalhavam desde 1981 e 1985, respectivamente.

     

    Contando com o conhecimento adquirido nos bancos escolares e com a experiência prática, no dia 10/07/89, portanto há 28 anos atrás, nascia a M&M Assessoria Contábil, em uma pequena sala (aproximadamente 25m²) na Av. Assis Brasil, 6724, em Porto Alegre, na época contando com o trabalho apenas de seus dois sócios, ainda bem jovens, ambos com 23 anos de idade. Era uma nova assessoria de contabilidade que abria as suas portas para atender a comunidade empresarial.

     

    Graças a Deus, o crescimento veio. Já em seguida precisou aumentar o espaço físico, locando outras salas no mesmo prédio. Em jun/92, um grande sonho se realizava. A M&M passou a utilizar a sua sede própria. Que satisfação!

     

    Em 2000, a M&M mudou para a sede atual, na Av. Assis Brasil, 6656/1º andar, bairro Sarandi, em Porto Alegre. Ou seja, o mesmo local onde na década de 1980 os sócios da M&M haviam trabalhado como empregados. Uma parceria com o "ex-patrão" tornou possível a utilização de um local mais amplo (inicialmente utilizando 250m²) e com maior visibilidade no mercado. Em 2003, foi acrescido 120m² e, em MAI/2009, passou-se a utilizar mais uma área, totalizando 500m² a atual sede da M&M.

     

    A M&M possuí, também, desde 1996, um programa de cursos e palestras. Edita mensalmente o Informativo da Contabilidade (em papel), ininterruptamente desde 1997. Desde 1999, dispõe de site na internet (www.MMcontabilidade.com.br) que é um dos mais visitados no Brasil, na categoria escritórios de contabilidade. A M&M disponibiliza uma newsletter, com informações das áreas tributária, trabalhista, contábil e societária, assim como abordando outros temas de interesse dos micros e pequenos empresários, enviada para milhares de empresas, também sem interrupções, desde 2001. Desde 1998 oferece consultoria jurídica gratuita aos seus clientes. Objetivando sempre pela melhoria da qualidade dos seus serviços, a M&M mantém o Programa de Qualidade M&M XXI. Em 2010 foi implantado o M&M Virtual, um sistema para envio e recebimento de documentos, de forma eletrônica, diminuindo, significativamente, a necessidade do transporte físico de documentação. Em 2011, a Safeweb passou a disponibilizar a Certificação Digital para clientes da M&M e para a comunidade empresarial, na sede da M&M, na Zona Norte de Porto Alegre e, a partir de 2013, em Gravataí (RS) e, a partir de 2015, no Centro de Porto Alegre e, a partir de 2016, na Av. Ipiranga, em Porto Alegre. Em 2012 investiu-se mais na infraestrutura, instalando um gerador de grande porte (27KVA) para atender nas situações de quedas ou faltas de energia elétrica. Ainda, em 2012 e em 2014, a M&M foi homenageada pelo SESCON/RS (Sindicato das Empresas de Serviços Contábeis do RS) como uma das dez assessorias de Contabilidade do Rio Grande do Sul que mais treina a sua equipe; em 2013, também, investiu na reformulação da recepção, bem como melhorou o espaço de convivência dos seus colaboradores, com a colocação de churrasqueira e ar condicionado. Em 2014 a M&M tornou-se parceira do Colégio e Faculdade São Judas Tadeu onde os clientes da M&M, compreendendo seus sócios e colaboradores, bem como seus dependentes, tem descontos que abrangem a educação infantil, fundamental, ensino médio, faculdade e pós-graduação. Estes descontos vão de 5% à 35%, dependendo do curso e do número de alunos. Em 2016 a M&M passou a ter a sua revista - Contas em Revista. Com edições bimestrais, traz matérias de interesse da classe empresarial. Também, a partir de 2016, através de parceria com a Omie, está disponível um sistema de emissão de notas fiscais eletrônicas de vendas e de serviços, assim como de gestão financeira, com custos e benefícios diferenciados para os clientes M&M, sendo gratuito para clientes de pequeníssimo porte

     

    Hoje, a M&M conta com mais de 50 profissionais trabalhando para os seus clientes, utilizando-se das facilidades trazidas pela informatização, e buscando sempre a inovação.

     

    E, assim, a história da M&M chega aos nossos dias. Não é o final. Como um organismo vivo, a M&M, certamente, continuará buscando o aperfeiçoamento de seus processos e com a graça de Deus, muito trabalho e seriedade, escreverá muitas páginas na história no contexto empresarial da Zona Norte de Porto Alegre.

     

    Por fim, os sócios da M&M aproveitam para agradecer a todos: aos clientes, obrigado pela confiança (alguns estão desde o início da M&M); colaboradores, obrigado pela compreensão (muitos cresceram profissionalmente na M&M); aos fornecedores, obrigado pelo crédito; e a todos, que de uma forma ou outra nos ajudaram a fazer da M&M o que é hoje. Muito obrigado!

     

     

     

     

    Marcone Hahan de Souza

    Contador e Administrador. Professor Universitário. Sócio da M&M Assessoria Contábil.

     






  • Reconhecimento


    Publicado em 12/05/2017 às 13:00



    Em 2012 estive no Centro de Convenções Hangar, em Belém - Pará, participando do Congresso Brasileiro de Contabilidade.

     

    Lá, observei tratar-se de centro de convenções e feiras muito lindo, moderno, grande (são 24 mil metros quadrados de área) e muito funcional. Mas, o que mais me chamou a atenção foram duas paredes com painéis com os moldes das mãos, identificadas com os nomes de todos que trabalharam na construção daquele grandioso centro de convenções. Ou seja, uma homenagem a todos aqueles que ajudaram a transformar um terreno baldio num lugar muito útil.  E, talvez hoje, muitos desses pedreiros, carpinteiros, eletricistas e outros trabalhadores terão dificuldades, inclusive, para entrar e sair naquele local que um dia ajudaram a construir.

     

    Neste sentido, me pareceu  uma forma muito inteligente e justa de homenagear esses trabalhadores. Aqueles que ergueram aquele lindo centro de convenções.

     

    Durante os dias que estive lá observei muitas particularidades, como: salões amplos, corredores espaçosos, recepção bonita, rampas de acesso bem largas, belo paisagismo, etc. Porém, por trás de cada um desses detalhes tinham mãos que haviam feito aquela obra.

     

    Portanto, aqueles painéis com os moldes das mãos dos trabalhadores, é de uma justa homenagem a quem, realmente, ajudou a construir aquele lugar.

     

    Trazendo para a nossa realidade empresarial, nos dias de hoje, muitas vezes os gerentes, supervisores e diretores apresentam ótimos relatórios, documentos bem elaborados, gráficos que demonstram o aumento das vendas e da lucratividade da empresa, etc, e, infelizmente, "enchem o peito" como se as glórias fossem somente deles. Esquecem as verdadeiras mãos que trabalharam arduamente elaborando aqueles documentos, vendedores que se esforçaram para efetuar aquelas vendas, etc. E mais, quando algum ítem do serviço sai com erro, ou um produto com defeito, muitos desses supervisores, gerentes e diretores, colocam a culpa em algum dos seus subordinados (mesmo que a culpa fosse sua). Já, quando vem o elogio, o recebe como se os méritos fossem somente seu. Na verdade, todos são importantes no processo. Tanto aqueles que "colocam a mão na massa", bem como aqueles que coordenam, dão as diretrizes do trabalho. Não podemos agir como alguns treinadores de futebol, quando de acordo com o resultado comentam: "Eu ganhei", ou "nós empatamos" ou, ainda, "eles perderam".

     

    Está na hora de evoluir. De reconhecer as mãos que fizeram, efetivamente, o trabalho.

     

    Dar o reconhecimento, a honra a quem é devida, não diminui ninguém. Pelo contrário, o eleva.

     

    Neste sentido, lembro do ensinamento bíblico, do apóstolo São Paulo: "Dai a cada um o que deveis: (...) a quem honra, honra" (Bíblia Sagrada, Epístola de São Paulo aos Romanos, capítulo 13, versículo 7).

     

    Aproveitando, dar honra a quem é devido, o arquiteto responsável pela construção do Hangar - Convenções e Feiras da Amazônia é o Dr. Pedro Chaves. Parabéns pela brilhante ideia do painel em homenagem aos trabalhadores. Também aproveito para reconhecer o trabalho da nossa equipe aqui na M&M Assessoria Contábil: são mais de 50 colaboradores que, com suas mãos realizam um excelente trabalho. Muito obrigado a todos.

     

     

    Marcone Hahan de Souza

    Administrador e Contador. Professor Universitário.

    Sócio da M&M Assessoria Contábil


     




  • "Serviço porco", paga pouco


    Publicado em 13/04/2017 às 15:00


    Há uns dias estava assistindo uma palestra ministrada pelo meu ex-aluno Gustavo Caletti (eu assistindo palestra, onde o palestrante é um ex-aluno. Isso pode significar que estou ficando velho, ou uma forma de coroação por ter auxiliado na formação do profissional).

     

    Durante a palestra ele saiu com esta pérola "serviço porco, paga pouco".

     

    Aqui no sul do Brasil, "serviço porco" tem o sentido de serviço de baixa qualidade, defeituoso, mal feito, mal acabado, etc.

     

    A frase me parece estar correta: "serviço porco" (ruim), paga pouco. Vou ampliar. Além de "serviço porco" paga pouco, produto/ mercadoria de baixa qualidade também paga pouco.

     

    Portanto, independentemente de estar passando por um momento de crise, caso você não esteja conseguindo cobrar um valor justo pelo serviço ou por seu produto, dê uma analisada na qualidade do mesmo. Seu serviço é de boa qualidade?. Alguns indicadores da qualidade dos serviços:

     

    a) o cliente confia nos serviços da sua empresa?

    b) sua equipe é gentil no atendimento ao cliente?

    c) sua equipe fala a linguagem do cliente?Ou o seu cliente sente-se "ouvindo grego"?

    d) o número  de pessoas da sua equipe é suficiente para atender as demandas dos seus clientes?

    e) sua equipe é constantemente treinada?

    f) sua empresa utiliza dos mais modernos serviços de tecnologia na prestação dos serviços?

    g) os serviços prestados pela sua empresa atendem as necessidades dos seus clientes?

    h) os serviços prestados precisam ser conferidos por seus clientes?

    i)os serviços são entregues dentro dos prazos estabelecidos?

    j) caso haja necessidade de reparos, sua empresa mostra-se disposta rapidamente a refazer o serviço?

    k) sua empresa recebe pouca ou muita reclamação em relação a qualidade dos serviços que presta?

    l) os aspectos visíveis dos serviços, desde a aparência da equipe, do local onde os serviços são prestados, etc. são bons?

    m) seu cliente está disposto a pagar um pouco mais pelo seu serviço, em relação ao preço praticado pela concorrência?

    n) seus clientes voltam a utilizar os serviços prestados pela sua empresa?

     

    Neste mesmo sentido, quanto aos produtos oferecidos pela sua empresa, os mesmos tem boa qualidade?

     

    Alguns indicadores que poderão lhe dar uma noção da qualidade dos produtos oferecidos pela sua empresa:

     

    a) as matérias-primas utilizadas na fabricação dos seus produtos são de boa qualidade?

    b) as instalações e equipamentos utilizados na fabricação dos produtos são modernos (atualizados)?

    c) o seu cliente confia no seu produto?

    d) o seu produto atende as necessidades dos seus clientes?

    e) é alto o número de produtos defeituosos, antes de sair da sua empresa?

    f)  é alto o número de retornos dos seus clientes ( atendimentos na garantia )?

    g) seu produto tem uma boa apresentação?

    h) seu cliente está disposto a pagar um pouco mais para comprar seu produto?

    i)  caso o produto necessite de reparos/manutenção, é fácil de encontrar peças de reposição e locais para o conserto?

     

    Depois de uma breve analisada na qualidade dos seus serviços ou produtos, a pergunta é: o serviço que a sua empresa presta é um "serviço porco" (de baixa qualidade)?. O produto da sua empresa é de qualidade inferior?

     

    Se as respostas forem positivas, infelizmente, ou você se contenta em cobrar pouco ou trabalha para melhorar a qualidade do seu serviço/produto  e a partir daí passa a cobrar um valor justo.

     

    Mesmo ciente que é necessário oferecer serviços e produtos para os diversos mercados com classes econômicas variadas, particularmente, sou favorável a "vender" o nosso serviço ou produto, a partir do "p" de produto (qualidade) e não do "p" de preço (praticar preço mais baixo que a concorrência).

     

    Com raríssimas excessões, em qualquer atividade, as pessoas/empresas bem sucedidas não são as que se caracterizam/são conhecidas por praticarem preços baixos, mais sim, por oferecerem produtos e serviços com excelente qualidade.

     

    Marcone Hahan de Souza

    Administrador e Contador,  Professor Universitário e Sócio da M&M Assessoria Contábil  

     

     

                                                           


     




  • A Tourada e o Comportamento Profissional


    Publicado em 14/03/2017 às 11:00


    A Tourada, muito difundida na Espanha, mas apreciada, também, em outros países, especialmente os de língua latina, consiste, basicamente, na colocação de um touro muito bravo dentro de uma arena, com centenas ou milhares de expectadores, onde o Toureiro utiliza o capote - capa de pano vermelho de forro amarelo - para distrair o touro, movimentando o capote.

     

    Quando o animal se aproxima, o Toureiro, normalmente, faz manobras onde livra o seu próprio corpo e o animal atinge, apenas, o capote (o pano).

     

    Também há os picadores, que são os cavaleiros com lanças que espetam os músculos do animal, próximo ao pescoço e das patas dianteiras, diminuindo as forças do touro, bem como cansando, o que facilita para o mesmo ser morto.

     

    No final, normalmente após 45 minutos, o Toureiro, com sua espada, mata o touro.

     

    Uma curiosidade é que o touro não consegue distinguir cores. Portanto, a cor vermelha da capa serve para disfarçar o sangue perdido pelo touro, após as estocadas com a lança.

     

    De um lado, algumas pessoas veem a tourada como expressão de arte e destreza, fazendo parte da tradição e da cultura de um povo, assim como um espetáculo que gera emprego e movimenta um grande volume de recursos financeiros. De outro lado, a tourada recebe críticas, pois muitos consideram como um ato injustificável de crueldade com os animais.

     

    Com isso, em alguns lugares do mundo a tourada é permitida e em muitos lugares é proibida. No Brasil, a tourada é proibida desde 1934.

     

    Independentemente se você é a favor ou contra a tourada, o objetivo deste texto é de tiramos algumas lições para a nossa vida profissional e para a vida da nossa empresa.

     

    Numa tourada, o bravo touro quer atingir o Toureiro. A empresa quer atingir suas metas de vendas e de lucro. Como profissionais, queremos atingir o sucesso na carreira. O crescimento. Porém, assim como na tourada o touro tem a atenção desviada e em vez de atingir o Toureiro, atinge apenas o capote (o pano), na empresa, e profissionalmente, muitas vezes, desviamos o foco. Miramos para o "pano", para o que distrai.

     

    Quando o touro erra o alvo - acerta só o pano - o mesmo vai se cansando. Também vai recebendo as estocadas, o que faz perder seu sangue, sua força.

     

    Na empresa e na vida profissional quando miramos e vamos em direção ao alvo errado, gastamos nossas energias, com isso perdemos as nossas forças para atingir o que realmente interessa.

     

    Assim como o touro não consegue distinguir as cores, o que faz que tenha dificuldade em distinguir o capote (pano) e o Toureiro (o alvo), as empresas, e nós como profissionais, muitas vezes, também ficamos daltônicos (sem distinguir as cores) e não conseguimos identificar corretamente o nosso alvo. Focamos apenas o movimento do capote (pano).

     

    No final, assim como o Toureiro não tem piedade e mata o touro, o mercado não tem dó. Quando erramos ele mata (quebra) a nossa empresa ou a nossa carreira profissional.

     

    Portanto, vamos identificar claramente o nosso alvo. Onde queremos chegar. Vamos definir as nossas estratégias para atingirmos o alvo. Não vamos nos distrair com os movimentos a nossa volta. Vamos conseguir alcançar o sucesso.

     

    Marcone Hahan de Souza

    Administrador e Contador. Professor Universitário. Sócio da M&M Assessoria Contábil.

     


     




  • O Regente Musical e o Gerente da Empresa


    Publicado em 15/02/2017 às 11:00


    O Regente Musical, ou o Maestro, como é conhecido por muitos, é o indivíduo que rege uma orquestra ou um coral.

     

    Tendo em vista que Regente Musical é  profissão (como contador, professor, etc.) e Maestro é um título (como mestre, doutor, etc.), neste texto chamarei esse músico de Regente Musical. 

     

    A Regência Musical é uma atitude que coordena, dirige e lidera as atividades musicais em um grupo (orquestra, coral, etc.), para que apresentem coesão e coerência na sua apresentação.

     

    Há muito tempo atrás essa regência não era tão destacada, como hoje. Um dos músicos  a desempenhava. Como estava tocando o seu instrumento, uma das formas de reger era marcando o tempo musical, batendo no chão. Como era necessário que todos os músicos ouvissem, por consequência o público também ouvia as batidas, sendo que o ruído dificultava uma boa audição da música. Em virtude disso, com o passar do tempo, alguns começaram a reger marcando o tempo através dos gestos com as mãos e depois passou-se a utilizar uma vareta (batuta), para conduzir a orquestra e/ou coral.

     

    Normalmente, o Regente Musical se posiciona na frente, ao ponto que todos os músicos e /ou coristas possam vê-lo, e com sua comunicação trás uma unidade interpretativa da música (tempo musical, afinação, etc), mesmo que os músicos tenham habilidades artísticas diferentes. Para tanto, o Regente Musical, precisa ter boa formação musical, com bom domínio de partitura (representação escrita de música, padronizado mundialmente. Contém as notas e tempos musicais),  percepção sonora apurada para poder distinguir o que está conduzindo, assim como conhecimento e compreensão de estilos e gêneros musicais, questões de contraponto, harmonia e análise musical, entre outras habilidades.

     

    Para reger, existem gestos convencionais que o Regente Musical precisa conhecer. Estes gestos permitem um tipo de comunicação compreensível por todos da orquestra e/ou do coral. Existem gestos pessoais que identificam o estilo de cada Regente Musical, mas algumas convenções, até internacionais, são importantes para que a comunicação se estabeleça de forma homogênica entre os grupos.

     

    Há um coral que acompanho há décadas. Num dia desses prestei muito a atenção. Após o coral estar posicionado, o Regente foi até o piano e emitiu as notas musicais, individualmente, para as quatro vozes do coral.

     

    Depois, com o tradicional "hummm" foi ajustando até o tom (a afinação) de cada voz, e na sequência foi juntando uma a uma, até as quatro vozes estarem no tom para começar a música.

     

    Com os braços foi fazendo os gestos de início da música, de marcação de tempo, quando uma voz deveria entrar, quando a outra não cantava, quando deveriam cantar mais forte ou mais suave (mais baixinho), o número de vezes para repetir o estribilho (verso/parágrafo repetido) e até o encerramento uníssono da canção.

     

    Observei que o Regente era um dos mais jovens. Entre os Coristas (quem canta no coral) haviam duas pessoas que em épocas anteriores já tinham sido regentes daquele coral e agora estavam ali cantando e "obedecendo" um Regente mais jovem.

     

    No ambiente empresarial, muitas vezes ocorre isso também. No lugar do Regente Musical, temos o Gerente, ou o Supervisor de Departamento.

     

    Assim como o Regente Musical, esse Gerente precisa:

     

    a) coordenar a sua equipe (reger);

    b) manter a equipe coesa (afinada);

    c) evoluir na direção (deixar de bater com o pé e começar a marcar "o tempo" através de  gestos, com as mãos);

    d) usar ferramentas (batuta) de administração;

    e) estar na frente da equipe (da orquestra) ou ponto que a equipe perceba a sua presença e sinta segurança do seu comando;

    f) comunicar-se com a sua equipe de forma que eles compreendam. E mais, que eles façam o trabalho de forma harmônica (afinada), mesmo que os profissionais tenham características diferentes (músicos heterogêneos);

    g) ter boa formação teórica e prática (formação musical, ler partituras);

    h) dominar as técnicas de gestão;

    i) ter boa percepção dos fatos (percepção sonora);

    j) possuir poder de discernimento (identificar quando está desafinado);

    k) conhecer os mercados (conhecer os estilos e gêneros musicais);

    l) ter controle do todo (harmonia musical)

    m) ter sua característica de gerência pessoal, mas conhecer e aplicar os métodos consagrados na gestão; 

    n) dar linha de ação (dar o tom) com início, meio e fim, informando os detalhes que cada momento  exige;

    o) ser humilde e obediente à liderança, mesma que esta seja mais jovem que você.

     

    Se você observar as dicas acima, certamente será um bom gerente, um bom supervisor (um bom regente musical, um bom maestro).

     

    Marcone Hahan de Souza

    Administrador e Contador,  Professor Universitário e Sócio da M&M Assessoria Contábil  


     




  • Porte-se conforme a sua profissão


    Publicado em 25/01/2017 às 15:00


    Há um tempo atrás tive o privilégio, juntamente com um grupo de amigos, de participar de uma viagem humanitária de ação social e evangelização pelo interior do estado do Pará, na região do Rio Xingú, no coração da selva Amazônica.

     

    Entre outras atividades, tive o privilégio de passar um dia e uma noite numa tribo de indígena. Além de levarmos atendimento médico e fisioterapêutico, conhecemos um pouco da cultura indígena.

     

    Um pouco antes de encerrar a visita na tribo, numa reunião um pouco mais formal, me chamou a atenção a atitude do Cacique (uma espécie de líder administrativo - prefeito - da tribo. O Pagé é o líder espiritual). Durante todo o tempo que estivemos juntos ele estava como qualquer outro índio. Porém, no momento da reunião ele estava sentado, segurando um cocar (adorno, geralmente feito com penas, presas numa tira de couro, usado pelos índios, na região da cabeça) e, quando a reunião se encaminhava para o final, ele pediu licença, ficou em pé, vagarosamente colocou o cocar sobre a sua cabeça e falou:

     

    - eu, Cacique fulano de tal, em nome da tribo X, deixo aqui registrado...

     

    e continuou o seu discurso.

     

    Mas, o meu destaque é que no momento em que ele foi falar como Cacique, como líder da tribo, ele portou-se como tal (ficou em pé e colocou o cocar). Pareceu-nos que ele só se sentiu pronto para falar, como Cacique, quando estava com o cocar.

     

    Em outras situações ou funções, observamos que a roupa e o comportamento caracterizam aquela função. Quando vimos alguém de branco logo imaginamos que trata-se de um profissional da saúde; alguém de batina, deve ser um padre ou uma freira;

     

    Trazendo para o mundo empresarial, muitas profissões também tem  sua roupa/comportamento característico.

     

    Talvez, não de uma forma tão rígida, mas há roupas e comportamentos que não combinam com o ambiente de diversas profissões.

     

    O bom senso é um ótimo árbitro.

     

    Portanto, procure se vestir, cortar o cabelo, cortar a barba, observar o seu tom de voz e de gargalhadas, assim como cuidar do seu vocabulário, para que seja compatível com a sua profissâo.

     

    Certamente você teria dificuldade em reconhecer, caso encontra-se na rua, um Papa com calça de brim, camiseta, barbudo e falando palavrões.

     

    Você não é o Papa, mas é conveniente portar-se conforme sua profissão.

     

    Marcone Hahan de Souza

    Administrador e Contador. Professor Universitário. Sócio da M&M Assessoria Contábil


     




  • Murchar os pneus


    Publicado em 12/11/2016 às 11:00


    Quando criança minha avó me contava esta estória. Dizia ela que um caminhão carregando uma máquina bem alta ficou preso (trancou) embaixo de uma ponte (viaduto, como se fala no sul).

    Eram poucos centímetros que a carga havia ultrapassado a altura da ponte, mas se o caminhão se movesse poderia estragar a máquina que estava carregando, além de colocar em risco a estabilidade do viaduto (ponte).

    Enquanto isso, o trânsito parado causou um grande congestionamento e, por consequência, muitos se aproximaram do caminhão trancado com as mais variadas ideias. Todas as sugestões eram difíceis de executar e custariam muito dinheiro.

    Então, chegou uma criança e sugeriu:

    -         "Murcha os pneus, o caminhão baixa e passa para o outro lado".

    Como os pneus do caminhão eram muito grandes, assim foi feito. Foi solucionado o problema e a "vida" voltou ao normal.

     

    Moral da estória :

     

    -         As vezes, para os problemas grandes buscamos soluções bem elaboradas, mas, sem sucesso.

    -         Muitas vezes, a solução é bem simples.

    -         Nem sempre damos atenção para as crianças. Ou seja, selecionamos as sugestões por quem as emite.

    -         Quando estamos com um problema devemos ouvir as sugestões de todos, até mesmo das pessoas mais simples.

    -         O importante é solucionar o problema sem causar grandes estragos à sua volta.

     

    Marcone Hahan de Souza


    Administrador e Contador. Professor Universitário. Sócio da M&M Assessoria Contábil.




  • A colcha de retalhos


    Publicado em 19/10/2016 às 11:00


    Conta-se uma estória que numa certa família, onde o marido era um empresário, que valorizava muito o seu trabalho, ao ponto de prejudicar a sua vida familiar.  Era comum desmarcarem programações de lazer com a família para atender a compromissos profissionais.

     

    Isso foi criando um ambiente familiar quase insuportável.

     

    Certo dia, a mulher que tinha grande habilidade para fazer colchas de retalhos, resolveu fazer uma colcha no momento em que o marido estava em casa. E, para transmitir ao marido o que queria dizer, em voz alta falava repetidamente:

     

    -         Agora sim. Agora não! Agora sim. Agora não! Agora sim. Agora não!

     

    Isso fez com que o marido perguntasse para ela qual o significado das frases. Então, ela pegou a tesoura, a agulha e a linha e começou a explicar para o marido:

     

    -         Para que eu possa fazer uma bonita colcha é necessário utilizar a tesoura para cortar e a agulha para costurar. A linha junta as partes - os retalhos. Não consigo fazer uma colcha utilizando só a tesoura. Ou, só a agulha. Ou, só a linha. O corte e a costura me possibilitam confeccionar a colcha.

     

    E, a lição continua:

     

    -         Na nossa vida familiar também é assim. Temos que utilizar ora a tesoura, para cortar, ora a agulha, para costurar. Só assim teremos uma boa vida familiar (uma bela colcha).

     

              Neste sentido, tenho observado que no teu tratamento com a nossa família tens utilizado só a tesoura. Cortas os passeios, os almoços, os jantares, as férias, etc. Mas, não tens utilizado a agulha e nem a linha. Não tens costurado nada. Logo, só com a tesoura não teremos colcha (vida familiar saudável).

     

    Trazendo para o mundo empresarial, muitas vezes ao tratarmos com o nosso colega, ou com o nosso subordinado, só utilizamos a tesoura. Só cortamos. Cortamos suas ideias. Cortamos seus planos. Cortamos a sua criatividade, etc.

     

    Lembre-se: Só com tesoura não se faz colcha. É necessário costurar relacionamentos. Costurar ideias. Costurar planos. Costurar os pontos sugeridos por um e por outro colaborador. Para isso, utilize a agulha e a linha, para juntar as partes - os retalhos. Ou seja, para juntar as boas ideias, os bons planos. Então, teremos um belo trabalho. Uma bela colcha.

     

    Portanto, no seu dia-a-dia no trabalho, dose o uso das ferramentas "tesoura e agulha". E, não se esqueça de utilizar uma "linha" de boa qualidade.

     

    Marcone Hahan de Souza

    Administrador e Contador. Professor Universitário. Sócio da M&M Assessoria Contábil.


     




  • Discussões - Como evitá-las?


    Publicado em 14/09/2016 às 11:00


    Ninguém gosta de trabalhar num ambiente onde constantemente as pessoas estão brigando. Muitas vezes, discutem por motivos banais.

     

    Neste sentido, seis reflexões sobre o tema, que podem tornar o ambiente de trabalho mais harmônico:

     

    1) "Nunca entre numa luta quando não vai ganhar nada ao vencer." (Rick Warren).

     

    Ou seja, antes de começar a discussão já preveja o final: "Caso eu vença, o que mudará para melhor?" Se a resposta for "pouco" ou "nada", não vale a pena discutir. Exemplo: Quantas discussões no trânsito, porque um atravessou na frente do outro, etc. E daí, discutir vai retornar e mudar o acontecido?

     

    2) "O tempo não apaga as ofensas".

     

    Quando discutimos é comum ficarmos alterados. Dizemos algumas palavras que, muitas vezes, em outras situações não diríamos. Depois, não dá mais para recolhermos as palavras proferidas. Portanto, mesmo discutindo, vamos nos "policiar" para não dizer algo que nos arrependeremos mais tarde.

     

    3) "Nós somos mais inclinados a odiar os outros por coisas que nós discordamos, do que gostar dos outros por coisas que concordamos." (Charles Caleb Colton).

     

    Ou seja, o nosso lado pessimista costuma super dimensionar os pontos negativos dos outros, ao ponto que criamos uma barreira e não conseguimos ver os pontos positivos que, muitas vezes, são bem maiores.

     

    4) "Pessoas brilhantes falam sobre ideias.

     

    Pessoas comuns falam sobre coisas.

     

    Pessoas medíocres falam sobre outras pessoas." (Provérbio Chinês).

     

    Portanto, não seja medíocre e viva falando dos outros. Seja brilhante. Fale sobre ideias.

     

    5) "As amizades reatadas requerem maiores cuidados que aquelas que nunca foram rompidas." (François Poitou).

     

    Não discuta ao ponto de romper com alguém. O "conserto" nunca deixará a relação como antes.

     

    E, por fim:

     

    6) "Nada abaixa mais o nível de uma conversa do que elevar a voz." (Rosseau).

     

    Seja educado. Consiga discutir sem aumentar o tom de voz. Mesmo tendo razão, quando você começar a gritar, acabará por perder a razão. Ah, normalmente se alguém lhe chamar a atenção de que você está gritando, a sua resposta será: "Mas eu não estou gritando." Ou seja, se você precisar se justificar, é porque está gritando, mesmo não admitindo.

     

    Concluindo:

     

    -          Evite entrar em discussões banais;

     

    -          Evite ofender as pessoas;

     

    -          Procure ver os pontos positivos dos outros;

     

    -          Não fale de pessoas ou de fatos. Fale de ideias.

     

    -          Ao discutir, não grite.

     

    Observando as dicas acima, certamente, terás um ambiente de trabalho mais agradável, uma casa mais aprazível.

     

    Marcone Hahan de Souza

    Administrador e Contador. Professor Universitário. Sócio da M&M Assessoria Contábil.

     

     

     

     


     




  • Navio - Mude a direção


    Publicado em 16/08/2016 às 11:00


    Conta-se uma história, como verdadeira, que teria ocorrido em 1951, nos mares do Canadá, próximo a Newfoundland.

     

    Numa noite muito escura e com neblina o comandante de um navio estrangeiro avistou uma luz, que estava a sua frente. Ou seja, numa rota de possível colisão. Então o comandante estrangeiro solicitou:

     

    - Favor alterar o curso para evitar colisão com a nossa embarcação .

     

    O canadense respondeu:

     

    - Recomendo que vocês alterem o curso.

     

    Com isso, o comandante do navio estrangeiro ficou indignado e respondeu:

     

    - Somos um navio militar estrangeiro. Mude o seu curso.

     

    Mas, o canadense respondeu:

     

    - Recomendo mudar o curso do navio para evitar a colisão.

     

    O comandante do navio estrangeiro, já alterado, gritou ao microfone:

     

    - Vocês fiquem sabendo que o nosso navio é um porta-aviões e que estou acompanhado de outras embarcações. Exigimos que vocês mudem o curso, imediatamente.

     

    Então, o canadense, com muita calma, respondeu:

     

    - Isso é impossível senhor. Somos um farol e estamos num rochedo...

     

    Depois de alguns segundos de silêncio, o canadense conclui:

     

    - Portanto, recomendamos mudar o curso do seu navio para evitar a colisão com o rochedo!

     

    Lições:

     

    No nosso dia-a-dia muitos obstáculos surgem à nossa frente. Muitos pensam e agem diferente de nós. Muitas vezes, a forma de passar por esses obstáculos, para nós, é que os outros mudem suas posições. Mudem suas ações, seus comportamentos. Dificilmente aceitamos que somos nós que devemos mudar. Com isso, nos portamos como arrogantes. Como os únicos donos da verdade. E, como visto na história, a arrogância pode levar ao caos.

     

    Portanto, se quisermos ter sucesso e chegarmos ao lugar planejado, devemos nos "policiar". Deixar a arrogância de lado. Colocar mais "doses" de humildade.

     

    Ao longo da minha vida tenho observado que as pessoas que "são os caras" não são arrogantes. São humildes. Quem precisa ser arrogante e mostrar muito, normalmente são vazios. No fundo, não tem muito a oferecer.

     

    Marcone Hahan de Souza


    Administrador e Contador. Professor Universitário. Sócio da M&M Assessoria Contábil.




  • Conhecimento não é como computador


    Publicado em 30/07/2016 às 11:00


    Meu computador portátil (notebook), onde mantenho material de aulas e palestras (apostilas, slides, artigos, textos de leis, pareceres, etc.) e outros arquivos particulares, já estava bem velhinho. Limitado para as versões de programas de computadores mais atuais.

     

    Então, adquiri um novo. Com muito mais capacidade. Versão do Windows mais atual. Tudo mais moderno. Mas, não tinha a "minha cara". Ali não estavam os meus arquivos.

     

    Então, utilizando um HD externo, em pouco mais de uma hora foram passados todos os meus arquivos do computador velho para o novo.

     

    Agora, meu computador novo estava com a "minha cara". Tudo que eu tinha no computador antigo, agora estava ali no computador novo.

     

    Em pouco mais de uma hora, um computador que "não tinha nada de mim", agora tinha todos os meus arquivos acumulados de muitos anos.

     

    Na vida profissional não é assim. Não se adquire conhecimento de uma hora para outra. Não é como achocolatado instantâneo (Toddy ou Nescau), que só se coloca no leite, movimenta-o e em poucos segundos está pronto. Não se forma profissional com uma palestra ou um curso rápido (embora que essas palestras e cursos sejam válidos e contribuam para o aumento de conhecimento).

     

    Na vida profissional o processo é mais lento. É cumulativo. O conhecimento adquirido hoje será somado com o conhecimento de amanhã e com o da semana seguinte, e assim sucessivamente.

     

    Na realidade, nunca seremos formados (no sentido de pronto, que não necessite aprender mais nada). Estaremos a cada dia aprendendo mais e mais.

     

    A experiência profissional do dia a dia, aliada a leitura de livros, artigos e leis, a participação em palestras e cursos (livres e regulares-formais); a conversa com quem é do ramo (rede de relacionamento) e até fatos pontuais  da nossa vida cotidiana, se bem aproveitadas, poder contribuir, em muito, para sermos profissionais diferenciados.

     

    Portanto, já aproveitaste o dia para aprender alguma coisa hoje? Que livro irás ler nesta semana? Que curso irás participar neste mês?

     

    A vida passa rápido. Não deixe a vida passar e você só acumular "conhecimento" obtidos em assistir novela, futebol, Big Brother Brasil, Faustão, Gugu, etc. Torne o seu dia mais útil. Torne-se um profissional mais qualificado. Aproveite o seu tempo e acrescente conhecimento.

     

    Marcone Hahan de Souza

    Administrador e Contador. Professor Universitário. Sócio da M&M Assessoria Contábil.

     


     




  • Aprendendo com os macacos


    Publicado em 19/07/2016 às 11:00


    Há uns dias atrás ouvi, que no final do século XIX, na chegada dos imigrantes italianos ao sul do Brasil, especialmente, na serra gaúcha, eles recebiam algumas ferramentas e sementes para trabalhar. Lá chegando, encontravam lugares totalmente desabitados e que necessitava ser cortado o mato, preparado o solo, esperar a época própria para o plantio, colheita, etc... E, que nesse primeiro período, inclusive, alguns chegaram até a passar fome. Então, uma das formas para "driblar" a fome era alimentar-se de frutas. Porém, como não conheciam as frutas da nova terra, tinham medo de comer frutas venenosas e morrerem.

     

    Como na região havia muitos macacos, eles ficavam observando os macacos para ver as frutas que eles comiam. E, chegaram a seguinte conclusão: "se os macacos comem essas frutas e não morrem, então nós podemos comê-las. São frutas saudáveis". E, assim, as frutas ajudaram aqueles italianos a sobreviverem nos primeiros meses em terras brasileiras.

     

    Na nossa vida profissional também pode ocorrer isso. Deparamo-nos com situações desconhecidas. Temos medo de agir de forma que nos cause mal. Que leve a falência (morte) a nossa empresa.

     

    Mas, assim como os italianos, há mais de cem anos atrás, observaram o "seu mundo" (os macacos), nós devemos observar o nosso mercado, a nossa concorrência, os nossos clientes, os nossos fornecedores, ouvir nossos colaboradores, ouvir um consultor/assessor, etc. Enfim, cercar-nos de informações para não tomar decisões erradas.

     

    Que bom que hoje, com o acesso a informações e com a tecnologia que dispomos, temos mais informações que "aquelas fornecidas pelos macacos". Por isso, não podemos dar chances ao erro.

     

    Um bom estudo prévio reduz a possibilidade de erros.

     

    Assim como os italianos estavam com "um olho na terra e outro nos macacos", vamos estar com "um olho na nossa empresa e o outro no mercado". Naquilo que está acontecendo do lado de fora das quatro paredes da nossa empresa.

     

    Bons negócios.

     

    Marcone Hahan de Souza

    Administrador e Contador. Professor Universitário. Sócio da M&M Assessoria Contábil .

     


     




  • M&M 27 anos


    Publicado em 10/06/2016 às 11:00


    Quando a gente faz o que gosta não percebe o tempo passar.

     

    É com muita satisfação e orgulho, que no dia 10 de julho comemoraremos o 27º aniversário da M&M. A maioria dos nossos clientes conhece a nossa história. Mas, para aqueles que chegaram depois, faremos um breve relato.

     

    No dia 10/07/89, em uma pequena sala (aproximadamente 25m²) na Av. Assis Brasil, 6724, em Porto Alegre, abrimos as portas para atendermos a comunidade empresarial.

     

    Graças a Deus, o crescimento veio. Precisamos aumentar o espaço físico, locando outras salas no mesmo prédio. Já em JUN/92, um grande sonho se realizava. Passamos a utilizar a nossa sede própria.

     

    Que satisfação!

     

    Em 2000, mudamos para a sede atual, mais ampla (iniciamos utilizando 250m²) e com maior visibilidade no mercado.

     

    Em 2003, acrescemos mais 120m² e, em MAI/2009, passamos a utilizar mais uma área, totalizando 500m² o nosso escritório atual.

     

    Hoje, somos 54 profissionais trabalhando para a sua empresa, contando com as facilidades trazidas pela informatização, e buscando sempre a inovação.

     

    A M&M conta também com o programa de cursos e palestras e edita o Informativo da Contabilidade, ininterruptamente há 237 meses (mais de 19 anos). Dispomos de site na internet e uma newsletter enviada para milhares de empresas, também sem interrupções, há mais de 820 semanas, além de oferecermos consultoria jurídica gratuita aos nossos clientes. Objetivando sempre a qualidade dos nossos serviços, mantemos o nosso Programa de Qualidade M&M XXI. Em 2010 implantamos o M&M Virtual, um sistema para envio e recebimento de documentos, de forma eletrônica, diminuindo, significativamente, a necessidade do transporte físico de documentação. Em 2011, a Safeweb passou a disponibilizar a Certificação Digital para clientes da M&M e para a comunidade empresarial, em nossa sede, na Zona Norte de Porto Alegre e, a partir de 2013, em Gravataí (RS) e, a partir de 2015, no Centro de Porto Alegre. Em 2012 investimos mais na infraestrutura, instalando um gerador de grande porte (27KVA) para atender nas situações de quedas ou faltas de energia elétrica. Ainda, em 2012 e em 2014, a M&M foi homenageada pelo SESCON/RS (Sindicato das Empresas de Serviços Contábeis do RS) como uma das dez empresas de Contabilidade do Rio Grande do Sul que mais treina a sua equipe; Em 2013, também, investimos na reformulação da nossa recepção, bem como melhoramos o espaço de convivência dos nossos colaboradores, com a colocação de churrasqueira e ar condicionado. Em 2014 nos tornamos parceiros do Colégio e Faculdade São Judas Tadeu onde os clientes da M&M, compreendendo seus sócios e colaboradores, bem como seus dependentes, tem descontos na São Judas. Os descontos abrangem desde a educação infantil, fundamental, ensino médio, faculdade e pós-graduação e vão de 5% à 35%, dependendo do curso e do número de alunos.

     

    Aproveitamos para agradecer a todos: clientes, obrigado pela confiança (alguns estão conosco desde o início da M&M); colaboradores, obrigado pela compreensão (muitos cresceram profissionalmente conosco); aos fornecedores, obrigado pelo crédito; e a todos, que de uma forma ou outra nos ajudaram a fazer da M&M o que é hoje. Muito Obrigado!

     

    Marcone Hahan de Souza

    Sócio da M&M Assessoria Contábil Ltda .

     


     




  • Visita ao Hospício


    Publicado em 13/05/2016 às 11:00


    Conta-se uma estória que determinado senhor foi realizar uma visita a um hospício.

    Lá, um dos enfermeiros foi mostrando os diversos setores daquela casa de saúde.

    Numa análise muito rápida, o visitante observou que o número de doentes era muito grande, comparado com o número de cuidadores. Então, perguntou ao enfermeiro:

    -         O senhor não tem medo desses internos se unirem e agredirem vocês? Afinal, eles estão em número muito maior que vocês!

    O enfermeiro logo respondeu:

    -         Não se preocupe. Os loucos nunca se unem!

    Trazendo para o contexto empresarial, com frequência observamos proprietários de empresas reclamando da crise, do seu setor, da concorrência desleal que sofre, do preço baixo que seus colegas/concorrentes praticam, etc.

    Me parece que estes empresários, muitas vezes, se comportam como os loucos de um hospício. Não sabem da força que tem, através da união.

    Unidos poderiam centralizar as compras e com uma quantidade maior negociar melhores prazos e condições.

    Unidos poderiam treinar suas equipes com custos menores.

    Unidos poderiam criar uma identidade visual de maior força, impactando mais o mercado.

    Unidos poderiam trabalhar para que colegas/concorrentes não praticassem preços tão baixos que levam as empresas a ter dificuldades econômicas e financeiras.

    Enfim, unidos poderiam criar uma série de ações, dentro dos limites éticos, que melhorariam o seu ramo de atividade.

    Mas, como muitas vezes se comportam como os loucos do hospício da estória, não utilizam da força da união para vencerem os obstáculos.

    Portanto, vamos repensar. Mudar a cultura.

    Talvez, aquele que trabalha na mesma área que a sua possa ser visto, não como concorrente, mas como colega, como parceiro.

    Ah! Nenhum de nós gosta de ser taxado como louco. Nem mesmo os loucos aceitam serem chamados de loucos. Nesta linha de raciocínio, muitos de nós, também, não iremos querer se unir com os nossos concorrentes. Isso pode parecer loucura. Ou melhor, a união pode ser um sinal de que estamos sendo curados da loucura.

     

    Marcone Hahan de Souza

    Administrador e Contador. Professor Universitário.

    Sócio da M&M Assessoria Contábil.





  • A mala com dinheiro


    Publicado em 19/04/2016 às 11:00


    Conta-se uma estória que em um país distante um senhor muito rico perdeu uma mala cheia de dinheiro. Como a quantia era muito grande, ele colocou anúncios nos jornais e rádios onde prometia uma generosa gratificação para quem encontrasse e devolvesse a mala, com o dinheiro.

     

    Um senhor bem pobre encontrou a mala. Como esta conferia com as características do anúncio, procurou o homem rico para entregá-la.

     

    Ao ver a mala, o homem rico fez questão de abri-la e contar todo o dinheiro. Estava todo o valor ali. Um milhão de dólares.

     

    Porém, como era muito avarento, o homem rico tentou encontrar uma forma de não gratificar o homem que havia encontrado a mala. Então, inventou que na mala antes havia um milhão e duzentos mil dólares, logo não teria direito a gratificação alguma.

     

    O homem pobre, mas honesto, ficou muito indignado com a difamação que havia sofrido. Então, procurou a justiça da sua cidade e numa audiência, o juiz reconhecendo que o homem pobre era honesto e que o homem rico estava inventando a história do valor a maior, perguntou ao homem rico:

     

    -         Quanto tinha de dinheiro na mala que o senhor perdeu?

     

    O homem rico, sem vacilar, afirmou:

     

    -         Um milhão e duzentos mil dólares.

     

    Então, o sábio Juiz proferiu a sentença, dizendo ao homem rico:

     

    -         Então, esta mala não é sua. A sua mala deve ser outra.

     

    Dirigindo-se ao homem pobre, completou:

     

    -         E, o senhor pode pegar essa mala com este um milhão de dólares. Como o senhor encontrou essa mala e não sabemos quem é o dono, a partir de agora ela é sua. O senhor terá a certidão com essa sentença e poderá gastar o dinheiro como quiser.

     

    Voltando-se ao homem rico, respirou fundo, e exclamou:

     

    -         E, quanto ao senhor, o dia que encontrarem uma mala com um milhão e duzentos mil dólares, pode me procurar que eu vou avaliar. Provavelmente ela será sua...

     

    Moral da estória:

     

    Na nossa vida pessoal e/ou profissional, muitas vezes somos confrontados e ficamos numa situação difícil. Então, nesta hora, parece que a mentira é o melhor caminho. O mais fácil. Aquele que nos ferirá menos. Ou seja, teremos menos cicatrizes.

     

    Mas, a verdade é o melhor caminho. É a única opção. A única versão, que não necessita ser explicada, completada, gaguejada...

     

    Fale a verdade. Pode parecer "doer" mais num primeiro momento, mas você não se arrependerá.

     

    Para refletir:

     

    1.            A mentira tem pernas curtas;

     

    2.            Ser honesto, além de ser um ótimo "remédio" para ter um sono tranquilo, também pode um dia lhe trazer recompensas;

     

    3.            Vale a pena ser honesto;

     

    4.            Mentir não é a melhor saída para fugir de suas obrigações;

     

    5.            A verdade se sobrepõe a mentira.

     

    Marcone Hahan de Souza

    Administrador e Contador. Professor Universitário. Sócio da M&M Assessoria Contábil.






  • O furo no Barco


    Publicado em 09/03/2016 às 18:00


    Conta-se uma estória que um pintor foi contratado para pintar um pequeno barco. Na execução da pintura observou que parte da tinta escorria por um pequeno furo, ao fundo do barco. Como naquela época os meios de comunicação eram difíceis (não tinha telefone, internet, etc.), mesmo sem conseguir falar com o proprietário do barco, ele consertou o furo, terminou a pintura e deu o trabalho por encerrado, entregou o barco mediante o recebimento do valor contratado.

    Passado algumas semanas, o proprietário do barco procurou novamente o pintor para lhe dar como presente uma boa quantia em dinheiro.

    O pintor retrucou dizendo que já havia recebido o valor pelos serviços.

    Então, o proprietário do barco lhe disse:

    -         Eu lhe paguei para você pintar. Mas, você também consertou um furo no fundo do barco...

    O pintor respondeu:

    -         O trabalho de conserto do furo foi tão pequeno que eu resolvi não lhe cobrar.

    O proprietário do barco, suspirando fundo, contou ao pintor:

    -         Eu sabia do furo no fundo do barco, mas quando lhe pedi para pintar havia esquecido deste detalhe. Você me devolveu o barco pintado e um certo dia meus filhos, sem eu saber, pegaram o barco e foram para o mar. Quando cheguei em casa e soube que eles haviam saído com o barco, fiquei muito preocupado pois imaginava que o barco iria encher d'água, afundar, e eles todos poderiam morrer. Fiquei muito angustiado até que consegui vê-los retornando são e salvos. Então fui verificar e vi que você havia consertado o furo no fundo do barco. Você fez mais do que eu lhe contratei. Com isso, seu trabalho foi muito importante para mim e para a minha família. Por isso, por favor, aceite esta quantia como uma demonstração de gratidão.

     

    Moral da estória:

     

    Em nosso dia-a-dia temos que desempenhar tantas tarefas e, pela nossa experiência, muitas vezes parece ficar no "piloto automático". Fazemos com tanta naturalidade aquilo que temos que fazer, sem muitas vezes, observar alguns detalhes. Porém, as vezes, ao desempenharmos o nosso trabalho corriqueiro (pintar o barco) descobrimos algum problema próximo (o furo no fundo do barco). Ou mesmo, o que aquele procedimento poderá refletir. Neste momento, temos que analisar a situação, avaliar os riscos (afundar o barco), conversar com quem de direito (proprietário do barco) e tomar as medidas necessárias (se for o caso, consertar o furo do barco). Ou seja, ir além do nosso contrato (pintar o barco).

    Claro, tudo dentro de certo limite. Não vamos procurar cabelo em sapo.

    Assim, certamente seremos bons profissionais.

      

    Marcone Hahan de Souza

    Administrador e Contador. Professor universitário. Sócio da M&M Assessoria Contábil






  • Assumir os próprios erros ou colocar a culpa nos outros?


    Publicado em 15/02/2016 às 13:00


    Para ilustrar a nossa reflexão de hoje, vamos começar com uma história conhecida pela maioria das pessoas.

     

    Conta a Bíblia Sagrada que Deus, ao criar o mundo, colocou Adão e Eva no Jardim do Éden e disse para eles cuidarem do jardim.

     

    Ali, poderiam ter como alimento aves, animais, répteis, sementes e do fruto de todas as árvores, menos do fruto da árvore da ciência do bem e do mal. Então, a tentação veio, através de uma serpente que convenceu Eva em comer do fruto proibido. Eva deu o fruto a Adão, que também o comeu.

     

    Na sequência, Adão percebendo que tinha feito algo errado se escondeu, e quando Deus perguntou por que ele havia comido do fruto proibido, ele respondeu:

     

    - A mulher que me deste por companheira, ela me deu da árvore, e comi;

     

    Então, Deus perguntou à mulher, por que havia feito isto, e ela respondeu:

     

    - A serpente me enganou, e eu comi.

     

    Ou seja, Adão colocou a culpa na Eva, que colocou a culpa na serpente. E mais, Adão, além de colocar culpa na Eva, também colocou culpa em Deus, ao afirmar que "a mulher que me deste por companheira..." Em suma, nem Adão, nem Eva assumiram seus erros.

     

    Portanto, não assumir os erros e colocar a culpa nos outros não é uma prática nova. Isso é feito desde a criação do mundo.

     

    Trazendo para o nosso contexto atual, nas empresas, na nossa vida familiar ou em qualquer outro ambiente, a grande maioria das pessoas tem dificuldades em assumir os seus próprios erros. Encontram como saída colocar a culpa nos outros, muitas vezes, injustamente. Mas, provavelmente esta não é a melhor postura. O melhor é reconhecer o erro, assumi-lo e identificar onde errou. Assim, procurar ver o que fazer para que a falha não se repita. Ou seja, aprender com os próprios erros. Portanto, erram novamente aqueles que não admitem seus próprios erros.

     

    Lembre-se: grandes homens e mulheres reconhecem seus erros e aprendem com eles. Homens e mulheres medíocres não assumem seus erros e colocam a culpa nos outros.

     

    Marcone Hahan de Souza


    Administrador e Contador. Professor Universitário. Sócio da M&M Assessoria Contábil.




  • Conhecendo onde anda.


    Publicado em 31/01/2016 às 13:00


    Tenho uma amiga brasileira casada com um sueco. Hoje eles moram na Suécia.

     

    Num certo dia, eles me mostrando as fotos de onde residem me contaram que moram no interior, numa espécie de chácara/sítio e lá faz muito frio, que chega a - 20°c (vinte graus centígrados negativos). Nas terras deles há um grande lago e no centro deste tem uma ilha.

     

    Eles plantam algumas hortaliças, grãos e raízes, inclusive, na ilha.

     

    Como faz muito frio, no inverno o lago congela. Começa congelando pela parte de cima e com o passar dos dias frios o gelo vai ficando mais espesso.

     

    Então, surge um aspecto curioso para nós que moramos em um país tropical. Ela me comentou que eles pegam um pequeno bastão e fazem um furo, para identificar a espessura do gelo. Isto é, gastam um tempo para terem a informação precisa sobre a espessura do gelo. Caso tenha uma medida mínima de gelo, indica que eles podem caminhar sobre o gelo, sem riscos. Em outra determinada espessura, podem transitar alguns animais (semelhantes a cavalos e bois) sobre o gelo. E, com uma camada bem mais grossa de gelo, eles conseguem até ir com o trator sobre o gelo e chegar até a ilha.

     

    Portanto, mesmo eles morando lá, conhecendo a região, sabendo há quantos dias está frio e nevando, eles medem a espessura do gelo para tomarem a decisão se podem caminhar ou não sobre o gelo, e até mesmo andar com o trator sobre o lago congelado.

     

    Trazendo para o contexto empresarial, muitas vezes, quando nos deparamos com uma situação (gelo sobre o lago) logo já emitimos a nossa opinião e tomamos decisões (caminhar e/ou andar com o trator sobre o lago). Ou seja, não paramos para verificar melhor a situação (furar o gelo) e termos certeza do que se relaciona o problema (a espessura do gelo).

     

    Se por acaso alguém andar sobre um lago que, aparentemente, esteja congelado, mas em alguns pontos estiver com uma camada fina de gelo, pode quebrar o gelo e a pessoa ou o trator afundar e, dependendo da situação, colocar em risco a vida. No meio empresarial também é assim. Decisões precipitadas, seu conhecimento total da situação (da real espessura do gelo) pode colocar em risco a vida (a continuidade) da empresa (do projeto).

     

    Portanto, a vida nos exige a cada dia tomada de decisões. Mas, temos que fazer de forma segura. Quer dizer, conhecendo bem a situação. Nem que para isso necessite investir algum tempo (fazer o furo no gelo).

     

    Por: Marcone Hahan de Souza

    Administrador e Contador. Professor Universitário. Sócio da M&M Assessoria Contábil


     




  • Planeje a sua vida e a da sua empresa


    Publicado em 20/12/2015 às 17:00


    A qualquer época, mas especialmente na virada de ano, costumamos fazer planos.

     

    Normalmente, nossos planos pessoais sinalizam melhorias, como: trocar o carro por um mais novo, adquirir a casa própria, voltar a estudar, trocar de emprego por um melhor, etc.

     

    Ninguém costuma fazer "planos negativos". Ou seja, aqueles que levariam para o fracasso. Ex.: o ano que vem vou vender o carro e ficar sem; vou vender a casa, pagar as dívidas e morar de aluguel, etc.

     

    Embora ninguém faça planos para fracassar, muitos fracassam por não terem planos.

     

    Logo, precisamos ter planos. Saber onde queremos chegar.

     

    Lembre-se, quem não sabe onde está indo, nunca identificará que está perdido.

     

    Portanto, faça planos. Tanto a curto, quanto a médio e longo prazo.

     

    Na empresa, também é assim. Devemos planejar. Ter alvos concretos. De preferência, por escrito e atingíveis.

     

    Então, quando não estamos conseguindo atingi-los, saberemos que estamos com problemas, fora da rota. Mas, poderemos corrigir e acertar o caminho.

     

    Portanto, faça planos. Tanto pessoais, como da sua empresa. Planeje dentro de suas capacidades. Aquilo que possa alcançar.

     

    Escreva, não só o "destino final", mas "as rotas" para se chegar lá.

     

    Num plano, devemos facilmente responder as perguntas abaixo.

     

    a) O que? Qual a ação.

     

    b) Por quê? Quais os resultados esperados.

     

    c) Quem? Quem é o responsável, a equipe...

     

    d) Quando? Quais os prazos estabelecidos.

     

    e) Como? O que vou fazer para chegar lá. Quais os procedimentos.

     

    f) Quanto? Caso envolva investimento, quanto e como terei os recursos financeiros.

     

    Por isso, repito, escreva seu planejamento.

     

    Persiga seus planos. Persista em busca do seu alvo.

     

    Se necessário, reveja o alvo. Corrija a rota. Mas, não desista nas primeiras barreiras.

     

    Sucesso.

     

    Marcone Hahan de Souza


    Contador e Administrador. Sócio da M&M Assessoria Contábil Ltda. Professor Universitário.




  • Aqui quem está falando é o...


    Publicado em 18/11/2015 às 17:00


    Conta-se que Joãozinho, aluno sapeca, um certo dia se atrasou ao ir a escola. Como tinha prova naquele dia, ele não poderia faltar. Por outro lado, a escola era muito rígida e não permitia a entrada de alunos após o horário de início das aulas, salvo se justificados pelos pais.

     

    Então, Joãozinho resolveu ligar para a escola, "engrossou a voz" e falou:

     

    - Aqui quem está falando é o pai do Joãozinho. Nós tivemos um pequeno problema aqui em casa, por isso ele vai chegar um pouco atrasado, mas já está indo...

     

    No outro lado da linha, a diretora da escola ficou desconfiada e começou a fazer mais algumas perguntas. Como Joãozinho não estava preparado para dar tantas respostas, começou a ficar nervoso.

     

    Por fim, a Diretora disse:

     

    - Tudo bem. Sem problemas. Mas, quem está falando mesmo?

     

    E, Joãozinho, caiu em contradição ao responder:

     

    - Aqui quem está falando é o meu pai.

     

    Moral da Estória : Muitas vezes nas nossas tarefas no dia-a-dia, com todas as adversidades que acontecem, por vezes atrasamos a alguma reunião, algum trabalho. Logo, quando somos cobrados pelo atraso, a tendência do ser humano é de inventar uma desculpa. Uma mentira.

     

    As mais comuns são:

     

    - Quebrou o ônibus ou carro;

    - Furou o pneu do ônibus ou do carro;

    - Ficou preso no elevador;

    - Teve uma indisposição intestinal;

    - O tio morreu;

    - Trancou o carro com as chaves dentro;

    - O médico atrasou a consulta;

     

    Etc. etc. etc.....

     

    Como são mentiras, mais cedo ou mais tarde a verdade acaba vindo a tona. Daí "cai a casa". Cai o profissional. Perde-se a confiança.

     

    Portanto, fale sempre a verdade.

     

    Lembro do dito popular: "quem fala a verdade não merece castigo".

     

    Falar a verdade pode ser difícil, pode doer... Mas, você não precisará inventar uma desculpa nova a cada vez.

     

    Lembre-se: verdade combina com ética. Mentira não. Portanto seja ético. Fale a verdade.

     

    Marcone Hahan de Souza


    Administrador e Contador. Professor Universitário - Sócio da M&M Assessoria Contábil.




  • O mau comportamento dos outros não deve ser padrão para o meu comportamento


    Publicado em 14/10/2015 às 17:00


    Conta-se uma estória que Marcos foi visitar um amigo, chamado João, que morava distante e ele já não o tinha visto há muitos anos.

    Na manhã do dia seguinte, João, o dono da casa, convidou o amigo Marcos para irem até a banca de revistas comprar o seu jornal, pois durante o dia costumava terminar os exemplares a venda.

    Ao chegar na banca, o João falou, com sorriso na voz, ao jornaleiro:

    - Bom dia Seu Pedro! Você me consegue o jornal "X" ?

    O jornaleiro não responde ao bom dia e joga o exemplar do jornal sobre as revistas que estavam próximas.

    O João pega o jornal e alcança-lhe o dinheiro. O jornaleiro pega e joga o troco, também sobre as revistas.

    Ao sair João diz:

    - Tenha um ótimo dia Senhor Pedro!

    O jornaleiro nem responde.

    Se distanciando da banca de jornal, Marcos lhe pergunta:

    - O jornaleiro sempre lhe trata mal, assim?

    João responde:

    - Infelizmente, sim.

    Então Marcos lhe pergunta:

    - Mas se ele sempre te trata mal, porque você o trata com tanta educação?

    João lhe responde:

    - Não é a atitude do jornaleiro que vai mudar a minha.

    Moral da estória: Vivemos num mundo com tantas correrias. É comum nos estressarmos.

    Alguém fala áspero e o outro responde mais rude ainda. Mas, não são as atitudes dos outros que devem balizar a nossa atitude. O nosso comportamento.

    No mundo empresarial trabalhamos com colegas que não cumprem os horários, que costumam faltar ao trabalho, inventam atestados médicos, etc. Mas, esse não deve ser o nosso paradigma. Conhecemos alguns colegas que roubam materiais da empresa, conseguem desviar recursos e levar vantagens aqui ou ali, mas eles não devem servir de modelo para nós.

    Algumas empresas fraudam licitações, outras não entregam o prometido, e outras não pagam suas contas, mas elas não devem ser exemplos para a minha e para a sua empresa.

    Vê-se muita corrupção e falta de ética, mas isso não deve ser o padrão. Vamos fazer a nossa parte, agindo dentro da ética e observando bons princípios.

    Alguns exemplos bem práticos, que nos rodeiam no dia-a-dia, mas demonstram falta de ética. De princípio:

    ·   fazer "gato" na luz elétrica ou na ligação d'água;

    ·   em locais públicos, utilizar os assentos destinados às grávidas, idosos ou portadores de necessidades especiais, se não for a sua situação;

     

    ·   usar programas piratas nos computadores;

     

    ·   fazer "gato" na TV por assinatura;

     

    ·   usar CD's e/ou DVD's piratas;

     

    ·   dar dinheiro (propina) para policial ou qualquer outro servidor público;

     

    ·   estacionar o carro nas vagas destinadas a idosos ou a portadores de necessidades especiais, se esta não for a sua condição;

     

    ·   "furar" a fila.


    ·   Comprar/usar roupas, tênis, bolsas, carteiras e relógios falsificados (piratas)

    O comportamento de quem pratica isso não deve servir de modelo para nós.

    Marcone Hahan de Souza
    Administrador e Contador Sócio da M&M assessoria Contábil.




  • O que tenho na mão?


    Publicado em 26/09/2015 às 17:00


    Conta-se que um certo sábio reuniu aqueles que desejavam aprender com ele, colocou a mão no bolso e a retirou. Ergueu a mão fechada e perguntou?

     

    - Quem de vocês sabe o que tenho na mão?

     

    Como ninguém arriscou a resposta, o sábio deu uma dica:

     

    - É valioso.

     

     As sugestões surgiram:

     

    - É uma moeda?

     

    Outro disse:

     

    - É um anel de diamante?

     

    O sábio respondeu:

     

    - Vocês não entenderam. É muito valioso. Pode até mudar a economia de um país.

     

    Então, um jovem arriscou:

     

    - É uma semente?

     

    O sábio confirmou. Tratava-se de uma semente de feijão. E, então, passou a ensinar:

     

    - Se vocês plantarem na hora e no lugar certo, cuidarem bem, dedicar tempo, esforços e amor, ela germinará. Dará muito feijão. Se vocês voltarem a plantar e ter o mesmo cuidado, em alguns anos poderá essa pequena semente de feijão, tornar-se em muitas toneladas de feijão que poderá mudar a vida de vocês, dos seus familiares, dos seus vizinhos e, quem sabe, do país.

    Moral da estória:

    Muitas vezes temos em nossas mãos pequenas sementes. Exemplos: oportunidade de estudar, um emprego, uma empresa, etc. se cuidarmos bem dessa "semente", dedicando o nosso tempo e o nosso esforço, essa "semente" poderá dar frutos. Esse "fruto", poderá mudar a sua vida, a vida da sua família e até das demais pessoas que lhe rodeiam.

     

    Por outro lado, se você não cuidar, não dedicar o seu tempo e não o fizer com amor, a "semente secará". Não dará frutos.

     

    Portanto, olhe para si e para a sua volta. Aproveite as oportunidades. Aproveite as sementes, plantando e cultivando-as bem. Os frutos, certamente, virão.

     

    Marcone Hahan de Souza
    Administrador e Contador. Sócio da M&M Assessoria Contábil.




  • Pneu Furado


    Publicado em 15/08/2015 às 17:00


    Esta história conta-se como verdadeira e teria acontecido com universitários de Minas Gerais.

     

    Quatro amigos teriam viajado para "curtir" um fim-de-semana numa cidade do interior. Como a "farra" estava muito boa, resolveram estender um pouco mais, retornando só na segunda-feira pela manhã. Porém, esqueceram-se de uma prova importante que teriam naquele dia.

     

    Embora tentassem voltar o mais rápido possível, chegaram muito atrasados para a prova.

     

    Antes, porém, combinaram a estória que iriam contar.

     

    Ao chegarem, um deles se dirigiu ao professor e lhe falou:

     

    - professor, fomos para o interior, estávamos preocupados com a sua prova, começamos a retornar ontem a noite, porém, furou um pneu e fomos nos dar conta que não tínhamos a chave de rodas. Como o lugar era de difícil acesso, só conseguimos ajuda agora pela manhã. É possível o senhor nos dar uma nova oportunidade para realizar a prova?

     

    O professor respondeu:

     

    - claro, só me dê alguns minutos para eu elaborar uma prova diferente daquela que eu apliquei aos seus colegas.

     

    Dentro de 10 minutos o professor já havia elaborado a prova, colocado um aluno em cada sala e retirado os seus telefones celulares. Enfim, tomado todas as providências para que não se comunicassem. Distribuiu a prova com apenas duas questões:

     

    1) Escreva algo sobre a "Equação de Navier - Stokes (vale 0,5 pontos)

     

    2) Qual pneu furou? (vale 9,5 pontos).

     

    Moral da história: A "mentira tem a perna-curta". Não vai muito longe.

     

    Em nossos dias, nas empresas que trabalhamos, quantos dos nossos colegas já "mataram" a mãe umas três vezes? Quantos pais já "ficaram doentes"? Quantos pneus de ônibus "foram furados"? Quantos ônibus "estragaram"? Quantas "mentirinhas comerciais"? Culpa do fornecedor que "não entregou no prazo". Foi "erro do estagiário". E, mais uma infinidade de desculpas mentirosas. Tem-se dificuldades em assumir os erros, as falhas.

     

    Nem todas as mentiras são "descaradas" como essa do pneu furado. Começa-se omitindo alguns fatos e incluindo outros, para a estória ficar menos ruim e mais convincente. Gosta-se da ideia e passa-se quase a acreditar naquela pequena mentira. Então, se "fantasia" mais ainda para a mentira ficar mais interessante. Isto forma-se um vício. Uma praga.

     

    . Porém, assim como na história do pneu furado, a mentira não vai longe. Quando a verdade vem à tona, "a casa cai". Portanto, fale a verdade e não tenha medo. Você não precisará "mudar de estória a cada capítulo".

     

    Concluo com uma frase do meu ex-chefe, há 30 anos atrás, que ainda a utilizo no meu dia-a-dia: "quem fala a verdade, não merece condenação". Terão situações que deverão ser "condenadas". Mas, com certeza, atenuadas pelas pessoas terem falado a verdade.

     

    Marcone Hahan de Souza


    Administrador e Contador. Professor Universitário. Sócio da M&M Assessoria Contábil.




  • Na Crise, Crie!


    Publicado em 26/07/2015 às 13:00


    Conta-se que Sam Walton, fundador do Wal-Mart, numa certa oportunidade falou; "ouvi muito falar de uma tal de recessão, fiz uma reunião com minha diretoria e resolvemos não participar."

     

    Atualmente, temos ouvido falar muito em crise. E o pior, um fala, contagia o outro. Logo ali na frente este já aumenta a conversa e parece que o cenário está muito pior do que realmente está.

     

    Se nós formos contagiados por essa conversa, passaremos na frente de um comércio e deixaremos de comprar, pois "estamos em crise". Porém, se as pessoas reduzirem as compras, por obviedade, o comércio venderá menos, e logo comprará menos da indústria. Todos vendendo menos, uma das alternativas é a demissão. E, o trabalhador demitido (desempregado) cada vez comprará menos, o que causará menor venda, por conseguinte, mais demissões. E, assim a "bola de neve"- ou da crise-, aumentará cada vez mais.

     

    Portanto, me parece muito sábias as palavras de Sam Walton, citadas no inicio do texto: resolvemos não participar dessa moda crise.

     

    Moda? Não! Queixar se da crise é algo muito antigo. Lembro-me que no inicio da década de 1970, quando ainda garoto, na drogaria onde nossa família compravá os medicamentos tinha um adesivo afixado no balcão: "Não fale em crise. Trabalhe!"

     

    Naquela época, não tínhamos as gráficas expressas, como temos hoje. Logo, se alguém fez aquele adesivo, há mais de 40 anos atrás, é porque já se falava em crise, há muito tempo. Portanto, não é moda. Portanto falar em crise não sai da moda. Ás vezes fala-se mais e às vezes fala-se menos. Mas, sempre tem alguém disposto a falar em crise.

     

    Por outro lado, lembre-se que grandes inovações e descobertas surgiram na época da crise. Ou seja, se está em crise é uma ótima oportunidade para criar.

     

    Melhor, se ouvir falar em CRIsE, tire o "S". Portanto, CRIE.

     

    Marcone Hahan de Souza

    Administrador e Contador.

    Sócio da M&M Assessoria Contábil




  • M&M 26 anos


    Publicado em 10/07/2015 às 13:00


    Quando a gente faz o que gosta não percebe o tempo passar.

     

    É com muita satisfação e orgulho, que no dia 10 de julho comemoraremos o 26º aniversário da M&M. A maioria dos nossos clientes conhece a nossa história. Mas, para aqueles que chegaram depois, faremos um breve relato.

     

    No dia 10/07/89, em uma pequena sala (aproximadamente 25m²) na Av. Assis Brasil, 6724, em Porto Alegre, abrimos as portas para atendermos a comunidade empresarial.

     

    Graças a Deus, o crescimento veio. Precisamos aumentar o espaço físico, locando outras salas no mesmo prédio. Já em JUN/92, um grande sonho se realizava. Passamos a utilizar a nossa sede própria.

     

    Que satisfação!!

     

    Em 2000, mudamos para a sede atual, mais ampla (iniciamos utilizando 250m²) e com maior visibilidade no mercado.

     

    Em 2003, acrescemos mais 120m² e, em MAI/2009, passamos a utilizar mais uma área, totalizando 500m² o nosso escritório atual.

     

    Hoje, somos 54 profissionais trabalhando para a sua empresa, contando com as facilidades trazidas pela informatização, e buscando sempre a inovação.

     

    A M&M conta também com o programa de cursos e palestras e edita o Informativo da Contabilidade, ininterruptamente a 225 meses (mais de 18 anos). Dispomos de site na internet e uma newsletter enviada para milhares de empresas, também sem interrupções, há mais de 770 semanas, além de oferecermos consultoria jurídica gratuita aos nossos clientes. Objetivando sempre a qualidade dos nossos serviços, mantemos o nosso Programa de Qualidade M&M XXI. Em 2010 implantamos o M&M Virtual, um sistema para envio e recebimento de documentos, de forma eletrônica, diminuindo, significativamente, a necessidade do transporte físico de documentação. Em 2011, a Safeweb passou a disponibilizar a Certificação Digital para clientes da M&M e para a comunidade empresarial, em nossa sede, na Zona Norte de Porto Alegre e, a partir de 2013, em Gravataí (RS). Em 2012 investimos mais na infraestrutura, instalando um gerador de grande porte (27KVA) para atender nas situações de quedas ou faltas de energia elétrica. Ainda, em 2012 e em 2014, a M&M foi homenageada pelo SESCON/RS (Sindicato das Empresas de Serviços Contábeis do RS) como uma das dez empresas de Contabilidade do Rio Grande do Sul que mais treina a sua equipe; Em 2013, também, investimos na reformulação da nossa recepção, bem como melhoramos o espaço de convivência dos nossos colaboradores, com a colocação de churrasqueira e ar condicionado. Em 2014 nos tornamos parceiros do Colégio e Faculdade São Judas Tadeu onde os clientes da M&M, compreendendo seus sócios e colaboradores, bem como seus dependentes, tem descontos na São Judas. Os descontos abrangem desde a educação infantil, fundamental, ensino médio, faculdade e pós-graduação e vão de 5% à 35%, dependendo do curso e do número de alunos.

     

    Aproveitamos para agradecer a todos: clientes, obrigado pela confiança (alguns estão conosco desde o início da M&M); colaboradores, obrigado pela compreensão (muitos cresceram profissionalmente conosco); aos fornecedores, obrigado pelo crédito; e a todos, que de uma forma ou outra nos ajudaram a fazer da M&M o que é hoje. Muito Obrigado!

     

    Marcone Hahan de Souza

    Sócio da M&M Assessoria Contábil Ltda.




  • O Nadador


    Publicado em 19/05/2015 às 17:00


    Conta-se uma estória que Jorge gostava de nadar e resolveu participar de uma competição de natação. Os competidores deveriam nadar 2km. Distância bastante desafiadora para Jorge.

     

    A orientação dos organizadores da competição era para que observassem bem as boias que demarcavam o caminho. Ou seja, a cada cinco ou seis braçadas, levantassem a cabeça e voltassem a nadar, Sempre na direção da boia seguinte. Caso não fizesse isso, a tendência era de nadar em círculos. Portanto, perdendo muito tempo e afastando-se da possibilidade de vencer.

     

    No dia da competição, Jorge observou que o vento vinha no sentido contrário. Ou seja, mais desafiador ainda, mas ele não desistiu.

     

    Ao iniciar a competição observou bem as dicas: dar cinco ou seis braçadas, levantar a cabeça e seguir nadando em direção da próxima boia. Porém, logo nos primeiros minutos, para Jorge, o vento contrário parecia mais forte, as ondas estavam ficando maiores e ele já tinha dificuldades em ver a próxima boia. Só via as grandes ondas. Parecia não sair do lugar.

     

    Depois de muito nadar já tinha um só objetivo. Alcançar a linha de chegada.

     

    De repente, Jorge observou mais uns quatro nadadores, próximo a ele, e tentou ficar no meio dos colegas competidores. Aproveitar "o vácuo". E, assim, se manteve por um bom tempo na companhia de mais alguns competidores.

     

    Em seguida, observaram um pequeno barco vindo na direção deles. Quando o barco se aproximou, os organizadores da competição gritaram: para onde estão indo? Vocês saíram do caminho. Já estão a 500 metros fora da rota.

     

    Moral da estória: antes de iniciarmos uma trajetória na nossa vida, profissional ou empresarial, sabemos das "regras" (de nadar em direção a boia seguinte para não sair da rota). Porém, quando estamos em alto mar (no mercado), damos bastante importância ao vento contrário e ao tamanho das ondas (as dificuldades do mercado) e isso nos dificulta em nadarmos em direção à próxima boia (seguir o nosso plano de negócios). O desespero nos faz nadar juntos com grupos de competidores, mesmo que eles não estejam dentro da rota. Nossa justificativa é "tem vários nadando naquela direção. Eles não devem estar todos errados" ( a concorrência está baixando o preço significativamente e dando prazos cada vez maiores. Vamos baixar nossos preços ainda mais e oferecer prazos maiores. E mais, vamos ser mais flexíveis na análise dos cadastros. Pois, senão, nossas vendas vão cair significativamente).

     

    Se não dermos a importância devida para o caminho delineado pelas boias (plano de negócios) e passarmos a acompanhar aos demais nadadores vamos sair da rota e o resultado será desastroso (500 metros fora da rota). Aquele grupo de nadadores não conseguiu atingir a linha de chegada (faliram). Jorge, que acompanhou o grupo, também não atingiu a linha de chegada (também faliu).

     

    Portanto, trace o caminho (faça o seu plano de negócios), nade em direção a próxima boia (observe o plano de negócios) você até pode visualizar onde o grupo de nadadores (a concorrência) esteja indo. Mas, compare sempre com a rota definida pelas boias (plano de negócios).

     

    Recapitulando: "Nade cinco ou seis braçadas, levante a cabeça e nade em direção a próxima boia" ( vá para a sua empresa, compre, venda, mas tire um tempo para comparar suas ações com o seu plano de negócios.

     

    Marcone Hahan de Souza

    Administrador e Contador.

    Professor Universitário.

    Sócio da M&M Assessoria Contábil.




  • 1 Erro (+) 1 Erro (=) 1 Acerto?


    Publicado em 16/04/2015 às 17:00


    Como seres humanos estamos sujeitos a erros:

     

    O velho ditado já diz: "Errar é humano".

     

    Talvez, uma das atividades onde fique mais saliente o erro é na arbitragem de futebol.

     

    É um Árbitro que não marcou o pênalti, é um Assistente que assinalou mal um impedimento, etc...

     

    E, quando é contra o nosso time, ficamos bravos e, muita vezes, imaginamos que até possa ter "armação".

     

    Neste sentido, as vezes, ouvimos de narradores, comentaristas e repórteres, de que o Árbitro errou, por exemplo, um pênalti para um lado e um para o outro. Ou seja, houve uma "compensação". Logo, a arbitragem não causou prejuízo para nenhuma das equipes.

     

    Mas, quem disse que 1 erro (+) 1 erro (=) 1 acerto?

     

    Na realidade, 1 erro (+) 1 erro (=) 2 erros!

     

    Logo, devemos procurar sempre melhorar, trabalhar, treinar, cuidar, aprender com os nossos erros e dos outros, adotar medidas preventivas, etc... para reduzir para o próximo de zero os nossos erros.

     

    Não vamos tentar justificar o nosso erro com um erro anterior cometido por um colega.

     

    A desculpa é coisa dos fracos.

     

    Marcone Hahan de Souza

    Administrador e Contador


    Sócio da M&M Assessoria Contábil




  • Pago com um copo de leite


    Publicado em 19/03/2015 às 13:00


    Conta-se como verdadeira a história acontecida há mais de 100 anos, onde um jovem, estudante de medicina, durante o período de férias, vendia livros para custear seus estudos.

     

    Num dia quente de verão ele estava numa comunidade rural do estado de Maryland, Estados Unidos, quando se dirigiu a uma casa e foi atendido por uma adolescente. Ofereceu os livros, mas ela lhe respondeu:

     

    ·   minha mãe é viúva e somente nós duas moramos nesta casa. Infelizmente, não temos condições de comprar livros.

     

    O jovem estudante então perguntou:

     

    ·   você poderia me conseguir um copo d´água?

     

    A adolescente lhe respondeu:

     

    ·   Sim. Mas, também temos leite fresquinho. Você não quer um copo de leite?

     

    O jovem estudante aceitou.

     

    Passados alguns anos e o estudante formou-se um médico renomado. Num certo dia, como plantonista numa emergência de hospital, observou que uma das pacientes era a moça que havia lhe dado o copo de leite. Ela porém, estava tão mal, que não o reconheceu. Logo em seguida, foi transferida para a ala particular e recebeu o melhor tratamento que a medicina dispunha na época.

     

    Um dia a enfermeira lhe deu uma boa notícia:

     

    ·   Amanhã terás alta. Vais para casa.

     

    A paciente lhe disse:

     

    ·   Por um lado fico feliz. Por outro lado, estou preocupada com a conta. Talvez, tenha que trabalhar o resto da vida para pagá-la.

     

    A enfermeira disse que iria buscar a conta. Então, pegou no setor financeiro e a conta estava paga. O saldo era $ 0,00 e com uma frase: "Plenamente pago por um copo de leite, há anos atrás. Dr. Howard A. Kelly."

     

    Moral da história: Vivemos em uma época onde muito se fala que cada profissional deve ter sua rede de relacionamentos. E, que uma rede de relacionamentos faz a diferença. Pois, destaca-se de que uma rede de relacionamento inicia-se sendo gentil, mesmo que para os desconhecidos. Ser atencioso, educado e atender a todos. Um dia poderás encontrar essa pessoa e ela retribuir. As vezes, nunca mais irás encontrá-la ou, se encontrá-la, ela vá te ignorar. Mas, isso não deve ser o nosso balizador. Devemos ser gentil, atencioso e educado com todos. Vamos fazer a nossa parte.

     

    Por outro lado, se um dia encontrarmos alguém que em algum momento da vida nos auxiliou e estiver necessitando da nossa ajuda, vamos ajudá-lo. Fazer de tudo para retribuí-lo. Ou seja, ser grato.

     

    Marcone Hahan de Souza
    Contador e Administrador. Professor universitário. Sócio M&M Assessoria Contábil.




  • Ética. O que é isso?


    Publicado em 24/02/2015 às 13:00


    Nos últimos tempos, ao lermos os jornais e revistas, assistirmos as notícias na TV, acessarmos sites sérios na internet, etc, temos visto uma infindável lista de desvios de conduta, praticamente, em todas as áreas. Sem generalizar, mas há médicos que colocam próteses sem necessidade, só para ganhar comissões; Advogados que levam aparelhos celulares para dentro das cadeias; Contabilistas que fraudam documentos fiscais e contábeis, para ter um "crédito tributário maior" que reduzirá indevidamente a carga tributária; Jornalistas que dão notícias falsas, em busca de audiência; Juízes que "vendem" sentenças; Policiais que se unem aos criminosos, protegendo-os, e agindo como se bandido fosse; Empresários que fraudam licitações públicas; servidores públicos de estatais que são corrompidos; Políticos que "compram e vendem apoio político"; Guardas de trânsito que recebem "bola"; Motoristas que dão "bola" para os guardas de trânsito; Religiosos que abusam sexualmente de crianças; Bolsa Família e Merenda Escolar sendo desviadas; Compradores nas empresas que só compram se recebem comissões; Empregados administrativos que roubam material de expediente das empresas; Associações "fantasmas" sendo criadas para tirar o dinheiro das pequenas empresas, através do envio de Doc's bancários, muitas vezes, com os logotipos do Banco do Brasil e da Caixa Federal, para "dar mais credibilidade". Empregados e patrões que se únem e simulam uma rescisão para fraudar o seguro-desemprego; Empresários, no transporte do leite cru adicionam água oxigenada e soda cáustica ao produto que servirá de alimento, inclusive para as nossas crianças. Gente "esperta" que ainda aplica o "Golpe do Bilhete Premiado" para retirar uns reais dos nossos velhinhos; Professores e professoras que tem "casos" com alunos mais novos que seus próprios filhos; Gente que compra CD, DVD, tênis e roupas piratas; Gente que usa programas piratas nos seus computadores. Contribuintes que ao elaborar a Declaração de Imposto de Renda que "inflam" as despesas médicas para aumentar a restituição.

     

    Enfim, realmente a lista parece não ter fim, e a cada semana surge uma "nova trambicagem".

     

    O que está acontecendo?

     

    Nossos valores éticos " foram pelo ralo "?!

     

    Não sei se estou sendo muito ingênuo, mais ainda acredito nas pessoas. Acredito que as pessoas com desvios de conduta ética são minoria. E, mais, que esse quadro pode melhorar.

     

    Mas, O que fazer?

     

    Não tenho a "receita completa". Mas, acredito que deva começar pelas crianças. Na educação dentro de casa e na escola. Os professores, da pré-escola ao pós-graduação, devem falar sobre os princípios éticos. Ensinar português, matemática, química, física, etc. é importante. Mas, talvez seja tão importante quanto contribuir fortemente na formação de um cidadão de caráter.

     

    Temos que melhorar os mecanismos de controle para dificultar a corrupção, Aumentar as penas aos corruptos. Diminuir a "indústria" da redução de afrouxamento de pena. E, cada um de nós, não pactuar com essa situação. Denunciar. Repudiar empresas e pessoas corruptas (que corrompem ou são corrompidas).

     

    Hoje em dia parece que os valores estão invertidos. Vimos as antigas lojas de CD'S fechando, enquanto aumenta o comércio do CD e DVD pirata nas calçadas. Vimos pequenas empresas trabalharem com muitas dificuldades, enquanto nos shopping populares, também conhecidas como camelódromos, a cada dia brotam mais e mais "estabelecimentos" vendendo produtos piratas. E, com CNPJ, Alvará e tudo mais. Ou seja, a pirataria está sendo oficializada.

     

    Sentimo-nos envergonhados em demonstrar que somos honestos. Que somos éticos. Parece que ser corrupto e desonesto "dá mais Ibope"!

     

    Mas, está na hora de "virar o jogo". De constranger os corruptos e desonestos.

     

    Vamos acreditar na honestidade! Vamos acreditar na ética!

     

    Marcone Hahan de Souza

    Contador e Administrador. Professor Universitário.

    Sócio da M&M Assessoria Contábil.




  • As Lagartas Processionárias


    Publicado em 21/12/2014 às 17:00


    Há um tipo de lagartas, conhecidas como processionárias. Esse nome é dado, tendo em vista que elas andam em procissões. Ou seja, cada lagarta anda com a cabeça muito próximo da lagarta à sua frente.

    Conta-se que Jean-Henri Fabre, pesquisador francês, ao realizar um estudo com estas lagartas, cujo nome científico é Thaumetopea Pityocampa, induziu para que elas se movimentassem em forma circular, em torno de um vaso.

    Em local próximo, porém fora do círculo planejado, foi colocado alimentos para lagartas.

    Embora imaginamos que as lagartas seguiriam em círculos, mas ao observarem que ali não tinha alimento e cansadas traçassem outra rota, isso não aconteceu. As lagartas continuaram andando em círculo por horas e dias seguidos até irem morrendo de fome.

    Na nossa vida profissional e empresarial, às vezes, também, nos portamos assim: seguimos a "procissão". Vamos atrás dos outros, pelo mesmo caminho. Caminho esse, que nem sempre tem "alimento" (receita-dinheiro) no final.

    Às vezes, o "alimento" está muito próximo. Mas não "erguemos a nossa viseira" e olhamos a nossa volta.

    Vamos, cegamente, seguindo a procissão.

    Está na hora de "erguemos a viseira", levantarmos a cabeça e ver se não há nada melhor do que seguir a procissão. Pode ter "alimento" bem próximo, e não estamos vendo.

    Marcone Hahan de Souza
    Administrador e Contador. Sócio da M&M Assessoria Contábil.




  • Pequenos Vazamentos; Grandes Estragos


    Publicado em 20/11/2014 às 13:00


    Pequenas Empresas & Grande Negócios. Certamente você já assistiu alguma edição desse programa de TV e leu alguma matéria dessa importante revista.

    Mas, sem perder o foco ligado do empreendedorismo, lembro que Pequenos Vazamentos geram Grandes Estragos.

    Quando alguém constrói uma casa, uma loja ou um prédio, por mais cuidado que tenha e espere que tudo funcione normalmente, é comum, com o passar do tempo acontecer um pequeno vazamento d'água. Quer seja um cano que rache, uma conexão que trinque, uma torneira que apresente problema, etc.

    Esse pequeno vazamento, se não corrigido rapidamente, pode gerar grandes estragos. A iniciar, pela conta d'água. Mas para corrigir, além de impossibilitar o uso daquela peça da casa por alguns dias, implica, ainda, em quebrar, paredes, localizar o vazamento, consertar, rebocar, preparar para a pintura, pintar e, mesmo assim, é comum a textura do reboco e o tom da tinta ficarem diferentes. Ou seja, facilmente se conclui: "ali tem um remendo".

    Nas empresas, por mais planejadas que sejam, com o passar do tempo pode acontecer algum "vazamento" (leia-se, fuga de recursos).

    É uma despesa não prevista aqui, um aumento de custo ali, um gasto desnecessário lá e, infelizmente, até um desvio de dinheiro e/ou de materiais.

    Muitas vezes esses "vazamentos" são pequenos. "Poucas gotas". Mas, assim como acontece numa casa, se não consertado rapidamente pode causar grandes estragos.

    Numa casa, se você separa seguidamente alguns minutos para ver se não tem uma torneira pingando, uma mancha na parede, etc..., logo que acontece o vazamento você poderá corrigir, antes que os estragos sejam maiores.

    Na empresa, também é assim, o empreendedor deve sair de sua mesa e ir olhando as "torneiras, e as paredes". Se identificar algum "vazamento" (fuga de recursos financeiros) tome uma atitude rapidamente. "Conserte-o". Se você não fizer isso, imediatamente, poderá ter como resultado "grandes estragos".

    Se analisarmos empresas que fecharam, certamente, em muitas não identificaremos "grandes vazamentos", mais sim, a empresa quebrou por um somatório de "pequenos vazamentos".

    Para ilustrar: um vazamento de uma gota d'água a cada 2 (dois) segundos gera um desperdício de 50 litros d'água por dia, ou de 1.500 litros por mês.

    Marcone Hahan de Souza
    Administrador e Contador. Professor Universitário. Sócio da M&M.




  • Não se esqueça do principal


    Publicado em 15/10/2014 às 17:00


    Conta-se uma estória que uma mãe, com uma criança no colo, estava caminhando e quando passava pela frente de uma caverna ouviu uma voz misteriosa, que vinha lá de dentro:

    - Entre e pegue tudo o que quiser. É de graça. Aqui tem muitas coisas boas. Mas, é por apenas cinco minutos. Mas, não se esqueça do principal. Depois que você sair a porta será fechada, para sempre!.

    A mulher cedeu ao convite e entrou na caverna. Lá, ficou encantada. Havia muitas joias, relógios finos, equipamentos sofisticados, etc. Logo, deixou a criança bem acomodada num canto da caverna e começou a colocar as peças nos bolsos, sacolas e usou até o seu avental para conseguir sair com maior quantidade de ouro, prata, pedras preciosas, etc. Porém, a cada minuto que se passava a voz misteriosa fazia a contagem regressiva e lembrava:

    - Dentro de "X" minutos a porta se fechará, para sempre. Não se esqueça do principal.

    A mulher utilizou até os últimos segundos e saiu com muitas joias. Em poucos segundos a porta fechou. Porém, logo em seguida lembrou que havia esquecido de seu filho lá dentro da caverna.

    Embora com muito choro, a porta não se abriu. Ela perdeu o seu filho. Perdeu o principal.

    Muitas vezes, nas nossas correrias do dia-a-dia, não temos dado ouvido para essa voz misteriosa: "não se esqueça do principal".

    E, o principal, quando se fala da vida profissional é: caráter, honestidade, princípios, ética, etc.

    Mas, a vida consumista em que somos "empurrados", fazem com que a ganância e a riqueza nos fascinem tanto, ao ponto em que o principal vai ficando de lado.

    Então, esgotamos o nosso tempo aqui e um dia, talvez tarde demais, vamos nos dar conta que o principal ficou de lado. Ficou esquecido. Podemos até chorar, mas isso de nada mudará.

    Portanto, vamos "nadar contra a maré" e construir uma vida profissional sem corromper e sem ser corrompido; sem acreditar que o "jeitinho" brasileiro resolverá todos os problemas. Mas, com ética, caráter, honestidade e princípios, poderemos até não ficarmos ricos, mas, certamente, mais tarde não iremos nos envergonhar do caminho percorrido.

    Marcone Hahan de Souza
    Administrador e Contador. Professor Universitário. Sócio de M&M Assessoria Contábil.




  • 22 de setembro, é o Dia do Contador


    Publicado em 22/09/2014 às 11:00


    Nesse dia 22 de setembro, comemora-se o Dia do Contador. Nessa data, em 1945, através do Decreto-Lei nº 7.988, foram criados os cursos superiores de Ciências Contábeis no Brasil. Até então, os profissionais contábeis recebiam apenas a formação de nível médio. Portanto, um grande avanço para a época. Hoje, temos a disposição diversos cursos de pós-graduação com especialização, mestrado e doutorado em contabilidade.

     

    Somos, atualmente, 312.660 contadores e contadoras no Brasil, sendo que destes, 23.066 atuam no Rio Grande do Sul. Outra curiosidade é que esta profissão que antigamente era muito exercida por homens, hoje tem crescido a atuação das mulheres e já representam 44,78% dos profissionais com nível superior (fonte: CFC).

     

    Nesse dia também devemos refletir sobre o futuro da nossa profissão. O que faremos para sermos mais reconhecidos? Mais ouvidos? Melhor remunerados? Enfim, tantos desafios que temos pela frente.

     

    Mas, por certo, em nossas mentes passam uma espécie de filme com a lembrança da nossa decisão de cursarmos Ciências Contábeis, a expectativa pelo vestibular, os momentos bons e difíceis da sala de aula, provas e a nossa inesquecível formatura. Lá, junto as autoridades acadêmicas, colegas, familiares e amigos fizemos o nosso juramento e recebemos a nossa colação de grau. Quanta emoção!

     

    Mas, quero destacar que na hora do juramento proferimos as seguintes palavras: "Ao receber o grau de Bacharel em Ciências Contábeis, juro, perante Deus e a Sociedade, exercer a minha profissão com dedicação (...) comprometo-me, ainda, a lutar pela permanente união da classe contábil (...)" (extraído do site do Conselho Regional de Contabilidade do RS).  

     

    Portanto, no dia de nossa formatura juramos lutar pela permanente união da classe contábil. Qualquer ato ou palavra nossa no sentido de desunir /dividir a classe contábil deve ser vista como uma quebra de juramento.

     

    Procurando responder algumas perguntas acima, sobre reconhecimento e remuneração, entendendo que a união é um dos principais caminhos para podermos ser mais reconhecidos e termos melhor remuneração.

     

    Por isso, pensar no futuro da profissão continua sendo honrar o juramento feito no dia da formatura.

     

    Um dia desses ouvi que Alexandre, o Grande, foi informado sobre o comportamento inadequado de um dos seus soldados e ao dirigir-se a ele, para aplicar-lhe a punição perguntou seu nome, e o soldado respondeu: "Alexandre". O estadista ficou muito irritado e após aplicar-lhe a punição deu um conselho ao soldado Alexandre: "ou você muda de comportamento ou muda de nome". Ou seja: para Alexandre, o Grande, uma pessoa com aquele comportamento não era digno de levar o seu nome.

     

    Contextualizando: "ou mudamos de atitude para trabalharmos em prol da união da classe contábil, ou mudamos de profissão".

     


    Marcone Hahan de Souza - Contador, Sócio da M&M Assessoria Contábil e Professor Universitário.




  • Os dois cães


    Publicado em 11/09/2014 às 13:00


    Nós, seres humanos, podemos fazer coisas boas ou ruins. Desde criança aprendemos, com os nossos pais, que devemos fazer o bem e fugir do mal. Mas isso não é tão fácil assim...

     

    Talvez, de maneira simplista, poderíamos ilustrar que dentro de cada um de nós há dois cães ferozes. Um representando o bem e o outro representando o mal.

     

    Infelizmente, os dois cães lutam um contra o outro, incessantemente. E, certamente, você perguntará: quem irá vencer esta luta? O cão que representa o bem ou o cão que representa o mal?

     

    A resposta é simples: vencerá a luta aquele cão que você mais alimentar. Ou seja, se alimentarmos mais o cão que representa o mal, aproximando-se de pessoas que vivem trapaceando, "metidos a espertos", sem ética etc... certamente o cão que representa o mal vencerá. Já se alimentarmos mais o cão que representa o bem, aproximando-se de pessoas que trabalham sério, vivem do fruto do seu trabalho, que fogem das coisas erradas, que veem nos estudos e trabalho as formas de vencer na vida, que primam pela ética etc... certamente o cão do bem vencerá.

     

    Infelizmente, embora sabendo que devemos fazer as coisas boas, muitas vezes sentimo-nos atraídos para fazer coisas que não são tão boas, pois as coisas erradas parecem ser um caminho mais curto.

     

    Neste sentido, lembro de um provérbio do sábio Salomão: "há caminhos que ao homem parece direito, mas o fim dele são os caminhos da morte"

     

    Ainda neste diapazão, na minha experiência de vida tenho observado que pessoas "metidas a expertas" normalmente não vão longe. O seu fim não é bom.

     

    Portanto, se pudesse lhe aconselhar diria: "alimente o seu cão do bem" .

     

    Marcone Hahan de Souza
    Contador e Administrador Sócio da M&M Assessoria Contábil.




  • A cobra e o vaga-lume


    Publicado em 20/08/2014 às 17:00


    Conta-se uma estória que uma cobra estava tentando atacar um vagalume. Queria saboreá-lo.

    O vagalume, que também é conhecido como pirilampo, após estar cansado de tanto fugir, guardando uma certa distância, resolveu dialogar com a cobra:

    - por que você tenta me atacar. Eu nunca lhe fiz mal algum. E, eu nem faço parte dos teus hábitos alimentares. Qual o motivo da sua fúria?

    A cobra, rapidamente, respondeu:

    - realmente o vaga-lume não é meu prato predileto. Mas, eu não suporto ver a sua luz brilhar...

    Moral da Estória:

    Muitas vezes em nossa vida profissional e/ou empresarial, temos pessoas/empresas ao nosso redor que estão galgando o sucesso. São pessoas/empresas com luz própria. Pessoas/empresas que brilham. São pessoas/empresas vaga-lumes.

    Então, por insegurança ou por inveja, tem as pessoas/empresas cobras. Que vivem rastejando. Tentam atrapalhar. Querem derrotar os vaga-lumes. Apagar a sua luz.

    Isso não é bom. Pelo contrário, é muito ruim.

    Assim como as cobras, os vaga-lumes e todos os demais animais e insetos podem viver livremente, todos os profissionais e empresas podem conviver harmoniosamente. Sem estar tentando "matar" um ao outro.

    Portanto, trabalhe para ser vaga-lume. Para ter luz própria. Para brilhar. Para ter sucesso. E, o caminho do sucesso, certamente, não é de tentar ofuscar o brilho dos outros.

    Marcone Hahan de Souza
    Administrador e Contador. Professor Universitário. Sócio da M&M Assessoria Contábil. 




  • Respeitar as regras ou ter medo das punições.


    Publicado em 28/07/2014 às 17:00


    Conta-se uma estória que numa rua, em frente a uma escola de ensino fundamental, era comum os veículos passarem em alta velocidade, colocando em risco, inclusive, a vida das crianças que ali estudavam.

    Com o intuito de minimizar o risco, a diretora da escola se dirigiu aos órgãos competentes e foram colocadas diversas placas, bem como pintura no piso, informando o limite de velocidade.

    Mesmo assim, não adiantou. Os veículos continuavam trafegando em alta velocidade.

    Sem ter muitas alternativas a diretora teve uma ideia inusitada: conseguiu secadores de cabelo já usados e os afixou nos postes próximos. Ficaram semelhantes aos Controladores de Velocidade, popularmente conhecidos como pardais, caetanos, etc...

    Funcionou. Os motoristas, com medo da multa, começaram a passar em frente da escola em velocidade inferior ao limite estabelecido.

    Com isso, observou-se, mais uma vez, que o ser humano não costuma respeitar as leis, as regras, mesmo que a sua atitude coloque em risco a vida de crianças inocentes. Mas, este mesmo ser humano tem medo da punição. Da multa. E, daí, muda a sua atitude.

    Portanto, vamos respeitar as regras porque somos humanos, somos civilizados, somos educados, etc....e não só porque poderemos ser punidos.

    Marcone Hahan de Souza, Administrador, contador, professor universitário e sócio da M&M Assessoria Contábil.




  • M&M 25 anos


    Publicado em 06/07/2014 às 17:00


    Quando a gente faz o que gosta não percebe o tempo passar.

     

    É com muita satisfação e orgulho, que no dia 10 de julho comemoraremos o 25º aniversário da M&M. A maioria dos nossos clientes conhece a nossa história. Mas, para aqueles que chegaram depois, faremos um breve relato.

     

    No dia 10/07/89, em uma pequena sala (aproximadamente 25m²) na Av. Assis Brasil, 6724, em Porto Alegre, abrimos as portas para atendermos a comunidade empresarial.

     

    Graças a Deus, o crescimento veio. Precisamos aumentar o espaço físico, locando outras salas no mesmo prédio. Já em JUN/92, um grande sonho se realizava. Passamos a utilizar a nossa sede própria.

     

    Que satisfação!!

     

    Em 2000, mudamos para a sede atual, mais ampla (iniciamos utilizando 250m²) e com maior visibilidade no mercado.

     

    Em 2003, acrescemos mais 120m² e, em MAI/2009, passamos a utilizar mais uma área, totalizando 500m² o nosso escritório atual.

     

    Hoje, somos 54 profissionais trabalhando para a sua empresa, contando com as facilidades trazidas pela informatização, e buscando sempre a inovação.

     

    A M&M conta também com o programa de cursos e palestras e edita o Informativo da Contabilidade, ininterruptamente a 213 meses (mais de 17 anos). Dispomos de site na internet e uma newsletter enviada para milhares de empresas, também sem interrupções, há mais de 717 semanas, além de oferecermos consultoria jurídica gratuita aos nossos clientes. Objetivando sempre a qualidade dos nossos serviços, mantemos o nosso Programa de Qualidade M&M XXI. Em 2010 implantamos o M&M Virtual, um sistema para envio e recebimento de documentos, de forma eletrônica, diminuindo, significativamente, a necessidade do transporte físico de documentação. Em 2011, a Safeweb passou a disponibilizar a Certificação Digital para clientes da M&M e para a comunidade empresarial, em nossa sede, na Zona Norte de Porto Alegre e, a partir de 2013, em Gravataí (RS). Em 2012 investimos mais na infraestrutura, instalando um gerador de grande porte (27KVA) para atender nas situações de quedas ou faltas de energia elétrica. Ainda, em 2012, a M&M foi homenageada pelo SESCON/RS (Sindicato das Empresas de Serviços Contábeis do RS) como uma das dez empresas de Contabilidade do Rio Grande do Sul que mais treina a sua equipe (no estado tem 9.158 empresas de contabilidade); Em 2013, também, investimos na reformulação da nossa recepção, bem como melhoramos o espaço de convivência dos nossos colaboradores, com a colocação de churrasqueira e ar condicionado. No último ano firmamos parceria com a Caixa Econômica Federal, onde vários serviços da Caixa (abertura de contas, contratação de financiamentos, etc.) poderão ser realizados na sede da M&M. Ainda nesse ano nos tornamos parceiros d o Colégio e Faculdade São Judas Tadeu onde os clientes da M&M, compreendendo seus sócios e colaboradores, bem como seus dependentes, tem descontos na São Judas. Os descontos abrangem desde a educação infantil, fundamental, ensino médio, faculdade e pós-graduação e vão de 5% à 35%, dependendo do curso e do número de alunos.

     

    Aproveitamos para agradecer a todos: clientes, obrigado pela confiança (alguns estão conosco desde o início da M&M); colaboradores, obrigado pela compreensão (muitos cresceram profissionalmente conosco); aos fornecedores, obrigado pelo crédito; e a todos, que de uma forma ou outra nos ajudaram a fazer da M&M o que é hoje. Muito Obrigado!

     

    Marcone Hahan de Souza
    Sócio da M&M Assessoria Contábil Ltda .




  • Não mude sua natureza influenciado pela sua volta


    Publicado em 15/05/2014 às 13:00


    Conta-se uma estória que uma certa pessoa viu uma cobra sendo queimada viva, numa pequena fogueira. Não se conteve e tentou salvar a cobra, procurando tirá-la do fogo. Mas, a cobra acabou lhe picando. Esta pessoa tentou por uma segunda vez e foi picada novamente.

    Logo, alguém se aproximou e sugeriu-lhe que deixasse a cobra morrer queimada, pois sua natureza indica que a cada tentativa de salvá-la poderia ser picada pela cobra.

    A resposta foi:

    - a natureza da cobra (de picar) não mudará a minha natureza que é de ajudar...

    Na sequência, com a ajuda de dois pedaços de paus, conseguiu salvar a cobra.

    Moral da estória: Muitas vezes, presenciando notícias na imprensa sobre roubo, corrupção, falta de ética, descaso com o ser humano, etc... até poderemos pensar que não vale a pena ser correto, pois tudo a nossa volta parece estar perdido. Mas, vamos estar firmes nessa posição de que a natureza dos outros não pode influenciar a nossa. Ou seja, se os outros roubam e são corruptos, não necessitamos roubar e corromper. Se os outros tem falta de ética, não necessitamos ser influenciados por eles. Devemos nos manter éticos.

    Marcone Hahan de Souza
    Administrador e Contador  - Sócio da M&M Assessoria Contábil




  • 25 de Abril - Dia do Contabilista


    Publicado em 20/04/2014 às 17:00


    Na próxima sexta-feira, 25 de abril, comemoramos o Dia do Contabilista.

     

    O Dia do Contabilista foi instituído em 1926, pelo Senador e Professor de Contabilidade João Lira, no Hotel Terminus, em São Paulo, como forma de agradecimento às homenagens que lhes prestavam os profissionais da contabilidade de São Paulo. Naquele memorável almoço, de 25/04/1926, num certo momento o Senador João Lira afirmou: "Trabalhemos, pois, tão convencidos de nosso triunfo, que desde já consideramos 25 de abril, o Dia dos Contabilistas Brasileiros". Portanto, essa comemoração, inicialmente, não foi criada por Lei ou Decreto, mas pelo ato de um homem respeitado.

     

    Sobre esta data há dois importantes esclarecimentos: primeiro, que nessa data seria comemorado não o Dia do Contabilista, mas o Dia da Contabilidade. Observem que o próprio Senador, ao instituir a data em seu discurso define:"...consideramos 25 de abril, o Dia dos Contabilistas Brasileiros". Quando trata-se de símbolos e datas comemorativas, toma-se uma grande importância o fator tradição. E desde 1926, portanto, há mais de 80 anos, a tradição é essa: no dia 25 de abril comemora-se o Dia do Contabilista. Logo, tentar alterar isso, ao meu ver, é, no mínimo, tentar deixar com menos importância o que grandes homens fizeram pela nossa profissão. Um segundo esclarecimento é que, quando trata-se de profissões regulamentadas, é comum homenagear-se o profissional e não a profissão. Neste sentido temos o Dia do Médico (18/10) e não o Dia da Medicina; o Dia do Arquiteto (11/12) e não o Dia da Arquitetura; o Dia do Engenheiro (11/12) e não o Dia da Engenharia; o Dia do Advogado (11/8) e não o Dia da Advocacia; o Dia do Administrador (9/9) e não o Dia da Administração; o Dia do Químico (18/6) e não o Dia da Química, o Dia do Economista (13/8) e não o Dia da Economia, e assim sucessivamente. Como o Dia da Contabilidade "não colou", agora estão tentando chamar de Dia do Profissional Contábil. Mais uma vez uma aberração. Novamente, não se comemora o Dia do Profissional da Medicina, mas sim o Dia do Médico; não se comemora o Dia do Profissional da Engenharia, mas sim o Dia do Engenheiro; não se comemora do Dia do Profissional da Administração, mas sim o Dia do Administrador, e assim em todas as demais profissões. Portanto, necessitamos ser claros: dia 25 de abril é o Dia do Contabilista e ponto final.  

     

    Hoje, no Brasil, somos quase 490.000 contabilistas e dentre estes temos 37.500 profissionais atuando no Rio Grande do Sul.

     

    Grandes nomes da nossa história foram contabilistas, como: Dr. Getúlio Dornelles Vargas, Frederico Hermann Júnior, Major Alberto Bins, Dr. Antônio Borges de Medeiros, Francisco de Leonardo Truda, Gen. Antônio Flores da Cunha e Francisco D'aria, entre outros.

     

    O termo contabilista agrega os profissionais de nível médio (antigo 2º grau) e de cursos profissionalizantes, os Técnicos em Contabilidade e os profissionais de nível superior, os Contadores (com faculdade). Portanto, independente de cada categoria ter sua própria data (Técnicos em Contabilidade em 20 de novembro e Contador em 22 de setembro), 25 de abril é a data de homenagem a todos os Contabilistas, sejam Técnicos ou Contadores.

     

    Os Contabilistas são considerados profissionais de suma importância para a transparência no mundo dos negócios, com atuação que vai desde a escrituração contábil e fiscal, análise de custos e balanços, até auditoria, perícias, fiscalização tributária, assistência à Conselhos Fiscais, entre outros serviços.

     

    Marcone Hahan de Souza

    Contabilista, sócio da M & M Assessoria Contábil Ltda 
    E-mail: Marcone@MMcontabilidade.com.br




  • Problema na Comunicação: O Antônio está bem?


    Publicado em 16/04/2014 às 13:00


    Conta-se que em um hospital ocorreu os seguintes diálogos:

     

    Tocou o telefone na Recepção e do outro lado da linha alguém perguntou:

     

    - Bom dia. Gostaria de saber o estado de saúde de um paciente. Com quem posso falar?

     

    A telefonista transferiu a ligação para o setor de enfermagem:

     

    - Por favor, eu gostaria de saber o estado de saúde do Antônio da Silva, do quarto 501.


    A enfermeira logo lhe respondeu:

     

    - Casualmente o médico responsável está aqui no meu lado. Vou transferir a ligação e você fala direto com ele.

     

    - Bom dia. É o Dr. Carlos. Em que posso lhe ajudar?

     

    - Bom dia. Eu gostaria de saber o estado de saúde de Antônio da Silva, que está internado no quarto 501, há 20 dias?

     

    Respondeu o Médico:

     

    - Só um momento que vou pegar o prontuário do paciente. Depois de alguns segundos - Bem, ele está se alimento bem, a pressão arterial está boa, os batimentos cardíacos estão bem, está reagindo bem as medicações e tudo indica que em um ou dois dias terá alta.

     

    - Ah! Graças a Deus. Muito obrigado doutor. Sua informação foi muito importante para mim. Muito obrigado, mesmo!

     

    O médico ficou surpreso com tanto agradecimento e continuou a conversa:

     

    - Por toda a sua alegria o senhor deve ser parente bem próximo?

     

    - Não. Eu sou o próprio Antônio da Silva e estou falando aqui do quarto 501. É que várias vezes no dia entram e saem enfermeiros e médicos, então eu pergunto como estou, mas ninguém me dá uma informação precisa. Portanto, resolvi telefonar, para saber o meu real estado de saúde...

     

    Lições: Muitas vezes falamos muito ou até falamos pouco. Mas, não falamos o necessário - o importante. Falamos para pessoas erradas, mas não para quem, realmente, necessita das informações.

     

    Muitas vezes, fala-se demais, entrando na seara da fofoca. Mas, quem realmente precisa tomar conhecimento recebe as informações de outros - na maioria das vezes, distorcidas.

     

    Portanto, vamos, cada vez mais, nos policiar para falar o essencial e para as pessoas certas.

     

    Marcone Hahan de Souza

    Administrador, Contador e Professor Universitário. Sócio da M&M Assessoria Contábil.




  • Decisões precipitadas


    Publicado em 15/03/2014 às 16:00


    Estamos vivendo uma época onde parece que o mundo está "andando mais rápido". As 24 horas do dia tem sido pouco para fazermos tudo o que temos que fazer.

    Com toda essa pressa, é comum obtermos poucas informações sobre um assunto e logo tirarmos as nossas conclusões ou tomarmos as decisões.

    Infelizmente, em cima da ideia de que "não podemos perder tempo", muitas vezes, tomamos decisões precipitadas.

    Para ilustrar, conta-se que "no inferno haverá choro e ranger de dentes."

    A partir dessa informação, alguém, tentando fugir do inferno, resolveu extrair todos os dentes. Ficou "banguela". Desdentado.

    O raciocínio era simples: "sem dentes não haverá ranger..." Logo, não irá para o inferno.

    A ilustração pode parecer um pouco jocosa, mas será que, muitas vezes, na ânsia de resolvermos tudo rapidamente, não "extraímos os dentes", tomando, decisões precipitadas?

    Portanto, lembre-se: para minimizar as chances de erros na tomada de decisões é fundamental termos o máximo de informações sobre o assunto, antes de decidirmos.

    Marcone Hahan de Souza
    Contador e Administrador. Professor Universitário.
    Sócio da M&M Assessoria Contábil.




  • A IMPORTÂNCIA DA PONTUAÇÃO


    Publicado em 15/02/2014 às 13:00


    Quando garoto, no interior de Santa Catarina, a professora de português tentava ensinar a importância da pontuação para a nossa turma de 1º grau (hoje, ensino fundamental), quando nos contou essa estória:

    "Um homem rico estava muito mal, pediu papel e caneta e escreveu assim: 'deixo meus bens à minha irmã não a meu sobrinho jamais será paga a conta do alfaiate nada aos pobres.'

    Porém, o homem morreu antes de fazer a pontuação no texto.

     

    A quem deixava ele os bens?


    Eram quatro concorrentes e cada um fez a pontuação segundo os seus interesses. Primeiramente, o sobrinho fez a seguinte pontuação: 'Deixo meus bens à minha irmã? Não! A meu sobrinho. Jamais será paga a conta do alfaiate. Nada aos pobres.' Depois, a irmã pontuou assim o texto: ' Deixo meus bens à minha irmã. Não a meu sobrinho. Jamais será paga a conta do alfaiate. Nada aos pobres.'   Após, o alfaiate, cuidando em receber sua conta, pontuou desta forma: 'Deixo meus bens à minha irmã? Não! A meu sobrinho? Jamais! Será paga a conta do alfaiate.  Nada aos pobres.' Por último, os pobres pontuaram assim: 'Deixo meus bens à minha irmã? Não! A meu sobrinho? Jamais! Será paga a conta do alfaiate? Nada! Aos pobres."

     

    Na nossa vida, também é assim. Todos nós nascemos sem dentes, sem roupas e analfabetos. Iniciamos a vida "sem pontuação". No decorrer dos dias, com nossas atitudes, nossos atos, nós vamos colocando pontos, dois pontos, vírgulas, ponto e vírgulas, exclamações e interrogações - enfim, a pontuação - em nossas vidas.  

     

    O mesmo texto - a mesma vida - pode ter um sentido ou outro. Vai depender da pontuação que demos a ela. E, isso, fará toda a diferença. Ou para um lado ou para o outro.

     

    Portanto, cuide de suas atitudes, de seus atos - da pontuação - pois ela lhe determinará os resultados que você terá em sua vida.

     

    OBS: você pode dizer que não nascemos iguais, pois uns nascem ricos e outros pobres. Como contraponto lembro que nascer rico não significa ter uma vida inteira rica, assim como quem nasce pobre não está condenado a viver uma vida de pobreza. A vida é farta de exemplos de pessoas que nasceram ricas e perderam tudo, ficando pobres; assim como de pessoas que nasceram pobres, trabalharam e ficaram ricas.

    Marcone Hahan de Souza
    Administrador e Contador. Professor Universitário. Sócio da M&M Assessoria Contábil.




  • Berço de palha ou berço de ouro?


    Publicado em 24/12/2013 às 17:00


    Conta-se que um estudo foi realizado e analisada a origem de grandes personalidades de sucesso, como Franklin Roosevelt, Mahatma Gandhi, Albert Einstein, entre outros.

    Esse estudo revelou que parte das grandes personalidades, aproximadamente um quarto, eram portadoras de alguma deficiência física. Uma outra grande parte havia nascido na pobreza ou vindo de lares destruídos; neste sentido, o próprio Jesus nasceu numa manjedoura, ou seja, berço de palha.

    Portanto, para brilhar não é necessário nascer em berço de ouro mas, é necessário ter luz própria. Luz esta que, muitas vezes, pode ter sua "bateria" (energia) carregada nos bancos escolares, nos livros, na educação, nos relacionamentos, na honestidade, na iniciativa, etc.

    Logo, não procure conseguir um culpado pela falta de oportunidade em um lugar "melhor ao sol" e atribuir à culpa em sua origem ou sua condição financeira. Mas, erga a cabeça, acredite em você e comece a "carregar" sua bateria em boas fontes de energia para ter luz própria.

    Marcone Hahan de Souza
    Administrador e Contador. Professor Universitário. Sócio de M&M Assessoria Contábil




  • A importância da informação rápida


    Publicado em 03/11/2013 às 13:00


    Há uns dias atrás eu estava participando de uma reunião. O dia estava chuvoso, com alguns relâmpagos e trovões. De repente, um trovão muito forte, parecia que um raio havia caído a poucos metros de onde estávamos. O estrondo foi tão forte que todos se assustaram, um colega que estava à mesa levou um susto tão grande que deu um "pulo" na cadeira, saindo seu corpo do assento por mais de 20 centímetros. Porém, eu, não me assustei tanto. Não que eu seja mais valente que os outros. Menos assustado ou algo semelhante. Simplesmente, porque eu estava sentado de frente para a janela que, mesmo com a cortina, tinha percebido uma forte luz de um relâmpago. E, na sequência, veio o barulho.

    A velocidade da luz é de 300.000 quilômetros por segundo. Já, a velocidade do som é de apenas 340 metros por segundo. Ou seja, eu tive a informação antecipada da luz do relâmpago, por isso, não me assustei tanto. Quem estava de costas para a janela, que não teve a informação antes, se assustou bastante.

    Portanto, uma informação antecipada faz a diferença.

    No mundo empresarial é assim, também. Necessitamos ter as informações rápidas, de preferência, antes dos outros ou das coisas acontecerem.

    Teve uma época, no mundo colonial, que o importante era ter terra e animais. Já, a partir da revolução industrial, o importante era ter as máquinas. Hoje, vivemos na "Era da Informação". O importante é ter informações, e que seja de boa qualidade e no momento certo. Vivemos em um mundo que nos chegam informações de todos os lados. Um "turbilhão" de informações, que nem sempre conseguimos "digeri-las" todas.

    Portanto, o importante é termos boas fontes de informações (com qualidade), no momento certo (instantâneas) e sabermos utilizá-las bem.

    Antigamente, os maiores (os que tinham mais terras, mais gado, e depois, mais máquinas) eram os que venciam. Mas, o cenário mudou, vimos grandes empresas do passado recente como: Varig, Transbrasil, Vasp, Kodak, Mappin, Lojas Brasileiras, Arapuã, Hermes Macedo, Mesbla, TV Tupi, TV Manchete, Enron, ISL, WorldCom, Blackbuster, Bloch Editores, etc. que hoje não estão mais aqui.

    Hoje, quem deve vencer não são os maiores, mas, sim, os mais rápidos. Aqueles que obtiverem mais informações, antes dos outros, processaram e mudaram mais rápido para atender o seu público.

    Exemplo dessa capacidade de mudança temos a TV Globo, que partiu com uma TV aberta, tem canais fechados de TV (Sportv, Multishow, Viva, GloboNews, etc.), está forte na internet (G1.com) tem a Globo Marcas, etc. Ou seja, foi se modernizando... Outro exemplo, os supermercados, que iniciaram como armazéns, tendo um balcão separando o público dos produtos. Deixaram os clientes entrar para "dentro do balcão" e hoje vendem, não só alimentos, mas de tudo. Inclusive, uma das fontes de renda dos supermercados é vender espaço em gôndulas e garantia estendida (seguro) dos eletrodomésticos.

    E você, está preparado para esta nova onda? A onda da informação....

    Marcone Hahan de Souza
    Contador e Administrador. Sócio da M&M Assessoria Contábil.


     




  • Joia Rara


    Publicado em 18/10/2013 às 17:00


    Conta-se uma estória que certo dia uma senhora, que era rica, ao chegar em casa após ter assistido uma peça de teatro, observou que uma joia que deveria estar presa no seu vestido, não estava mais ali. Ela havia perdido.

    Era uma joia rara, de muito valor monetário e de grande valor sentimental, pois ela havia ganho de uma pessoa muito especial.

    Pediu para seus empregados procurarem por toda a sua casa e ao motorista que procurasse no carro, mas ninguém encontrou a joia. Então, resolveu telefonar para o teatro para certificar-se de que podia ter perdido a joia na casa de espetáculos e ao relatar a estória salientou a grande importância que a joia tinha. A atendente do teatro pediu para ela aguardar alguns minutos enquanto falaria com a pessoa responsável.

    Enquanto isso, seu esposo que estava ouvindo toda a conversa começou a lhe dizer que ela estava perdendo o seu tempo e que se alguém tivesse encontrado a joia, certamente, teria ficado com a mesma, sem devolvê-la. O esposo foi tão pessimista que a senhora resolveu desligar o telefone.

    Em seguida, a atendente do teatro voltou ao telefone mas a ligação já estava encerrada. Eles haviam encontrado a joia e iriam guardá-la no cofre até que a senhora fosse retirá-la.

    Tendo em vista que a senhora não havia deixado qualquer informação, como nome, número do telefone, endereço, etc. e como não havia identificador de chamadas, não conseguiram se comunicar com a senhora. Ela, também, muito chateada com a situação, nunca mais voltou àquele teatro.

    A joia permaneceu no cofre do teatro por longos anos a espera de sua verdadeira dona até que um dia foi leiloada por preço abaixo do valor de mercado e sem nenhuma valorização sentimental.

    Às vezes, no nosso dia-a-dia, também ocorrem esses problemas de comunicação. Perguntamos algo e a "pressão" cotidiana nos deixa sem paciência para esperar a resposta.

    Em nossa volta é comum não faltar pessoas pessimistas nos dizendo que não vai funcionar, que isso não vai dar certo, etc. Então, é comum facilmente desistir sem  sabermos as respostas. E, isso faz com que venhamos a perder "joias raras".

    "Joias raras" de ideias para o nosso dia-a-dia. "Joias raras" de pessoas para trabalharem ao nosso lado. "Joias raras" de oportunidades de negócios, etc.

    Portanto, tenha paciência. Explore todas alternativas até o fim. O "não" você já tem. Seja otimista, você poderá receber um "sim".

    Marcone Hahan de Souza
    Administrador e Contador, professor universitário. Sócio da M&M Assessoria Contábil.


     




  • Domingo, 22 de setembro, é o Dia do Contador


    Publicado em 19/09/2013 às 17:00


    No próximo domingo, dia 22 de setembro, comemora-se o Dia do Contador. Nessa data, em 1945, através do Decreto-Lei nº 7.988, foram criados os cursos superiores de Ciências Contábeis no Brasil. Até então, os profissionais contábeis recebiam apenas a formação de nível médio. Portanto, um grande avanço para a época. Hoje, temos a disposição diversos cursos de pós-graduação com especialização, mestrado e doutorado em contabilidade.

    Somos, atualmente, 299.507 contadores e contadoras no Brasil, sendo que destes, 22.204 atuam no Rio Grande do Sul. Uma outra curiosidade é que esta profissão que antigamente era muito exercida por homens, hoje tem crescido a atuação das mulheres e já representam 44,47% dos profissionais com nível superior (fonte: CFC).

    Nesse dia também devemos refletir sobre o futuro da nossa profissão. O que faremos para sermos mais reconhecidos? Mais ouvidos? Melhor remunerados? Enfim, tantos desafios que temos pela frente.

    Mas, por certo, em nossas mentes passam uma espécie de filme com a lembrança da nossa decisão de cursarmos Ciências Contábeis, a expectativa pelo vestibular, os momentos bons e difíceis da sala de aula, provas e a nossa inesquecível formatura. Lá, junto as autoridades acadêmicas, colegas, familiares e amigos fizemos o nosso juramento e recebemos a nossa colação de grau. Quanta emoção!

    Mas, quero destacar que na hora do juramento proferimos as seguintes palavras: "Ao receber o grau de Bacharel em Ciências Contábeis, juro, perante Deus e a Sociedade, exercer a minha profissão com dedicação (...) comprometo-me, ainda, a lutar pela permanente união da classe contábil (...)" (extraído do site do Conselho Regional de Contabilidade do RS).  

    Portanto, no dia de nossa formatura juramos lutar pela permanente união da classe contábil. Qualquer ato ou palavra nossa no sentido de desunir /dividir a classe contábil deve ser vista como uma quebra de juramento.

    Procurando responder algumas perguntas acima, sobre reconhecimento e remuneração, entendendo que a união é um dos principais caminhos para podermos ser mais reconhecidos e termos melhor remuneração. Por isso, pensar no futuro da profissão continua sendo honrar o juramento feito no dia da formatura.

    Um dia desses ouvi que Alexandre, o Grande, foi informado sobre o comportamento inadequado de um dos seus soldados e ao dirigir-se a ele, para aplicar-lhe a punição perguntou seu nome, e o soldado respondeu: "Alexandre". O estadista ficou muito irritado e após aplicar-lhe a punição deu um conselho ao soldado Alexandre: "ou você muda de comportamento ou muda de nome". Ou seja: para Alexandre, o Grande, uma pessoa com aquele comportamento não era digno de levar o seu nome.

    Contextualizando: "ou mudamos de atitude para trabalharmos em prol da união da  classe contábil, ou mudamos de profissão".

    Marcone Hahan de Souza - Contador, Sócio da M&M Assessoria Contábil e  Vice-Presidente do Sindicato dos Contabilistas de Porto Alegre.


     




  • COM UMA MÃO SÓ É DIFICIL DE DAR NÓ EM CORDÃO


    Publicado em 14/09/2013 às 17:00


    Há  uns dias atrás participei de uma dinâmica onde o instrutor nos forneceu um pequeno pedaço de cordão e nos desafiou para, num determinado período de tempo (5minutos), dar o maior número de nós no cordão. Não interessava o tipo de nó e nem se ficasse frouxo ou apertado.

    O importante era o maior número de nós  durante aquele espaço de tempo. Porém, tinha uma condição fundamental: só se poderia manipular o cordão com uma  mão, sem apoio da outra mão, do braço, da boca ou de qualquer outra parte do corpo.

    No início, todos encontraram  muitas dificuldades. Depois, conseguiram dar alguns poucos nós.

    No final do tempo, constatou-se que, além de serem poucos os nós  conseguidos, eles estavam frouxos (com pouca qualidade).

    Quando foram feitos nós usando as duas mãos e até com apoio de outras partes do corpo, aumentou, significativamente, a qualidade e a quantidade de nós.

    Moral da Historia: as vezes somos egoístas. Queremos fazer as coisas sozinhos. Encontramos mais dificuldades (passamos mais trabalho) e não temos um bom rendimento, quer em quantidade, ou em  qualidade.

    A cada dia precisamos estar aprendendo a trabalhar mais e mais em equipe. Temos que estar abertos a trabalhar com mais pessoas. Contar com a ajuda de outros. Por mais que "sejamos bons" naquilo que fazemos, devemos admitir que com a ajuda de outras pessoas teremos acréscimos, em nosso  trabalho.

    Sozinhos não somos muito produtivos. Ou seja: ainda valem aquelas velhas máximas, como:

    "Juntos Podemos Mais" e Juntos Somos Mais Fortes".

    Marcone Hahan de Souza.Administrador e Contador. Professor Universitário, Sócio da M&M Assessoria Contábil.




  • O segredo da caixinha mágica


    Publicado em 08/08/2013 às 13:00


    Conta-se uma estória que um certo fazendeiro vinha enfrentando um momento de crise e procurou um mágico, esperando que esse viesse fazer algo para que os seus negócios melhorassem.

    O mágico entregou-lhe uma caixinha lacrada e recomendou:

    - por um ano, todos os dias, monte em seu cavalo com essa caixinha mágica e vá aos quatro cantos de sua fazenda. Cada dia, vá por um caminho diferente. O segredo que tem dentro dessa caixinha mágica, que você não deve tentar abrir, lhe trará o sucesso em seus negócios de volta.

    Daqui há um ano, eu volto, retomo a caixinha mágica para usá-la em outro lugar.

    O fazendeiro seguiu as orientações do mágico. Porém, no primeiro dia, ao sair com a caixinha mágica para visitar a fazenda, encontrou dois dos seus empregados dormindo, às 10h da manhã. Conversou com eles, repreendeu-os, passou orientações e seguiu.

    Num outro dia, na sua ronda com a caixinha mágica observou uma área que poderia ser boa para o cultivo de grãos, mas não estava sendo utilizada. Chamou o encarregado e decidiram plantar naquele espaço.

    Numa outra oportunidade, quando fazia seu "passeio" pela fazenda, observou que alguns empregados estavam desperdiçando muitos materiais como sementes, adubos e fertilizantes. Orientou-os e passou a acompanhá-los mais de perto.

    Passado mais alguns dias, o fazendeiro quando fazia a sua ronda, observou a forma que estavam colocando as maçãs nas caixas e transportando, estava "machucando" as frutas, por conseguinte baixando a qualidade de seus produtos o que refletia numa redução do preço de venda. Reorientou seus empregados e a qualidade dos produtos melhorou, passando a conseguir melhores preços na hora de vendê-los.

    E assim, a cada ronda pela fazenda observava algo que poderia ser melhorado. Reorientava seus empregados e tudo ia mudando para melhor.

    Após um ano, o mágico retornou e pediu-lhe a caixinha mágica de volta. O fazendeiro implorou para que deixasse com ele por mais dois anos, pois as coisas haviam melhorado e, se a caixinha mágica ficasse com ele por mais dois anos, a fazenda ficaria muito melhor.

    Porém, o mágico insistiu e retomou a caixinha mágica, para a tristeza do fazendeiro.

    O mágico abriu a caixinha e retirou dela um pequeno papel que continha a frase:

    "Se queres que as coisas melhorem, acompanhe-as constantemente".

    E, o mágico concluiu:

    - Deixe eu levar a caixinha mágica para outro fazendeiro e você continue fazendo a ronda em sua fazenda que os negócios continuarão melhorando. Agora você não necessita mais dessa caixinha. Já lhe ensinei o segredo da mágica - acompanhe de perto os seus negócios - .

    Moral da estória : Acompanhe a sua casa, o seu departamento, a sua empresa... mais de perto.

    Planejar, definir metas... são importantes. Mas, tão ou mais importante é acompanhá-las -  "de cima". Ou seja, próximo - fisicamente (in loco) - e periodicamente - em períodos curtos - . Havendo desvios, não hesite em tomar as medidas corretivas.

    Marcone Hahan de Souza

    Administrador e Contador. Professor Universitário.

    Sócio da M&M Assessoria Contábil.


     




  • Quem quer dinheiro??? Quem quer ficar rico???


    Publicado em 19/07/2013 às 17:00


    Todos quererem mais dinheiro. Todos querem, se, possível, ficar rico. Pessoas físicas, empresas ou países. Todos gostariam de ser mais ricos. Até ai nada de errado...

    Mas, como ficar rico?

    Se fosse fácil, muita gente seria rico. Se tivesse uma receita pronta, poderia ser vendida, bem cara e, mesmo assim, teria muita gente interessada em comprá-la.

    Nesse pequeno texto, vamos ver algumas características de nações que são ricas.

    Observa-se que não é pela antiguidade, pois Índia e Egito tem mais de mil anos e são pobres, enquanto, Austrália e Nova Zelândia, que há 200 anos atrás não passavam de países desconhecidos, hoje são países desenvolvidos e ricos.

    Observa-se também, que um país para ser rico, necessariamente, não precisa ter muitos recursos naturais. Como exemplo, há o Japão, com pequena área de terras, e boa parte montanhosa, sem muita utilização. A Suíça, também tem um pequeno território, sem oceano. Mas ambas são ricas...

    Porém, ao analisarmos as nações ricas e desenvolvidas, observamos algumas características comuns:

    a) moral, como princípio;

    b)  ordem;

    c)  limpeza;

    d)  integridade;

    e)  pontualidade;

    f)  responsabilidade;

    g)  desejo de superação;

    h)  respeito às leis;

    i)  amor ao trabalho.

    Seria essa a receita para uma nação ser rica? Seria essa a receita para uma empresa crescer?

    Não posso lhe afirmar que seria, somente, essas características que fariam a empresa ser bem sucedida. Há outras questões, especialmente, relacionadas ao mercado, gestão, etc... Mas, com certeza, a empresa ou o profissional que zelar por essas características terá "meio caminho andado" para o sucesso.

    Marcone Hahan de Souza
    Contador e administrador, Professor Universitário. Sócio da M&M Assessoria Contábil.


     




  • M&M 24 anos


    Publicado em 02/07/2013 às 15:00


    Quando a gente faz o que gosta não percebe o tempo passar.

    É com muita satisfação e orgulho, que no dia 10 de julho comemoraremos o 24º aniversário da M&M. A maioria dos nossos clientes conhece a nossa história. Mas, para aqueles que chegaram depois, faremos um breve relato.

    No dia 10/07/89, em uma pequena sala (aproximadamente 25m²) na Av. Assis Brasil, 6724, em Porto Alegre, abrimos as portas para atendermos a comunidade empresarial.

    Graças a Deus, o crescimento veio. Precisamos aumentar o espaço físico, locando outras salas no mesmo prédio. Já em JUN/92, um grande sonho se realizava. Passamos a utilizar a nossa sede própria.

    Que satisfação!!

    Em 2000, mudamos para a sede atual, mais ampla (iniciamos utilizando 250m²) e com maior visibilidade no mercado.

    Em 2003, acrescemos mais 120m² e em MAI/2009, passamos a utilizar mais uma área, totalizando 500m² o nosso escritório atual.

    Hoje, somos 54 profissionais trabalhando para a sua empresa, contando com as facilidades trazidas pela informatização, e buscando sempre a inovação.

    A M&M conta também com o programa de cursos e palestras e edita o Informativo da Contabilidade, ininterruptamente a 201 meses (mais de 16 anos). Dispomos de site na internet e uma newsletter enviada para milhares de empresas, também sem interrupções, há mais de 665 semanas, além de oferecermos consultoria jurídica gratuita aos nossos clientes. Objetivando sempre a qualidade dos nossos serviços, mantemos o nosso Programa de Qualidade M&M XXI. Em 2010 implantamos o M&M Virtual, um sistema para envio e recebimento de documentos, de forma eletrônica, diminuindo, significativamente, a necessidade do transporte físico de documentação. Em 2011, a Safeweb passou a disponibilizar a Certificação Digital para clientes da M&M para os nossos clientes e para a comunidade empresarial, em nossa sede, na Zona Norte de Porto Alegre e, a partir de 2013, em Gravataí (RS). Em 2012 investimos mais na infraestrutura, instalando um gerador de grande porte (27KVA) para atender nas situações de quedas ou faltas de energia elétrica. Neste último ano, também, investimos na reformulação da nossa recepção, bem como melhoramos o espaço de convivência dos nossos colaboradores, com a colocação de churrasqueira e ar condicionado.

    Aproveitamos para agradecer a todos: clientes, obrigado pela confiança (alguns estão conosco desde o início da M&M); colaboradores, obrigado pela compreensão (muitos cresceram profissionalmente conosco); aos fornecedores, obrigado pelo crédito; e a todos, que de uma forma ou outra nos ajudaram a fazer da M&M o que é hoje. Muito Obrigado!

    Marcone Hahan de Souza
    Sócio da M&M Assessoria Contábil Ltda .


     




  • Uma equipe é formada por pessoas diferentes


    Publicado em 01/05/2013 às 17:00


    Você já parou para pensar que uma equipe é formada por pessoas diferentes?

    Esta questão se aplica as mais diversas equipes. Tanto no esporte, quanto na vida empresarial.

    No esporte, quando se fala de equipe, as mais populares, no Brasil, são as de futebol.

    Portanto, tomando-se como exemplo uma equipe de futebol, observamos que, embora todos joguem bola, o objetivo maior é, em cada partida, fazer mais gols que os gols sofridos, mas há grandes diferenças nos jogadores. A começar pelo goleiro. É o único que joga com as mãos. Normalmente alto, com grande habilidade em jogar com as mãos e com reflexos físicos. Os laterais (alas) são mais rápidos e com boa precisão de cruzamento. Os zagueiros, normalmente mais fortes, nem sempre são tão habilidosos. No meio do campo, uns tem a função de proteger a defesa e outros de armar o ataque. Costumam ter boa visão de jogo e dar passes precisos.

    Os atacantes devem fazer gols. Muitos gols. De cabeça, com os pés, canela, joelhos, barriga, etc... O importante é fazer gols. Diferentemente do goleiro, que o importante é não tomar gols.

    Além dos onze jogadores em campo, cada equipe é formada pelos suplentes (reservas) que atuam na impossibilidade do titular jogar, ou para ter opções diferentes para determinado momento do jogo.

    Além dos jogadores que entram em campo, me atrevo a dizer que a comissão técnica (treinador, seu auxiliar, preparador físico, treinador de goleiros, etc...) também fazem parte da equipe.

    Pessoas diferentes, com habilidades e funções diferentes, mas com um desejo: fazer uma equipe vencedora.

    E na vida empresarial, como está a sua equipe? No seu departamento/setor, como são os membros de sua equipe? São todos iguais? Todos tem as mesmas habilidades?

    Se a resposta para as últimas duas perguntas for sim, talvez esteja na hora de você rever seus conceitos.

    Muitas vezes os profissionais (líderes e liderados) reclamam da sua equipe. O colaborador "A" não tem a mesma habilidade que você tem para cálculos. O Colaborador "B" não é tão bom no atendimento. O Colaborador "C" não é um bom vendedor, etc.

    Mas, montar uma equipe não é formar um grupo onde todos tenham as mesmas características ("preferencialmente, iguais a você"). As equipes devem ser formadas por pessoas diferentes. E, nesse sentido, cabe a você superior (treinador) escalar a sua equipe aproveitando o que cada um tem de melhor (se é rápido e criam bem, vai de lateral; se faz gols, de atacante, etc...). Quem disse que goleiro, obrigatoriamente, tem que fazer gols (salvo se tiver um Rogério Ceni, na equipe. Mas, ele é único, em centenas de goleiros brasileiros). Quem disse que atacante deve evitar gols. Se conseguir, melhor! Mas, não é uma condição fundamental.

    Portanto, ao formar uma equipe, não escolha indivíduos parecidos consigo. Escolha pessoas diferentes e coloque-as na posição certa.

    As diferenças não enfraquecem a equipe. As diferenças deixam a equipe mais forte.

    Marcone Hahan de Souza

    Contador e Administrador - Sócio da M&M Assessoria Contábil.


     




  • . 25 de Abril - Dia do Contabilista


    Publicado em 22/04/2013 às 17:30


    Neste 25 de abril comemoramos o Dia do Contabilista.

    O Dia do Contabilista foi instituído em 1926, pelo Senador e Professor de Contabilidade João Lira, no Hotel Terminus, em São Paulo, como forma de agradecimento às homenagens que lhes prestavam os profissionais da contabilidade de São Paulo. Naquele memorável almoço, de 25/04/1926, num certo momento o Senador João Lira afirmou: "Trabalhemos, pois, tão convencidos de nosso triunfo, que desde já consideramos 25 de abril, o Dia dos Contabilistas Brasileiros". Portanto, essa comemoração, inicialmente, não foi criada por Lei ou Decreto, mas pelo ato de um homem respeitado.

    Sobre esta data há dois importantes esclarecimentos: primeiro, que nessa data seria comemorado não o Dia do Contabilista, mas o Dia da Contabilidade. Observem que o próprio Senador, ao instituir a data em seu discurso define:"...consideramos 25 de abril, o Dia dos Contabilistas Brasileiros". Quando trata-se de símbolos e datas comemorativas, toma-se uma grande importância o fator tradição. E desde 1926, portanto, há mais de 80 anos, a tradição é essa: no dia 25 de abril comemora-se o Dia do Contabilista. Logo, tentar alterar isso, ao meu ver, é, no mínimo, tentar deixar com menos importância o que grandes homens fizeram pela nossa profissão. Um segundo esclarecimento é que, quando trata-se de profissões regulamentadas, é comum homenagear-se o profissional e não a profissão. Neste sentido temos o Dia do Médico (18/10) e não o Dia da Medicina; o Dia do Arquiteto (11/12) e não o Dia da Arquitetura; o Dia do Engenheiro (11/12) e não o Dia da Engenharia; o Dia do Advogado (11/8) e não o Dia da Advocacia; o Dia do Administrador (9/9) e não o Dia da Administração; o Dia do Químico (18/6) e não o Dia da Química, o Dia do Economista (13/8) e não o Dia da Economia, e assim sucessivamente.

    Hoje, no Brasil, somos quase 500.000 contabilistas e dentre estes temos 37.000 profissionais atuando no Rio Grande do Sul.

    Grandes nomes da nossa história foram contabilistas, como: Dr. Getúlio Dornelles Vargas, Frederico Hermann Júnior, Major Alberto Bins, Dr. Antônio Borges de Medeiros, Francisco de Leonardo Truda, Gen. Antônio Flores da Cunha e Francisco D'aria, entre outros.

    O termo contabilista agrega os profissionais de nível médio (antigo 2º grau) e de cursos profissionalizantes, os Técnicos em Contabilidade e os profissionais de nível superior, os Contadores (com faculdade). Portanto, independente de cada categoria ter sua própria data (Técnicos em Contabilidade em 20 de novembro e Contador em 22 de setembro), 25 de abril é a data de homenagem a todos os Contabilistas, sejam Técnicos ou Contadores.

    Os Contabilistas são considerados profissionais de suma importância para a transparência no mundo dos negócios, com atuação que vai desde a escrituração contábil e fiscal, análise de custos e balanços, até auditoria, perícias, fiscalização tributária, assistência à Conselhos Fiscais, entre outros serviços.

    No próximo dia 2 de maio, às 14h, a Assembleia Legislativa Gaúcha fara uma homenagem pela passagem do Dia do Contabilista. Na ocasião, haverá a apresentação da campanha "2013 Ano da Contabilidade no Brasil".

    Marcone Hahan de Souza
    Contabilista, sócio da M & M Assessoria Contábil Ltda e
    Vice-Presidente do Sindicato dos Contabilistas de Porto Alegre.
    E-mail: Marcone@MMcontabilidade.com.br




  • Pequenos Gestos, Grandes Resultados, Empresas Saudáveis


    Publicado em 11/04/2013 às 17:00


    Sabe-se que, em todas as áreas da vida, pequenos gestos podem trazer grandes resultados.

    Apenas para exemplificar, na área da saúde se tem conhecimento que o simples fato de lavar as mãos antes das refeições reduz, significativamente, a incidência de doenças. Estudos da Unicef indicam que lavar as mãos com sabão pode reduzir a incidência de doenças em até 44%.

    Lavar as mãos: simples, bem barato e com grandes resultados.

    E, no dia-a-dia, na empresa! Existem pequenos gestos que dão grandes resultados? A resposta é sim.

    Existem vários pequenos gestos que poderão gerar grandes resultados e evitar "doenças" na empresa.

    Um sorriso no atendimento pode concretizar uma venda.

    Não custa nada e ninguém gosta de ser atendido por uma pessoa mal humorada.

    Um muito obrigado, pode significar uma porta aberta no próximo contato.

    Dar um retorno, é um ato de respeito e que pode cativar o cliente.

    Quando errar (se é que você é humano), um pedido de desculpas pode acalmar o colega/cliente.

    Dar atenção. No atendimento pessoal não ficar falando ao telefone ou olhando para computador, passa uma boa imagem de profissionalismo.

    Roupas, cabelos e ambientes devem estar adequados a situação. Talvez, o figurino de uma banda de rock pesado não seja o mais indicado para se usar num escritório de advocacia, por exemplo.

    A linguagem, o modo de falar deve ser o profissional.

    Ao escrever um e-mail ou um relatório, certifique-se se não há erros grosseiros. Lembre-se, o colega/cliente formará imagem de você de acordo com o que ele estiver lendo.

    Mantenha-se atualizado, tanto quanto ao que estiver relacionado a sua área profissional, quanto em conhecimentos gerais. Não seja um ignorante (no sentido de ignorar o assunto). Hoje, com a internet, TV, rádio e jornais, está muito barato manter-se atualizado. Basta querer.

    Portanto, são dicas simples e baratas, mas podem mudar diversas situações, muitas vezes, desfavoráveis. Ou seja, pode ajudar a evitar "doenças", como a falta de vendas, falta de fidelidade de clientes, ambiente desfavorável e imagem negativa a seu respeito ou da sua empresa, entre outras "enfermidades".

    Marcone Hahan de Souza

    Administrador e Contador. Sócio da M&M Assessoria Contábil.




  • O gerente, o artista e o mosaico


    Publicado em 16/03/2013 às 17:00


    Em diversas cidades encontramos belos mosaicos nas calçados, nos pisos e nas paredes de grandes construções.

    Se você olhar bem de perto um mosaico, individualmente, cada pedrinha ou cada conchinha, ou cada pedaço de vidro ou de mármore, certamente chegará à conclusão que são feias, irregulares e insignificantes.

    Sim, um artista pega pedaços desprezíveis de pedra, sem nenhuma beleza, os limpa, organiza, coloca-os em posições estratégica e transforma aquelas pedrinhas num bonito mosaico.

    Muitas vezes o gerente (em qualquer nível e com qualquer título) reclama da sua equipe. Chama-os de ruins, incompetentes, etc. (Diga-se de passagem, na maioria das vezes, o próprio gerente participou da escolha dos membros da sua equipe).

    Ou seja, diferentemente de um artista, muitas vezes o gerente não sabe trabalhar com a "matéria-prima" irregular.

    Porém, eu quero desafiar você, que tem cargo de gerência, a parar de criticar a sua equipe.

    Mais do que isso, transforme "essas pedras irregulares" em algo bonito. Saiba colocar cada pedrinha (colaborador) no lugar certo, como um artista, e o conjunto, certamente, ficará maravilhoso. Lembre-se, um monte de pedrinhas soltas pode ser insignificante, mas, na mão de um artista, organizadas, formam um belo desenho. E, você, tem paciência para limpar a pedrinha (polir o colaborador) e colocá-la no lugar certo?

    Marcone Hahan de Souza
    Administrador, Contador e Professor Universitário. Sócio da M&M Assessoria Contábil.




  • Até onde a sua empresa pode chegar


    Publicado em 19/02/2013 às 17:00


    Conta-se uma estória que um pintinho, em um certo dia, chegou para o seu pai e lhe perguntou:

    - Pai, o mundo termina ali no muro?

    O pai sorriu e levou-o em cima do telhado e lhe disse:

    - Está vendo aquela montanha distante? Pois o mundo vai até lá.

    Então, ambos começaram a sorrir. O pintinho olhava para a montanha e via quão insignificante era o seu "antigo mundo", o seu quintal, cujo limite era o muro.

    Moral da estória: o mundo, para nossa empresa, vai até onde nossa visão pode alcançar. Se vemos só a nossa rua, a nossa empresa terá esse tamanho. Se vemos só o nosso bairro, esse, também, será o tamanho da nossa empresa. Se vemos nossa cidade, nosso estado e nosso país, esses serão os respectivos tamanhos da nossa empresa. Mas, se vemos o mundo, esse será o tamanho da nossa empresa.

    Agora, poderás estar se justificando:

    - ah! Isso pode se aplicar para grandes empresas, com outros ramos de atividades, mas não para o meu caso...

    Mas, convido-o a refletir um pouco mais: há 50 anos atrás, alguma lancheria brasileira teria "medo" de sofrer concorrência com uma lancheria dos Estados Unidos? A resposta era: não! Mas, o McDonald's está aí e, fica difícil concorrer com eles.

    Há 30 anos atrás, qualquer loja de comércio varejista se sentia segura com a clientela cativa da sua rua, do seu bairro, da sua cidade... Lojas da China, Japão, Estados Unidos, etc. não tinham " nada a ver" conosco. Hoje, em virtude da internet, concorrem diretamente com nossas lojas. E, a tendência é essa concorrência aumentar.

    Portanto, "erga a aba do boné" e veja mais longe. Faça com que sua empresa ultrapasse o muro do "seu quintal".

    Marcone Hahan de Souza
    Administrador e Contador Sócio da M&M Assessoria Contábil.




  • O Valor da ética


    Publicado em 09/01/2013 às 15:00


    Conta-se uma estória que um jovem universitário tinha como ambição ser um grande profissional. Ser bem sucedido.

    Então, quando estava prestes a se formar, quis aconselhar-se sobre o futuro na sua profissão. Para tanto, escolheu um professor, que não havia lhe dado aulas, mas era bem conceituado na universidade e reconhecido profissionalmente no mercado. Considerado como um homem sábio.

    O jovem universitário ao dirigir-se ao professor, conta-lhe o motivo da reunião e faz a pergunta crucial: "como posso ser bem sucedido na profissão?" O experiente professor e profissional disse que iria lhe responder. Antes, porém, queria lhe fazer algumas perguntinhas. A primeira: imaginando uma situação, onde você teria certeza de que nunca seria descoberto, não causasse prejuízo a ninguém e, com uma pequena mentira, você teria a oportunidade de ganhar R$ 10 milhões. Ou seja, a sua independência financeira. Você "toparia"? O jovem pensou bem e respondeu que por este valor, SIM.

    Então, o professor passou para a segunda pergunta: imaginando a mesma situação anterior, só que o resultado financeiro para você, em vez de R$ 10 milhões, fosse R$ 1,00. Você "toparia"?

    O jovem ficou irritado e respondeu rapidamente: "claro que NÃO". E, na sequência perguntou ao professor: "quem você pensa que eu sou para mentir por R$ 1,00?"

    O velho professor, com toda a calma lhe disse: "quem você é eu já descobri na primeira pergunta. Agora só estou tentando ver qual é o seu valor..."

    E o professor tentou falar com o jovem universitário sobre a sua questão inicial. Sobre o que fazer para ser bem sucedido profissionalmente.

    Começou a lhe falar sobre ética e que esta independe de valor. É indiferente se tem alguém vendo. Não importa ter a certeza de que não será descoberto...

    Que, sem ética o caminho pode até ser mais bonito, mais atraente, com resultados mais rápidos, mas é curto...

    Que, um dos segredos do sucesso está na ética...

    O professor, ao erguer os olhos, observou que o jovem universitário já não estava mais prestando atenção no que ele falara. Então, para retomar a atenção do jovem, faz a derradeira tentativa.

    - Também já descobri que você tem problemas de audição.

    Só ouve o que lhe interessa...

    Marcone Hahan de Souza

    Administrador e Contador. Sócio da M&M Assessoria Contábil.





  • Redes de Segurança


    Publicado em 01/01/2013 às 17:00


    Tenho observado nos edifícios de apartamentos que alguns possuem uma rede de segurança (também conhecida como rede de proteção - aquelas telas, normalmente, feitas de fios de nylon-) nas janelas. Especialmente nos apartamentos que residem crianças.

    O objetivo principal é o de evitar o acidente (a criança cair). Mas, também evita a queda de objetos que podem machucar alguém lá em baixo.

    Nos apartamentos, que moram somente pessoas adultas, não é tão comum ter as redes de segurança. Os adultos "acham" que não precisam. Mas, acidentes acontecem também com os adultos.

    Alguns caem e se ferem bastante ou, até mesmo, morrem. Muitas vezes também caem objetos colocados por adultos, particularmente, vasos de plantas. E um vaso caindo do 5º andar dá um grande estrago. Se cair na cabeça de alguém pode matar, portanto, me parece que seria prudente todos terem redes de segurança.

    E, na vida profissional, você tem redes de segurança?

    Se você ficar desempregado hoje, o seu currículo tem uma boa rede de segurança? Você é um profissional atualizado? Quando realizou o último curso?  E, a língua estrangeira, como está? Como você está com a informática? E a sua rede de contatos, é boa, ou só tem a turminha da cerveja e do futebol (ah!, as mulheres pode ser a turminha da estética - cabeleireira, manicure etc.)

    E, a sua empresa, tem uma boa rede de segurança? Tem uma gama de produtos e serviços inovadores? Quando lançou o último produto/serviço?

    Já vi grandes multinacionais que ganharam muito dinheiro há um tempo atrás e pareciam inabaláveis, mas quebraram, fabricando vídeo-cassetes, toca-fitas, filmes fotográficos, relógios a corda, etc, bem como prestadoras de serviços fechando as portas. Lembram da grande multinacional locadora de vídeos!

    Sua empresa tem uma boa rede de fornecedores? Tem uma diversificada rede de clientes?

    Sugestão: olhe a sua rede, analise e procure melhorá-la. Deixá-la mais consistente - reforçada - e procure ampliar as áreas de segurança.

    "Não dê chance para o azar". Elimine espaços sem redes de proteção.

    Marcone Hahan de Souza

    Contador e Administrador.  Sócio da M&M Assessoria Contábil.




  • 20 de novembro é o Dia do Técnico em Contabilidade


    Publicado em 18/11/2012 às 17:30


    No dia 20 de novembro comemora-se o Dia do Técnico em Contabilidade.

    As origens primitivas da contabilidade datam do início da vida organizada do homem. Mas, em 1494 a contabilidade tem o seu grande marco, com a publicação do "Tractatus de Computis e Scripturis", pelo Frei Luca Pacioli, em Veneza, Itália. Neste tratado, foi explicado o método das partidas dobradas, utilizado até hoje pelos profissionais contábeis.

    No Brasil, em 1850, o Imperador D. Pedro II, ao instruir o Código Comercial (que vigorou até poucos anos atrás), citou o guarda-livros como profissional da contabilidade.

    Em 1870 houve a primeira regulamentação da profissão contábil, através do reconhecimento oficial da Associação dos Guarda-Livros da Corte, pelo Decreto Imperial nº 4.475, configurando-se, assim, a primeira profissão liberal regulamentada do Brasil.

    A primeira escola a estudar contabilidade no Brasil foi a Escola de Comércio Álvares Penteado, de São Paulo, criada em 1902.

    Em 1905, a Escola de Comércio do Rio de Janeiro teve o reconhecimento, através do Decreto 1339, de 9 de janeiro, do primeiro curso de guarda-livros no Brasil.

    Em 20 de novembro de 1945, portanto há 67 anos, através do Decreto nº 8.191, foi alterada a denominação profissional, passando de guarda-livros para Técnico em Contabilidade.

    E agora para comemorar esta data, por solicitação do Sindicato dos Contabilistas de Porto Alegre, o município de Porto Alegre, através da Lei 8.766/2001, e o Estado do Rio Grande do Sul, através da Lei nº 12.278/2005, instituíram o dia 20 de novembro como o dia do Técnico em Contabilidade.

    Os técnicos são os profissionais egressos dos cursos profissionalizantes, que têm contribuído fortemente para a contabilidade brasileira.

    Sua atuação tem sido marcada como de suma importância para a transparência no mundo dos negócios, com funções em praticamente todas as áreas de contabilidade, exceto algumas poucas atribuições privativas dos profissionais contadores.

    Hoje no Brasil temos 193.114 Técnicos em Contabilidade. Destes 15.149 atuam no Rio Grande do Sul, sendo 8.752 homens e 6.397 mulheres.

    Na contramão das políticas do ensino brasileiro, onde o governo federal vem incentivando os cursos técnicos profissionalizantes e tecnólogos, a partir de junho de 2015 os Técnicos em Contabilidade não mais poderão obter registro junto aos CRCs, sendo garantido os direitos de exercício da profissão quanto aos Técnicos já registrados até aquela data.

    Parabéns a todos os Técnicos em Contabilidade pelo seu dia.

    Marcone Hahan de Souza

    Vice-Presidente do Sindicato dos Contabilistas de Porto Alegre. Sócio da M&M Assessoria Contábil.




  • O Milho de Pipoca


    Publicado em 16/10/2012 às 16:00


    Há uns dias atrás ouvi uma reflexão que vou tentar dividir com vocês, agora.

    Você já parou para pensar que o milho de pipoca, que não passa pelo calor continua a ser milho sempre!

    Isso mesmo: há o milho de pipoca e a gente o coloca no calor, quer dentro de uma panela sobre o fogão ou, de uma maneira mais moderna, com o calor gerado pelo microondas, e o milho estoura. Se transforma em pipoca.

    Ou seja, para o milho transformar-se em pipoca é necessário receber muito calor. Se não passar pelo calor, continua milho.

    Se passar, se transforma em uma deliciosa pipoca que poderá ser degustada ao assistir um filme.

    No caso do milho de pipoca, passar pelo calor deixa-o melhor. Comestível.

    Você já observou que quando passamos pelo calor (situações difíceis) temos a tendência de crescer? De melhorar?

    Portanto, ao passar por momentos críticos, veja por outro ângulo: o que posso aprender com isso? Em que área vou ficar melhor, mais maduro? E assim, você já estará dando os primeiros passos para sobrepor esse momento de crise.

    Um outro aspecto a ser observado é o piruá. Piruá é o milho de pipoca que não estoura. Se "recusa a estourar". Recebe calor, muito calor, mas permanece como está. Não estoura. Não se transforma em pipoca. Portanto, para nada serve.

    Neste sentido, ao passar por um momento de crise, não se comporte como o piruá. Sem se transformar.

    Se não mudar, a crise (o forte calor) não será nada mais que um momento de grande sofrimento.

    Portanto, nos momentos de crise (de calor excessivo), esteja aberto as mudanças, as transformações.

    E, então, sairá delas mais preparado. Uma nova pessoa.

    Marcone Hahan de Souza.

    Administrador e Contador. Sócio da M&M Assessoria Contábil.




  • O Retrovisor e a Carreira Profissional


    Publicado em 01/09/2012 às 15:00


    Ao dirigirmos um automóvel, frequentemente, damos uma olhada rápida pelo retrovisor. Vimos se tem alguém muito próximo, se está nos ultrapassando, etc. Também olhamos no retrovisor ao mudar de faixa de rodagem, ultrapassar outro veículo ou converter (dobrar) à esquerda ou à direita.

    Agora, quando vamos parar (estacionar) ou andar de marcha ré, realmente necessitamos olhar muito pelo retrovisor.

    Mas, de uma forma geral, olhamos muito mais para a frente do que para o retrovisor. Podemos até comparar os tamanhos, e o parabrisa, que serve para olhar para a frente, é muito maior que o retrovisor, que serve para olhar para trás.

    E, na vida profissional ou a sua empresa, está olhando mais pelo parabrisa ou para o retrovisor.

    Muitas vezes, quando alguém sugere algo, que pode ser visto como uma inovação, não falta alguém para dizer:

    -"aqui na empresa não funciona. Já tentamos algo similar e não deu certo".

    Outro diz:

    -"a nossa empresa sempre fez assim, há 30 anos, não é agora que vamos mudar" (sem considerar que a empresa de hoje não é aquela de 30 anos atrás. Tudo mudou. Logo, o que deu certo ou errado há 30 anos atrás não é um bom indicativo que dará certo ou errado hoje);

    Me desculpem, mas são pessoas que só olham pelo retrovisor.

    Portanto, devemos olhar pelo retrovisor sim, rapidamente, para ver como está a concorrência (se é que estamos na frente. Para ver se estão vindo próximo, se vão nos ultrapassar, etc.), mas devemos olhar, em grande parte do nosso tempo, para a frente. Para onde queremos chegar.

    Lembre-se olhar muito para trás (pelo retrovisor) é sinal que você está estacionando (parando) ou andando em marcha ré - para trás-.

    Você como profissional, ou sua empresa, quer parar (estacionar)? Quer andar para trás (de marcha ré)? Caso não deseje isso, pare de olhar só para o retrovisor. Olhe pelo parabrisa. Olhe para frente.

    Marcone Hahan de Souza

    Contador e Administrador. Sócio da M&M Assessoria Contábil.




  • Os dois filtros


    Publicado em 21/07/2012 às 17:00


    Uns dias atrás ouvi uma estória, que julguei bem interessante e lhes passo agora.

    João, ainda bem jovem, logo ao ser promovido, tentando "mostrar serviço" para seu novo gerente, lhe diz:

    -chefe o senhor nem imagina o que me contaram sobre o José. Me disseram que ele...

    O gerente, nem deixou o João terminar a frase e começou e lhe disse:

    - João, espere um pouco. Gostaria de saber se o que vais me contar já passou pelos dois filtros.

    O primeiro filtro é o da verdade. Tens certeza de que o que vais me falar é verdade? O segundo é o da necessidade. Você acha mesmo que é necessário você passar adiante o que ouviu?

    João, pensou bem, ficou quase mudo, e depois, baixinho disse:

    - o que eu iria lhe falar não passou nos dois filtros. É melhor o senhor esquecer.

    O gerente, continuou a ensinar João, dizendo-lhe:

    -quando fores falar sobre algo, primeiro vê se passa pelos filtros da verdade e da necessidade. Só depois, siga adiante.

    E, encerrou com esse belo pensamento:

    -Pessoas inteligentes, falam sobre idéias!

     Pessoas comuns, falam sobre coisas!

     Pessoas medíocres, falam sobre pessoas!

    Para refletir: você costuma falar sobre idéias, coisas ou pessoas?

    Marcone Hahan de Souza

    Contador e Administrador. Sócio da M&M Assessoria Contábil.




  • M&M 23 anos


    Publicado em 03/07/2012 às 17:00


    Quando a gente faz o que gosta não percebe o tempo passar.

    É com muita satisfação e orgulho, que no dia 10 de julho comemoraremos o 23º aniversário da M&M. A maioria dos nossos clientes conhece a nossa história. Mas, para aqueles que chegaram depois, faremos um breve relato.

    No dia 10/07/89, em uma pequena sala (aproximadamente 25m²) na Av. Assis Brasil, 6724, em Porto Alegre, abrimos as portas para atendermos a comunidade empresarial.

    Graças a Deus, o crescimento veio. Precisamos aumentar o espaço físico, locando outras salas no mesmo prédio. Já em JUN/92, um grande sonho se realizava. Passamos a utilizar a nossa sede própria.

    Que satisfação!!

    Em 2000, mudamos para a sede atual, mais ampla (iniciamos utilizando 250m²) e com maior visibilidade no mercado.

    Em 2003, acrescemos mais 120m² e em MAI/2009, passamos a utilizar mais uma área, totalizando 500m² o nosso escritório atual.

    Hoje, somos 52 profissionais trabalhando para a sua empresa, contando com as facilidades trazidas pela informatização, e buscando sempre a inovação.

    A M&M conta também com o programa de cursos e palestras e edita o Informativo da Contabilidade, ininterruptamente a 189 meses (mais de 15 anos). Dispomos de site na internet e uma newsletter enviada para milhares de empresas, também sem interrupções, há mais de 600 semanas, além de oferecermos consultoria jurídica gratuita aos nossos clientes. Objetivando sempre a qualidade dos nossos serviços, mantemos o nosso Programa de Qualidade M&M XXI. Em 2010 implantamos o M&M Virtual, um sistema para envio e recebimento de documentos, de forma eletrônica, diminuindo, significativamente, a necessidade do transporte físico de documentação. Em 2011, a Safeweb passou a disponibilizar a Certificação Digital para clientes da M&M e para a comunidade empresarial, em nossa sede, na Zona Norte de Porto Alegre (somos o único escritório contábil de Porto Alegre a oferecer a Certificação Digital). Em 2012 investimos mais na infraestrutura, instalando um gerador de grande porte (27KVA) para atender nas situações de quedas ou faltas de energia elétrica.

    Aproveitamos para agradecer a todos: clientes, obrigado pela confiança (alguns estão conosco desde o início da M&M); colaboradores, obrigado pela compreensão (muitos cresceram profissionalmente conosco); aos fornecedores, obrigado pelo crédito; e a todos, que de uma forma ou outra nos ajudaram a fazer da M&M o que é hoje. Muito Obrigado!

    Marcone Hahan de Souza

    Sócio da M&M Assessoria Contábil Ltda.




  • O Batom no Espelho


    Publicado em 17/05/2012 às 16:00


    Conta-se uma estória que num determinado colégio de ensino médio a direção estava enfrentando um problema: as alunas adolescentes passavam batom nos lábios e retiravam o excesso "beijando" o espelho.

    Logo, o espelho ficava com marcas de batom.

    Por várias vezes o Diretor reuniu as meninas no auditório e, calmamente, falava sobre o assunto, solicitando que não fizessem mais aquilo.

    Porém, de nada adiantava. A cada dia o espelho do banheiro aparecia com mais manchas de batom.

    Então, o Diretor resolveu mudar de estratégia; colocou as alunas em fila na porta do banheiro e em pequenos grupos, de três ou quatro alunas, eram convidadas a presenciarem o zelador lavando o espelho do banheiro.

    Para "higienizar" o espelho o zelador pegava um pano sujo, que já havia servido para limpar o piso, molhava com a água que estava dentro do vaso sanitário (que naquele momento já estava com a cor amarronzada) e passava o pano sobre o espelho.

    Todas as alunas presenciaram a cena.

    A partir daquele dia nunca mais foi encontrada uma marca de batom no espelho do banheiro.

    Moral da estória: as vezes para ser ouvido/atendido, é necessário mudar de "conversa", de estratégia.

    Nem todos conseguem ouvir uma conversa "macia".

    Marcone Hahan de Souza.

    Administrador e Contador. Professor Universitário. Sócio da M&M Assessoria Contábil.




  • O jardim e a empresa


    Publicado em 21/04/2012 às 17:00


    Há uns dias atrás estava admirando um belo jardim. Mesmo sem conhecer muito sobre jardins, para mim, observando as flores pareceu-me uma boa combinação de cores, o formato (desenhos sobre o solo), o tamanho (a altura das flores), bem como a harmonia com as construções próximas. Também pareceu-me o estilo ideal para a região.

    Comecei a imaginar que aquele jardim havia sido minuciosamente planejado, bem executado e agora bem cuidado, quer regando quando necessário, quer limpando, quer retirando os matos que nasciam naquele local. Enfim, o jardim estava cumprindo com o seu papel de embelezar o local.

    Refletindo um pouco mais, entendi que uma empresa também pode ser comparada a um jardim.

    Portanto, uma empresa para cumprir com o seu papel de perpetuar a sua existência e gerar lucros, deve, antes de mais nada, ser bem planejada, ou seja, elaborado um bom plano de negócios com a previsão das diversas situações (tempestades, secas, etc.) que irá enfrentar.

    Depois, este planejamento deve ser bem executado. Um plano de negócios não é para ficar na gaveta, mas para servir como um guia para o empreendedor.

    Quanto as flores certas, penso que devemos ter os nossos colaboradores certos e os fornecedores minuciosamente selecionados.

    Quanto ao formato do jardim, na empresa entendo que esta deva ser "formatada" para atender o seu público alvo - o seu cliente.

    Quanto a altura das flores, a empresa deve ser dimensionada conforme a sua localidade e o seus produtos, o seu potencial de vendas. Se você quiser se estabelecer num Shopping Center não dá para ter uma lojinha de 3 metros quadrados. Se for o caso, vá para um quiosque.

    E agora a parte mais difícil. Cuidar - manter - regar quando necessário e retirar os matinhos. Isso demonstra carinho com o jardim, com a empresa. Se você não cuidar, o matinho cresce e o jardim deixa de existir. Se você não arrancar/podar as ervas daninhas vão tomar conta de sua empresa. Um dia, poderá não mais existir empresa.

    Portanto, cuide de sua empresa como que cuida de um jardim. Com carinho.

    E, assim, terás um belo jardim - uma bela empresa.

    Ah! Se sua empresa for no térreo e tiver espaço de terras, o jardim poderá embelezar a sua empresa.

    Portanto, jardim e empresa combinam.

    Se, você não tem este espaço para o jardim, faça uma versão reduzida: uma planta, uma flor. Mas, cuide bem do seu "verde" - da sua empresa.

    Marcone Hahan de Souza

    Administrador e Contador. Professor Universitário. Sócio da M&M Assessoria Contábil.




  • A Cor dos olhos


    Publicado em 20/03/2012 às 16:00


    Conta-se uma estória que numa Universidade fizeram um estudo e concluíram que os alunos que tinham olhos castanhos eram mais espertos do que aqueles que tinham olhos azuis e verdes. Divulgaram a informação dentro da Universidade e logo começaram a observar que os alunos de olhos castanhos estavam mais aplicados e melhoraram as suas notas.

    Passado alguns meses, reuniram professores e alunos e comunicaram que havia um equívoco e o correto era que os alunos de olhos azuis e verdes eram mais espertos que os alunos com olhos castanhos.

    Brevemente observou-se o comportamento dos alunos com olhos azuis e verdes tornaram-se mais esforçados e suas notas, na média, passaram a superar a dos alunos de olhos castanhos.

    Moral da estória: Você já parou para pensar o quanto poder tem suas palavras? Que elas podem mudar o comportamento de um grupo?

    Parte prática: Como você está tratando o seu grupo de colaboradores/colegas? Falando-lhes coisas boas, elogios ou dizendo que são incompetentes, preguiçosos...

    Lembre-se: O comportamento de seu grupo/colegas pode ser o resultado de suas palavras.

     

    Marcone Hahan de Souza

    Administrador e Contador. Sócio da M&M Assessoria Contábil.




  • Os passarinhos


    Publicado em 19/02/2012 às 16:00


    Conta-se uma estória que dois passarinhos se aproximaram de uma casa localizada no interior, e no pátio começaram a construir o seu ninho. Num local bem baixo, quase junto ao solo. A dona da casa viu e tentou enxotar os passarinhos. Era uma forma que ela encontrou para avisar que ali não era local seguro.

    Mas os passarinhos iam e voltavam, continuando a construção do seu ninho.

    A dona da casa, vendo que não podia fazer muita coisa, de vez em quando dava uma olhada de longe. Acompanhou o ninho ser construído. Viu que eles estavam chocando uns ovinhos... Parecia que tudo estava dando certo. O ninho era bonitinho... E, num certo dia, observou que os passarinhos estavam voando de um lado para o outro, muito aflitos e emitindo sons estranhos...

    Então, se aproximou do ninho e observou a cena final: um réptil que destruiu o ninho e estava comendo os ovinhos.

    Na vida profissional também é assim. Tem gente querendo construí-la junto ao chão. Em níveis rasteiros. Sem ética. Sem moral. A base de trapaças, de "jeitinho brasileiro". Pode até parecer que está tudo dando certo - como na estória do ninho ­­­­­­­­­­-, mas um dia, não adiantará ficar aflito, correr desesperadamente de um lado para outro, emitir palavrões... porque sua carreira (seu ninho) pode não existir mais. Ser destruída.

    Ah! A dona da casa tentou avisar os passarinhos...

    Quer sucesso?! Construa sua carreira (seu ninho) em bases seguras. Ética, honestidade, moral e educação são bons alicerces para uma carreira profissional sólida.

    Sucesso!

    Marcone Hahan de Souza. Contador e Administrador. Sócio da M&M Assessoria Contábil.





  • Empreendedorismo: a onda está favorável


    Publicado em 25/01/2012 às 17:00


    Estamos vivendo em um momento pré-copa do mundo e pré-olimpíadas. Isso tem gerado um aquecimento na economia, especialmente, na construção civil com reformas/construção/ampliação de estádios, hotéis, aeroportos, ruas, viadutos, etc. Lógico que a construção civil não é uma ilha. Com isso cresce a indústria e o comércio diretamente ligados a ela como a do cimento, ferro, cerâmica, lojas de material de construção, etc., bem como refletem em outros setores. Ou seja, os novos empregados e empreendedores da construção civil, das indústrias e comércios ligados diretamente a esta também vão ao supermercado, vão às lojas, utilizam ônibus, etc. O resultado disso tudo é um  "efeito dominó" que aquece toda a economia.

    Paralelamente a isso, temos a crise na Europa e nos Estados Unidos. Logo, há possibilidade dos grandes investidores direcionarem seus investimentos para o Brasil.

    Portanto, a onda do empreendedorismo no Brasil está favorável.

    Mas, imaginamos alguém que goste de surfar. O mar pode ser interessante, a onda estar favorável, o vento soprando na direção e velocidade certas... mas, sem saber das técnicas corretas para surfar, vai afundar. Se não tiver com a prancha apropriada para seu peso e para aquele tipo de onda, terá dificuldades para se equilibrar em cima da prancha.

    No mar do empreendedorismo, também é assim. O mar está ótimo. A onda é favorável. O vento está na velocidade e direção certas. Mas você conhece as técnicas de surfar (de empreender)?

    Você está com a prancha indicada para este mar (para este mercado que você que atuar)? A prancha é a indicada para o seu peso (o porte do seu empreendimento é o indicado para o mercado onde você vai atuar)?

    Ou seja, a onda do empreendedorismo está favorável, mas é necessário você estar capacitado para entrar nesse mar (nesse mercado), bem como, usar a prancha certa (empreendimento do tamanho indicado).

    Mas, não desista. Dá para aprender a surfar. Lembre-se: as aulas de surf começam em terra firme. Não é diretamente no mar. Senão o aprendiz de surfista se afoga. Portanto, capacite-se e escolha o empreendimento antes de entrar no mercado (mar), caso contrário, você pode "quebrar" (afundar).

    Marcone Hahan de Souza

    Administrador e Contador. Sócio da M&M Assessoria Contábil.




  • Os cinco macacos


    Publicado em 20/01/2012 às 17:00


    Conta-se que um grupo de cientistas realizou uma experiência com macacos. Colocaram cinco macacos em uma jaula e no centro havia uma escada que dava acesso a um apetitoso cacho de bananas.

    Ocorre que quando um macaco tentava subir a escada, um dispositivo era acionado jogando água gelada sobre os demais macacos que ficavam no chão.

    A reação desses macacos era para evitar que o outro macaco subisse a escada, e como consequência, tomariam o banho de água gelada.

    Logo, batiam no macaco que tentasse subir a escada, antes mesmo de ser acionado o dispositivo da água. Portanto, nenhum macaco conseguia chegar ao cacho de bananas, que periodicamente era substituído por bananas fresquinhas.

    Na continuação da experiência substituíram um macaco veterano por um novato. Mas, a cena repetia-se: continuavam dando pancadas no macaco que tentasse subir a escada.

    Na sequência foram sendo substituídos, um a um, os macacos veteranos na jaula, por macacos novatos, ao ponto que já tinham somente macacos novatos que não haviam recebido o banho de água gelada. Diga-se  de passagem, o dispositivo de acionamento da água gelada já havia, até, sido desligado. Mas, logo que um macaco tentava subir a escada, os demais macacos batiam nele.

    Se fosse possível perguntar aos macacos por que eles batiam naquele que tentasse subir a escada, com certeza a resposta seria, mais ou menos, assim: "não sei... mais as coisas por aqui sempre foram assim...".

    Moral da história:

    Essa resposta de que "faço assim, pois sempre foi feito assim",  muitas vezes é uma resposta "burra" (já que estamos falando em animais).

    Inicialmente, observa-se que os macacos que estavam por último na jaula nem sabiam o motivo de bater no "colega", pois eles sequer haviam recebido o banho de água gelada.

    Um outro ponto a ser salientado é que a situação havia mudado - o dispositivo da água gelada estava desligado - portanto, não havia mais motivo para aquela reação.

    Também destaca-se que a consequência dessa reação (bater nos "colegas") impediu de desfrutarem das deliciosas bananas.

    Portanto, evite responder: "faço assim, pois sempre foi feito assim..." Isso pode significar:

    1)    você está assumindo que realmente não sabe o porque está fazendo daquela maneira;

    2)    as situações mudaram. Os motivos que no passado levaram alguém a fazer assim, talvez, hoje, não existem mais;

    3)    talvez, você esteja perdendo de desfrutar de melhores resultados.

    Marcone Hahan de Souza

    Contador e Administrador. Professor Universitário. Sócio da M&M Assessoria Contábil.





  • FINAL DE ANO


    Publicado em 27/12/2011 às 15:00


    Estamos em dezembro...

    Isso mesmo, você leu "direitinho": DEZEMBRO!

    Pode até soar parecido em nossos ouvidos, mas não é setembro e nem novembro. Já estamos em dezembro. 

    Já estamos no final de 2011. Ou seja, o ano de 2011 está acabando. Faltam poucos dias e ... 2011 se foi!

    Nesse momento, além de nos preocuparmos com os preparativos para as festas de fim-de-ano, compra de presentes, férias, etc., também serve para refletirmos: o que fizemos em 2011?

    Há um ano atrás, no final de 2010, certamente estabelecemos algumas metas para 2011, como exemplo:

    -parar de fumar;

    -emagrecer;

    -frequentar uma academia de ginástica;

    -voltar a estudar;

    -melhorar o inglês;

    -trocar de carro;

    -mudar de casa/apartamento;

    -fazer uma viagem maior;

    -dar um "up grade" na carreira profissional, etc...

    E agora: já estamos no final de 2011 e olhamos o nosso "balanço de metas" e constatamos que de um lado colocamos muitas metas. Muitos alvos. Muitos projetos...

    E, de outro lado, o das realizações, poucas dessas metas foram alcançadas.

    -parar de fumar... bem, não foi dessa vez...

    -perder peso... em 2011 não deu, mas em 2012 vai dar...

    -começar a fazer exercícios físicos... agora não dá, mas logo que passar as festas eu prometo que me inscrevo numa academia...

    -voltar a estudar... a correria da vida não deixou. Mas vou dar uma olhada para me matricular novamente na escola/faculdade...

    -o inglês... bem, já sei "the book on the table"... 

    Deixa "prá" lá... parece-me que estamos contagiados pela grande maioria dos políticos: muitas promessas e poucas dessas são realizadas.

    Mas então, o que comemorar nesse dia?

    Portanto, convido-lhe:

    -vamos comemorar a vida...

    -vamos comemorar a nossa saúde...

    -vamos festejar, pois temos amigos...

    -vamos confraternizar, pois temos família...

    -vamos comemorar, pois temos trabalho...

    -e, mais, vamos festejar pois temos a expectativa de que 2012 será melhor que 2011.

    Um 2012 com muito sucesso, para você e sua família.

     

    Marcone Hahan de Souza

    Contador e Administrador.  Sócio da M&M Assessoria Contábil.




  • O meio de transporte para o sucesso profissional


    Publicado em 22/11/2011 às 15:00


    Quando necessitamos nos deslocar de um ponto até o outro, utilizamos algum meio de transporte, dependendo da distância, das condições do trajeto e da nossa condição econômico-financeira.

    Se necessitarmos nos deslocar da sala até a cozinha da nossa casa, provavelmente, o meio mais indicado seja ir a pé.

    Se desejarmos ir do primeiro ao nono andar de um prédio, o meio mais indicado, provavelmente, seja o elevador. Mas, se desejarmos descer apenas um andar, talvez o meio mais indicado seja a pé, pela escada. Mais rápido e seguro.

    Hoje em dia, alguns hipermercados fornecem patins para os seus colaboradores que se movimentam muito, especialmente, em frente aos caixas. É mais rápido, mas não tão seguro. E, se tiver alguns obstáculos, como degrau ou escada, torna inviável andar de patins.

    Para se deslocar de um bairro ao outro da cidade, normalmente o mais indicado é o automóvel. Se for de motocicleta, pode ser mais rápido, mas o risco de acidente aumenta.

    Grandes distâncias, como de um extremo a outro do pais, geralmente, o avião é uma ótima alternativa. Nem sempre a mais barata.

    Para o transporte de cargas o caminhão, o trem e o navio são ótimas opções, dependendo do tipo de carga, distância e disponibilidade daquele transporte.

    Além disso, dependendo da necessidade, podemos utilizar escada rolante, bicicleta, animal (cavalo, burro, etc), metrô, barco, etc.

    Ou seja, dependendo para onde queremos ir e o que desejamos levar, há um meio de transporte indicado. Não o único, contudo o mais indicado.

    E na vida profissional! Onde você quer chegar? Como você quer chegar?

    Talvez, possam surgir meios de transportes que aparentam andar mais rápido. Mas, certamente não chegarão mais longe.

    Se você quiser chegar longe, use como meios de transporte a honestidade, a qualidade do seu serviço, a ética e o comprometimento. Estes são os meios de transportes que lhe leva ao sucesso profissional.

    Neste percurso, alguém poderá passar por você, andando mais rápido, mas, talvez, usando da desonestidade, enganando o seu cliente/empregador, com falta de ética e sem comprometimento com os resultados. Mas não desanime. Trabalhando sério é a maneira de você chegar onde for possível, mas dentro do seu caminho. Se não conseguir chegar a Presidente da empresa, poderá chegar a Diretor. Se não der, talvez chegue à Gerente ou Supervisor. Mas, sempre podendo olhar para trás e não ter de se envergonhar de seus atos. Poder trabalhar, depois ir para casa, olhar no rosto de seus queridos e ter uma noite de sono tranquila. "Para todas as demais coisas tem o cartão de crédito, mas isso: não tem preço".

    Por Marcone Hahn de Souza.




  • Dona "Coisinha" e Dr. Flávio


    Publicado em 13/10/2011 às 12:00


     

    Há anos atrás, numa sala de audiência, no interior de Goiás, uma senhora simples de origem rural, dirigiu-se a Dora Maria Costa chamando-a de “Dona Coisinha”. Dora era a Juíza. Em vez de parar o trabalho e pedir para que esta senhora mudasse o tratamento dado a ela, simplesmente, fingiu que não ouviu e seguiu a audiência.

    Numa outra oportunidade, numa palestra, Dora falou que “um Juiz nunca deve barrar um trabalhador ou uma testemunha numa sala de audiência porque ele está de chinelos, pois talvez seja o único calçado que ele tem”.

    Dora Maria Costa subiu na carreira e hoje é Ministra do Tribunal Superior do Trabalho.

    Também, há anos atrás, um certo advogado, Dr. Flávio*, advogando em bairro de periferia foi arrolado como testemunha em um processo. Não gostou de ter que ir ao Fórum apenas para testemunhar. A audiência atrasou e cada vez o Dr. Flávio ficava mais impaciente. Por volta das 19h, o Fórum já estava praticamente vazio quando foi solicitado ouvir a última testemunha. Antes de fazer o pregão (a chamada) o servidor do judiciário antecipou: “acho que não tem mais ninguém. O Fórum já está quase vazio!” Mesmo assim, dirigiu-se a porta e chamou: “Flávio... Flávio...” Como ninguém se manifestou, virou-se para a sala, e já fechando a porta, disse: “realmente não tem nenhum Flávio aqui”. Nesse momento, Flávio aproximou-se da sala de audiência e com o seu pé esquerdo barra o fechamento da porta e, em alto e bom som, exclama: “Não tem nenhum Flávio aqui. Somente Dr. Flávio...” E entra na sala de audiência...

    Passado vários anos o Dr. Flávio, que nunca cursou doutorado, utilizando o Dr. com base numa legislação de 1827, na época de Dom Pedro I, continua advogando no mesmo bairro de periferia, cada vez com uma clientela menor e um número de não simpatizantes maior.

    Moral das histórias. A humildade em nada atrapalha e pode te levar longe.

     

    *O nome do advogado foi alterado para preservar a verdadeira identidade do profissional.

    Por Marcone Hahan de Souza



  • Milho Bom


    Publicado em 12/09/2011 às 11:00


     

    Conta-se que um certo fazendeiro, todos os anos, ganhava o prêmio por ter produzido o milho com a melhor qualidade.

    Numa das premiações, o fazendeiro foi entrevistado por um jornalista, que lhe perguntou:

     - Qual é o segredo para você conseguir produzir o melhor milho da região?

    Prontamente o fazendeiro respondeu:

    - O segredo é simples.

    - Eu dou as melhores sementes de milho para meus vizinhos.

    O jornalista ficou sem entender e continuou perguntando:

    - Mas se você dá as melhores sementes, logo os seus vizinhos vão ter o melhor milho. Eles é que ganharão o prêmio nos próximos anos.

    O fazendeiro explicou melhor.

    - É por causa do vento. O vento leva o pólen de uma fazenda à outra. Se meus vizinhos cultivam milho inferior, a polinização fará com que a qualidade do meu milho cair. Se eu quiser cultivar milho bom, tenho que ajudar os meus vizinhos a melhorar o milho deles.

    Moral da história

    Divida o que você tem de bom, em especial, o seu conhecimento. Isso fará de você um profissional melhor ainda.

     

    Marcone Hahan de Souza
    Administrador e Contador. Sócio da M&M Assessoria Contábil.



  • Necessidades Humanas X Necessidades das Empresas


    Publicado em 15/08/2011 às 11:00


    O ser humano, mesmo antes de nascer, já necessita de alguns cuidados, como planejamento para um novo filho e, depois, o pré-natal. Já imaginou uma criança não planejada?!

    Nos primeiros meses de vida um bebê necessita de leite materno, depois mamadeira, comidinha de criança (papinha), fraldas, etc. Depois, vem brinquedos, estudos, esportes e as outras necessidades, como as de um(a) companheiro(a), por exemplo.

    Na adolescência, juventude e idade adulta as roupas, alimentação e alguns hábitos, mudam. Já não são mais os da infância.

    Quando chega a terceira idade mudam as atividades físicas, que são mais leves; a alimentação não pode ser tão pesada e, as vezes, necessita-se de bengalas, cadeira de rodas e fraldas geriátricas.

    Ou seja, o ser humano tem necessidades e estas modificam-se com o passar do tempo. É inconcebível alimentar um adulto somente com uma mamadeira e "papinha".  Nessa fase da vida, precisamos de mais variedades de alimentos. Também, não é prudente alimentar uma pessoa com 90 anos, servindo-lhe feijoada, churrasco e mocotó no jantar.

    Quando criança, os pais cuidam dos filhos. Na velhice, normalmente, os filhos cuidam dos pais.

    Nas empresas as necessidades, também, mudam com o passar do tempo. Assim, como os pais planejam os filhos e fazem pré-natal, nas empresas há necessidade de fazer um planejamento prévio. Um estudo de viabilidade. Um "pré-natal".

    Com o passar do tempo, algumas empresas "amadurecem" mais cedo, outras demoram um pouco mais, e outras, nunca amadurecem. Parecem aquelas pessoas com 40 anos de idade que não passam de "criançonas".

    Mas, com o amadurecimento, as necessidades vão mudando. "Passa da mamadeira para o feijão-com-arroz..."

    E, aí, acontece um grande problema. Assim como existem pais que olham para seus filhos, mesmo quando já estão adultos, e os vêem como crianças (embora não admitam), também há fundadores de empresas que olham para a sua empresa e as cuidam como se fosse "uma criança" (embora não admitam)!

    Para identificar esse fundador, é fácil. Quando ele costuma dizer que "faz 30 anos que sempre fiz assim, e até hoje deu certo..." não está se dando conta que as necessidades da empresa nos dias de hoje (adulta), não são as mesmas de 30 anos atrás (bebê).

    Ou seja, se alimentarmos um adulto só com mamadeira ele ficará raquítico. Assim, também, acontece com a empresa. O tratamento deve ser adequado a cada fase.

    Você já ouviu falar que no ser humano, as vezes, a idade mental não é a mesma da idade cronológica (dos aniversários)?

    Neste sentido, reflita: considerando o amadurecimento de sua empresa, em que idade ela está? em gestação, bebê, infantil, adolescência, juventude, adulta, terceira idade? Ou já faleceu e esqueceram de sepultá-la?

    Marcone Hahan de Souza
    Administrador e Contador. Sócio da M&M Assessoria Contábil.




  • M&M 22 anos


    Publicado em 10/07/2011 às 17:00


    Quando a gente faz o que gosta não percebe o tempo passar.

    É com muita satisfação e orgulho, que no dia 10 de julho comemoraremos o 22º aniversário da M&M. A maioria dos nossos clientes conhece a nossa história. Mas, para aqueles que chegaram depois, faremos um breve relato.

    No dia 10/07/89, em uma pequena sala (aproximadamente  25m²) na Av. Assis Brasil, 6724, em Porto Alegre, abrimos as portas para atendermos a comunidade empresarial.

    Graças a Deus, o crescimento veio. Precisamos aumentar o espaço físico, locando outras salas no mesmo prédio. Já em JUN/92, um grande sonho se realizava. Passamos a utilizar a nossa sede própria. Que satisfação!!!

    Em 2000, mudamos para a sede atual, mais ampla (iniciamos utilizando 250m²) e com maior visibilidade no mercado.

    Em 2003, acrescemos mais 120m² e em MAI/2009, passamos a utilizar mais uma área, totalizando 500m² o nosso escritório atual.

    Hoje, somos 50 profissionais trabalhando para a sua empresa, contando com  as facilidades trazidas pela informatização, e buscando sempre a inovação.

    A M&M conta também com o programa de cursos e palestras e edita o Informativo da Contabilidade, ininterruptamente a 177 meses (mais de 14 anos). Dispomos de site na internet e uma newsletter enviada para milhares de empresas, também sem interrupções, há mais de 500 semanas, além de oferecermos consultoria jurídica gratuita aos nossos clientes. Objetivando sempre a qualidade dos nossos serviços, mantemos o nosso Programa de Qualidade M&M XXI. Em 2010 implantamos o M&M Virtual, um sistema para envio e recebimento de documentos, de forma eletrônica, diminuindo, significativamente, a necessidade do transporte físico de documentação. Mais recentemente, a Safeweb passou a disponibilizar a Certificação Digital para clientes da M&M e para a comunidade empresarial, em nossa sede, na Zona Norte de Porto Alegre (somos o único escritório contábil de Porto Alegre a oferecer a Certificação Digital).

    Aproveitamos para agradecer a todos: clientes, obrigado pela confiança (alguns estão conosco desde o início da M&M); colaboradores, obrigado pela compreensão (muitos cresceram profissionalmente conosco); aos fornecedores, obrigado pelo crédito; e a todos, que de uma forma ou outra nos ajudaram a fazer da M&M o que é hoje. Muito Obrigado!

    Mauro Boaro e Marcone Hahan de Souza

    Sócios da M&M Assessoria Contábil Ltda.




  • A matéria-prima define a qualidade do produto final


    Publicado em 12/06/2011 às 12:00


    Há um tempo atrás eu falava com um amigo meu, um grande Confeiteiro, e lhe perguntava qual o segredo de seus bolos, tortas e doces serem tão gostosos?

    Ele me respondeu que:

    - normalmente não há segredo nenhum. Sigo as mesmas receitas que os outros confeiteiros utilizam. A grande diferença é que eu utilizo a matéria-prima da melhor qualidade e na quantidade indicada. Não economizo comprando uma farinha de trigo mais barata (compro a melhor marca, que normalmente custa mais caro) ou diminuindo a quantidade dos produtos mais caros. Por exemplo, se a receita indica para colocar sete ovos eu coloco os sete e, não três ou quatro ovos como alguns confeiteiros o fazem...

    Lógico, que além de seguir rigorosamente a receita, tinha todo o seu “toque”, como o tempo de cozimento, a temperatura do forno etc.. Mas, para ele, a matéria-prima definia a qualidade do produto final.

    Isso, na grande maioria das vezes, é verdade: a matéria-prima define a qualidade do produto final.

    Independentemente da empresa em que você trabalha, se indústria, comércio ou prestação de serviços, ou mesmo uma ONG, certamente você critica, ou já criticou, a qualidade de seus próprios produtos ou serviços. Ao receber uma reclamação de um cliente, talvez já se sentiu, até, envergonhado, e refletiu: “esse problema no produto/serviço não poderia ter ocorrido na minha empresa!”

    Mas lhe pergunto: o que você fez para corrigir o erro? O que você fez para evitar que esse problema se repita? Reavaliou a qualidade da sua matéria-prima? Quando você compra um produto ou contrata um serviço, observa o preço ou a quantidade?

    Lembre-se: a qualidade da matéria-prima que você utiliza determinará a qualidade do seu produto final.

    E, como está a qualidade da “matéria-prima” mão-de-obra que você utiliza para fabricar os seus produtos, vender as suas mercadorias, ou prestar os seus serviços?

    Nesse item mão-de-obra, uma grande dica para melhorar a qualidade da sua “matéria-prima”, chama-se TREINAMENTO.

    Portanto, se deseja que sua empresa tenha um produto ou serviço de melhor qualidade, invista na matéria-prima.


    Por Marcone Hahan de Souza




  • A matéria-prima define a qualidade do produto final


    Publicado em 11/05/2011 às 16:00


    Há um tempo atrás eu falava com um amigo meu, um grande Confeiteiro, e lhe perguntava qual o segredo de seus bolos, tortas e doces serem tão gostosos?

    Ele me respondeu que:

    - normalmente não há segredo nenhum. Sigo as mesmas receitas que os outros confeiteiros utilizam. A grande diferença é que eu utilizo a matéria-prima da melhor qualidade e na quantidade indicada. Não economizo comprando uma farinha de trigo mais barata (compro a melhor marca, que normalmente custa mais caro) ou diminuindo a quantidade dos produtos mais caros. Por exemplo, se a receita indica para colocar sete ovos eu coloco os sete e, não três ou quatro ovos como alguns confeiteiros o fazem...

    Lógico, que além de seguir rigorosamente a receita, tinha todo o seu “toque”, como o tempo de cozimento, a temperatura do forno etc.. Mas, para ele, a matéria-prima definia a qualidade do produto final.

    Isso, na grande maioria das vezes, é verdade: a matéria-prima define a qualidade do produto final.

    Independentemente da empresa em que você trabalha, se indústria, comércio ou prestação de serviços, ou mesmo uma ONG, certamente você critica, ou já criticou, a qualidade de seus próprios produtos ou serviços. Ao receber uma reclamação de um cliente, talvez já se sentiu, até, envergonhado, e refletiu: “esse problema no produto/serviço não poderia ter ocorrido na minha empresa!”

    Mas lhe pergunto: o que você fez para corrigir o erro? O que você fez para evitar que esse problema se repita? Reavaliou a qualidade da sua matéria-prima? Quando você compra um produto ou contrata um serviço, observa o preço ou a quantidade?

    Lembre-se: a qualidade da matéria-prima que você utiliza determinará a qualidade do seu produto final.

    E, como está a qualidade da “matéria-prima” mão-de-obra que você utiliza para fabricar os seus produtos, vender as suas mercadorias, ou prestar os seus serviços?

    Nesse item mão-de-obra, uma grande dica para melhorar a qualidade da sua “matéria-prima”, chama-se TREINAMENTO.

    Portanto, se deseja que sua empresa tenha um produto ou serviço de melhor qualidade, invista na matéria-prima.

    Marcone Hahan de Souza
    Administrador e Contador. Sócio da M&M Assessoria Contábil.



  • 25 de Abril - Dia do Contabilista


    Publicado em 23/04/2011 às 13:00


    Neste 25 de abril comemoramos o Dia do Contabilista.

    O Dia do Contabilista foi instituído em 1926, pelo Senador e Professor de Contabilidade João Lira, no Hotel Terminus, em São Paulo, como forma de agradecimento às homenagens que lhes prestavam os profissionais da contabilidade de São Paulo. Naquele memorável almoço, de 25/04/1926, num certo momento o Senador João Lira afirmou: "Trabalhemos, pois, tão convencidos de nosso triunfo, que desde já consideramos 25 de abril, o Dia dos Contabilistas Brasileiros". Portanto, essa comemoração, inicialmente, não foi criada por Lei ou Decreto, mas pelo ato de um homem respeitado.

    Sobre esta data há dois importantes esclarecimentos: primeiro, que nessa data seria comemorado não o Dia do Contabilista, mas o Dia da Contabilidade. Observem que o próprio Senador, ao instituir a data em seu discurso define:"...consideramos  25 de abril, o Dia dos Contabilistas Brasileiros".  Quando trata-se de símbolos e datas comemorativas, toma-se uma grande importância o fator tradição. E desde 1926, portanto, há mais de 80 anos, a tradição é essa: no dia 25 de abril comemora-se o Dia do Contabilista. Logo, tentar alterar isso, ao meu ver, é, no mínimo, tentar deixar com menos importância o que grandes homens fizeram pela nossa profissão. Um segundo esclarecimento é que, quando trata-se de profissões regulamentadas, é comum homenagear-se o profissional e não a profissão. Neste sentido temos o Dia do Médico (18/10) e não o Dia da Medicina; o Dia do Arquiteto (11/12) e não o Dia da Arquitetura; o Dia do Engenheiro (11/12) e não o Dia da Engenharia; o Dia do Advogado (11/8) e não o Dia da Advocacia; o Dia do Administrador (9/9) e não o Dia da Administração; o Dia do Químico (18/6) e não o Dia da Química, o Dia do Economista (13/8) e não o Dia da Economia, e assim sucessivamente.

    Hoje, no Brasil, somos quase 500.000 contabilistas e dentre estes temos 38.000 profissionais no Rio Grande do Sul.

    Grandes nomes da nossa história foram contabilistas, como: Dr. Getúlio Dornelles Vargas, Frederico Hermann Júnior, Major Alberto Bins, Dr. Antônio Borges de Medeiros, Francisco de Leonardo Truda, Gen. Antônio Flores da Cunha e Francisco D’aria, entre outros.

    O termo contabilista agrega os profissionais de nível médio (antigo 2º grau) e de cursos profissionalizantes, os Técnicos em Contabilidade e os profissionais de nível superior, os Contadores (com faculdade). Portanto, independente de cada categoria ter sua própria data (Técnicos em Contabilidade em 20 de novembro e Contador em 22 de setembro), 25 de abril é a data de homenagem a todos os Contabilistas, sejam Técnicos ou Contadores.

    Os Contabilistas são considerados profissionais de suma importância para a transparência no mundo dos negócios, com atuação que vai desde a escrituração contábil e fiscal, análise de custos e balanços, até auditoria, perícias, fiscalização tributária, assistência à Conselhos Fiscais, entre outros serviços.

    Marcone Hahan de Souza
    Contabilista, sócio da
    M & M Assessoria Contábil Ltda
    Vice-Presidente do Sindicato dos Contabilistas de Porto Alegre.
    E-mail:
    Marcone@MMcontabilidade.com.br  



  • Não dá...


    Publicado em 16/04/2011 às 14:00


    Conta-se uma estória que um determinado senhor, muito humilde, morador do interior, resolveu colocar seu sítio à venda.

    O primeiro interessado chegou e lhe perguntou:

    - esta terra dá arroz?

    O proprietário respondeu:

    - “dá não senhor!”

    Mas como o interesse era grande ele investe:

    - a terra dá milho?

    Novamente o proprietário lhe respondeu:

    - “dá não senhor!”

    O interessado na terra, sem ser perito no assunto, mesmo assim, abaixou-se e começou a mexer na terra, que lhe pareceu boa.

    Então insistiu:

    - mas se plantar, essa terra não dá arroz, soja e milho?

    Prontamente o proprietário lhe respondeu:

    - Ah! Sim, se plantar dá arroz, soja, milho, feijão, batata, mandioca... e tudo muito bom...

    Moral da estória:

    Muitas vezes olhamos para as nossas empresas e, facilmente, dizemos:

    - isso não dá... isso na nossa empresa não funciona...

    Mas a pergunta é: o que você está fazendo para a sua empresa dar certo? (está plantando?)

    Assim como a terra (sem plantar) não dá arroz, soja e outros alimentos, sem você fazer a sua parte a sua empresa também não dará bons resultados (frutos).

    Ah! Um outro aspecto: dizer que não dá é fácil. Difícil é trabalhar para dar certo, comprometendo-se com os resultados. 


    Marcone Hahan de Souza
    Administrador e Contador Sócio da M&M Assessoria Contábil.



  • O Problema da Ratoeira


    Publicado em 14/03/2011 às 16:00


    Ouvi uma estória de que um rato percebeu que na fazenda onde ele habitava havia sido comprado uma ratoeira. Logo, desesperado, foi avisando a todos da fazenda. Chegou na galinha e gritou:

    - Tem ratoeira na fazenda! Tem ratoeira na fazenda!

    A galinha respondeu que a ratoeira era problema para o rato. Não para ela.

    O rato continuou seu anúncio avisando ao porco, que não deu a mínima importância.

    Por último, o rato fez o comunicado da ratoeira para a vaca, que sutilmente riu do rato, alegando não ter nada a ver com ela.

    Na primeira noite de funcionamento da ratoeira ouviu-se o barulho característico de seu desarme. A esposa do fazendeiro foi verificar o que havia acontecido e antes de acender a luz foi picada por uma cobra venenosa que havia sido pega na ratoeira, pelo rabo.

    O Fazendeiro levou a sua esposa no médico, foi medicada, mas continuava com febre.

    Para uma pessoa com febre, nada melhor do que cama e canja de galinha. Logo, o Fazendeiro matou a galinha para providenciar a canja.

    Como permaneceu mais alguns dias doente, alguns vizinhos e parentes vieram visitá-los. Logo, o porco serviu de alimento para as visitas.

    Passado mais alguns dias a esposa do fazendeiro veio a morrer. Vieram tantos para o funeral que foram obrigados a matar a vaca para alimentar o pessoal.

    Lições: Quando há uma ratoeira na fazenda, todos correm riscos.

    Quando há um problema na sua empresa, todos correm riscos.

    Nunca substime o problema. Ele poderá atingi-lo.

    Nunca ria do problema do outro. Ele pode tornar-se um problema seu, também!

    Marcone Hahan de Souza
    Administrador e Contador Sócio da M&M Assessoria Contábil



  • O Agricultor, a Raposa e a tomada de decisão


    Publicado em 15/02/2011 às 16:00


    Conta-se uma estória que um certo homem viúvo, agricultor, muito trabalhador, e que, também, cuidava de seu único filho, uma criança com poucos anos de vida.

    Este homem tinha uma raposa que estava com ele há muitos anos. Já estava “domesticada”.

    Então, enquanto ele passava o dia inteiro trabalhando, a criança ficava com a raposa.

    Os vizinhos costumavam alertá-lo:

     - cuidado! Um dia esta raposa vai estar com fome e comerá o teu filho. A raposa é um animal. É o seu instinto!

    O homem, sem muitas opções, acreditava que essa tragédia anunciada nunca iria acontecer.

    Um certo dia, após o trabalho, ao chegar em casa cansado, não ouviu o barulho da criança e foi recebido pela  raposa sorridente, com a boca ensanguentada.

    Não teve dúvidas. Com o seu machado e a sua enxada matou a raposa...

    Com o “coração apertado”, ao dirigir-se ao quarto da criança observou o seu filho dormindo tranquilamente e ao lado da cama os restos de uma grande cobra morta...

    Moral da estória: quando for tomar uma decisão, por mais que os fatos pareçam verdadeiros, certifique-se antes. Veja e ouça todos os lados... isso poderá evitar que você cometa uma injustiça.

    Marcone Hahan de Souza
    Administrador e Contador. Sócio da M&M Assessoria Contábil.



  • O Super Craque


    Publicado em 20/01/2011 às 15:00


    Conta-se uma estória que um determinado homem gostava muito de jogar futebol. Ele próprio, achava que jogava muito bem.

    Porém, após os jogos, normalmente voltava para a casa muito cansado, machucado e triste com as costumeiras derrotas.

    Um certo dia seu sogro foi  vê-lo jogar. Ao voltarem para casa, após mais uma derrota, o seu sogro lhe disse:

    - Você até joga bem. Mas, quer resolver tudo sozinho.
    Pega a bola na defesa, não passa para ninguém, quer atravessar todo o campo e fazer o gol. Por isso você fica cansado, os jogadores adversários te fazem falta e seu time não vence...

    O jogador retrucou:

    - Eu só não passo a bola para eles porque eles não são tão bons quanto eu. Por isso, deixa que eu resolvo sozinho...

    A mulher do jogador, também saiu em defesa do marido e disse:

    - Pai, não tente mudá-lo. Ele é assim mesmo. No trabalho, os colegas dizem o mesmo a respeito dele. E, aqui em casa, é só ele que “sabe tudo”, só ele que trabalha...

     Moral da estória:

    Não tente resolver tudo sozinho. Trabalho em equipe, normalmente, traz os melhores resultados.

    Delegue. Passe para alguém, mesmo “tendo a certeza” que esta pessoa, não fará tão bem como se fosse você que fizesse aquele serviço...

    Lembre-se: super-homem é na ficção. Vê-se no cinema, na TV... , na vida real, você querendo ou não, tem limitações.

    Marcone Hahan de Souza
    Administrador e Contador. Sócio da M&M Assessoria Contábil.



  • O Relógio


    Publicado em 28/12/2010 às 16:00


    Estes dias o meu relógio de pulso levou uma grande pancada que soltou o ponteiro dos segundos. O ponteiro ficou “dançando” junto aos demais.

    Como o ponteiro caído só marcava os segundos, que para mim não era muito importante e na correria, do dia-a-dia, continuei usando o relógio, vendo somente as horas e os minutos. O relógio atendia as minhas necessidades.

    Porém, um certo dia o ponteiro dos segundos ficou entre os ponteiros dos minutos e o das horas e acabou trancando o funcionamento do relógio.

    Então, tive que tirar um tempo e ir ao relojoeiro. Ao abrir o relógio, pela parte de trás, eu comecei a me perguntar qual dos dois lados é o mais importante? O da frente, que marca as horas, ou a de trás, que tem pequenas engrenagens, muitos parafusos, etc. A resposta me parece que é os dois lados. Ou seja, de nada adianta termos um bonito relógio na parte da frente, se na parte de trás o mecanismo não funciona. O inverso é verdadeiro: de nada adianta temos um bom mecanismo se o relógio não tiver a parte da frente (ponteiros) para marcar as horas. Ou seja, uma aparece. A outra não. Uma depende da outra para atender a função do relógio de marcar as horas.

    Logo, uma parte é dependente da outra.

    Em nossas empresas normalmente é assim. Uma parte está na frente e aparece. Pode até se julgar a mais importante. Por trás, tem o mecanismo: Quem põe a “mão na massa”. Pode até entender que só ela é quem trabalha. Mas, na realidade, uma parte depende da outra. Ou seja, elas se completam.

    Portanto, se na sua empresa um setor aparecer mais e o outro julgar que está trabalhando mais... lembre-se: vocês se completam! Um não poderia viver sem o outro.

    E, para você gestor, procure valorizar ambos os setores: os que aparecem mais e os que estão por trás e não aparecem tanto. Somente valorizando todos assim teremos a empresa funcionando bem.

    Marcone Hahan de Souza
    Administrador e Contador. Sócio da M&M Assessoria Contábil.



  • Natal


    Publicado em 19/12/2010 às 17:00


    Em cada final de ano a correria se repete. Profissionalmente queremos atingir metas, vender, etc... Enfim, fazermos tudo o que não conseguimos realizar durante o ano. Pessoalmente, nos envolvemos com festas, presentes, etc...
    Gostaria, em meio a tudo isso, a convidá-lo a sair um pouco fora dessa correria, para refletirmos mais sobre o verdadeiro sentido do natal.
    Há dois mil anos atrás, havia um casal, José e Maria, longe de sua casa, que procurava um lugar para passar a noite. Maria estava grávida. Porém, não lhe foi providenciado um lugar decente. Somente junto aos animais, numa estrebaria. E ali nasceu Jesus. O personagem principal do natal.
    Para pensar :
    O natal está chegando. Você tem um lugar para Jesus nascer ? ! Ou você está muito ocupado que não teve tempo de providenciar um ?
    Hoje Ele não precisa de hospital, hotel, etc ...Ele quer nascer, a cada dia, no seu coração.

    Feliz Natal .

    Marcone Hahan de Souza
    Contador e administrador. Sócio da M&M Assessoria Contábil.




  • O Vendedor de Pipocas e a Crise


    Publicado em 25/11/2010 às 14:00


    Conta-se que um certo senhor ganhava a vida produzindo e vendendo pipocas com seu carrinho.

    Começou a melhorar a qualidade da pipoca e foi vendendo cada vez mais, consequentemente, ganhando mais dinheiro.

    Ele não costuma ler jornal, assistir televisão, ouvir rádio ou acessar a internet. Queria fazer uma boa pipoca.  Portanto, comprava o melhor milho e o melhor óleo; quanto ao açúcar e o sal, só utilizava de boa qualidade.

    Preocupava-se em manter limpo o local de trabalho, atender bem aos clientes e oferecer uma pipoca “novinha” e “quentinha”.

    Fazia cartazes e placas e divulgava a sua pipoca na região.  Muito entusiasmado, gritava para atrair a atenção dos que passavam pela rua.

    Assim, sustentava a sua família.

    Quando o filho mais velho, que até então lhe ajudara, cresceu, enviou-o para estudar no exterior. Lá cursou Administração, Contabilidade, Economia e Direito. Concluiu Mestrado e Doutorado. Era um “novo homem”.

    Ao retornar do exterior, observou que o pai continuava na mesma vida: vendendo pipocas. Então, comentou-lhe que por tudo o que tinha estudado e pelas notícias que acompanhava pelos jornais, revistas, televisão, rádio e internet, o mundo estava entrando em crise. Seria melhor que o pai ficasse atento a isso e reduzisse os investimentos, bem como, na medida do possível, aumentasse a lucratividade, nem que para isso fosse necessário reduzir a qualidade do produto.

    Então, o pai começou a comprar os produtos como milho, óleo, açúcar e sal, mais baratos e, consequentemente, de qualidade inferior, resultando num produto não tão bom. Suas vendas começaram a cair. Para economizar o gás, servia pipocas quase frias.

    As placas e cartazes foram ficando velhos e não foram substituídos. Como começou a perder o ânimo, já não gritava mais para chamar a atenção dos clientes.

    Como resultado, o empreendimento foi reduzindo e acabou fechando.

    Com o encerramento das atividades lhe sobrou tempo para assistir televisão e ouvir sobre a crise pelo rádio. Concluiu: o filho tinha razão.

    Ao andar na sua pequena cidade, muitos o procuravam para comentar sobre o fechamento do seu carrinho de pipoca, quando então, após um suspiro, ele dizia:

    - ainda bem que eu mandei meu filho estudar no exterior e me avisou que a crise estava chegando... Então, parei com o meu carrinho de pipocas antes de falir...

    Moral da Estória: Ao ouvir falar em crise, ouça por educação, com respeito, mas com reservas. Porém, não balize suas decisões somente nas notícias sobre crise.

    Se todos dessem ouvido a crise, ninguém teria investido nada nos últimos 50 anos.

    Marcone Hahan de Souza
    Administrador e Contador Sócio da M&M Assessoria Contábil



  • Sábado, 20 de novembro, é o dia do Técnico em Contabilidade


    Publicado em 17/11/2010 às 16:00


    No dia 20 de novembro comemora-se o dia do Técnico em Contabilidade.

    As origens primitivas da contabilidade datam do início da vida organizada do homem. Mas, em 1494 a contabilidade tem o seu grande marco, com a publicação do “Tractatus de Computis e Scripturis”, pelo Frei Luca Pacioli, em Veneza, Itália. Neste tratado, foi explicado o método das partidas dobradas, utilizado até hoje pelos profissionais contábeis.

    No Brasil, em 1850, o Imperador D. Pedro II, ao instruir o Código Comercial (que vigorou até poucos anos atrás), cita o guarda-livros como profissional da contabilidade.

    Em 1870 houve a primeira regulamentação da profissão contábil, através do reconhecimento oficial da Associação dos Guarda-Livros da Corte, pelo Decreto Imperial nº 4.475, configurando-se, assim, a primeira profissão liberal regulamentada do Brasil.

    A primeira escola a estudar contabilidade no Brasil foi a Escola de Comércio Álvares Penteado, de São Paulo, criada em 1902.

    Em 1905, a Escola de Comércio do Rio de Janeiro teve o reconhecimento, através do Decreto 1339, de 9 de janeiro, do primeiro curso de guarda-livros no Brasil.

    Em 20 de novembro de 1945, portanto há 65 anos, através do Decreto nº 8.191, foi alterada a denominação profissional, passando de guarda-livros para Técnico em Contabilidade.

    E agora para comemorar esta data, por solicitação do Sindicato dos Contabilistas de Porto Alegre, o município de Porto Alegre, através da Lei 8.766/2001, e o Estado do Rio Grande do Sul, através da Lei nº 12.278/2005, instituíram o dia 20 de novembro como o dia do Técnico em Contabilidade.

    Os técnicos são os profissionais egressos dos cursos profissionalizantes, que têm contribuído fortemente para a contabilidade brasileira.

    Sua atuação tem sido marcada como de suma importância para a transparência no mundo dos negócios, com funções em praticamente todas as áreas de contabilidade, exceto algumas poucas atribuições privativas dos profissionais contadores.

    Hoje no Brasil temos 195.012 Técnicos em Contabilidade. Destes 14.550 atuam no Rio Grande do Sul, sendo 8.669 homens e 5.881 mulheres.

    Na contramão das políticas do ensino brasileiro, onde o governo federal vem incentivando os cursos técnicos profissionalizantes e tecnólogos, a partir de junho de 2015 os Técnicos em Contabilidade não mais poderão obter registro junto aos CRCs, sendo garantido os direitos de exercício da profissão quanto aos Técnicos já registrados até aquela data.

    Parabéns a todos os Técnicos em Contabilidade pelo seu dia.

     

    Marcone Hahan de Souza

    Vice-Presidente do Sindicato dos Contabilistas de Porto Alegre. Sócio da M&M Assessoria Contábil



  • A Qualidade e o Feijão com Arroz


    Publicado em 23/10/2010 às 13:00


    Vivemos em uma época tão competitiva que para termos sucesso é essencial que nosso produto/serviço tenha qualidade. Muita qualidade!

    Em busca desta qualidade, muitas vezes, desorganizadamente, queremos fazer uma “revolução”, procurando implantar programas de qualidade “enlatados”.

    A maioria desses programas são bons. Mas uma pergunta fica: pode ser aplicado na minha empresa? Mesmo que a resposta seja sim, que possa ser aplicado, muitas vezes, trazem consigo uma série de grandes mudanças, que acabam “batendo de frente” com a cultura da empresa, especialmente tendo dificuldades para “quebrar” o conservadorismo existente em cada um dos envolvidos.  Neste sentido, uma das frases mais ouvida é: “sempre foi feito assim... porque mudar?!” Logo, facilmente, muitos abandonam o “barco” da qualidade, colocando a culpa na burocracia e salientando outras dificuldades. Isso não é bom...

    Portanto, especialmente, se você não necessita ter uma determinada certificação, que tal começar melhorando a qualidade de seu produto/serviço, a partir da melhoria de coisas simples, mas que o cliente perceba. É como uma refeição. Com um feijão com arroz bem feitinho. Gostoso. Quentinho. Com sal no ponto!

    Depois de você já estar fazendo bem esse simples feijão com arroz, pode ir acrescentando mais um “temperinho” aqui e outro ali. Uma salsinha para decorar...

    Quando o feijão com arroz estiver bom, bem temperado, decorado... melhore a salada, o molho da carne (não necessariamente nessa ordem), a sobremesa e o cafezinho (o pós-venda)... Assim como uma boa refeição deixa o “comilão” satisfeito, os nossos produtos/serviços, bem “feitinhos”, com um bom pós-venda, certamente vão encantar o “rei” - o nosso cliente-.

    Com o feijão e arroz bem feitinho, levante os olhos e veja os programas de qualidade. Pode ter um que, em boa parte, se encaixe na sua empresa.

    Marcone Hahan de Souza
    Contador e Administrador. Sócio da M&M Assessoria Contábil.



  • A Equipe e a Marcenaria


    Publicado em 20/09/2010 às 12:00


    Conta-se uma estória, que num certo dia, quando a marcenaria estava vazia, as ferramentas resolveram fazer um verdadeiro “bate-boca”.

    O martelo tentou falar mas foi impedido. Todos reclamaram que ele fazia muito barulho e só “dava na cabeça dos outros”.

    O martelo ficou quieto e o parafuso foi falar quando foi sufocado pelos demais, pois diziam que ele “dava muitas voltas” até chegar ao objetivo.

    Com isso, a lixa tenta tomar a palavra e é impedida pelos demais. Os motivos: A lixa é muito áspera no tratamento com os outros e está sempre em atrito.

    O metro, que até então estava quieto em seu lugar, tentou argumentar quando foi sufocado e acusado de medir os outros segundo a sua medida, como se fosse a única e perfeita medida existente.

    De repente entra o marceneiro, ao juntar as ferramentas, toma justamente o martelo, a lixa, o metro e o parafuso e começa a fazer seu trabalho, que resulta em belo móvel.

    Quando o marceneiro sai as ferramentas recomeçam o “bate boca” e o serrote, com toda a sua paciência, consegue falar, dizendo:

    - Senhores, percebemos que todos nós acusamos o outro de seus defeitos. Mas, ao observarmos o carpinteiro, ele não trabalhou com os  “nossos defeitos”, mas sim com as “nossas qualidades”. Portanto, vamos parar de ver os defeitos do outro mas sim trabalhar com as qualidades do outro, como uma equipe.

    Assim, também ocorre em nossas empresas. Cada um vê no outro o defeito. O seu ponto fraco. Não as suas virtudes. O ponto forte.

    Para obtermos melhores resultados devemos identificar o ponto forte de cada um e utilizá-los da melhor forma. Pontos fracos, todos nós temos. Ver os pontos fracos dos outros, qualquer um vê. Mas, bons líderes conseguem ver pontos fortes, mesmo que estes sejam quase que imperceptíveis para a maioria das pessoas. E, trabalham com as qualidades de seus liderados fazendo da sua equipe, não uma equipe de perfeitos, mas uma equipe que produza bons resultados. 

    Marcone Hahan de Souza
    Administrador e Contador. Sócio da M&M Assessoria Contábil.



  • Errar é Humano. Colocar a culpa nos outros é mais humano ainda!


    Publicado em 17/08/2010 às 10:00


    Errar é humano. Esta frase é antiga e ainda muito utilizada até os dias de hoje, especialmente para explicar ou justificar os nossos erros, que muitas vezes não tem explicação/justificativas.

    Mas, talvez, tanto ou mais antiga de admitir-se que “errar é humano”, colocar a culpa nos outros é mais usual ainda.  

    Na realidade, dificilmente alguém assume que errou.  É mais cômodo colocar a culpa no outro. “O erro não é meu...”.  “Foi com base nas informações do...”. Neste sentido, coitados dos estagiários, assistentes e secretárias. São eles que levam a culpa da maioria dos erros. Até porque, “nós não erramos”.  

    Mas este vício de colocar a culpa nos outros é antigo. A história bíblica conta-nos que Deus, ao criar o mundo ordenou ao primeiro casal que poderiam usufruir de todo o paraíso. Exceto, comer o fruto de uma determinada árvore.

    Imaginem o que aconteceu: comeram! E, o Criador, ao confrontá-los, ouviu de Adão:

    - A mulher que me deste por companheira deu-me da árvore, e eu comi.

    Observem, Adão não assumiu a culpa. Ao contrário “jogou a culpa” na companheira (Eva). E mais, no próprio Deus. Observem a expressão de Adão: “a mulher que me deste...” ou seja “Deus havia dado uma mulher  enganadora...”, segundo a argumentação de Adão.

    Então Deus interpelou a mulher (Eva) que disse:

    - A serpente me enganou, e eu comi.

    Ou seja, assim como Adão não assumiu o erro, colocando a culpa na esposa, Eva também não o assumiu. Colocou a culpa na serpente. Talvez, se tivesse perguntado para a serpente a mesma colocaria a culpa em outro...

    Na nossa vida profissional e pessoal, infelizmente, muitas vezes agimos assim: não assumimos a culpa pelo erro, mas colocamos a culpa no outro.

    Esta atitude de colocar a culpa nos outros não é “nada profissional”.  Na maioria das vezes faltamos com, a ética, pois colocamos a culpa em alguém que não está ali para poder se defender.

    Muitas vezes, ao colocarmos a culpa nos outros, estamos mentindo... e, a “mentira tem perna curta”. Não vai longe... Quando descoberta, “a casa cai...”. E, você, que se “acha profissional”, cai também. Pode até “não desmoronar” em uma única vez. Mas, “cai alguns degraus” no conceito do seu superior, do seu colega, do seu subordinado, do seu fornecedor, do seu cliente... Estas caídas vão causando feridas e deixando cicatrizes...

    Logo, se você continuar colocando a culpa nos outros se tornará um “profissional” com feridas e cicatrizes que poderão atrapalhar a sua carreira profissional.

    Errar é humano. Evite o erro. Trabalhe para diminuir as chances de erros. Mas se errar, assuma-os. Assim, transmitirás a imagem de um profissional mais autêntico. Poderás “olhar nos olhos” dos que estão a sua volta.

    Ha!, como o “mundo da muitas voltas” o seu atual colega, superior, subordinado, fornecedor, cliente... poderá ser o teu empregador mais tarde!

    Marcone Hahan de Souza

    Administrador e Contador. Sócio da M&M Assessoria Contábil.



  • M&M 21 anos


    Publicado em 09/07/2010 às 11:00


    Quando a gente faz o que gosta não percebe o tempo passar.

    É com muita satisfação e orgulho, que no dia 10 de julho comemoraremos o 21º aniversário da M&M. A maioria dos nossos clientes conhece a nossa história. Mas para aqueles que chegaram depois, faremos um breve relato.

    No dia 10/07/89, em uma pequena sala (aproximadamente  25m²) na Av. Assis Brasil, 6724, em Porto Alegre, abrimos as portas para atendermos a comunidade empresarial.

    Graças a Deus, o crescimento veio. Precisamos aumentar o espaço físico, locando outras salas no mesmo prédio. Já em JUN/92, um grande sonho se realizava. Passamos a utilizar a nossa sede própria. Que satisfação!!!

    Em 2000, mudamos para a sede atual, mais ampla (iniciamos utilizando 250m²) e com maior visibilidade no mercado.

    Em 2003, acrescemos mais 120m² e em MAI/2009, passamos a utilizar mais uma área, totalizando 500m² o nosso escritório atual.

    Hoje, somos 50 profissionais trabalhando para a sua empresa, contando com  as facilidades trazidas pela informatização e buscando sempre a inovação.

    A M&M conta também com o programa de cursos e palestras e edita o Informativo da Contabilidade, ininterrupatamente a 165 meses (mais de 13 anos). Dispomos de site na internet e uma newsletter enviada para milhares de empresas, também sem interrupções há mais de 500 semanas, além de oferecermos consultoria jurídica gratuita aos nossos clientes. Objetivando sempre a qualidade dos nossos serviços, mantemos o nosso Programa de Qualidade M&M XXI. Em 2010 implantamos o M&M Virtual, um sistema para envio e recebimento de documentos, de forma eletrônica, diminuindo, significativamente, a necessidade do transporte físico de documentação.

    Aproveitamos para agradecer a todos: clientes, obrigado pela confiança (alguns estão conosco desde o início da M&M); colaboradores, obrigado pela compreensão (muitos cresceram profissionalmente conosco); aos fornecedores, obrigado pelo crédito; e a todos, que de uma forma ou outra nos ajudaram a fazer da M&M o que é hoje. Muito Obrigado!

     

    Mauro Boaro e Marcone Hahan de Souza

    Sócios da M&M Assessoria Contábil Ltda.

     



  • Mágico ou ilusionista?


    Publicado em 12/06/2010 às 11:00


    Quando criança ficava encantado ao ir no circo ou ver pela TV os mágicos fazendo algo que, na minha inocência, parecia impossível: como serrar (cortar) uma pessoa ao meio, aparecer pombinhos dentro da cartola etc.

     

    Com o passar do tempo fui percebendo que aquelas mágicas, humanamente, eram impossíveis. Na verdade era ilusão.

     

    Mais tarde apareceu o Mister M (para os mais novos que não o conheceram, Mister M era um mágico que fazia uma mágica e depois repetia demonstrando o truque, em uma grande cadeia de televisão, em horário nobre); e daí tudo perdeu a graça.

     

    Cada vez ficou mais evidente que, na realidade, não existe mágico. Existe ilusionista. Ou seja, uma pessoa que nos passa uma falsa idéia de algo que está sendo feito (por exemplo, um ser humano serrado/cortado), mas que, na realidade, aquilo que ele diz fazer não é feito. Por trás, dos bastidores, são feitos diversos malabarismos e enganos, entre outros, com o fim específico de demonstrar algo falso. Ilusório.

     

    Portanto não existe mágico. Existe ilusionista.

     

    Na vida profissional, também, há pessoas assim. Não se apresentam como mágicos. Não usam terno (roupa) preto (embora que uns até gostem de estar sempre de terno e gravata). Mas prometem fazer verdadeiras mágicas. Fazer algo que, humanamente, é impossível.

     

    Mas, como não existe mágico e sim ilusionista, o que este “profissional” realmente faz, nós não vemos, não sabemos, e com certeza não é o apresentado para nós.

     

    Certamente, “por trás dos bastidores”, o que realmente acontece são “grandes malabarismos, enganos e trapaças”.

     

    Observem: quando era criança, ingênua, acreditava em mágicos. Hoje, mais maduro, sei que eles não existem. Só existem ilusionistas que se fazem passar por mágicos.

     

    E na vida profissional, como tenho me portado?

    Como uma criança ingênua! Achando que encontrei alguém que num simples toque de mágica irá resolver todos os problemas da minha empresa? Ou ele será apenas um ilusionista. Vai nos fazer acreditar em algo (na mágica), mas que na realidade nada daquilo prometido (mágica) será feito. Então, o que será feito? Apenas ilusões. Ao contratarmos tais “profissionais” estamos contratando ilusionistas.

     

    Talvez, a contratação consciente de um ilusionista para abrilhantar a festa de final de ano na empresa, para trazer um momento de descontração ou motivacional, até possa ser válido. Mas, somente para isso.

     

    A contratação de um “mágico” para resolver todos os problemas da nossa empresa pode fazer aflorar a nossa ingenuidade.

     

    Lembre-se: Mágicos não existem. Existem ilusionistas. No circo, também tem os adestradores, tratadores de animais etc. Não são muito reconhecidos. Mas existem e fazem o que prometem.

     


    Marcone Hahn de Souza

    Contador e Administrador. Sócio da M&M Assessoria Contábil.


  • A Estrada Leva ao Destino Final


    Publicado em 20/05/2010 às 12:00


    Se estivermos em Brasília/DF e pegarmos a estrada para Belém/PA, lá deveremos chegar. Isso, se não acontecer algum acidente grave no caminho. Já, se pegarmos a estrada de Porto Alegre/RS, chegaremos no sul do país.

    Ou seja, se tomarmos a estrada de Brasília/DF para Belém/PA, não chegaremos a Porto Alegre/RS.

    Portanto, a estrada que pegarmos nos levará a um determinado lugar, ou a determinados lugares naquele caminho. Ou seja, se saímos de Brasília/DF para Porto Alegre/RS, podemos passar por São Paulo/SP, Curitiba/PR e Florianópolis/SC, entre outras cidades, até chegarmos a Porto Alegre/RS.

    Portanto, é importante sabermos, claramente, onde queremos chegar para pegarmos a estrada certa.

    Na vida profissional também é assim. Precisamos saber onde queremos chegar. Isso deve estar bem claro em nossas mentes.

    Sabendo onde queremos chegar, vamos pegar a estrada que nos leva aquele lugar.

    Se você quer ser um profissional bem sucedido na sua profissão, pegue a estrada da Competência (procure ser competente). Ao longo dessa estrada tem a “Cidade da Técnica” (a necessidade de estudar continuamente), a “Cidade da Ética” (não faça para os outros o que você não quer que os outros façam para você), a “Cidade da Honestidade” (seja honesto, mesmo quando você tem certeza de que se fizer algo errado ninguém ficará sabendo), a “Cidade da Criatividade” (seja criativo, sempre), a “Cidade da Pró-atividade “(tente detectar os problemas antes e trabalhe para solucioná-los), a “Cidade de Relacionamento Inter-Pessoal” (saiba relacionar-se com as pessoas que estão a sua volta), e a da “Rede de Contatos” (é fundamental manter uma rede de contatos ativa).

    Agora, se você pegar outra estrada que no caminho tem as “Cidades” da “Desonestidade”, da “Acomodação”, da “Falta de Ética”, do “Jeitinho Brasileiro”, etc, esta estrada o levará ao insucesso. Em alguns momentos você encontrará tudo o que procura (pista larga, postos de combustíveis, oficinas mecânica, restaurantes, hotéis etc), mas em alguns momentos, na frente, poderá ter “desertos”, sem nada para você. Com pouco combustível, com veículo estragado, com fome, sem dinheiro, e sem nada. Há, muitos buracos na pista, tempestades, pontes quebradas, certamente, esta não será a estrada que o levará a ser um profissional bem sucedido na sua profissão.

    Portanto, escolha bem a estrada que irás tomar.

    Marcone Hahan de Souza

    Administrador e Contador, Sócio da M&M Assessoria Contábil.



  • Os dois cães e a ética


    Publicado em 03/04/2010 às 13:00


    Vivemos num mundo onde temos diversos exemplos negativos: políticos corruptos (até com dinheiro nas meias), religiosos pedófilos, empresários sonegadores de tributos, clientes caloteiros, etc...

    Enfim, parece que inverteram-se os valores: fazer o que é certo pode parecer que você é o “bobo da corte”.

    Fala-se em ética, mas praticá-la... como é difícil.

    Agora, imagine que dentro de nós existam dois cães. Um quer fazer as coisas certas; o outro, as erradas. Certamente você perguntará: qual dos dois cães irá vencer? A resposta, me parece ser esta: aquele que você mais alimentar, ficará mais forte e matará o cão mais fraco.

    Mas, como alimentar o cão que quer fazer as coisas erradas? Bem, algumas dicas:

    - continuar fazendo as coisas erradas;

    - continuar dando o “jeitinho brasileiro” para “levar vantagem em tudo”;

    - mantendo em seu convívio pessoas sem ética.

    - continuar aceitando e apoiando coisas erradas;

    O que fazer para alimentar o cão que quer fazer as coisas certas;

    - participar de eventos sobre ética;

    - ler e praticar sobre ética;

    - deixar de fazer aquilo que fere a ética;

    - procurar conviver com profissionais éticos;

    - “policiar-se” para não fazer as coisas erradas.

    Lembre-se: É possível subir numa escada sem pisar na mão do outro!

    Para concluir, dois pensamentos:

    “Diga-me com quem andas e eu direi quem tu és? (Ditado popular)

     “Fazer as coisas com “jeitinho” até pode ser o caminho mais curto, mas não te levará ao lugar mais alto”. (Marcone Hahan de Souza)

    Abraços,

    Marcone Hahan de Souza.


  • Inovação precisa custar caro?


    Publicado em 02/03/2010 às 10:00


    Quando ouvimos falar em inovação, na maioria das vezes, pensamos em algo que dispenda muito dinheiro, como: a reforma da loja, a troca de máquinas e equipamentos, o desenvolvimento de um novo produto, etc.

     

    Sem dúvida, os exemplos acima são inovações, e, muitas vezes, dão grandes resultados.

     

    Mas, há inovações que não custam tanto, e são muito úteis. Você já parou para pensar na utilidade do clips, do atilho, da caneta, da folha de papel, do prendedor de roupas, da lâmpada, etc.

    e não custam muito. Mas, são muito úteis.

     

    Pois no nosso dia-a-dia na empresa devemos estar sempre pensando em inovar. Criando algo novo! Mudando!

     

    Mas, nem sempre que exija muito dinheiro. Algo caro. Mas, sempre, algo útil. Algo que agregue valor. ,a vez mais.

    ticas aho, da canetaLembre-se: criatividade e inovação são algumas das características das pessoas empreendedoras. Portanto, exercite estas características criando e inovando, cada vez mais.



  • O Cavalo Persistente


    Publicado em 16/02/2010 às 13:00


    Conta-se uma estória que um determinado cavalo caiu em um grande poço.
    Como era muito fundo e o cavalo muito pesado, o custo para retirá-lo era muito alto. O fazendeiro avaliou e julgou não valer a pena. Então, determinou que fosse aterrado o poço, com o cavalo junto. Portanto, o cavalo seria enterrado vivo.

    Logo, os empregados começaram a colocar terra no buraco. A medida que o cavalo recebia terra sobre  seu corpo, sacudia-se, a terra caia no fundo do buraco e o próprio cavalo ia pisando sobre a terra. Assim, o cavalo foi vindo para cima até que conseguiu, com muitos esforços, sair do buraco.

    Na vida profissional também pode ocorrer essa situação. Se você tem cargo de gerência/supervisão, e observar alguém em situação difícil, procure outras alternativas antes de "enterrá-lo vivo". Já se você é o colaborador e estão lhe colocando no "fundo do poço" em vez de investirem em você para salvá-lo. Enfim, resolveram "enterrá-lo vivo", por ser mais fácil e mais barato. Nessa hora, você profissional, não deve se dar por vencido (deixar ser enterrado vivo). Deve "sacudir". "Jogar a terra para debaixo dos seus pés". Fazer com que as acusações que caiam sobre você não sirvam para desânimo. Mas, que sirvam de apoio para subir. Lutando muito é possível sair "vivo do buraco".


    Marcone Hahan de Souza.



  • Desistir, Jamais!


    Publicado em 25/01/2010 às 09:00


    Muitas vezes, para conseguir algo, enfrentamos barreiras. Logo, passa pela nossa mente a possibilidade de desistir. Lembre-se: quem conquista algo é porque não desistiu. Se tivesse desistido, não teria "chegado lá".

    A história da humanidade é rica em exemplos de pessoas que enfrentaram adversidades, mas não desistiram. Por isso venceram. Vejamos alguns exemplos:

    - O compositor Beethoven teve perda progressiva da audição e após estar completamente surdo, compôs boa parte de sua obra, incluindo três sinfonias;

    - Thomas Edison fez duas mil experiências, sem sucesso, ao tentar inventar a lâmpada;

    - Alexander Graham Bell não conseguiu investidores para financiar o seu invento, o telefone;

    - Em 1954, Timmy Denny, Gerente do Grand Ole Opry, despediu um jovem cantor, dizendo que ele "não teria a menor chance". O jovem cantor era Elvis Presley;

    - Um Executivo da Decca Recording Company disse para uma determinada banda: "não gostamos do som". Essa banda era The Beatles;

    - Em 1944, Emmeline Snively, Diretora da Agência de Modelos Blue Book Modeling, disse a uma candidata: "É melhor você fazer um curso secretariado ou arrumar um marido". Essa candidata a modelo era Marilyn Monroe.

    - Louis Pasteur era um aluno medíocre. Ficava em 15° lugar numa turma de 22 alunos;

    - Uma professora qualificou um garoto como "mentalmente lerdo, não sociável e sempre perdido em devaneios tolos". O garoto foi expulso da escola e não foi admitido na Escola Politécnica da Zurique. O garoto era Albert Einstein.

    - Um aluno foi cortado do time de basquete da escola. Ele é Michael Jordan.

    - O inventor Soichiro Honda teve o seu invento (motor) rejeitado por uma grande indústria. Depois, sua fábrica foi bombardeada durante a guerra. E, após a reconstrução, a fábrica foi arrasada por um terremoto. Mesmo assim, ele não desistiu: Fundou a Honda Corporation, uma das maiores fabricantes de motos, do mundo.

    Estes ícones não desistiram. Seguiram em frente. Conquistaram o desejado.

    Além dos famosos, certamente temos Josés, Marias, Joãos, Manuéis, etc..., anônimos, que não desistiram no primeiro, segundo, terceiro... obstáculos, seguiram em frente. São vencedores.

    Portanto, desistir, jamais!


    Marcone Hahan de Souza.


  • Pensar e Agir


    Publicado em 11/12/2009 às 13:00


    Conta-se uma estória que um certo viajante estava às margens de um grande rio e necessitava atravessar para o outro lado, mas não tinha ponte ou qualquer outro meio para atravessar naquele local.

    De repente, viu um senhor idoso, com uma canoa. Aproximou-se e descobriu que o idoso iria atravessar para o outro lado do rio. Então, pediu-lhe uma carona e prontificou-se em ser o remador.

    Ao pegar os remos, observou que num estava esculpido a expressão PENSAR e no outro a palavra AGIR. Não entendeu muito bem, mas começou a remar. Como nunca havia remado até então, descobriu que a tarefa não era tão fácil.

    A canoa não ia para frente. Só andava em círculos. Ora para direita, ora para a esquerda.

    Após alguns minutos de tentativas inúteis, ele pede socorro ao veterano canoeiro. Então, o senhor experiente lhe diz:
    “Observou as inscrições nos remos: PENSAR e AGIR? Pois assim deve ser feito para remar. Com a mesma intensidade, mesma velocidade, use os dois remos ao mesmo tempo. Assim, a canoa não andará mais em círculos. Se dirigirá ao destino que queremos”.

    Moral da estória:

    Muitas vezes, na condução da nossa empresa, do nosso departamento/setor, ou mesmo na realização do nosso trabalho, usamos, basicamente, só o remo do PENSAR. Pensamos, pensamos... mas não agimos.
    Ou as vezes, o inverso. Só usamos o remo do AGIR. Agimos, agimos... mas, sem pensar muito.
    Apenas pensando e não agindo, não sairemos do lugar. Não chegaremos ao nosso destino. No nosso alvo.
    Se só agirmos, sem pensar, andaremos em círculos. Não chegaremos ao nosso alvo. No nosso objetivo.

    Portanto, pense, mas aja. Ou, aja, mas pense. Enfim, pense e aja com a mesma força, com a mesma dedicação, com a mesma vontade, com a mesma intensidade, com a mesma velocidade... Pense, mas aja ao mesmo tempo. Aja, mas pense ao mesmo tempo. Assim, deixarás de andar em círculos e atingirás os objetivos.


    Marcone Hahan de Souza.


  • 20 de novembro é o dia do Técnico em Contabilidade


    Publicado em 20/11/2009 às 08:00


    No dia 20 de novembro comemora-se o dia do Técnico em Contabilidade.

    As origens primitivas da contabilidade datam do início da vida organizada do homem. Mas em 1494 a contabilidade tem o seu grande marco, com a publicação do "Tractatus de Computis e Scripturis", pelo Frei Luca Pacili, em Veneza, Itália. Neste tratado, foi explicado o método das partidas dobradas, utilizado até hoje pelos profissionais contábeis.

    No Brasil, em 1850, o Imperador D.Pedro II, ao instuir o Código Comercial (que vigorou até poucos anos atrás), cita o guarda-livros como profissional da contabilidade.

    Em 1870 houve a primeira regulamentação da profissão contábil, através do reconhecimento oficial da Associação dos Guarda-Livros da Corte, pelo Decreto Imperial nº 4.475, configurando-se, assim, a primeira profissão liberal regulamentada do Brasil.

    A primeira escola a estudar contabilidade no Brasil foi a Escola de Comércio Alvares Penteado, de São Paulo, criada em 1902.

    Em 1905, a Escola de Comércio do Rio de Janeiro teve o reconhecimento, através do Decreto 1339, de 9 de janeiro, do primeiro curso de guarda-livros no Brasil.

    Em 20 de novembro de 1945, portanto há 64 anos, através do Decreto nº 8191, foi alterada a denominação profissional, passando de guarda-livros para Técnico em Contabilidade.

    E agora para comemorar esta data, por solicitação do Sindicato dos Contabilistas de Porto Alegre, o município de Porto Alegre, através da Lei 8.766/2001, e o Estado do Rio Grande do Sul, através da Lei nº 12.278/2005, instituíram o dia 20 de novembro como o dia do Técnico em Contabilidade.

    Os técnicos são os profissionais egressos dos cursos profissionalizantes, que têm contribuído fortemente para a contabilidade brasileira.

    Sua atuação tem sido marcada como de suma importância para a transparência no mundo dos negócios, com funções em praticamente todas as áreas de contabilidade, exceto algumas poucas atribuições privativas dos profissionais contadores.

    Hoje no Brasil temos 193.532 Técnicos em Contabilidade. Destes 13.201 atuam no Rio Grande do Sul, sendo 8.195 homens e 5.006 mulheres.

    Parabéns a todos os Técnicos em Contabilidade pelo seu dia.


    Marcone Hahan de Souza.


  • O dobrador de paraquedas


    Publicado em 11/10/2009 às 14:00


    Ouvi uma história que durante uma guerra, o piloto de um avião de combate, que tinha tido muito sucesso em seus bombardeios, em um determinado dia teve seu avião derrubado por um míssil inimigo. Mesmo assim, conseguiu salvar-se, saltando de paraquedas. Infelizmente os inimigos o capturaram e ele ficou preso por longos anos.

    Após, voltou ao seu país e ministrava palestras contando suas experiências como combatente, o acidente, prisioneiro e sua vida em liberdade.

    Num determinado dia alguém lhe reconheceu e pediu confirmação de seu nome. O piloto não se lembrava mais daquela pessoa. Então, quem havia lhe reconhecido disse ser seu colega na guerra, e que lá costumava dobrar o seu paraquedas. E complementou, dizendo:
    - Parece que o paraquedas funcionou quando você precisou?!
    Logo, o piloto mostrou-se surpreso e disse que o paraquedas havia funcionado, pois caso contrário não estaria ali, vivo.
    Voltando para casa, começou a lembrar de quantas vezes havia passado por aquele colega, mas nunca havia lhe dito um bom dia... Nunca tinha parado para conversar com ele... E, hoje, só está vivo porque o trabalho que ele tinha feito, o de dobrar o paraquedas, tinha sido muito bem feito. Mas ele não havia reconhecido o seu trabalho, naquela época.

    Moral da história:

    Muitas vezes temos sucesso em nossa carreira e isso pode até nos deixar meio prepotentes, achando que somos “o cara”. Muitas vezes não reconhecemos aqueles que estão próximos a nós, e fazem o seu trabalho, mas que parte dele pode ser fator determinante para o nosso êxito ou fracasso. Não damos a devida importância para quem “dobra o paraquedas”, ou para quem faz uma digitação, uma ligação telefônica, controla a agenda, paga uma conta no banco, etc.

    Vamos melhorar, neste ponto, dando mais atenção e carinho para quem “dobra o paraquedas”?


    Marcone Hahan de Souza.


  • O Sol e o Equilíbrio Profissional


    Publicado em 25/09/2009 às 09:00


    O sol, na medida certa, pode ajudar muito a nossa saúde física. Ele auxilia na absorção da vitamina D, que pode trazer como benefícios o combate a osteoporose, raquitismo, prevenção de alguns tipos de câncer e de doenças cardíacas, bem como ações antidepressivas, entre outros.

    Por outro lado, se exposto ao sol em excesso, o mesmo sol que ajuda a nossa saúde, pode causar problemas como manchas na pele, lesões nos olhos, câncer de pele e sinais de envelhecimento, entre outros.

    O sol, que é de fundamental importância para o crescimento das plantas, se em excesso estraga as flores.

    O sol que é importante contra os efeitos da umidade (mofo), em excesso altera (desbota) cores das paredes, das roupas etc.

    O mesmo sol que serve para secar (roupas, alimentos...), pode ser fator responsável pelo descontrole nos incêndios florestais.
    Portanto, o sol nos é muito útil, mas em excesso pode ser prejudicial.
    Na nossa vida, temos uma série de fatores que nos forma como profissionais. Como por exemplo: alegria, seriedade, tolerância, exigência e perfeição, que se bem “dosados”, podem nos trazer benefícios a vida profissional. Em excesso, pode ser prejudicial a nossa carreira.  Portanto, o equilíbrio, como na maioria das situações, ainda é a melhor alternativa.
    - Seja alegre, talvez sem precisar ser palhaço;
    - Haja com seriedade, sem necessitar ser sério demais;
    - Seja tolerante com as pessoas, sem deixar de realizar a cobrança das tarefas;
    - Seja exigente consigo mesmo, mas saiba se perdoar quando você falhar;
    - Procure a perfeição, sem ser perfeccionista.

    Lembre-se, também, que o sol antes das 9h e depois das 15h não é tão prejudicial quanto nos horários próximos a meio-dia. Portanto, você até pode, em algum momento, exagerar um pouco na alegria, ou na seriedade, e até mesmo na perfeição. Mas faça isso na hora certa, para não “se queimar”.

    Também, é possível expor-se mais ao sol com certas proteções como chapéu, óculos escuros, roupa e protetores solares. Os malefícios são amenizados.
    Portanto, se em algum momento você julgar importante exceder na demonstração de alegria ou de seriedade, ser muito tolerante ou exigente, tente usar uma “proteção”. Talvez, uma das formas de “proteção” seja avisando previamente, como por exemplo: “... normalmente em situações similares eu tenho sido um pouco tolerante, só que para este caso específico, necessitamos ser pontuais. Não poderei admitir atraso...”.


    Mas como toda regra tem exceção, há algumas situações em que quanto mais sol, melhor. Ou seja, o sol nunca é demais. É o caso, por exemplo, da utilização do sol para a geração de energia elétrica. Quanto mais sol, mais energia. Portanto, quanto mais sol, melhor. Na vida profissional, a ética e a honestidade nunca serão em demasia. Quando mais, melhor.


    Marcone Hahan de Souza.


  • As pulgas e as mudanças profissionais


    Publicado em 18/07/2009 às 14:00


    Conta-se uma estória que certa vez, duas pulgas estavam conversando e chegaram a conclusão que estavam defasadas. Afinal, não sabiam voar. Só saltar. Quando percebidas, por qualquer cachorro, suas chances de sobrevivência eram quase zero. Então, contratam os serviços de uma mosca, que lhes implantou uma reengenharia de vôo e saíram voando.

    Após um tempo, já estavam descontentes, pois concluíram que necessitavam era ficar grudadas no cachorro, para sugar e quando o animal coçava elas não eram tão rápidas e suas chances eram poucas.

    Então, resolveram contratar os serviços de consultoria de uma abelha para aprender a sugar e levantar vôo rapidamente. Logo, as pulgas aprenderam a técnica "come-suck-go" que significa, numa tradução livre, "chega-suga-voa". Inicialmente funcionou, mas não resolveu, pois observaram que a bolsa para armazenarem sangue era pequena. Embora conseguissem chegar, sugar e voar sem ser percebidas, não tinham alimentos suficientes. Em seguida estavam passando fome.

    Logo, contrataram a consultoria de um pernilongo para lhes ensinar a alimentar-se rápido e em bastante quantidade. Foi necessário o aumento do tamanho do abdômen. As pulgas ficaram enormes. Com isso, os cachorros percebiam as pulgas se aproximando, eram espantadas e nem conseguiam pousar.

    A outras pulgas "normais" perguntam o que estava acontecendo com as pulgas modificadas. Se haviam feito plástica? A resposta foi:

    - Não. Fizemos reengenharia, utilizamos a técnica "come-suck-go" e aumentamos nosso abdômen. Agora somos pulgas adaptadas aos desafios do século XXI. Voamos, sugamos e armazenamos bastante alimentos.

    Na sequência as pulgas normais perguntaram:

    - Mas porque estão com caras de famintas?

    A resposta foi:

    - Isso é temporário. Já estamos contratando os serviços de consultoria de um morcego. Vai nos ensinar a técnica "radar". E você, parece estar bem sadia, fez alguma reengenharia?

    De pronto, a pulga "normal" respondeu:

    - Não. Apenas segui o conselho da vó pulga, de sentar no cocuruto do cachorro (parte superior do pescoço). Lá, é o único lugar que a pata ou a língua do cachorro não chega.

    Moral da estória: Muitas vezes você não precisa de uma reengenharia radical para ser mais eficiente e eficaz. Muitas vezes a grande mudança é uma simples questão de posicionar-se no lugar certo.

    Reavalie seu ponto comercial, sua carteira de clientes, seus produtos... Enfim, reavalie o seu posicionamento no mercado. E, se for necessário, reposicione-se.


    Marcone Hahan de Souza
    Administrador e Contador. Sócio da M&M Assessoria Contábil.


  • M&M 20 anos


    Publicado em 01/07/2009 às 09:00


    Quando a gente faz o que gosta não percebe o tempo passar.

    É com muita satisfação e orgulho, que no dia 10 de julho comemoraremos o 20º aniversário da M&M. A maioria dos nossos clientes conhece a nossa história. Mas para aqueles que chegaram depois, faremos um breve relato.

    No dia 10/07/89, em uma pequena sala (aproximadamente  25m²) na Av. Assis Brasil, 6724, em Porto Alegre, abrimos as portas para atendermos a comunidade empresarial.

    Graças a Deus, o crescimento veio. Precisamos aumentar o espaço físico, locando outras salas no prédio. Já em JUN/92, um grande sonho se realizava. Passamos a utilizar a nossa sede própria. Que satisfação!!!

    Em 2000, mudamos para a sede atual, mais ampla (iniciamos utilizando 250m²) e com maior visibilidade no mercado.

    Em 2003, acrescemos mais 120m² e agora, em MAI/2009, passamos a utilizar mais uma área, totalizando 500m² nosso escritório atual.

    Hoje, somos 46 profissionais trabalhando para a sua empresa, contando com  as facilidades trazidas pela informatização, buscando sempre a inovação.

    A M&M conta também com o programa de cursos e palestras e edita o Informativo da Contabilidade. Dispomos de site na internet e uma newsletter enviada para mais de 30 mil empresas, além de oferecermos consultoria jurídica gratuita aos nossos clientes. Objetivando sempre a qualidade dos nossos serviços, temos o nosso Programa de Qualidade M&M XXI.

    Aproveitamos para agradecer a todos: clientes, obrigado pela confiança (alguns estão conosco desde o início da M&M), colaboradores, obrigado pela compreensão (muitos cresceram profissionalmente conosco), aos fornecedores, obrigado pelo crédito, e a todos, que de uma forma ou outra nos ajudaram a fazer da M&M o que é hoje. Muito Obrigado!


    Mauro Boaro e Marcone Hahan de Souza

    Sócios da M&M Assessoria Contábil Ltda.




  • A classe contábil perde um grande Líder: Dr. Olívio Koliver


    Publicado em 29/06/2009 às 09:00


    Com muito pesar comunicamos o falecimento do Dr. Olívio Koliver, ocorrido na noite do último domingo (28/06).

    Dr. Olívio Koliver, além de contador (formado pela PUC/RS, em 1958), era Economista e Administrador. Cursou especialização na Alemanha e Doutorado na PUC/RS, onde foi aprovado com nota 10;

    Dr. Olívio Koliver dedicou-se ao ensino, onde atuou como professor na UFRGS, PUC/RS, UNISINOS, Fundação Visconde de Cairu (Salvador - BA) e UNA (Belo Horizonte-MG), bem como em cursos de especialização e em seminários em países da América do Sul, América Central e Europa.

    Dr. Olívio Koliver ainda foi autor de diversos livros sobre contabilidade, dezenas de teses apresentadas em eventos nacionais e internacionais, mais de 200 artigos publicados, bem como elaborou diversas minutas que resultaram em Resoluções de Conselho Federal de Contabilidade-CFC.

    Profissionalmente atuou como sócio da Koliver e Cia - Auditores e Consultores e participou como Conselheiro e Diretor de grandes empresas como Randon, Hércules, Zivi, Eberle, Metalcan S.A., Edlo, Javali, Hotel Continental, Mundial GmbH (Alemanha) e Mundial Incorporated (Estados Unidos).

    Na classe contábil, Olívio Koliver se destacou como um grande líder atuando na Presidência do IBRACON/6ª Regional; Vice-Presidência do CRC/RS, por 6 anos; Presidência do CRC/RS, por 8 anos; diversos cargos ao Conselho Federal de Contabilidade; membro de diversas comissões de organização de congressos/convenções/seminários de contabilidade e Diretor da Fundação Brasileira de Contabilidade. No Sindicato dos Contabilistas de Porto Alegre foi Presidente nos anos de 1984 à 1989, e a partir de 1990, Membro do Conselho Fiscal. Diante dessa carreira tão brilhante, Olívio koliver recebeu diversas distinções especiais. Não em número que pudesse expressar toda a sua trajetória, mas entre as distinções recebidas, destacamos o Prêmio Roberto Casas Alatriste, a mais alta distinção por trabalho técnico-contábil concedida pela Associação Interamericana de Contabilidade; A Medalha Mérito Contábil João Lira, concedida pelo CFC; Destaque Contábil, concedida pela Federação dos Contabilistas do RGS; COMENDA HENRIQUE DESJARDIM, concedida pelo Sindicato dos Contabilistas de Porto Alegre; bem como outras distinções concedidas por outras entidades regionais, nacionais e internacionais.

    Diante deste relato, é fácil concluir que perdemos um grande líder, que dedicou sua vida à profissão contábil. Olívio Koliver sempre será lembrado como um exemplo de ética, dignidade e honra. Portanto, abre-se uma lacuna irreparável no meio contábil.

    Aos familiares, colegas e amigos mais próximos, aceitem nossos pêsames, e rogamos ao Pai Celeste que vos console.


    Marcone Hahan de Souza.


  • A cilada da ética


    Publicado em 19/05/2009 às 09:00


    Certa vez, numa empresa, tinha o "João Certinho".

    Parecia ser tão trabalhador, responsável e ético.

    Porém, um dia foi chamado na sala de seu supervisor que lhe comentou o seguinte:

    - Lhe conheço há um bom tempo e parece-me que você tem o perfil que precisamos para assumir a gerência de uma nova filial que abriremos nos próximos meses. O salário será o triplo do seu atual salário. Porém, tem uma questão, necessitamos de uma pessoa que não haja com tanta retidão. Tão "certinho", tão ético como você.

    Portanto, você tem a opção: ou abre mão de seus conceitos de ética ou permanecerá como está? Você tem este fim de semana para pensar.

    "João Certinho" foi para casa, analisou com a esposa e na segunda-feira, na primeira hora foi responder ao seu supervisor:

    - Aceito, disse João

    Então o supervisor lhe questiona:

    - Mas você abrirá mão de seus conceitos éticos?

    João respondeu:

    - Sim. O salário vale a pena.

    O supervisor lhe disse:

    - Infelizmente a vaga não é para o seu perfil. Necessitávamos de alguém que pudéssemos confiar, mas deduzo que se você "se vendeu", traindo seus próprios princípios por um salário maior, então poderá aceitar qualquer dinheiro e se vender para um comprador ou concorrente. Logo, você não merece nossa confiança. Passe no Departamento de Pessoal e acerte sua rescisão. Você está demitido...

    Moral da história: "Não se venda". Uma boa proposta momentânea pode arruinar a sua vida profissional e pessoal. Valorize aquilo que você é. Continue tendo princípios e caráter. Seja ético, isso é um bom "negócio".




  • Um minuto...


    Publicado em 10/05/2009 às 17:00


    Para muitos, pode não parecer nada.

    Afinal, quantos “perdem” minutos e minutos de suas vidas, ou mesmo, usam mal os minutos da vida que Deus lhe deu.

    Mas, para muitas pessoas, um minuto pode representar tudo: do sucesso ao fracasso, ou vice-versa.

    Um minuto na frente, numa corrida de Fórmula 1, pode significar ser campeão mundial; num atendimento médico, um minuto pode ser decisivo em salvar uma vida, ou perdê-la; num acidente de automóvel pode significar o livramento, ou, com tristeza, o envolvimento no mesmo.

    Neste último caso, o “poder do controle” deste minuto não está em nossas mãos. Mas, há algumas situações que, com a utilização do nosso minuto, poderemos “determinar” a felicidade ou infelicidade de uma pessoa.

    Muitas vezes, se utilizarmos um minuto de nossas vidas para prestar reconhecimento à alguém, esta poderá sentir-se motivado e alcançar seus objetivos. Conquistar o sucesso.

    Muitas vezes, num minuto infeliz, poderemos chocar, magoar uma pessoa e esta sentir-se menosprezada, e, consequentemente, desmotivada. Assim, poderá estar fadada ao fracasso, ser companheira do insucesso.

    Mas que lição prática tiramos de tudo isso?

    No mínimo, que não devemos usar mal os minutos que temos. Mas, sim, usarmos muito bem, cada minuto de nossas vidas, que são dádivas de Deus.

    Carinho, amor, ser prestativo, ter uma palavra amiga e um elogio no momento oportuno, com certeza, fazem parte do receituário da boa utilização dos nossos minutos.

     



  • 25 de Abril - Dia do Contabilista


    Publicado em 24/04/2009 às 10:00


    Neste 25 de abril comemoramos o Dia do Contabilista.  

    O Dia do Contabilista foi instituído em 1926, pelo Senador e Professor de Contabilidade João Lira, no Hotel Terminus, em São Paulo, como forma de agradecimento às homenagens que lhes prestavam os profissionais da contabilidade de São Paulo. Naquele memorável almoço, de 25/04/1926, num certo momento o Senador João Lira afirmou: "Trabalhemos, pois, tão convencidos de nosso triunfo, que desde já consideramos 25 de abril, o Dia dos Contabilistas Brasileiros". Portanto, essa comemoração, inicialmente, não foi criada por Lei ou Decreto, mas pelo ato de um homem respeitado.

    Sobre esta data há dois importantes esclarecimentos: primeiro, que nessa data seria comemorado não o Dia do Contabilista, mas o Dia da Contabilidade. Observem que o próprio Senador, ao instituir a data em seu discurso define:"...consideramos  25 de abril, o Dia dos Contabilistas Brasileiros".  Quando trata-se de símbolos e datas comemorativas, toma-se uma grande importância o fator tradição. E desde 1926, portanto, a mais de 80 anos, a tradição é essa: no dia 25 de abril comemora-se o Dia do Contabilista. Logo, tentar alterar isso, ao meu ver, é, no mínimo, tentar deixar com menos importância o que grandes homens fizeram pela nossa profissão. Um segundo esclarecimento é que, quando trata-se de profissões regulamentadas, é comum homenagear-se o profissional e não a profissão. Neste sentido temos o Dia do Médico (18/10) e não o Dia da Medicina; o Dia do Arquiteto (11/12) e não o Dia da Arquitetura; o Dia do Engenheiro (11/12) e não o Dia da Engenharia; o Dia do Advogado (11/8) e não o Dia da Advocacia; o Dia do Administrador (9/9) e não o Dia da Administração; o Dia do Químico (18/6) e não o Dia da Química, o Dia do Economista (13/8) e não o Dia da Economia e assim sucessivamente. Além disso, os textos das Leis e Decretos que fixam a data de 25 de abril como o Dia do Contabilista não se referem como o Dia da Contabilidade. 

    Hoje, no Brasil, somos mais de 403.000 contabilistas e dentre estes temos 30.000 profissionais no Rio Grande do Sul.


    Grandes nomes da nossa história foram contabilistas, como: Dr. Getúlio Dornelles Vargas, Frederico Hermann Júnior, Major Alberto Bins, Dr. Antônio Borges de Medeiros, Francisco de Leonardo Truda, Gen. Antônio Flores da Cunha e Francisco D'aria, entre outros.

    O termo contabilista agrega os profissionais de nível médio (antigo 2º grau) e de cursos profissionalizantes, os Técnicos em Contabilidade e os profissionais de nível superior, os Contadores (com faculdade). Portanto, independente de cada categoria ter sua própria data (Técnicos em Contabilidade em 20 de novembro e Contador em 22 de setembro), 25 de abril é a data de homenagem a todos os Contabilistas, sejam Técnicos ou Contadores. 

    Os Contabilistas são considerados profissionais de suma importância para a transparência no mundo dos negócios, com atuação que vai desde a escrituração contábil e fiscal, análise de custos e balanços, até auditoria, perícias, fiscalização tributária, assistência à Conselhos Fiscais, entre outros serviços.


    Marcone Hahan de Souza
    Contabilista, sócio da
    M & M Assessoria Contábil Ltda
    Vice-Presidente do Sindicato dos Contabilistas de Porto Alegre.

    E-mail:
    Marcone@MMcontabilidade.com.br


  • Reconhecimento


    Publicado em 15/04/2009 às 15:00


    Sir Chistofer Wren foi um dos maiores arquitetos de sua época. Em 1666 dedicou-se na reconstrução de Londres, depois de um grande incêndio que destruiu parte da cidade.

    Num certo dia, visitando as obras, no local onde estava sendo reconstruída uma igreja, observou um pedreiro muito caprichoso em seu trabalho. Dirigindo-se a ele, perguntou:

    - o que você está fazendo aí?

    O homem, humilde, sem ainda o conhecer, respondeu:

    - estou ajudando Sir Chistopher Wren na reconstrução da catedral. Ficará muito bonita.

    Sir Chistopher Wren reconheceu que se não fosse com o trabalho daquelas pessoas desconhecidas, certamente, não seria conhecido como um dos maiores arquitetos de sua época. Sir Chistopher Wren  levava a fama. Na realidade ele tinha méritos, pois elaborava os projetos. Mas, quem colocava a "mão na massa", assentando tijolo por tijolo, pedra por pedra, eram aqueles humildes operários. Na realidade, um dependia do outro. Os projetos do Sir Chistopher Wren não seriam tão "brilhantes" se não fossem realizados por alguém que se dispusesse a fazer o serviço braçal. As construções dos pedreiros não seriam tão bonitas se não fossem baseadas nos projetos de um grande arquiteto.

    Um ponto crítico é o reconhecimento, por qualquer uma das partes, que para o sucesso da "obra", depende-se, no mínimo, dos dois (quem projeta e quem executa).

    Neste sentido, talvez, você até galgou (ou um dia poderá galgar) posições, onde, na hierarquia da sua empresa, tenha alguém abaixo de você. Você até poderá ser reconhecido como um grande supervisor, ou um ótimo gerente, ou até mesmo, um empresário de sucesso. Mas lembre-se, você sozinho não chegaria lá. Você depende do esforço e capricho daqueles humildes (ou não tão humildes) trabalhadores. E, se você está numa equipe que está dando certo, reconheça o trabalho do seu supervisor, gerente ou diretor. Certamente, grande parte do sucesso dependa dele.

    Reconheça-os enquanto há tempo.

     




  • A garrafa d'água e a ética


    Publicado em 12/02/2009 às 16:00


    Neste último verão, sentado a beira da praia, com todo aquele calor, comprei uma garrafa de água mineral e fui bebendo lentamente. Entre um gole e outro, deixava a garrafa no chão. Na areia.

    Como a água estava gelada, começou o processo de condensação (criação de gotículas d'água por fora da garrafa). Como a garrafa estava no chão, foi aderindo areia e outras impurezas que estavam em volta da garrafa. Portanto, por fora, a garrafa foi ficando suja. Mas continuei tomando a água, pois por dentro a água estava limpa. A sujeira não chegava a contaminar a água, pois havia a parede da garrafa que a protegia, blindava (palavra da moda).

    Refletindo sobre o ambiente empresarial, observa-se que, em muitas situações, vivemos em um mundo dos negócios com muita sujeira (falta de ética, propina, corrupção, concorrência desleal, sonegação, etc).

    Sujeira do lado de fora da garrafa - mas é possível manter-se puro (água limpa) mesmo estando próximos.

    Observa-se que a água mantém-se limpa por que há uma parede, uma barreira que oferece uma espécie de blindagem.

    Caso você, profissional, ou sua empresa queira manter-se limpo - sem contaminação - construa a sua barreira de blindagem. Mas como?

    - valorizando bons princípios;

    - primando pela observação destes princípios;

    - sendo ético, sempre;

    - lendo e participando de eventos sobre ética;

    - envolvendo-se em programas de qualidade;

    - aproximando-se de pessoas/empresas éticas e íntegras, enquanto distancia-se das não-éticas.

    Lembre-se da sabedoria do velho ditado: "diga-me com quem andas que te direi quem és".




  • Mantenha o foco. Diga NÃO!


    Publicado em 14/01/2009 às 11:00


    Conta-se que, há muito tempo atrás, numa ilha distante, formada por muitos rochedos, havia um farol para sinalizar aos navios que ali passavam.

    De difícil acesso, apenas uma vez por mês era levado o óleo para manter aceso o farol. Quem cuidava do farol era o Seu Bonzolino.

    Certo dia chegou uma criança e pediu um pouco de óleo. Seu pai estava precisando. Seu Bonzolino não soube dizer não e cedeu um pouco do óleo.

    Outro dia chegou um vizinho e pediu um pouco de óleo. Necessitava lubrificar umas ferramentas. Seu Bonzolino novamente não soube dizer não e cedeu mais um pouco de óleo.

    Mais alguns dias e apareceu uma vizinha que necessitava de óleo para acender seus lampiões. Novamente Seu Bonzolino não soube dizer não e cedeu mais um pouco de óleo do que deveria ser utilizado no farol.

    E, fatos semelhantes se repetiram naqueles dias. Todas as vezes, Seu Bonzolino não dizia não. Cedia o óleo reservado para uso do farol.

    Dias antes de chegar a próxima carga de óleo, Seu Bonzolino constatou que havia faltado óleo para o farol. Na ilha, ninguém poderia auxiliá-lo. E não havia meio de comunicação para solicitar mais óleo antes da próxima remessa programada. Então, por falta de óleo, o farol não foi aceso em algumas noites.

    Nessas noites escuras três navios acidentaram-se nos rochedos próximos ao farol "cuidado" por Seu Bonzolino.

    Quando chamado pelo seu superior, na Marinha, as explicações de Seu Bonzolino eram plausíveis. Porém, insuficientes. Seu Bonzolino foi demitido e saiu como um imprudente. Atendeu amigos, vizinhos e parentes, mas o que era para ele fazer - manter aceso o farol - isso ele não fez.

    Muitas vezes, em nosso dia-a-dia, temos um trabalho definido a realizar - manter aceso o farol. Parece-nos que estamos focados. Mas chega um e pede algo, não sabemos dizer não, então fazemos. Chega outro e pede outra coisa, novamente não dissemos não, então fazemos. Também nos dispersamos facilmente, desviando os nossos esforços naquilo que não era o foco principal.

    E o nosso trabalho principal - o foco - fica "em segundo plano". Isto pode nos "custar muito caro". Pode nos custar o fechamento de uma possibilidade de uma promoção. Pode nos custar de sermos rotulados como imprudentes. Podes nos custar uma demissão.

    Por isso, mantenha-se focado. E, quando alguém (ou até você mesmo) tentar desviá-lo do foco, se for necessário, diga não.

    Ser Bonzolino, nem sempre é a solução.

    Lembre-se: é possível dizer não sem ofender.

    Diga que você gostaria muito de ajudá-lo. Mas agora não será possível, pois você deve entregar tal trabalho até o dia tal.

    Explique, talvez você até consiga um auxiliar para a sua tarefa.

    Já o "outro lado da moeda" nos ensina que não podemos estar sempre dizendo não aos nossos colegas - negando auxílio. Só diga não quando, realmente, for necessário dizer NÃO.




  • Você não deve trabalhar pelo quanto você ganha


    Publicado em 12/12/2008 às 17:00


    É comum ouvirmos das pessoas, frases como:

    - Eu não sou reconhecido em meu trabalho;

    - Ganho pouco, em relação a tudo o que faço;

    - Já trabalho demais, considerando o meu pequeno salário;

    - Ganhando só isso, não vou fazer nada a mais;

    - Faz tanto tempo que não ganho aumento de salário;

    - Tem gente aqui que trabalha menos que eu e ganha mais.

    Talvez, se fôssemos perguntar aos empregadores destas pessoas, elas teriam uma resposta para cada uma das colocações acima. É o outro lado da moeda.

    Mas na ótica do empregado, infelizmente, na grande maioria das vezes, pensa que "...já faço mais do que sou pago para fazer". E, a partir daí, não demonstram esforços extras para atingir um novo objetivo, criar algo, sugerir uma mudança, etc... Pensam até, "se eu sugerir isso, vai acabar sobrando para eu fazer. E, mais serviços, nem pensar..."

    Saindo um pouco da nossa realidade, convido-o para fazermos um exercício de raciocínio:

    - um jogador de futebol, iniciando a carreira, mesmo sendo o craque de um pequeno clube, normalmente, não é bem remunerado. Mas, seu sonho é: jogar num grande time europeu e ganhar um salário de milionário.

    Mas, hoje, a sua realidade é bem mais modesta.

    Então, esse jovem atleta poderia pensar que não deve se esforçar muito treinando. Afinal ele já está jogando muito mais do que ganha.

    A partir daí, chega atrasado num treino, falta noutro, etc...

    No jogo de domingo, seu time sai perdendo de 2X0, e ele faz um gol.  Mais tarde tem um pênalti a favor de seu time. Ao ser escolhido para "bater" o pênalti, pensa: "hoje já fiz um gol. Fiz mais do que me pagam. Por isso, vou chutar a bola do pênalti para fora..."

    Agora lhe pergunto:

    - Qual será o futuro desse jovem jogador? Chegará a jogar num grande clube europeu e ganhar muito dinheiro?

    - Sua atitude está correta?

    Se você respondeu que entende que esse jovem jogador não terá grande futuro e que sua carreira encerrará precocemente, sem nunca chegar a ganhar o que ele imaginava...

    Bem, então vamos sair deste exercício e voltamos para a nossa realidade.

    - Para ser reconhecido, inclusive financeiramente, trabalhe mais;

    - Para deixar de ganhar pouco, trabalhe mais;

    - Para ganhar mais, trabalhe mais.

    Só através do trabalho (comprometimento, dedicação, criatividade, pró-atividade, responsabilidade, honestidade, etc) é que você poderá ter chances de deixar de ganhar pouco, para ganhar mais.

    Portanto, você não deve trabalhar pelo quanto você ganha (o jogador batendo o pênalti), mas trabalhar por quanto você acha que deveria ganhar.




  • Sob nova direção. Mas, com a mesma direção.


    Publicado em 09/11/2008 às 10:00


    É comum, ao andarmos pelas ruas, observarmos na frente de estabelecimentos comerciais, placas e faixas com a expressão: SOB NOVA DIREÇÃO.

    Numa breve análise, mesmo que superficial, observa-se que na grande maioria das situações havia ali, naquele estabelecimento, um antigo dono, que já havia ganho dinheiro com aquele negócio, porém, por falta de ânimo e de outras atitudes, sua loja estava ficando com um aspecto de velha - ultrapassada. Então, um novo empreendedor vê ali uma boa oportunidade, onde acredita que possa tornar aquele negócio rentável. Adquire o estabelecimento, providencia uma pintura nova, muda algumas prateleiras e demais mobílias de lugar, coloca uns poucos produtos novos, troca o uniforme dos empregados, procura melhorar o atendimento, coloca na frente da loja uma faixa "Sob Nova Direção", entra, com todo o entusiasmo e o negócio começa a dar certo. Isto é inquestionável. Todos à volta começam a perceber.

    Tento imaginar que o antigo dono, embora dificilmente venha verbalizar o seu sentimento, em seu íntimo deve estar se questionando: "por que não fiz isso antes. O negócio era bom." Mas agora, é tarde demais!

    Se você está pensando em vender seu estabelecimento porque não está sendo mais tão lucrativo como antigamente, aí vai o meu conselho: Não faça isto. Coloque seu estabelecimento SOB NOVA DIREÇÃO, sem necessitar trocar de dono. Com você mesmo. Pinte a fachada e internamente a loja com cores modernas; troque o uniforme de seus colaboradores; inclua alguns produtos e serviços novos; dê uma mudada no layout de sua loja; ofereça treinamentos sobre atendimento ao seu pessoal; Olhe para esta "nova" loja e inspire-se. Acredite que vai dar certo. Lembre-se de tudo o que você conseguiu ao longo do tempo com esta loja. Compare como era a loja quando você abriu/adquiriu e como está agora. Você é um vencedor.

    Você tem condições de mostrar que a loja está SOB NOVA DIREÇÃO, com nova "cara", com novo rumo, e tendo você na direção.

    E, se fizer todas estas mudanças, entendo que não seja propaganda enganosa você colocar na frente de sua loja a faixa SOB NOVA DIREÇÃO. Afinal, a loja está em nova direção, mesmo.

    Lembre-se da antiga frase da Rede Globo: Invente, tente, faça algo diferente.

    Boa Sorte.




  • O que fazer com o "cliente chato"?


    Publicado em 11/10/2008 às 13:00


    A expressão "cliente chato" é uma gíria, portanto não há definição oficial, embora muito utilizada. Neste sentido, para escrever este pequeno artigo, fiz uma breve enquete, sem o rigor de uma pesquisa científica, onde entrevistei quinze pessoas, de diversos níveis (de balconista a proprietários de empresas) e de diversos ramos (indústria, comércio e serviços), que tinham algo em comum: o atendimento a clientes.

    Sintetizando os resultados, abaixo as principais conceituações de "cliente chato", que é o cliente:

    - insistente;

    - incomoda até resolver o problema;

    - não se coloca no lugar do fornecedor do produto ou serviço;

    - exigente;

    - que reclama;

    - não sabe exatamente o que quer;

    - mal-educado;

    - acha que sabe tudo, mas não sabe tanto assim;

    - não aceita regras;

    - pede coisa para prazos impossíveis de serem conseguidos;

    - pede o impossível.

    A partir das respostas obtidas, constatei que existem diversas "espécies" de "clientes chatos". No mínimo duas: os que são mal-educados, pedem o impossível, etc..., e os que são insistentes, exigentes, que reclamam, que "brigam" pela solução do problema, etc...

    Aqui vou me deter nestes últimos: os exigentes, insistentes, que reclamam, etc...

    Por outro lado, fiz uma segunda pergunta ao meu seleto grupo de atendentes: O que fazer com o "cliente chato"? Dos 15 entrevistados, 6 responderam que "deveria ser mandado embora". Dois responderam que o "cliente chato" deveria ser reeducado e outros dois que deveria se ter muita paciência ao atendê-lo.

    Ao analisarmos os resultados acima, observamos que tem uma "espécie" de clientes considerados "chatos" por serem exigentes, insistentes, reclamarem, "brigarem" para ter a solução do problema, etc... e que os atendentes estão querendo "mandá-los embora".

    Há um tempo atrás li sobre uma pesquisa em que o cliente insatisfeito, na sua grande maioria, troca de fornecedor, sem reclamar. Sem falar nada. Poucos são os que reclamam.

    Portanto, quando tem um "cliente chato" que está reclamando, insistindo, exigindo e "brigando" pela solução do problema, saiba que tem muitos outros que também estão insatisfeitos, mas não tem a coragem ou hábito de reclamarem. Portanto, aquela reclamação do "cliente chato" não deve ser vista, como regra, de forma isolada. Mas deve ser "multiplicada" (por aquelas pessoas que não reclamam) para se ter a verdadeira extensão do problema, e assim, tentar resolvê-lo. Provavelmente a empresa deverá alterar algum procedimento para evitar a repetição do problema levantado pelo "cliente chato".

    Portanto, o "cliente chato" é muito importante para a empresa. É ele que traz a informação (e de graça) de que algo na nossa empresa não está funcionando bem. Não ouvi-lo ou mandá-lo embora pode custar caro. Pode custar a perda de outros clientes que também ficaram insatisfeitos mas não reclamaram.

    Portanto, vamos mudar de atitude. Em vez de "mandar embora" o "cliente chato", vamos recebê-lo, "estendendo tapete vermelho", com água, cafezinho, etc... Este "cliente chato" é muito importante para nós. Talvez, bem mais importante do que aquele cliente que não reclama, que não insiste, que não é tão exigente, que não "briga" por uma solução de problema, etc...

    O "cliente chato" nos fornecerá subsídios para melhorar a qualidade dos nossos serviços, produtos, atendimento, etc...

    E, a tendência, é que as empresas com melhor qualidade de serviços e produtos estejam mais propensas a subsistirem e terem sucesso. Já as empresas que não apresentam qualidade em seus produtos e serviços estão fadadas ao insucesso.
    Portanto, manter o "cliente chato" é uma questão de "subsistência". "Mandá-lo embora" pode significar o "fechamento das portas" da nossa empresa.




  • Comece a viver a vida, de verdade


    Publicado em 11/09/2008 às 13:00


    Muitas vezes estamos em nosso dia-a-dia na expectativa de ultrapassarmos um determinado obstáculo para então, conseguirmos viver a vida, de verdade.

    Só que estes obstáculos não terminam. Ao ultrapassarmos um obstáculo, estamos preocupados com o próximo e, assim, vamos postergando "aquela" vida que desejamos viver.

    Se desejamos voltar a estudar, colocamos como obstáculo que antes precisamos que o filho, que é bebê, cresça um pouco mais. Quando está um pouco maior e está na escola, dizemos que agora não dá para nós estudarmos por causa dos custos. E assim vai indo... E, voltar a estudar... talvez nunca.

    Mas você já parou para pensar que esta vida de vencer obstáculos é a nossa vida, de verdade? Que aquela vida ideal, sem obstáculos (problemas) talvez não exista? Seja uma utopia!

    Portanto, comece a viver, a desfrutar a vida de verdade, agora. Mesmo com obstáculos.

    Não espere a sua mesa ficar limpa para agendar as suas férias. Agende-a hoje mesmo.

    Não espere para voltar a estudar. Volte agora!

    Não espere emagrecer. Comece a dieta.

    Não espere para viajar com o carro novo. Vá com a condução que você tem acesso hoje.

    Não espere para convidar seus amigos para conhecer sua casa/apartamento novo. Convide-os para jantar hoje à noite.

    Não espere para fazer o que você gosta, quando estiver aposentado. Faça-o agora!

    Não espere a morte chegar. Faça as coisas enquanto você está vivo.

    Lembre-se:

    ·          As grandes caminhadas começam com o primeiro passo;

    ·          O tempo não espera por você;

    ·          A melhor hora de fazer algo é agora;

    ·          O melhor momento para ser feliz é agora.

    Portanto seja feliz. Agora!!!!




  • A direção da empresa e do automóvel


    Publicado em 14/07/2008 às 09:26


    Dirigir (ou guiar) um automóvel pode ter muito significado. Pode ser uma conquista, para que está aprendendo a dirigir; pode ser uma afirmação, principalmente, para os jovens; pode ser um prazer, especialmente, para os aventureiros; pode ser um instrumento de conquista, para os namoradores; pode ser uma demonstração de poder econômico, para os mais abastados; pode significar "ganhar o pão", para os caminhoneiros.
    Enfim, no Brasil, que é um país onde o meio de transporte mais utilizado é o rodoviário, dirigir é, na maioria das situações, um momento agradável. Muitas pessoas gostam de pegar seu automóvel e andar pelas estradas, principalmente, se não for a trabalho e as estradas e o carro forem bons.

    Sentar ao volante, acelerar e "curtir" paisagens diferentes pode ser um prazer. E muitos gostam disso.

    Portanto, ter seu próprio carro e poder dirigi-lo pode ser um sonho para a maioria dos brasileiros.

    Porém, há certas "obrigações" que o motorista tem a cumprir, além de dirigir. Deve, entre outros, providenciar que seja abastecido de combustível, verificar o óleo do motor, o líquido do freio, a água, as condições e a pressão dos pneus, se possui equipamentos como macaco e triângulo, além de verificar as condições gerais do veículo. Isso talvez não seja o mais prazeroso. Mas, se não observar, o prazer de dirigir pode "parar" na estrada, com um motor estragado, um acidente por causa do freio e condições de pneus, etc...

    O motorista que gosta de dirigir, mas não observa estas outras "obrigações" e fica "no meio do caminho", seria um bom motorista? Um motorista completo? Me parece que não!

    O que vimos acima pode ser relacionado a condução de uma empresa.

    Boa parte dos brasileiros tem o sonho de ter a sua própria empresa, ou dirigir uma.

    Embora a empresa possa atuar em diversos segmentos, somente, para fins de ilustração, vamos escolher a atividade de uma loja (comércio varejista). Talvez para o seu dono seja uma conquista ter o seu próprio negócio; para outros pode ser uma forma de "ganhar o pão"; ou em algumas situações, para ter uma excelente condição econômica financeira.

    Talvez sinta-se muito feliz ao ter uma boa e bonita loja; sinta-se muito bem ao ver os clientes comprando; sinta-se realizado em ver a loja crescendo; sinta-se com "o dever cumprido" ao gerar empregos, etc. O seu negócio é comprar e, principalmente, vender. E mais ainda: ganhar dinheiro. De preferência, muito dinheiro. Isso, talvez, seja o lado prazeroso, como estar dirigindo um bom carro, numa boa estrada, com paisagens lindíssimas.

    Mas, lembre-se, um motorista completo também tem que verificar o nível da água, do óleo, da pressão dos pneus, etc.

    E na empresa, talvez para ser um empreendedor completo também tenha que preocupar-se com a tributação, com a formalização da relação de emprego, questões burocráticas, etc.

    Portanto, compre, venda, ganhe dinheiro. Mas, para que o "veículo não estrague ou se acidente no meio do caminho" (ou seja, para você reduzir as chances de ter problemas tributários, reclamatórias trabalhistas, etc na sua empresa) e consequentemente enfrentar crises fortes ou até mesmo quebrar, "fique de olho" nas suas outras obrigações. E assim, seja um empreendedor completo.




  • O automóvel e a sobrevivência da empresa


    Publicado em 26/06/2008 às 16:00


    Embora tendo apenas poucos cabelos brancos, mas quando garoto, no início da década de 70, lembro que os automóveis disponíveis eram em poucos modelos. Os principais eram Fusca, Corcel, Brasília, Variant.

    Depois foi tudo mudando e rapidamente chega um modelo novo no mercado, assim como um antigo sai de linha de fabricação. Uns ficam mais tempo e outros nem tanto.

    Neste sentido, me chama atenção o automóvel Gol. Foi lançado em 1980, quadradinho, com o motor do fusca. Mais tarde, para atender necessidades do mercado, passou a usar o motor do Passat. Depois veio o modelo mais arredondado, conhecido como o Gol bolinha.

    Também foi um dos primeiros a lançar o motor mil, ou 1.0.

    Depois vieram a 2ª geração, 3ª geração e estamos no Gol 4ª geração com duas ou quatro portas, e continua sendo um dos automóveis mais vendidos no País.

    Pois bem, enquanto isso, outros modelos de automóveis foram lançados e não sobreviveram, como: Del Rey, Verona, Apolo, Santana, Prêmio, Voyage, Kadett, Elba, Monza, etc.

    Será que o Del Rey, que era um bom carro, tivesse se modernizado, seguindo as tendências do mercado, teria sobrevivido? O Gol, que seguiu as tendências sobreviveu!

    E a sua empresa, está na época do Fusca, Corcel, Brasília e Variant? Ah! teve um "up grade" como o Corcel e Variant que tiveram os modelos Corcel II e Variant II, que pararam as mudanças por aí e morreram.

    O que a sua empresa está fazendo para sobreviver? Está se modernizando?! Esta atendendo as expectativas do mercado?!

    Lembre-se: Se a sua empresa não se modernizar vai morrer, assim como morreram o Fusca, Brasília, Corcel, Variant, Del Rey, Apolo, Verona, Santana, Fiat Prêmio, etc.

    Portanto, tome uma atitude. Modernize-se! Atenda a expectativa do mercado!

    Mais... vá além... antecipe-se as exigências do mercado! Esteja na frente.

    Isso não é uma questão de opção. É uma questão de sobrevivência!




  • O detalhe da pontuação que faz a diferença


    Publicado em 19/05/2008 às 16:00


    Quando garoto, no ensino fundamental (na época era primeiro grau), na aula de português, lembro-me da professora ter trazido uma estória para incentivar-nos a dar a devida importância na pontuação.

    A estória referia-se a um homem rico, que estava mal de saúde e deixou  uma espécie de testamento escrito a mão, porém sem pontuá-lo. O texto estava assim: "Deixo meus bens a minha irmã não a sobrinho jamais será paga a conta do alfaiate nada aos pobres".

    Logo após a morte, criou-se uma grande confusão, pois cada um puxava "a brasa para o seu assado". Veja a pontuação que cada um fez:

    O sobrinho: "Deixo meus bens a minha irmã? Não. A meu sobrinho. Jamais será paga a conta do alfaiate. Nada aos pobres".

    A irmã: "Deixo meus bens a minha irmã. Não a meu sobrinho. Jamais será paga a conta do alfaiate. Nada aos pobres".

    O alfaiate: "Deixo meus bens a minha irmã? Não. Ao meu sobrinho, jamais! Será paga a conta do alfaiate. Nada aos pobres".

    Os pobres: "Deixo meus bens a minha irmã? Não. Ao meu sobrinho, jamais! Será paga a conta do alfaiate? Nada! Aos pobres.

    Como visto, por causa de um pequeno detalhe de pontuação, o referido testamento, certamente, mais criou polêmica do que esclareceu.

    Ou seja, o que parecia um pequeno detalhe se tornou um problema de grande proporção.

    Na vida profissional também é assim. Precisamos ficar atento inclusive aos detalhes.

    Num primeiro momento, podemos não observar os detalhes e "passar". Mas caso ocorra algum problema, normalmente, os detalhes são fundamentais para ajudar a esclarecer.

    Também, quando somos "salvos pelo detalhe" isso nos valoriza profissionalmente.

    Por isso, um olho nas grandes questões e outro nos detalhes.

    Lembre-se: Até Roberto Carlos já ganhou muito dinheiro com "detalhes", He, he, he...

    Marcone Hahan de Souza

    Administrador e Contador.

    Sócio da M&M Assessoria Contábil

     





  • 25 de Abril - Dia do Contabilista


    Publicado em 25/04/2008 às 12:00


    Neste 25 de abril comemoramos o Dia do Contabilista.

     

    O Dia do Contabilista foi instituído em 1926, pelo Senador e Professor de Contabilidade João Lira, no Hotel Terminus, em São Paulo, como forma de agradecimento às homenagens que lhes prestavam os profissionais da contabilidade de São Paulo. Naquele memorável almoço, de 25/04/1926, num certo momento o Senador João Lira afirmou: "Trabalhemos, pois, tão convencidos de nosso triunfo, que desde já consideramos 25 de abril, o Dia dos Contabilistas Brasileiros". Portanto, essa comemoração, inicialmente, não foi criada por Lei ou Decreto, mas pelo ato de um homem respeitado.

     

    Sobre esta data há três importantes esclarecimentos: primeiro que  circulou por aí informações de que o dia 25 de abril seria a data de nascimento do Senador João Lira. Segundo o site do Senado Federal (www.senado.gov.br) o Senador João Lira nasceu em 23/11/1871, e não 25 de abril, como afirmam por aí. Portanto, a comemoração do Dia do Contabilista está voltada ao marco do discurso desse senador nessa data de 25 de abril. Querer transferir a outro fato poderá ser uma forma de menosprezar esse importante marco da contabilidade. Um segundo esclarecimento, que nessa data seria comemorado não o Dia do Contabilista, mas o Dia da Contabilidade. Observem que o próprio Senador, ao instituir a data em seu discurso define:"...consideramos  25 de abril, o Dia dos Contabilistas Brasileiros".  Quando trata-se de símbolos e datas comemorativas, toma-se uma grande importância o fator tradição. E desde 1926, portanto, a mais de 80 anos, a tradição é essa: no dia 25 de abril comemora-se o Dia do Contabilista. Logo, tentar alterar isso, ao meu ver, é, no mínimo, tentar deixar com menos importância o que grandes homens fizeram pela nossa profissão. Um terceiro esclarecimento é que, quando trata-se de profissões regulamentadas, é comum homenagear-se o profissional e não a profissão. Neste sentido temos o Dia do Médico (18/10) e não o Dia da Medicina; o Dia do Arquiteto (11/12) e não o Dia da Arquitetura; o Dia do Engenheiro (11/12) e não o Dia da Engenharia; o Dia do Advogado(11/8)  e não o Dia da Advocacia; o Dia do Administrador (9/9) e não o Dia da Administração; o Dia do Químico (18/6) e não o Dia da Química, o Dia do Economista (13/8) e não o Dia da Economia e assim sucessivamente. Além disso, os textos das Leis e Decretos que fixam a data de 25 de abril como o Dia do Contabilista não se referem como o Dia da Contabilidade. 

     

    Hoje, no Brasil, somos mais de 395.000 contabilistas e dentre estes temos 31.342 profissionais no Rio Grande do Sul.


    Grandes nomes da nossa história foram contabilistas, como: Dr. Getúlio Dornelles Vargas, Frederico Hermann Júnior, Major Alberto Bins, Dr. Antônio Borges de Medeiros, Francisco de Leonardo Truda, Gen. Antônio Flores da Cunha e Francisco D'aria, entre outros.

     

    O termo contabilista agrega os profissionais de nível médio (antigo 2º grau) e de cursos profissionalizantes, os Técnicos em Contabilidade e os profissionais de nível superior, os Contadores (com faculdade). Portanto, independente de cada categoria ter sua própria data (Técnicos em Contabilidade em 20 de novembro e Contador em 22 de setembro), 25 de abril é a data de homenagem a todos os Contabilistas, sejam Técnicos ou Contadores. 

    Os Contabilistas são considerados profissionais de suma importância para a transparência no mundo dos negócios, com atuação que vai desde a escrituração contábil e fiscal, análise de custos e balanços, até auditoria, perícias, fiscalização tributária, assistência à Conselhos Fiscais, entre outros serviços.

     

    Marcone Hahan de Souza
    Contabilista, sócio da M & M Assessoria Contábil Ltda
    Vice-Presidente do Sindicato dos Contabilistas de Porto Alegre.

    E-mail: Marcone@MMcontabilidade.com.br

     





  • A Janela e o Diagnóstico Empressarial


    Publicado em 12/03/2008 às 13:46


    Você já observou que ao limpar uma janela de vidro a sujeira parece estar sempre do outro lado?

    Ou seja, se estamos limpando por dentro, nos afastamos, olhamos e o problema da sujeira parece estar do lado de fora. Se estivermos limpando por fora a sujeira parece estar pelo lado de dentro.

    Muitas vezes, ao analisarmos a nossa empresa, o nosso setor, procuramos nos afastar ao ponto de termos uma visão do todo e o nosso diagnóstico, normalmente, é: o problema está do outro lado. Ou seja, nunca o problema é nosso. O colaborador diz que o problema é o supervisor. Este diz que o problema é o diretor. E assim, é um "jogo de empurra-empurra".

    Será que não está na hora de, antes de dizermos que o problema está no outro lado, tentarmos ver mais detalhadamente se não está do nosso lado? Na nossa sala? Na nossa mesa?

    Vamos limpar o nosso lado da vidraça.

    Marcone Hahan de Souza

    Administrador e Contador.

    Sócio da M&M Assessoria Contábil.




  • A bomba d'agua


    Publicado em 15/01/2008 às 11:00


    Conta-se uma estória que um homem perdido no deserto, após caminhar vários dias, encontra a ruína de uma casa. Tenta descansar numa pequena sombra projetada pela parede que restara, quando  avista uma bomba d'agua. Parecia muito velha, enferrujada. Mas resolve deslocar-se até lá e tentar retirar um pouco d'agua para saciar a sua sede.

    Pega a manivela, bombea, bombea... e nada. Só ringidos.

    Então, encontra ao lado uma garrafa e observa que tinha água e, como rótulo, um recado. "você primeiro precisa preparar a bomba, colocando toda água. PS: faça o favor de encher novamente a garrafa antes de partir".

    Então, o grande dilema: refrescar-se com aquela água ou acreditar naquela mensagem, despejando toda água numa bomba, velha, enferrujada...

    Optou por tirar a rolha da garrafa e despejar toda a água na bomba. Pegou a manivela e começou, novamente, a bombear. Dentro de uns minutos começou com um fio d'agua "enferrujada" e até que veio água com abundância, fresquinha e límpida.

    O homem saciou a sua sede, refrescou-se, encheu a garrafa para o próximo viajante e completou a mensagem naquele rótulo: "acredite, funciona!"

    1º - Nenhum esforço que você faça será válido se for feito de forma errada;

    2º - Você pode "morrer bombeando" e não alcançar o sucesso se não observar a solução que outros já encontraram para o seu problema;

    3º -  Preste atenção na sua volta. As vezes a solução está bem perto;

    4º-  Acredite nos outros. Ainda vida tem muita gente boa;

    5º - Não seja egoísta. "Encha a garrafa para o próximo". Isto é, trate bem todos, mesmo que sejam desconhecidos;

    6º - Registre sua mensagem de incentivo. É de graça. Não custa nada para você, mas tem um grande valor para quem a recebe.

    7º - A vida tem uma grande rede de relacionamentos. O seu sucesso pode depender de uma solução que alguém trabalhou antes de você. O seu trabalho e as suas soluções poderão significar o sucesso de quem virá depois de você.

    Marcone Hahan de Souza - Administrador e Contador.

    Sócio da M&M Assessoria Contábil

     


     





  • Análise de balanço do Sindicato dos Contabilistas de Porto Alegre


    Publicado em 30/12/2007 às 10:00


     Realizando o balanço de mais um ano que terminou, podemos verificar que está contabilizado, com muita alegria, no Ativo Circulante, saldos de felicidades;
                

    No Ativo Permanente, grandes nomes da contabilidade que fizeram parte do nosso Sindicato e hoje continuam a prestar a sua contribuição;

     Infelizmente, no Passivo, constam aquilo que queríamos ter cumprido em 2007, mas não conseguimos realizar;

     Como receita, consta o seu apoio incondicional;

     Como custo, a certeza de que se quisermos alcançar o sucesso, teremos que "pagar o preço";

     Como despesa o saldo é R$ 0,00. Concluímos que todos os valores dispendidos                não são despesas, mas sim investimentos na categoria;

    Quanto ao resultado, este não é final, apenas parcia; lá estão contabilizados o seu carinho e amizade.

     Nos Resultados de Exercícios Futuros observamos Escolas Técnicas e Faculdades repletas de alunos cursando contabilidade. Seus olhos estão brilhando...

    Já no patrimônio, não temos grandes valores monetários, mas temos uma grande categoria de competentes profissionais contabilistas.

    Nas  Notas Explicativas constam comentários de contabilistas que ainda não participam do nosso Sindicato. Infelizmente não conseguiram explicar convincentemente.

    Já no Relatório da Administração, o contra-ponto, o convite carinhoso do presidente para esses profissionais engajarem-se nessa causa nobre.

    Ao realizarmos a análise desse balanço, os indicadores apontam que 2008 será melhor, e no Longo Prazo, ainda melhor.

    Marcone  Hahan de Souza
    Vice-presidente do Sindicato dos Contabilistas de Porto Alegre e Sócio da M&M Assessoria Contábil.

     


     

                                                                                            




  • É Natal


    Publicado em 18/12/2007 às 13:00


    É natal. É tempo de festas, correrias, papai noel, presentes...
    Tudo isso é valido. Inclusive o comércio agradece!
    Mas no meio de tudo, muitas vezes nos perguntamos: Qual o verdadeiro sentido do natal?!
    A resposta pode estar na cena fictícia que relato abaixo:
    Imagine você, como convidado de uma festa de aniversário, e lá estão todos comendo, bebendo, divertindo-se, e o aniversariante num canto. Isolado. Ninguém "dá bola prá ele".
    Talvez, assim se sinta o aniversariante do dia 25 de dezembro. O motivo da festa. Mas desprezado. Que tal convidarmos o aniversariante para a festa?!


    Um feliz natal,
    Marcone Hahan de Souza.


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  • A xícara de chá


    Publicado em 02/12/2007 às 17:00


    Conta-se uma estória de que certa vez, um profissional, procurando aumentar seus conhecimentos, foi aconselhar-se com um grande mestre oriental.

    Lá chegando, começou a falar, de sua formação, com graduação em tal universidade, doutorado em tal país, cursos aqui e ali, experiência em empresas multinacionais, liderança na implantação de projetos novos, etc.

    O profissional não parava de falar enquanto o mestre, timidamente, conseguiu oferecer-lhe um chá. Ao servi-lo, o mestre, sábia e, propositalmente, não parou de colocar chá na xícara, ao ponto em que foi ficando cheia, transbordou e derramou o chá na calça do profissional.

    Ao reclamar, recebeu do mestre, a lição:

    Você chegou aqui cheio de idéias pré-concebidas. Para tudo você tinha uma opinião. Você não deixou espaço para eu lhe ensinar. Por isso, aprenda com a xícara. Se você não esvaziá-la, e continuar colocando mais chá dentro dela, ela derramará. Transbordará.

    Por isso, ilustrando que a xícara é a sua mente e o chá é o seu conhecimento, sempre que ocorrer situações novas, esvazie a sua xícara (retire as idéias pré-concebidas de sua mente), só assim estarás apto a receber nova porção de chá (conhecimento). Uma mente cheia de idéias pré-concebidas não dá espaço para idéias novas. Para aprender com o novo.

     

    Marcone Hahan de Souza

    Administrador e Contador

    Sócio da M&M Assessoria Contábil






  • 20 de Novembro é o dia do Técnico em Contabilidade


    Publicado em 20/11/2007 às 09:00


    No dia 20 de novembro comemora-se o dia do Técnico em Contabilidade, instituído por Lei Municipal (Porto Alegre) e Estadual (RS). Os técnicos são os profissionais egressos dos cursos profissionalizantes, que têm contribuído fortemente para a contabilidade brasileira.

    O Técnico em Contabilidade é um profissional que, normalmente, se destaca por sua capacidade de planejamento, fixação de objetivos, implementação de ações e lideranças, com habilidades interpessoais e no uso de tecnologia, convertendo dados em informações para serem utilizadas nas decisões. É um dos  o profissionais que tem acesso ao maior banco de informações econômico-financeiras de uma empresa. Portanto, um profissional de suma importância para a transparência no mundo dos negócios.

    A responsabilidade profissional do Técnico em Contabilidade está prevista nos direitos civil, penal, tributário, comercial, societário e previdenciário, dentre outros, sendo que com o advento do novo Código Civil Brasileiro e com a nova Lei de Recuperação de Empresas e Falências, teve-se um aumento significativo de suas responsabilidades.

    O técnico em contabilidade, para exercer plenamente sua profissão, além de continuamente estar aprimorando-se técnica e culturalmente, deve manter-se atualizado com relação a legislação trabalhista, previdenciária, societária e tributária, bem como a legislação que rege a sua própria profissão.

    Hoje, no Brasil existem 194.077 técnicos em contabilidade, sendo que o Rio Grande do Sul conta com 14.430 profissionais registrados no Conselho Regional de Contabilidade, e destes 8.958 profissionais são homens e 5.472 são mulheres. O nosso estado é o quarto estado brasileiro em número de profissionais Técnicos em Contabilidade, ficando atrás apenas de São Paulo, Minas Gerais e Rio de Janeiro.

    Parabéns a todos os Técnicos em Contabilidade.

     

     

    Marcone Hahan de Souza

    Contador e sócio da M&M Assessoria Contábil






  • A estrutura desmoronou


    Publicado em 15/10/2007 às 16:00


    Em 2002, num sítio em San Antonio, interior do Paraguai, necessitava-se limpar um poço para obter água limpa.

    O dono do sítio contratou um rapaz para descer até o fundo do poço, e outros dois para ficarem na borda para auxiliarem, através de cordas, a descida e subida do rapaz que iria efetuar a limpeza, bem como a retirada do lixo.

    Aparentemente tudo estava certo. Porém, num determinado momento a estrutura do poço, que era de tijolos, e já estava velha, desmoronou, caindo sobre o rapaz que, infelizmente, acabou falecendo soterrado.

    Contextualizando ao mundo empresarial, muitas vezes temos um projeto a realizar, contratamos ou designamos as pessoas, em números necessários, com funções pré-estabelecidas, segundo as suas habilidades e esperamos que dê tudo certo. Porém, muitas vezes, não avaliamos corretamente qual a estrutura que estamos fornecendo a eles. Se é compatível com o projeto.

    A título de exemplos: podemos contratar um vendedor para uma região grande e não lhe fornecemos o veículo (estrutura). Se fornecemos o veículo não temos um bom suporte de atendimento em nossa sede. O vendedor  vende e a nossa empresa não consegue cumprir os prazos de entregas. Se o produto apresentar defeito não temos uma boa assistência técnica, etc...

    Portanto, precisamos ver sempre a empresa como um todo. O vendedor descrito anteriormente, por melhor que seja, nunca trará excelentes resultados a empresa, com a atual estrutura.

    Ou mais, o desgaste pelo atraso, falta de informações, etc pode ocasionar o desmoronamento de toda a estrutura ("queimar o filme"). Pode até "desmoronar a empresa".

    Portanto, avalie sempre a estrutura que você está dando ao seu colaborador. Não basta "ele ser bom". Para ter resultados  deve ter o suporte de uma boa estrutura.

     

    Marcone Hahan de Souza

    Administrador e Contador - Sócio da M&M  Assessoria Contábil





  • Convenção de contabilidade - "Prá que" ?


    Publicado em 26/09/2007 às 16:00


    Há poucos dias atrás, aconteceu em Bento Gonçalves, RS, a XI Convenção de Contabilidade do Rio Grande do Sul.

    Na oportunidade, 1600 contabilistas gaúchos participaram do maior evento da classe contábil gaúcha.

    Por outro lado, temos no estado 31.867 profissionais. Onde estavam os outros? Podemos até imaginar que uma mesma quantidade de profissionais não participou dessa convenção, por um ou outro motivo, mais normalmente costuma participar dos eventos contábeis.  Logo 1600 participantes mais 1600 que normalmente participam dos eventos, teríamos um número de 3.200 contabilistas que, em tese, normalmente estão preocupados em manterem-se atualizados.

    Esse número é de aproximadamente 10% do total de contabilistas do nosso estado.

    Então, muitos destes que não participaram podem questionar: convenção de contabilidade - "prá que"?

    Em primeiro lugar, é com tristeza que chega-se a constatação que dos contabilistas gaúchos, em cada grupo de 10, apenas um mantém-se aprimorando seus conhecimentos. Ou visto por um outro ângulo: de cada dez contabilistas, nove não estão investindo em seu aprimoramento.

    Como queremos ser mais reconhecidos, se não participamos?

    Como queremos ser mais respeitados, se somos ausentes?

    Há poucos dias atrás, ao atender um futuro cliente, perguntando sobre a sua profissão ele me respondeu: ex-engenheiro. Logo fiquei surpreso com a sua resposta e lhe perguntei o motivo do "ex". Ele me disse que havia se formado há trinta anos, não trabalhava na área, não tinha feito cursos de atualizações e com os novos conhecimentos e novas tecnologias sentia-se um ex-engenheiro. Pois tudo o que tinha aprendido de pouco valia hoje.

    Indo neste raciocínio, será que temos 90% dos contabilistas gaúchos sendo ex-contabilistas ou no caminho de se transformarem "ex"?

    Numa certa oportunidade estava participando de um curso, sobre outro tema, e tinha como colega um senhor com mais de 70 anos. Eu o conhecia. Sabia que ele não estava obrigado a participar daquele curso. E por toda a sua experiência, muito do que ele iria ouvir, ele já sabia. Porém, ao ser questionado pela sua participação, respondeu com uma frase: " o tempo gasto para afiar uma ferramenta não é tempo perdido". Logo me fez imaginar uma grande tora de madeira e alguém tentando cortá-la com um machado sem fio. Quanta dificuldade!  Assim como ele, concluí: o tempo gasto para afiar o machado não seria tempo perdido.

    Trazendo para a nossa realidade, muitos reclamam que não podem ir, por não ter tempo. Outros, por entender que irá custar muito. Porém, o tempo gasto em cursos, palestras, sala de aula, leituras, etc não é tempo perdido. Lembre-se do machado sem fio. E o investimento para participar de um evento desses, certamente terá o seu retorno. Pode até não ser a curto prazo. Mas ao longo do tempo, certamente o retorno virá.

    Portanto, agora que você já sabe que participar de eventos da profissão não é tempo perdido, que o investimento terá retorno e que manter-se aprimorado é uma condição de subsistência no mercado, para não virar "ex"-contabilista, prepare as malas para participar do Congresso Brasileiro de Contabilidade, que ocorrerá de 24 à 28 de agosto de 2008, em Gramado/RS. As inscrições já estão abertas e podem ser realizadas através do site www.congressocfc.org.br

    Marcone Hahan de Souza - Contabilista - Vice-presidente do Sindicato dos Contabilistas de Porto Alegre e Sócio da M&M Assessoria Contábil.


     




  • 22 de setembro é o Dia do Contador


    Publicado em 22/09/2007 às 09:00


    No último sábado, dia 22 de setembro, comemora-se o Dia do Contador. Nessa data, em 1945, através do Decreto-Lei nº 7.988, foram criados os cursos superiores de Ciências Contábeis no Brasil. Até então, os profissionais contábeis recebiam apenas a formação de nível médio. Portanto, um grande avanço para a época. Hoje, temos a disposição diversos cursos de pós-graduação com especialização, mestrado e doutorado em contabilidade.

    Nesse dia também devemos refletir sobre o futuro da nossa profissão. O que faremos para sermos mais reconhecidos? Mais ouvidos? Melhor remunerados? Enfim, tantos desafios que temos pela frente.

    Mas, por certo, em nossas mentes passam uma espécie de filme com a lembrança da nossa decisão de cursarmos Ciências Contábeis, a expectativa pelo vestibular, os momentos bons e difíceis da sala de aula, provas e a nossa inesquecível formatura. Lá, junto as autoridades acadêmicas, colegas, familiares e amigos fizemos o nosso juramento e recebemos a nossa colação de grau. Quanta emoção!

    Mas quero destacar que na hora do juramento proferimos as seguintes palavras: "Ao receber o grau de Bacharel em Ciências Contábeis, juro, perante Deus e a Sociedade, exercer a minha profissão com dedicação (...) comprometo-me, ainda, a lutar pela permanente união da classe contábil (...)" (extraído do site do Conselho Regional de Contabilidade do RS).   

    Portanto, no dia de nossa formatura juramos lutar pela permanente união da classe contábil. Qualquer ato ou palavra nossa no sentido de desunir /dividir a classe contábil deve ser vista como uma quebra de juramento.

    Procurando responder algumas perguntas acima, sobre reconhecimento e remuneração, entendendo que a união é um dos principais caminhos para podermos ser mais reconhecidos e termos melhor remuneração. Por isso, pensar no futuro da profissão continua sendo honrar o juramento feito no dia da formatura.

    Um dia desses ouvi que Alexandre, o Grande, foi informado sobre o comportamento inadequado de um dos seus soldados e ao dirigir-se a ele, para aplicar-lhe a punição perguntou seu nome, e o soldado respondeu: "Alexandre". O estadista ficou muito irritado e após aplicar-lhe a punição deu um conselho ao soldado Alexandre: "ou você muda de comportamento ou muda de nome". Ou seja: para Alexandre, o Grande, uma pessoa com aquele comportamento não era digno de levar o seu nome.

    Contextualizando: "ou mudamos de atitude para trabalharmos em prol da união da  classe contábil, ou mudamos de profissão".

     

    Marcone Hahan de Souza - Contador, Sócio da M&M Assessoria Contábil e  Vice-Presidente do Sindicato dos Contabilistas de Porto Alegre.

     





  • O videogame e a empresa


    Publicado em 16/09/2007 às 19:00


    A condução de uma empresa pode ser comparada ao jogo no videogame.

    Ao adquirir um videogame ou ao constituir uma empresa, são necessários investimentos, muito entusiasmo e, muitas vezes, tem-se pouca técnica.

    Infelizmente comete-se erros grosseiros.

    Com o passar do tempo, vai se adquirindo experiência e diminuem os erros, tanto ao jogar no videogame, quanto pelo menos deveria diminuir na condução da empresa.

    Na condução de uma empresa sempre se tem a esperança que no futuro será melhor.

    No videogame, ao passar para a etapa seguinte observa-se que as dificuldades aumentam. Também assim ocorre nas empresas, muitas vezes. Então constatamos que aquela previsão de um futuro melhor, na prática, acabou sendo um futuro com dificuldades maiores.

    No videogame embora sempre se jogue para ganhar, as vezes a gente perde. Na empresa, fazemos tudo para dar certo, mas as vezes erramos e perdemos.

    Mas, o importante é não desistir. E aprimorar-se para diminuir os erros.

    E como aprimorar-se? No videogame é treinando. Na empresa também. Treinamento é o nome do jogo. Treinamento pode ser o diferencial que o levará ao sucesso. Ou o levará vivo a etapa seguinte.

    Marcone Hahan de Souza.

    Administrador e Contador. Sócio da M&M Assessoria Contábil





  • O violão mágico


    Publicado em 12/08/2007 às 09:00


    Conta-se uma estória que um determinado caçador procurou um mágico para que este realizasse alguma mágica, para ter mais sucesso em suas caçadas. O mágico lhe passou um violão e a orientação que ao aproximar-se de algum animal, tocasse o instrumento que o animal ficaria calmo, inclusive iniciando a dançar.

    Assim, o caçador convidou mais dois amigos, e junto com o violão mágico, partiram para a África.

    Logo no início da caçada aproximou-se um leopardo. O caçador tocou com o violão, o leopardo ficou calmo, e tão logo iniciava a dança, o caçador disparou-lhe um tiro. "Ficou fácil caçar assim", comentou com os colegas.

    Em seguida veio uma onça e o caçador começou a tocar o violão, ela ficou calma, começou a dançar e com um tiro foi abatida. Todos começaram a vibrar. Imaginaram até em reduzir a população de animais da África.

    Então veio um leão, e o caçador começa a tocar o violão, mas o leão segue bravo. Inicia atacando um caçador, depois o outro e o violeiro tentando tocar cada vez mais alto, acabou "servindo de sobremesa" para o leão.

    Logo, dois macacos que estavam em cima da árvore comentaram: "eu sabia que esta técnica não daria certo. Eles não sabiam que o leão era surdo!".

    LIÇÕES:

    1)      Não confie em fórmulas prontas. Pode dar certo em algumas situações mas podem falhar em outras;

    2)      Nunca tenha uma só alternativa. Tenha sempre o "Plano B", e/ou "Plano C";

    3)      Nunca credite que você conhece todo o ambiente; tem coisas que não aparecem;

    ENTÃO: Cuidado com o leão surdo da sua empresa, do seu mercado.

     

    Marcone Hahan de Souza

    Administrador e contador.

    Sócio da M&M Assessoria Contábil

     





  • M&M 18 anos


    Publicado em 10/07/2007 às 17:30


    Quando a gente faz o que gosta não percebe o tempo passar.

    É com muita satisfação e orgulho, que no dia 10 de julho comemoraremos o 18º aniversário da M&M. A maioria dos nossos clientes conhece a nossa história. Mas para aqueles que chegaram depois, faremos um breve relato.

    No dia 10/07/89, em uma pequena sala na Av. Assis Brasil, 6724, em Porto Alegre, abrimos as portas para atendermos a comunidade empresarial.

    Graças a Deus, o crescimento veio. Precisamos aumentar o espaço físico, locando outras salas no prédio. Já em JUN/92, um grande sonho se realizava. Passamos a utilizar a nossa sede própria. Que satisfação!!!

    Em 2000, mudamos para a sede atual, mais ampla (400m²) e com maior visibilidade no mercado.

    Hoje, somos 40 profissionais trabalhando para a sua empresa, contando com  as facilidades trazidas pela informatização, buscando sempre a inovação.

    A M&M conta também com o programa de cursos e palestras e edita o Informativo da Contabilidade. Dispomos de site na internet e uma newsletter enviada para mais de 30 mil empresas, além de oferecermos consultoria jurídica gratuita aos nossos clientes. Objetivando sempre a qualidade dos nossos serviços, temos o nosso Programa de Qualidade M&M XXI.

    Aproveitamos para agradecer a todos: clientes, obrigado pela confiança (alguns estão conosco desde o início da M&M), colaboradores, obrigado pela compreensão (muitos cresceram profissionalmente conosco), aos fornecedores, obrigado pelo crédito, e a todos, que de uma forma ou outra nos ajudaram a fazer da M&M o que é hoje.

    Muito Obrigado !
    Mauro Boaro e Marcone Hahan de Souza
    Sócios da M&M Assessoria Contábil Ltda.







  • Obstáculos e Oportunidades


    Publicado em 17/05/2007 às 13:00


    Conta-se uma estória que uma determinada indústria de calçados do Vale dos Sinos - RS, procurando expandir suas vendas, optou por estudar o mercado da Índia.

    Para tanto, resolveu enviar para lá dois de seus melhores vendedores, sem um saber do outro. Adquire as passagens e reserva hotéis para eles ficarem 15 dias analisando o mercado de sapatos no país indiano.

    Envia o primeiro vendedor e poucas horas depois o segundo.

    O primeiro vendedor ao chegar na Índia logo telefona para empresa, dizendo: " aqui ninguém usa sapatos, providenciem para antecipar o meu retorno", o que foi feito pela empresa.

    Chegando o segundo vendedor, logo telefona para a empresa informando de sua chegada, e diz ao diretor: " ainda é cedo para chegar a uma conclusão. Mas avaliem a possibilidade da fábrica funcionar 24 horas por dia, bem como ampliar a fábrica. Aqui tem um mercado imenso, muita gente e ninguém está usando sapatos".

    Observem que para uma mesma situação, houve duas reações diferentes: enquanto um só viu obstáculo ( e como tem gente que só vê as dificuldades!) o outro viu uma grande oportunidade.

    Obstáculos, dificuldades, crises... existem. Podemos nos acomodar ou transformá-los em oportunidades. Depende somente de uma pessoa: VOCÊ!


    Autor: Marcone Hahan de Souza

    Administrador e contador Sócio da M&M Assessoria Contábil.





  • 25 de Abril - Dia do Contabilista


    Publicado em 25/04/2007 às 15:00


     

    Nesse 25 de abril comemoramos o Dia do Contabilista.

    O Dia do Contabilista foi instituído em 1926, pelo Senador e Professor de Contabilidade João Lira, no Hotel Terminus, em São Paulo, como forma de agradecimento as homenagens que lhe prestavam os profissionais da contabilidade de São Paulo. Naquele memorável almoço de 25/04/1926, num certo momento o Senador João Lira afirmou: "Trabalhemos, pois, tão convencidos de nosso trunfo, que desde já consideramos 25 de abril, o Dia dos Contabilistas Brasileiros". Portanto, essa comemoração, inicialmente, não foi criada por Lei ou Decreto, mas pelo ato de um homem respeitado.

    Sobre essa data há dois importantes esclarecimentos: primeiro que anda circulando por aí informações de que o dia 25 de abril seria a data de nascimento do Senador João Lira. Segundo o site do Senado Federal (www.senado.gov.br) o Senador João Lira nasceu em 23/11/1871, e não 25 de abril, como afirmam por aí. Portanto, a comemoração do Dia do Contabilista está voltada ao marco do discurso desse senador nessa data de 25 de abril. Querer transferir a outro fato poderá ser uma forma de menosprezar esse importante marco da contabilidade. Um segundo esclarecimento, que nessa data seria comemorado não o Dia do Contabilista, mas o Dia da Contabilidade. Observem que o próprio Senador, ao instituir a data em seu discurso define:"...consideramos  25 de abril, o Dia dos Contabilistas Brasileiros".  Quando trata-se de símbolos e datas comemorativas, toma-se uma grande importância o fator tradição. E desde 1926, portanto, há mais de 80 anos, a tradição é essa: no dia 25 de abril comemora-se o Dia do Contabilista. Logo, tentar alterar isso, ao meu ver, é, no mínimo, tentar deixar com menos importância o que grandes homens fizeram pela nossa profissão. Além disso, os textos das Leis e Decretos que fixam a data de 25 de abril como o Dia do Contabilista não se referem como o Dia da Contabilidade. 

    Hoje, no Brasil, somos mais de 392.000 contabilistas e dentre estes temos 31.894 profissionais no Rio Grande do Sul.


    Grandes nomes da nossa história foram contabilistas, como: Dr. Getúlio Dornelles Vargas, Frederico Hermann Júnior, Major Alberto Bins, Dr. Antônio Borges de Medeiros, Francisco de Leonardo Truda, Gen. Antônio Flores da Cunha e Francisco D'aria, entre outros.

    O termo contabilista agrega os profissionais de nível médio (antigo 2º grau) e de cursos profissionalizantes, os Técnicos em Contabilidade e os profissionais de nível superior, os Contadores (com faculdade). Portanto, independente de cada categoria ter sua própria data (Técnicos em Contabilidade em 20 de novembro e Contador 22 em de setembro), 25 de abril é a data de homenagem a todos os Contabilistas, sejam Técnicos ou Contadores. 

    Os Contabilistas são considerados profissionais de suma importância para a transparência no mundo dos negócios, com atuação que vai desde a escrituração contábil e fiscal, análise de custos e balanços, até auditoria, perícias, fiscalização tributária, assistência a Conselhos Fiscais, entre outros serviços.

    Autor: Marcone Hahan de Souza
    Contabilista, sócio da M & M Assessoria Contábil Ltda
    Vice-Presidente do Sindicato dos Contabilistas de Porto Alegre.

    E-mail: Marcone@MMcontabilidade.com.br






  • O livro e a vida profissional


    Publicado em 18/03/2007 às 16:00


    Um livro aberto e lido contém e passa grandes ensinamentos. Conteúdos que podem mudar a vida de uma pessoa e daqueles que a rodeiam formando um "efeito dominó", se bem explorado. Também pode levar uma empresa do fracasso ao sucesso.

    O livro contém um "poder" enorme. Porém, se o livro permanecer fechado, de pouco serve. Decora uma estante (móvel), acumula poeira e pode ser uma ótima habitação para traças e roedores.

    O resultado de um livro depende de seu uso: fechado, decora a estante ou aberto, sendo usado, coloca seus ensinamentos em prática.

    Nós, profissionais, também temos essas duas opções: há os que são verdadeiros "gênios", com idéias brilhantes, porém não as compartilham. É como um livro fechado. Para quase nada serve. Pensam que se passarem adiante o conhecimento estarão fortalecendo o "concorrente profissional". Pobre coitado, como pensa pequeno!

    Outros são como o livro aberto: dividem seu conhecimento. Aqueles que estão próximos conseguem, certamente, crescer. Alguns chegam a mudar de vida.

    E então, você é um profissional livro aberto ou fechado?

    Sua postura profissional faz com que as pessoas ao seu redor enriqueçam seus conhecimentos?!

    Lembre-se: o livro foi feito para ser lido e para ser usado. Quando fechado, empoeirado, não está cumprindo seu papel. Mas pode ser aberto a qualquer momento e mudar a história. Só depende de você!

    Assim, você será um profissional para ser um transmissor de conhecimentos. Passe-os adiante.

    O conhecimento, quanto mais é dado, mais se tem. A gente acaba aprendendo cada vez que "tenta ensinar".


    Autor: Marcone Hahan de Souza - Administrador e contador. Sócio da M&M Assessoria Contábil





  • O culpado por sua empresa não ter sucesso


    Publicado em 28/02/2007 às 11:00


    Conta-se uma estória que uma certa empresa não estava bem. As vendas estavam cada vez menores. O atraso nos pagamentos a fornecedores estavam abalando o crédito. Tributos em dívida ativa. Empregados sem receber reajuste há muito tempo. Salários atrasados. Seguidamente com a energia e telefones "cortados" etc. Isso tudo foi criando uma baixa auto-estima em todos que trabalhavam na empresa. Porém, ninguém descobria quem era o culpado. Os empregados de um setor colocavam a culpa nos colaboradores do outro setor. Outros colocavam a culpa no dono da empresa. Este colocava a culpa no cenário econômico, crise etc.

    Numa determinada segunda-feira, quando os colaboradores iam chegando na empresa, a encontraram fechada, com um cartaz, contendo os seguintes dizeres: "Morreu o culpado pelo insucesso da empresa. O velório está acontecendo na quadra de esportes."

    Logo, um a um foram se dirigindo ao local com uma grande curiosidade. Quem morreu? Quem era o "desgraçado" que imperrava essa empresa? Agora vai "deslanchar"!

    Ao chegarem a quadra de esportes, no centro, o caixão. Na volta, com uma certa distância, todos cabisbaixos? Um silêncio.

    Ao dirigirem-se ao caixão, e tentar olhar pelo visor o rosto do "infeliz" viam a imagem do seu próprio rosto. No fundo do caixão, sem defunto, havia um espelho.

    Naquele dia não houve expediente externo.

    Todos ficaram no "velório", refletindo.

    Tomaram atitudes e a empresa começou a mudar, até tornar-se uma grande empresa de sucesso. O "clima" mudou. O colaborador que teve a idéia de colocar o caixão com o espelho, mais tarde, tornou-se diretor daquela empresa.

    E, se a sua empresa não está indo tão bem: as vendas estão abaixo do esperado; os tributos estão atrasados; é mais provável demitir um empregado do que contratar; lucro, você só vê no balanço das outras empresas etc. Já descobriu quem é o culpado pelo fracasso da sua empresa? Já pensou que pode ser você? Ou precisa que alguém lhe mostre um espelho...

    Autor: Marcone Hahan de Souza - Administrador e contador. Sócio da M&M Assessoria Contábil.





  • O cão, a galinha e a motivação


    Publicado em 29/01/2007 às 13:00


    Ouvi uma estória que um certo fazendeiro tinha um cão o qual ele gostava muito. Certo dia, ao perceber o cão doente, chamou o veterinário que após examiná-lo receitou alguns remédios e disse que o cão ficaria bom em cinco dias. Caso contrário, teria que sacrificá-lo.

    No dia seguinte, o cão continuava doente, deitado e ao seu lado a sua amiga galinha dizia-lhe palavras de ânimo. Mas o cão continuava deitado. No segundo dia, a galinha argumentou: "vamos lá, você tem que sair dessa. Levante-se! Tenha ânimo!". Mas o cão continuava deitado.

    E assim, a estória se repetiu pelo terceiro e quarto dia.

    No quinto dia a galinha foi mais veemente: "vamos lá amigo. Hoje é sua última chance. Levante-se daí, se não serás morto. A vida é linda. Vale a pena viver." E com seu pescoço foi tocando o cão até ele levantar. Logo a galinha foi atrás e lhe diz: "agora ande. Mostre ao nosso dono que estás bem." E, assim o cão começa a andar lentamente. A galinha continua: "vamos, mais rápido! Mostre que estás bem! Corra!..."

    Ao chegar o veterinário, por volta das 11 horas do quinto dia, o cão o encontra na porteira da fazenda, correndo, latindo e demonstrando saúde.

    Fazendeiro e veterinário felizes. Afinal, tinha sido salvo o cão que eles tanto gostavam. Logo, o fazendeiro diz ao veterinário: "hoje você não tem trabalho. Não precisarás sacrificar o cão. Para comemorar, vamos almoçar juntos. Vou pedir para matarem a galinha para o nosso almoço."

    Moral da estória: muitas vezes, identificamos o problema (a doença do cão); tomamos as medidas certas (veterinário/remédio) e até obtemos bons resultados (o cão ficou bem de saúde); no entanto, não conseguimos identificar outros fatores que contribuíram para o sucesso (a motivação da galinha) e displicentemente ignoramos e até sepultamos bons valores (matar a galinha).

    Salientando: motivação é quase tudo que envolve recursos humanos. São bens intangíveis. Ou seja, não podem ser tocados, apalpados. Por isso, muitos não percebem e consequentemente não valorizam.

    Para pensar: cuide para não "matar a galinha" motivadora.


    Autor: Marcone Hahan de Souza - Administrador e contador. Sócio da M&M Assessoria Contábil.

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  • O pião e a vida profissional


    Publicado em 15/12/2006 às 09:00


    Quando criança, principalmente os garotos, brincávamos de pião. Normalmente de madeira, envolvia-se o cone com cordão para dar o impulso inicial.
    E então, era só "curtir" o pião girar, girar, até cair.
    Observa-se algumas características no pião: tem uma ponta aguda centralizada; o seu peso deve estar bem distribuído para todos os lados; o ideal é girá-lo sobre uma superfície plana; o cordão deve ser enrolado cuidadosamente; e, quando pára o movimento do pião, ele cai.
    Em nossa vida profissional também tem algumas características que se identificam com o pião:
    - assim como a ponta do pião, o nosso alvo (onde queremos chegar) deve estar bem definido. Bem centralizado, sem extremismo;
    - o peso deve estar bem distribuído: tempo para o operacional, mas tempo para o planejamento, organização e controle; disposição para elogiar, bem como para receber crítica; tempo para falar e tempo para ouvir; tempo para trabalhar e tempo para investir no aperfeiçoamento de sua carreira; tempo para a rotina, mas tempo para ousar; tempo para a empresa e tempo para a família;
    - assim como o pião gira bem sobre uma superfície plana, construa sua carreira numa boa base, sem mentiras, trapaças etc... numa empresa ética; lembre-se: você reflete a imagem da sua empresa;
    - assim como o cordão não deve conter nós e nem ser enrolado uma volta sobre a outra, mas sim enrolado, com todo cuidado, não trabalhe deixando pendências, "furos", não tenha uma vida "enrolada" e cheia de "nós". Evite que seus problemas particulares interfiram no seu trabalho...
    - quando o pião pára de girar, ele cai. Ou seja, só se mantém de "pé" quando está girando. Assim acontece com nossa vida profissional, só nos mantemos "de pé" enquanto estamos "girando". Por mais óbvio que possa parecer, vale lembrar que girar significa não ficar parado. E tem muita gente que pára profissionalmente: pára de estudar (estudo formal); há meses não participa de um curso ou palestra; não lê; está fechado as novas tecnologias... enfim, está parado - pião parado cai. Profissional parado, mais cedo ou mais tarde, também cai. Observe que ao seu lado têm "piões girando". Têm profissionais se atualizando. Lembre-se também que a receita que deu certo há anos atrás não é garantia de sucesso hoje. Os tempos mudaram. O mundo dos negócios está girando mais rápido e exige que os "piões" girem, também, mais rápidos.
    Portanto, se sua vida profissional ainda está "sobrevivendo" por causa do "impulso inicial", e seu "pião está quase parando", tome uma atitude: volte a estudar; participe de cursos; assista palestras; veja o que tem de novo na sua área; leia mais; mexa-se! Faça seu "pião girar mais rápido". Cresça profissionalmente!


    Autor: Marcone Hahan de Souza - Administrador e contador. Sócio da M&M Assessoria Contábil





  • Empreendedor, um super-herói de verdade!


    Publicado em 10/11/2006 às 16:30


    Ser empreendedor hoje, no Brasil, não é tarefa fácil. Talvez, seja como estar só, doente, num pequeno barco com o motor estragado, em alto mar, com muito vento contrário, ondas fortes, entrando água no barco, chuva, noite escura, sem comunicação pelo rádio ou internet...

    As dificuldades do empreendedor começam antes de abrir a sua empresa. Uma idéia na cabeça, daí já chega o primeiro para dizer:

    -    não vai dar certo...

    Outro o chama de sonhador...

    E um terceiro, "mais ponderado", argumenta:

    -    há uns anos atrás, tudo bem! Mas agora nessa crise...

    Um outro lembra...

    -   Ele estava tão bem empregado. Com segurança. Vai trocar o certo pelo duvidoso.

    Na hora de constituir legalmente a empresa, muita burocracia: pedem todos os tipos de documentos; da cópia do divórcio até a certidão do novo casamento; passando pelo CPF, identidade (sua e de seu cônjuge) , comprovante de endereço etc ...

    Depois, na prática, tem dificuldade para manter sua equipe de trabalho. Encontrar mão-de-obra treinada/ capacitada, o que é isso? Depois os empregados tem licença maternidade, para ser mesário nas eleições, ficam doentes e quem paga a conta é o empreendedor. Seus colaboradores acham que trabalham  demais e ganham pouco. E o patrão, "esse é rico". Ao sair da empresa, se ingressar na Justiça do Trabalho, em 99% o juiz diz que o empreendedor é culpado (afinal, quem mandou ele gerar emprego?!). E mais, contrata-se um empregado e paga-se por dois. Um é salário e outro são os encargos sociais.

    Os fornecedores acham que o empreendedor é caloteiro.  Que não vai pagar suas faturas. Os clientes, cada vez mais exigentes, querem pagar menos, e às vezes, não pagar.

    Seu colega de atividade é puro concorrente. "Queima os preços". Oferece um pouco mais de salário para os seus bons colaboradores (por que não leva o pior, aquele que queremos nos livrar dele?).

    O empreendedor paga aluguel da sua loja, gera empregos, paga os tributos e vem um camelô e instala-se na frente da sua loja, com menor preço (claro ele não paga empregado, aluguel e nem impostos) e ninguém o tira dali. Nem mesmo aquela secretaria da Prefeitura que lhe exigiu uma série de ítens para lhe conceder o seu alvará ou  aquela fiscalização do ICMS e Receita Federal que não param de lhe encher a paciência.

    Quanto ao(s) sócio(s), ou estão lhe roubando ou acham que você está roubando dele(s).

    O banco não dá dinheiro para quem precisa, mas oferece para quem não precisa. Mesmo assim, caso consiga alguma verba, cobra juros de 4%, 5% e até 10% ao mês. Já se um dia sobrar algum dinheiro, você volta no mesmo banco e ele vai lhe pagar juros de 1% a 2%.

    A fiscalização, cada  vez "mordendo" mais com seus tributos (aproximadamente 40%), olha para os empreendedores como se fossem sonegadores. Também passa suas atribuições de cobrar impostos aos empreendedores através das retenções na fonte. A cada dia cria-se mais uma obrigação acessória (declarações, guias etc...). Afinal, o empreendedor dispõe de muito tempo e não tem nada para fazer mesmo!

    E o governo, além de cobrança, aumento e fiscalização de tributos, aumenta os direitos do empregado (leia-se diminui os direitos dos empreendedores) e julga os empreendedores como incompetentes.

    Os ambientalistas dizem que os empreendedores são poluidores.

    Com toda essa pressão, o empreendedor começa a trabalhar mais e mais. Não tem horários. E, mesmo fora da empresa começa a usar seu tempo para pensar em alternativas para o seu empreendimento. Como os empreendedores são de carne e osso essa correria toda acaba  elevando o nível de estresse. Daí a família deixa de compreendê-lo. Afinal, se  ele é o dono poderia chegar a hora que quisesse e sair sempre que necessitasse... e o dinheiro não poderia ser tão "curto". A sua casa, que seria o último "oásis", pode se transformar num "inferno".

    Afinal, quem está do lado dos empreendedores?

    Ninguém. Ele está só.

    Porém, com tudo isso negativo alguns conseguem sobreviver neste difícil mundo dos negócios. São heróis. E poucos conseguem, ainda, fazer com que seus empreendimentos cresçam. Esses são os super-heróis de verdade! Não usam capas, máscaras ou qualquer outro apetrecho. Mas geram emprego, renda e contribuem para o desenvolvimento do país. Não usam como armas espadas, revólveres e metralhadoras, mas usam muita energia, entusiasmo, auto-motivação, iniciativa, auto-confiança, aceita  risco, decisão, responsabilidade, controle, voltado para a equipe, otimismo, não teme o fracasso e muita persistência.

     

    Marcone Hahan de Souza

    Administrador e contador; Sócio da M&M Assessoria Contábil 

     



  • O colaborador e a vassoura


    Publicado em 06/10/2006 às 17:00


    Vassoura nova varre bem! (ditado popular)

     

    Certamente, você já ouviu essa frase de que "vassoura nova varre bem", relacionada, principalmente, ao novo empregado. Ou seja, todos afirmam que o novo colaborador é muito bom, está disposto a realizar todos os trabalhos, cumpre horários, não falta, está motivado, não fala mal da empresa e nem dos colegas, não considera que tem trabalho demais etc.

    Bem, daí não falta alguém dizer:

    -   é porque é novo. Vassoura nova varre bem!

    E, em muitos casos, passados alguns meses ou anos vimos este colaborador, já não tão colaborador, ou seja: não quer fazer alguns trabalhos, afinal, diz ele que não é pago para isso; o horário, nem sempre é observado; os compromissos particulares fazem com que ele falte alguns dias ao trabalho; "fica doente", e "coloca" atestado; está desmotivado; fala mal da empresa, do setor, do encarregado, dos colegas, dos equipamentos, das condições de trabalho etc. Então, lembramos que era bom enquanto era "vassoura nova".

    Mas será que a culpa não é nossa?

    Observemos porque a vassoura nova varre bem: suas cerdas estão direitinhas; alinhadinhas. Mas, ao usarmos a vassoura nem sempre a utilizamos no piso adequado. Uma vassoura de cerdas macias, própria para varrer dentro de casa, em piso liso e encerado, não vai agüentar varrer um piso de concreto, nem irá varrer tão bem assim. O inverso também é verdadeiro: uma vassoura com cerdas grossas, indicada para pisos brutos não varrerá bem um piso liso, encerado.

    Muitas vezes, utilizamos o novo colaborador "num piso diferente" do indicado para seu perfil. Resultado: não varrerá bem (não fará bom trabalho) e estragará rápido.

    Um outro problema é que pegamos a vassoura e não penduramos, conforme indicado. Mas deixamos encostada numa parede ou atrás da porta e o próprio peso amassa  as cerdas. Estraga a vassoura. Logo, uma vassoura com cerdas tortas não varrerá bem. Mas de quem é a culpa? Da vassoura ou de quem a usou indevidamente?

    É mais fácil colocar a culpa na vassoura. Afinal, ela não argumenta ao contrário. Pois assim também acontece com a nossa equipe. Colocamos a culpa nos colaboradores. Mas os culpados não somos nós?

    A vassoura, se bem cuidada, utilizada no piso indicado, varre bem por muito tempo. O mal uso é que abrevia a vida útil da vassoura.

     


    Marcone Hahan de Souza

    Administrador e contador - sócio da M&M Assessoria Contábil Ltda.




  • 22 de setembro é o Dia do Contador


    Publicado em 22/09/2006 às 08:00


    Na próxima sexta-feira, dia do 22 de setembro, comemora-se o dia do Contador. Nessa data, em 1945, através do Decreto-Lei nº 7988, foram criados os cursos superiores de ciências contábeis no Brasil. No Rio Grande do Sul, a data foi instituída oficialmente pela Lei Estadual n° 9969, de 1993.
    O contador é um profissional que, normalmente, se destaca por sua capacidade de planejamento, fixação de objetivos, implementação de ações e liderança, com habilidades interpessoais e no uso de tecnologia, convertendo dados em informações para serem utilizadas nas decisões. O contador é o profissional que tem acesso ao maior banco de informações econômico-financeiras de uma empresa ou entidade pública. Portanto, um profissional de suma importância para a transparência, tanto na área governamental, quanto no mundo dos negócios.
    Hoje em dia é comum encontrarmos contadores desempenhando funções como: Professor, Auditor dos Tribunais de Contas, Auditor Fiscal da Receita Federal, ICMS, INSS e Ministério do Trabalho; Proprietário de Escritório Contábil; Perito Contábil; Analista, Assessor, Consultor, Escritor, "Controller" e Auditor Interno ou Externo, entre outras.
    A responsabilidade profissional do contador está prevista nos direitos civil, penal, tributário, comercial, societário e previdenciário, dentre outros, sendo que com o advento do novo Código Civil Brasileiro e com a nova Lei de Recuperação de Empresas e Falências, tivemos um aumento significativo de nossas responsabilidades.
    O contador, para exercer plenamente a sua profissão, além de continuamente estar aprimorando-se técnica e culturalmente, deve manter-se atualizado com relação a legislação trabalhista, previdenciária, societária e tributária, bem como a legislação que rege a sua própria profissão.
    No Brasil somos 196.354 contadores, sendo que destes, 17.217 atuam no Rio Grande do Sul. O estado é o quarto em número de contadores, ficando atrás apenas de São Paulo, Rio de Janeiro e Minas Gerais.

    Parabéns aos contadores pelo nosso dia!

    Marcone Hahan de Souza
    Contador, Vice-presidente do Sindicato dos Contabilistas de Porto Alegre e sócio da M&M Assessoria Contábil
    E-mail: marcone@mmcontabilidade.com.br



  • O profissional e a máquina picotadeira


    Publicado em 01/09/2006 às 16:00


    Conta-se uma estória que um jovem profissional, após o expediente, ao sair da sua sala, ainda nos corredores, observa o presidente da empresa em frente a máquina de picotar o papel. Ao ver o jovem passando, pergunta-lhe:

    - Você sabe operar essa máquina?

     

    E o jovem, vendo a possibilidade de "mostrar serviço", responde:

     

    - Claro. Já estou indo aí.

     

    Enquanto o jovem liga a máquina, o presidente vai explicando:

     

    - É que minha secretária sempre faz isso para mim. Mas agora ela já saiu

     

    O rapaz liga a máquina, coloca o papel e a picotadeira processa. Enquanto isso, o presidente pergunta:

     

    - Muito obrigado meu jovem! Mas onde é que eu pego a minha cópia mesmo???

     

    Bem, não precisa descrever a reação do jovem... e depois do presidente, ao saber que seu documento original havia sido picotado e o maior pedaço tinha menos de um centímetro.

     

    Lições: 1) Ao passar uma tarefa para alguém, não imagine que ela deva saber o que deverá ser feito. Diga-lhe claramente. Repita, se for necessário. Ou melhor, pergunte a ele: o que você vai fazer? Como será feito? Assim, você terá certeza que ele entendeu;

     

    2) Ao receber uma missão, certifique-se o que ele realmente necessita ser feito. Diga como pretende fazer. Informe dos possíveis resultados. Perguntar não é feio. Fazer errado é pior;

     

    3) Ao receber uma tarefa, não seja afoito;

     

    4) Nunca subestime o outro. Nesse caso, perguntar não é subestimar.

     

    5) "Quem não se comunica, se trumbica" (Chacrinha)

     

    Um ruído na comunicação, um mal entendido pode causar um dano irreparável. Certifique-se de que a comunicação está "limpa".

     

    Marcone Hahan de Souza - Administrador e Contador. Sócio da M&M Assessoria Contábil

     

     


     





  • O administrador e o telhado


    Publicado em 16/08/2006 às 16:00


    Ao imaginarmos alguém sobre o telhado de um prédio, é fácil concluir que se o mesmo estiver mais próximo das extremidades, há grandes possibilidades de cair. Já, à medida que este for se deslocando para o centro do telhado, as possibilidades de cair diminuem. Não está livre de uma queda, mas reduzem as chances.

    Assim é ao administrarmos uma empresa. Podemos administrá-la correndo muitos riscos, como alguém que caminha na beira de um telhado. Ou podemos tomar atitudes preventivas, evitando riscos, assim  como aquele que procura afastar-se da extremidade e ir para o centro do telhado.

    Cada atitude preventiva na administração de uma empresa é um passo que estamos dando, saindo da beira e nos dirigindo ao centro do telhado. Ou seja, saindo de uma área de maior risco e indo para uma mais segura.

    Você que está administrando a sua empresa sabe quais as situações que estão correndo maiores riscos. Analise e afaste-se delas (afaste-se da beira do telhado). Assim, o seu risco de queda diminui.

    E a queda traz conseqüências, normalmente ruins. Ferimentos que poderão levar muito tempo a serem sarados. E, muitas vezes, seqüelas irreparáveis.

    Portanto, pense: vale a pena agir sem prudência e ter uma queda?

     


    Marcone Hahan de Souza

    Administrador e contador

    Sócio da M&M Assessoria Contábil




  • A vida humana e a vida empresarial


    Publicado em 18/07/2006 às 11:00



    O ideal é que o começo da vida humana seja planejada. Os pais resolvem ter o filho, fazem exames preliminares. A mamãe engravida. Há o acompanhamento de médicos, exames etc. Chega o dia do nascimento do bebê. Num ambiente hospitalar, com médicos, enfermeiros e auxiliares e, todos os equipamentos - e ali nasce a criança.

    Já nos primeiros minutos de vida, sob a observação de um médico-pediatra, os primeiros cuidados. Logo vem o teste do pezinho... acompanhamento do pediatra, exames... e se precisar, remédios. A criança não pode fazer quase nada. Pais, avós, tios, padrinhos...e médicos dizem o que fazer e o que não fazer. Com o tempo cresce, começa a andar sozinho, chega a vida adulta, produtiva e os cuidados médicos ficam mais espaçados.

    Com a idade avançada, volta-se a procurar mais seguidamente os médicos. Exames, remédios, hospitais, cirurgias... e um dia morre. Funeral, inventário... muitas vezes, brigas familiares...

    Pois uma empresa também deveria ser assim: antes de nascer deveria ser planejada por seus fundadores (pais) com acompanhamento profissional (médicos - ou melhor: administradores, contadores, advogados etc. Um bom plano de negócios, com estudo de viabilidade econômico-financeiro etc...). O nascimento da empresa também não deve ser de "qualquer jeito". Lembre-se: uma criança nasce num ambiente hospitalar.

    Já os primeiros dias e meses de vida exigem mais cuidado. Não só os fundadores (pais), mas também de acompanhamento profissional (médicos). Nos dois primeiros anos, mais da metade das empresas "morrem".

    Depois de crescer estruturada, assim como a criança, pode andar só. Porém, a qualquer problema "chame o médico". Ou melhor, chame o profissional para diagnosticar o problema e "receitar" as ações.

    Os "check-up's" periódicos são necessários, tanto no ser humano, como na empresa. Bem e um dia chegará o declínio - a doença.

    Num ser humano, se nada for feito, morre rapidamente. Porém, se receber tratamento, cirurgias, implantes, transplantes etc há sobre-vida.

    Na empresa também é assim. Se quando estiver "doente", for tratada poderá prolongar sua vida.

    Assim como os médicos tem uma função de prolongar a vida humana, e de preferência com qualidade de vida, os empreendedores, contando com assessoramento profissional, não devem deixar as empresas morrerem, mas devem dar a esta uma vida mais longa.

    Portanto, se sua empresa "espirrar", dê um "remédio para resfriado". Se tiver "febre", dê um "anti-térmico". Se for uma "doença" mais grave, corra ao médico (profissional especializado). Não deixe a empresa "morrer em suas mãos" e você só observando. Daí terá que fazer o "funeral". No "inventário" ficarão só dívidas... e muita briga dentro da família.



    Autor: Marcone Hahan de Souza - Administrador e Contador, Sócio da M&M Assessoria Contábil.




  • M & M 17 anos


    Publicado em 10/07/2006 às 09:00


    É com muita satisfação e orgulho, que no próximo dia 10 de julho comemoraremos o 17º aniversário da M&M.
    A maioria dos nossos clientes conhecem a nossa história. Mas para aqueles que chegaram depois, faremos um breve relato.
    No dia 10/07/89, em uma pequena sala na Av. Assis Brasil, 6724, abrimos as portas para atendermos a comunidade empresarial.
    Graças a Deus, o crescimento veio. Precisamos aumentar o espaço físico, locando outras salas no prédio. Já em JUN/92, um grande sonho se realizava. Passamos a utilizar a nossa "SEDE PRÓPRIA". Que satisfação !!!
    Hoje, somos 18 profissionais trabalhando para a sua empresa, num espaço de 160m2, contando com as facilidades trazidas pela informatização .
    Além das áreas que iniciamos prestando nossos serviços ( fiscal, contábil , trabalhista e societária), agregamos também a prestação de serviços de perícias contábeis, auditoria e consultoria administrativa.
    A M&M conta também com o programa de cursos e palestras e edita o Informativo da Contabilidade. Dispomos de site na Internet, além de oferecermos consultoria jurídica gratuita aos nossos clientes. Objetivando sempre a qualidade dos nossos serviços, estamos implantando o nosso programa de qualidade M&M XXI.
    Aproveitamos para agradecer a todos : Clientes, obrigado pela confiança (alguns estão conosco desde o início da M&M ), colaboradores, obrigado pela compreensão (muitos cresceram profissionalmente conosco), aos fornecedores, obrigado pelo crédito, e a todos, que de uma forma ou outra nos ajudaram a fazer da M&M o que é hoje.


    Muito Obrigado !
    Mauro Boaro e Marcone Hahan de Souza
    Sócios da 
    M&M Assessoria Contábil Ltda.





  • 300 edições do boletim M&M Flash


    Publicado em 12/06/2006 às 08:00


    Nessa segunda-feira, 12/06/2006, está circulando a 300ª edição da nossa newsletter, o Boletim M&M Flash.

    Nessas 300 edições divulgamos mais de 3.600 matérias, leis e artigos de interesse da classe empresarial.

    Seguidamente recebemos, de nossos leitores, manifestações  de agradecimento pelas informações recebidas e declarações de que o M&M Flash  é uma newsletter  que presta um "serviço de utilidade pública".

    Na agenda de obrigações reforçamos os principais compromissos da semana  dos micro e pequenos empresários.

    Na seção de Artigos, uma das mais acessadas, podemos contar com diversos colaboradores que seguidamente dividem com o nosso público  o seu conhecimento. Aqui, registramos o nosso agradecimento, muito especial, ao prof. David Ianosgrodski, ao economista Antônio Cesar Nery e ao prof. Marcos Hans que, há muito tempo, semanalmente, tem colaborado com seus artigos. Dezenas de outros articulistas tem contribuído com seus conhecimentos. E, em nome deles, registramos o nosso muito obrigado ao Dr. Antonio Lopes de Sá, que com mais de 150 livros publicados e todos os seus afazeres, encontra um "tempinho" para gentilmente enviar-nos ricos artigos, que são  verdadeiras aulas de contabilidade. Muito obrigado, a todos!

    Mas, de nada adianta termos uma newsletter, ininterruptamente, há 300 semanas (2.100 dias/ 70 meses/ mais de 5 anos). Então, muito obrigado a você, leitor...

    Ah! "A porta continua aberta." Havendo dúvidas, sugestões ou críticas, envie-nos por e-mail (mm@MMcontabilidade.com.br) . Obrigado e até a edição 301, querendo Deus!

     

     

    Marcone Hahan de Souza

    Sócio da M&M Assessoria Contábil 




  • Profissional: parteira, médico ou coveiro?


    Publicado em 24/05/2006 às 17:30


    A parteira, o médico e o coveiro são profissões muito antigas. As parteiras preocupadas com o nascimento da criança, o médico em curar alguma doença e o coveiro em sepultar a pessoa falecida.

    As parteiras, até alguns anos atrás, sem muita informação sobre a criança que estava por nascer, se menino ou menina? Se doente ou saudável? Se teria vida longa ou curta? Se teria maior ou menor grau de inteligência? etc, apostava e trabalhava para que tudo desse certo. Muita criatividade, otimismo, esperança e, na maioria das vezes, alegria ao ver o bebê nascer. Um momento marcante.

    Os médicos, normalmente procurados quando estamos doente, tentam identificar o problema, ver a medicação mais indicada para a cura. Geralmente quando estamos nos sentindo bem, nos esquecemos deles, só vindo lembrar quando a doença volta.

    Já o coveiro está pronto a sepultar o morto. É um profissional normalmente frio. Participa de um momento triste, muito choro.  É comum os familiares, em poucos dias, não lembrarem mais de sua fisionomia, seu nome...

    Nas empresas também é assim. Temos os profissionais "parteiros". Otimistas, criativos, esperançosos e alegres. Acreditam que os projetos sempre darão certos. Trabalham para isso.  Comemoram as vitórias. São muito lembrados como o criador  de tal projeto, produto, inovação etc. 

    Também temos os profissionais "médicos".  Quando tem algum problema logo são lembrados. Procuram diagnosticar o problema e tomar as medidas corretivas cabíveis. Eliminando-se o problema, logo são esquecidos, até surgir novo problema.

    Em nossas organizações, também, temos os profissionais "coveiros".  Estão sempre prontos a enterrar os nossos planos, os nossos sonhos. São fechados e pessimistas. Para eles, tudo dará errado. Se ver alguém espirrando já começa a cavar o buraco na previsão de que logo vai morrer... Quando surge o primeiro problema num projeto/produto logo anuncia: não vai dar certo. E já começa a torcer pela morte.

    Mas qual é o melhor: a parteira, médico ou coveiro?

    O ideal é ter num mesmo profissional um pouco de cada um. Uma boa dose de "parteira" (criativo, otimista, esperançoso, alegre...), uma boa dose de médico (com capacidade de diagnosticar e solucionar problemas) e com pouquíssimas "gotas de coveiro" (capaz de identificar a morte  e sepultar o projeto/produto). Mas como nem tudo é perfeito, dificilmente encontramos uma pessoa com estas três características, na dose certa. Portanto, se tiver um profissional que é só "parteiro" (criativo), ok, vamos incentivá-lo. Se tiver um profissional que é só médico (com capacidade de resolver problemas), ok, vamos apoiá-lo. Mas se tiver um profissional com muita dose de "coveiro" (pessimista, só quer sepultar...) vamos tentar mudá-lo, o que é muito difícil. Se não mudar, tenhamos a coragem  de despedi-lo indicando-lhe para trabalhar em um cemitério. Se não tivermos coragem e mantermos esse  "coveiro", a nossa empresa é que poderá se transformar em um cemitério. 

     


    Marcone  Hahan de Souza -
    Administrador e contador, sócio da M&M Assessoria Contábil.





  • Paraíso Fiscal ou Inferno Tributário


    Publicado em 18/05/2006 às 09:00


    De vez em quando vimos pelo noticiário matérias sobre paraísos fiscais. São locais com tributação considerada favorecida e muitas vezes com um grande sigilo fiscal que acaba escondendo os verdadeiros donos dos recursos, acobertando, inclusive, a chamada "lavagem de dinheiro".

    A Receita Federal considera como paraísos fiscais os países que não tributam a renda, ou tributam com alíquotas inferiores a 20%, ou ainda que possuam legislação que proteja o sigilo sobre a titularidade das empresas, como: Ilhas Cayman, Cingapura, Emirados Árabes, Hong Kong, Macau, Ilha da Madeira, Panamá, entre outros.

    Talvez, quando se fala em lavagem de dinheiro e outras falcatruas até cria-se uma revolta nas pessoas de bem. Mas, também não será "8 ou 80". O fato de não vivermos em um paraíso fiscal não significa que teremos que viver num inferno tributário. A nossa carga tributária já está representando quase 40% do PIB. Entre impostos, taxas e contribuições já estamos chegando a 80 tributos. E mais, eles não param de mudar. Nossa legislação já está com aproximadamente 60 mil artigos, 35 mil parágrafos e 3.500 normas. Portanto, além do peso no bolso, o peso burocrático é muito grande. Gasta-se muito dinheiro para atualizar-se sobre um tributo e daqui há alguns dias tudo vai mudar, e para pior. Também, muitos acabam deixando de pagar algum tributo ou deixando de cumprir alguma obrigação acessória (entrega de declarações, guias etc) não por vontade própria, mas pelo desconhecimento. São muitos detalhes a serem observados.

    De um lado, a Receita Federal institui DIMOB, DCTF mensal, DCTF trimestral, DACON, retenção de 4,65%, PIS cumulativo, PIS não-cumulativo, PIS importação etc. De outro lado, a Receita Estadual tem suas GIAS modelo B, GIA Mensal, GIS, SINTEGRA, ICMS substituição tributária, diferencial  de alíquotas etc... Já a Prefeitura de Porto Alegre exige ISSQN-DEC, substituição tributária, responsabilidade solidária etc. Na área trabalhista e previdenciária exige-se PCMSO, PPRA, LTCAT, PPP, PPCI, SEFIP etc. Enfim, parece-me que cada um aproxima a sua lenha para o fogo do inferno tributário esquentar cada vez mais.

    Senhores governantes, senhores secretários da Fazenda e todos aqueles que definem os rumos tributários em nosso país: não compliquem mais do que está. Não aumentem mais os tributos. Não criem novos tributos. Deixem as empresas trabalharem. Senão, um dia teremos que eleger "quem manda" nesse inferno tributário, e o eleito poderá ser você!


     

    Autor: Marcone Hahan de Souza
    Contador e Administrador, Sócio da M & M Assessoria Contábil
    Email: marcone@mmcontabilidade.com.br




  • Mensagem de dia da mães


    Publicado em 11/05/2006 às 17:00


    A importância de dizer a tempo: "EU TE AMO" !!!

    Depois de 21 anos de casado, descobri uma nova maneira de manter viva a chama do amor.
    Há pouco tempo decidi sair com outra mulher.  Na realidade, foi idéia da minha esposa.
     
    - Você sabe que a ama - disse-me minha esposa um dia, pegando-me de surpresa.
     
    - A vida é muito curta, você deve dedicar especial tempo a essa mulher...
     
    - Mas, eu te amo - protestei à minha mulher.
     
    - Eu sei. Mas, você também a ama. Tenho certeza disto.
     
    A outra mulher, a quem minha esposa queria que eu visitasse, era minha mãe, que já era viúva há 19 anos, mas as exigências do meu trabalho e de meus 3 filhos, faziam com que eu a visitasse ocasionalmente.
     
    Naquela noite a convidei para j antar e ir ao cinema.
     
    - O que é que você tem? - Você está bem? Perguntou-me ela, após o convite.
    (Minha mãe é o tipo de mulher que acredita que uma chamada tarde da noite, ou um convite surpresa é indício de más notícias.)
     
    - Pensei que seria agradável passar algum tempo contigo, respondi a ela.
    - Só nós dois; o que acha?
     
    Ela refletiu por um momento.
     
    - Me agradaria muitíssimo - disse ela sorrindo.
     
    Depois de alguns dias, estava dirigindo para pegá-la depois do trabalho, estava um tanto nervoso, era o nervosismo que antecede a um primeiro encontro...
    E que coisa interessante, pude notar que ela também estava muito emocionada. Esperava-me na porta com seu casaco, havia feito um penteado e usava o vestido com que celebrou seu último aniversário de bodas.
    Seu rosto sorria e irradiava luz como um anjo.
    - Eu disse a minhas amigas que ia sair com você, e ficaram muito impressionadas, comentou enquanto subia no carro.
    Fomos a um restaurante não muito elegante, mas, sim, aconchegante, minha mãe se agarrou ao meu braço como se fosse "a primeira dama".
    Quando nos sentamos, tive que ler para ela o menu.
    Seus olhos só enxergavam grandes figuras.
    Quando estava pela metade das entradas, levantei os olhos; mamãe estava sentada do outro lado da mesa, e me olhava fixamente.
    Um sorriso nostálgico se delineava nos seus lábios.
     
    - Era eu quem lia o menu quando você era pequeno - disse-me.
     
    - Então é hora de relaxar e me permitir devolver o favor - respondi.
    Durante o jantar tivemos uma agradável conversa; nada extraordinário, só colocando em dia a vida um para o outro.
    Falamos tanto que perdemos o horário do cinema.
     
    - Sairei contigo outra vez, mas só se me deixares fazer o convite  - disse
    minha mãe quando a levei para casa.
    E eu concordei.
     
    - Como foi teu encontro? - quis saber minha esposa quando cheguei aquela noite.
     
    - Muito agradável... Muito mais do que imaginei...
     
    Dias mais tarde minha mãe faleceu de um infarto fulminante, tudo foi tão rápido, não pude fazer nada.
     
    Depois de algum tempo recebi um envelope do restaurante onde havíamos jantado, minha mãe e eu, com cópia de um cheque e uma nota que dizia:
     
    "O jantar que teríamos paguei antecipado, estava quase certa de que poderia não estar ali, por isso paguei um jantar para ti e para tua esposa.
    j
    amais poderás entender o que aquela noite significou para mim. Te amo".
     
    Nesse momento compreendi a importância de dizer a tempo: "TE AMO" e de dar aos nossos entes queridos o espaço que merecem.
     
    Nada na vida será mais importante que Deus e tua família, dedique tempo a eles, porque eles não podem esperar. Pode ter alguém esperando você dizer isso a ela.


    Autor: Desconhecido.


  • A empresa e a pesca com rede


    Publicado em 05/05/2006 às 12:00


    A rede de pesca, assim como outras redes, é o conjunto de finos fios, ligados um ao outro, em medidas regulares, que formam um todo - a rede - que abrange uma área bem maior que a de um fio sozinho.

    Numa empresa, assim como na vida profissional, precisamos ter a nossa rede. A nossa rede de contatos.

    Partindo-se que o mar é o mercado, os peixes são os possíveis clientes, e a nossa empresa é o pescador, quanto maior a nossa rede, quando lançados no local certo e na melhor hora, teremos a chance de pescar um maior número de peixes (clientes).

    Também precisamos avaliar a qualidade da nossa rede. Se alguns fios (contatos) estão rompidos, há possibilidade de alguns peixes (clientes) escaparem. Quando o peixe entra na rede, ele tenta logo escapar. Se a rede não tiver fios resistentes (parcerias sólidas), bem amarrada, com nós bem apertados (questões contratuais escritas e claras) o peixe (cliente), mesmo estando quase preso, escapa pelas falhas que ele conseguiu abrir na rede.

    Normalmente as redes com espaços maiores (malha grande) é apropriada para a pesca de peixes grandes. Já a rede com malha pequena (espaço pequeno entre um fio e outro) é indicada para a pesca de peixes menores. Portanto, para cada tamanho de peixe (cliente) que queremos pescar (conquistar), devemos utilizar a rede correspondente.

    Também há rede conhecida como feiticeira. Ela é composta por duas redes de malha grande, e entre elas uma outra rede com malha pequena. Na prática, duas redes em uma. Indicada tanto para peixes grandes como para pequenos. Assim, nossas empresas também devem ter redes apropriadas para pescar (conquistar) os diversos tamanhos de peixes (clientes), se for o caso.

    Se for pescar em um pequeno rio, estreito, não é indicado o uso de rede muito grande. Se for pescar em um local onde costuma ter só peixes pequenos, o indicado é a utilização de uma rede com a malha pequena para obter uma melhor pescaria. Portanto, conforme o local da pesca (o mercado), deve-se utilizar a rede apropriada para obter-se um melhor resultado (maior conquista de clientes).

    O bom pescador sabe os locais, horários e fases da lua que dão mais peixes. O bom empresário também deve conhecer o mercado ao ponto de saber onde estão os peixes (clientes) e lançar a rede (oferecer seus produtos e serviços) no momento certo.

    Em todas as situações o barulho é inimigo da boa pescaria. Portanto, anunciar muito quando está vendendo, pode espantar os clientes (peixes).

    Contudo, você também pode não utilizar a rede (contatos) e usar um fio com um anzol na ponta. Até pegará alguns peixes (clientes), mas provavelmente em quantidade menor que se utilizasse uma rede (contatos).

    Como bom pescador (bom profissional), devemos ter boas redes (bons contatos), para utilizar nos locais apropriados (mercado certo), na hora em que está dando peixe (no momento indicado para a venda) e sem fazer muito barulho para não espantar os peixes (clientes).

     

    Marcone Hahan de Souza

    Administrador e Contador. Sócio da M&M Assessoria Contábil.




  • O aborto e a empresa


    Publicado em 27/04/2006 às 09:00


    Conta-se que numa aula do curso de medicina, em um País distante, o professor colocou a seguinte situação a seus alunos:

                - Tem uma mulher grávida do quinto filho. Mas ela está com tuberculose e seu marido com sífilis. O primeiro filho dela nasceu cego, o segundo morreu, o terceiro nasceu surdo e o quarto é tuberculoso. A mulher está pensando em abortar a criança. Diante desse quadro, qual conselho dariam a mulher?

    A resposta da grande maioria sugeria o aborto. Então, o professor lhes diz:

                - Vocês acabaram de abortar um dos maiores compositores mundial, de todos os tempos. Vocês mataram Beethoven!

    Nas empresas muitas vezes têm-se grandes idéias, excelentes projetos, ótimas sugestões, mas são "abortadas" antes de colocarem-se em prática. Não sabem o que irá acontecer, e "matando antes do nascimento", nunca ficarão sabendo. Uma experiência mal sucedida numa determinada época, ou num determinado grupo de pessoas ou situação, não significa necessariamente que as próximas tentativas também darão erradas.

    Lembre-se: os grandes feitos, na maioria das vezes, aconteceram a partir de idéias simples.

    Portanto, não "aborte" idéias. Abortar idéias pode significar matar a criatividade e a espontaneidade de seu colaborador, seu colega. "Abortar" idéias não motiva e sim desestimula.           

    Vale a pena tentar novas opções.

     

    Marcone Hahan de Souza

    Administrador e Contador. Sócio da M&M Assessoria Contábil.




  • A ferrari e a empresa


    Publicado em 18/03/2006 às 10:00




    Há um tempo atrás, uma cena inusitada em Balneário Camboriú, uma das mais freqüentadas praias do Litoral Catarinense. Lá, numa das principais avenidas onde muitos costumam desfilar com seus carrões, desfilava uma FERRARI vermelha (veja foto abaixo). Dentro, dois jovens. De repente, falta combustível no "carrão" e o lindo veículo vai parando, no meio da pista. Então os jovens descem e empurram a FERRARI, ao olhar de todos, até conseguirem um disputado lugar para estacionar. O que seria um "desfile" se tornou um vexame.

    Pois bem, em nossas empresas, muitas vezes também ocorre o mesmo. Muitos trabalham em grandes empresas (FERRARI), "enchem o peito" para dizer onde trabalham, só que de repente a empresa vai parando, até ser necessário "conseguir um lugar para deixá-la".

    Tudo isso, por falta de combustível. Mas quem tem dinheiro para ter uma FERRARI não teria dinheiro para colocar gasolina? Provavelmente sim! Mas não planejou, por isso o vexame.

    As vezes temos grandes estruturas (FERRARI) mas falta o combustível. Mas o que é o combustível? Pode ser o entusiasmo, o comprometimento, a motivação, o capital intelectual, os recursos humanos...

    Assim como uma FERRARI não funciona sem combustível, uma empresa, por mais estrutura imobilizada que tenha, não funciona sem os recursos humanos motivados.

    Ao motorista da FERRARI faltou o planejamento de colocar o combustível. Os líderes nas empresas (presidentes, diretores, gerentes, supervisores, encarregados...) não devem deixar de planejar e de abastecer seus comandados com o "combustível" do entusiasmo, da motivação... Pois com a estrutura física que dispõem, deixar a empresa parar, será um vexame semelhante ao sofrido pelos jovens com a FERRARI em Camboriú.

    Marcone Hahan de Souza - Administrador e contador - Sócio da M&M Assessoria Contábil.

     




  • O colaborador e o carrinho de mão


    Publicado em 31/01/2006 às 09:00


    O carrinho de mão, utilitário que praticamente todos conhecem, é um meio de transporte muito utilizado na construção civil, jardinagem e em outras atividades.

    Sozinho o carrinho não faz nada. Mas se tiver um condutor pode levar material de um lugar para outro.

    Pois assim, também, são alguns colaboradores. Sozinhos, não tem iniciativa. Necessitam que alguém pegue-os pela mão (os conduza) para realizarem a tarefa.

    Nem sempre percorrer, com o carrinho de mão, pelo caminho mais curto é o melhor. Dependendo do terreno (piso) caminhos alternativos apresentam melhor resultado. Também, quando há obstáculos (degraus, desníveis, valetas etc.) é necessário colocar uma pequena rampa (ponte). Simples, muitas vezes o problema é resolvido com uma pequena tábua. Mas o carrinho não decide nada. Quem delibera é o condutor. Nas empresas também é assim, tem colaborador que não consegue decidir nada. Então, aí entra o papel do condutor, o de decidir.

    Dependendo do volume transportado e do percurso, poderá ser necessário um condutor com mais força física. Assim também é nas empresas: temos que identificar o condutor certo para o carrinho, carga e trajetos certos.

    O carrinho de mão é muito útil em diversas atividades. Nas empresas também. E o papel do líder é identificar qual(is) é(são) o(s) "colaborador(es)-carrinho", colocá-los nesta função e identificar o "colaborador-condutor", aquele que vai pegá-lo pela mão, dirigi-lo pelo caminho, decidir etc.

    Um "bom casamento" de um condutor com um carrinho de mão pode ser muito útil em diversas atividades. Porém, em algumas atividades, não se faz necessário, exemplo os serviços administrativos. Já em outras, é necessário equipamentos maiores, exemplo a empilhadeira nas indústrias, transportadoras etc. portanto, nem sempre precisamos ter "colaborador-carrinho de mão".

    Então, nós líderes precisamos primeiramente avaliar a necessidade ou não de ter um "colaborador - carrinho de mão". Se necessário, colocar um bom "condutor" (aquele que "dirija, decida...". Não se esqueça que o carrinho não faz nada sozinho). Porém, se não for necessário o "colaborador-carrinho de mão", vamos ter a coragem de tirar este obstáculo da nossa empresa (ou ter um carrinho de mão dentro de um escritório não é um obstáculo?!).

     


    Autor: Marcone Hahan de Souza - A
    dministrador e Contador - Sócio da M&M Assessoria Contábil




  • A empresa e a árvore


    Publicado em 09/01/2006 às 09:00


    Ao olharmos uma árvore vemos tronco, galhos, folhas e frutos.

    Mas a árvore tem abaixo do solo raízes. Raízes, que não as vemos, mas dão sustentação, vida e deixam a árvore bela e pronta para produzir frutos. Numa empresa também é assim. Quando olhamos vemos sua sede, seus produtos, aqueles que nos atendem etc, mas tem algo que, muitas vezes,  não vemos. São suas raízes. Aquilo que lhe dá sustentação.

    Pode ser o seu capital financeiro, capital intelectual, tecnologia, know how (procedimentos, técnicas etc.). Na realidade, muitas vezes não os vemos, mas são estes ativos (raízes) que dão sustentação a parte que vemos nas empresas (tronco, folhas). Se não tiver raízes profundas, na primeira tempestade a árvore (a empresa) pode cair. Se não tiver raízes em bom solo (bom ponto) adubado e irrigado (cuidado), o tronco (loja) não será  tão forte, e as folhas não serão tão verdes e bonitas. E mais, não terá frutos. O fruto é o lucro. Só os temos quando a árvore (empresa) é sadia (tronco, folhas e raízes).

    Portanto, além do tronco, galhos e folhas, se quisermos ter frutos, vamos cuidar daquilo que não vemos. Não vamos descapitalizar a empresa (matar a vaquinha que dá o leite); vamos investir em treinamento, nosso e dos colaboradores; vamos investir em tecnologia; investir na melhoria dos controles, dos procedimentos e das técnicas.

    Assim, se investirmos naquilo que não vemos (raízes), sem descuidar do que vemos (tronco, galhos e folhas/nossa loja), certamente teremos muitos frutos (lucros).

    Ah! E se sua empresa (árvore) não estiver dando lucros (frutos), avalie como você está cuidando das raízes!

     


    Marcone Hahan de Souza
    Administrador e Contador - Sócio da M&M Assessoria Contábil




  • O guru que resolvia de dores na coluna a reconciliação de casamento


    Publicado em 13/12/2005 às 11:00


    Conta-se uma estória que um certo fazendeiro começou a perceber que seus negócios não estavam indo muito bem. As contas a pagar começaram a atrasar, o saldo bancário estava negativo etc.

    Então procura um certo Guru que prometia resolver todos os problemas. Após o fazendeiro contar a sua situação, o Guru ausenta-se e minutos depois, retornou com um envelope lacrado, e passou as seguintes instruções: "você deve, todos os dias, durante um ano, colocar este envelope no bolso de sua camisa, próximo ao coração, montar em seu cavalo e dar uma volta por toda a fazenda. Nunca repita o caminho, a cada dia vá por um caminho diferente. Neste envelope contém uma oração. Se for feita como lhe disse tudo ocorrerá de bem para você. Mas se não o fizer assim, ou tentar ver a oração, então você sofrerá maldições. Retorne aqui em um ano, exatamente".

    Então, o fazendeiro resolveu fazer o que o Guru tinha lhe proposto. Ao sair da fazenda no primeiro dia, observou que uma das cercas havia caído e alguns de seus bois estavam saindo. Pediu para logo providenciarem o conserto. No segundo dia observou que alguns de seus empregados estavam desperdiçando sementes e adubos. Reuniu todos os empregados e fez uma palestra de conscientização.

    No terceiro dia encontrou uma de suas máquinas abandonadas, com pequeno problema mecânico, pediu para consertarem e colocou-a novamente em funcionamento. E assim, a cada dia, na sua volta diária pela fazenda ele via algo a ser corrigido, melhorado.

    Ao final de um ano, retorna ao Guru e diz que sua "receita" tinha funcionado, e que agora precisaria de novo envelope com nova oração para o segundo ano. Então, o Guru, pediu o envelope usado no último ano, e disse-lhe: "Primeiro temos que abrir este envelope e você ler em voz alta a oração". Então, o fazendeiro com muita expectativa abre o envelope, e para sua surpresa, o papel estava em branco. Não tinha oração.

    Então o Guru começa a lhe explicar que o importante era ele ter voltado a cuidar da sua fazenda. Observá-la todos os dias. Corrigir o que era necessário etc... e concluiu com o velho provérbio, "o boi engorda com o olho do dono".

     

    Lição: Comece fazendo "o dever de casa". Olhe a sua empresa. Observe a sua loja. Saia de sua mesa e posicione-se onde fica o seu colaborador. Entre no seu estabelecimento com os "olhos de cliente". Ligue para sua empresa e avalie o atendimento.

    Ouça seu cliente, seu fornecedor, seu colaborador e sua comunidade.

     

    Marcone Hahan de Souza

    Administrador e Contador, professor universitário e Sócio da M&M Assessoria Contábil.




  • Aprendendo com os próprios erros


    Publicado em 22/11/2005 às 11:00


    Conta-se uma estória que uma criança com cinco anos ainda não falava. Então seus pais, pensando que a criança tinha algum problema de saúde, levaram-na ao médico.

    Ao examiná-la, o médico constatou que a criança ouvia bem e tinha uma inteligência acima da média. Logo começou a perguntar para a criança, tentando diagnosticar o problema. Porém, antes de qualquer reação da criança, os pais respondiam as perguntas.

    Então, o médico ficou a sós com a criança no consultório e continuou perguntando. Observou que a criança tinha dificuldades, principalmente pela falta de treinamento, mas tinha condições de falar. Só não estava falando por que os pais não davam oportunidade.

    Então, orientou aos pais para falarem normalmente com a criança, mas de forma nenhuma a responder por ela.

    Passado alguns meses a família retorna ao consultório médico e a criança estava falando fluentemente.

    Lição: Muitas vezes temos gerentes, diretores e supervisores "paizões". Que tentam proteger demasiadamente sua equipe. Então, com medo de algum colaborador errar, responde/age/decide por ele. Isso faz com que o colaborador fiquei "atrofiado". Não erra. Mas não é desafiado e conseqüentemente não aprende. Precisamos deixar nossa equipe correr riscos de errar. (Esses riscos devem ser previamente calculados).

    O bom mesmo é aprender e crescer. Nem que seja com os próprios erros.


     

    Autor: Marcone Hahan de SouzaAdministrador e Contador. Sócio da M&M Assessoria Contábil.




  • 20 de novembro é o dia do Técnico em Contabilidade


    Publicado em 11/11/2005 às 14:00


    No dia 20 de novembro comemora-se o dia do Técnico em Contabilidade.

    As origens primitivas da contabilidade datam do início da vida organizada do homem. Mas em 1494 a contabilidade tem o seu grande marco, com a publicação do "Tractatus de Computis e Scripturis", pelo Frei Luca Pacili, em Veneza, Itália. Neste tratado, foi explicado o método das partidas dobradas, utilizado até hoje pelos profissionais contábeis.

    No Brasil, em 1850, o Imperador D.Pedro II, ao instuir o Código Comercial (que vigorou até três anos atrás), cita o guarda-livros como profissional da contabilidade.

    Em 1870 houve a primeira regulamentação da profissão contábil, através do reconhecimento oficial da Associação dos Guarda-Livros da Corte, pelo Decreto Imperial nº 4.475, configurando-se, assim, a primeira profissão liberal regulamentada do Brasil.
    A primeira escola a estudar contabilidade no Brasil foi a Escola de Comércio Alvares Penteado, de São Paulo, criada em 1902.
    Em 1905, a Escola de Comércio do Rio de Janeiro teve o reconhecimento, através do Decreto 1339, de 9 de janeiro, do primeiro curso de guarda-livros no Brasil.
    Em 20 de novembro de 1945, portanto há 60 anos, através do Decreto nº 8191, foi alterada a denominação profissional, passando de guarda-livros para Técnico em Contabilidade.
    E agora para comemorar esta data, por reivindicação do Sindicato dos Contabilistas de Porto Alegre, o município de Porto Alegre, através da Lei  8.766/2001, e o Estado do Rio Grande do Sul, através da Lei nº 12.278/2005, instituíram o dia 20 de novembro como o dia do Técnico em Contabilidade.
    Os técnicos são os profissionais egressos dos cursos profissionalizantes, que têm contribuído fortemente para a contabilidade brasileira.
    Sua atuação tem sido marcada como de suma importância para a transparência no mundo dos negócios, com funções em praticamente todas as áreas de contabilidade, exceto algumas poucas atribuições privativas dos profissionais contadores.
    Hoje no Brasil temos 194.772 Técnicos em Contabilidade. Destes 13.735 atuam no Rio Grande do Sul, sendo 8.951 homens e 4.784 mulheres.

     

    Parabéns a todos os Técnicos em Contabilidade pelo seu dia.

     

     

    Marcone Hahan de Souza, Contador, sócio da M&M Assessoria Contábil e vice-presidente do Sindicato dos Contabilistas de Porto Alegre.





  • O avestruz e a vida profissional


    Publicado em 10/10/2005 às 15:30


    Se observarmos um avestruz, veremos que quando algo de diferente ocorre à sua volta, logo ele cava, com o seu bico, um buraco no chão e tenta esconder sua cabeça. Lá fica até passar a situação de medo, com a cabeça enterrada, e com todo o seu corpo de fora. À vista de todos.

    Passa-nos a impressão que o avestruz imagina que escondendo a cabeça todo o corpo estará protegido. Bem, isso é um leve engano. Pois o seu  corpo amostra está sujeito a toda vulnerabilidade da situação  adversa.

    Na nossa vida profissional também encontramos pessoas que ao se desenhar uma situação diferente logo procura esconder-se. Assim como o avestruz entende que escondendo a cabeça o seu todo estará protegido. Leve engano.

    Tais "profissionais" ao ouvirem falar de uma nova tecnologia ficam com medo e "valorizam o seu antigo e infantil sistema". Ao serem informados de uma nova ferramenta de administração, tem "a resposta na ponta da língua: NÃO VAI DAR CERTO", e a complementam dizendo quantos anos tem de experiência, e afinal, "sempre foi feito assim".

    Mas o mercado é dinâmico. Ele tem suas leis próprias e não adianta você querer travar, falar mal, boicotar, pois o que for bom certamente acontecerá.

    É como uma espécie de patrola que vai passando e fazendo um novo cenário. Ah! e se você estiver como um avestruz, com sua cabeça enterrada, você vai ser "patrolado", pela nova tecnologia, a nova ferramenta de administração, pelo novo sistema de marketing etc.

    Enfim, não aja como o avestruz. Não fuja dos problemas. Encare-os. Procure alternativas para solucioná-los. Erga a cabeça e embarque "na patrola" das novas alternativas.

     

     

    Marcone Hahan de Souza

    Administrador e Contador, professor universitário e Sócio da M&M Assessoria Contábil.




  • O lampião e a carreira profissional


    Publicado em 21/09/2005 às 09:00


    Aquele que teve a oportunidade de viver algum momento antes da chegada da energia elétrica deve lembrar do lampião. Para quem não o conheceu, deve-se destacar que o lampião é um equipamento/utensílio que serve para iluminar. Normalmente tem um depósito de combustível (querosene, por exemplo), um pavio (normalmente de tecido, para pegar fogo), um regulador, para o tamanho do pavio, e um vidro protetor, para evitar que o vento apague o fogo. Esse vidro suja muito e é necessário limpá-lo constantemente.

    Assim, um lampião com combustível, pavio bem regulado e um vidro limpo, quando aceso gera luz. Brilha no escuro.

    Na nossa vida profissional também é assim. Temos que ter um depósito de combustível bem cheio (bagagem/experiência), o nosso pavio bem regulado (equilíbrio emocional), e manter o vidro bem limpo, para passagem da luz (estar atualizado; em dia).

    Portanto, é necessário estarmos atentos mais e mais ao que o mercado nos exige. Estudando, participando de convenções, seminários, cursos, palestras, lendo muito etc. para termos uma boa bagagem e ferramentas para entendermos as expectativas do mercado. A leitura constante e a participação em eventos servem como a limpeza diária do vidro do lampião. Deixa a luz passar.

    Este vidro que no lampião funciona como uma proteção para o vento não apagar o fogo, na nossa vida profissional também funciona como uma proteção contra as intempéries do mercado, nos protegendo contra as demissões. O vidro não é inquebrável (não somos insubstituíveis), mas quanto maior a espessura desse vidro, maior será a proteção.

    Pergunta-se: para que serve um lampião estragado? Ou seja, sem tanque de combustível, ou sem o pavio. Certamente a resposta será: não serve para nada. É inútil.

    Pois se na nossa vida profissional faltar bagagem de conhecimento (depósito de combustível), falta de equilíbrio emocional ("pavio curto") ou estivermos desatualizados (com o vidro opaco/sujo), talvez, para nada serviremos. Seremos inúteis, ao ponto de ficarmos na prateleira (desempregados), e um dia seremos jogados fora.

    Portanto estude, participe de eventos, leia bastante... e brilhe mais e mais.  

     

     

    Autor: Marcone Haham de Souza - contador, sócio da M & M Assessoria Contábil.




  • 22 de setembro: Dia do Contador


    Publicado em 16/09/2005 às 18:00


    No dia do 22 de setembro comemora-se o dia do Contador. Nesta data, em 1945, através do Decreto-Lei nº 7988, foram criados os cursos superiores de ciências contábeis no Brasil. No Rio Grande do Sul, a data foi instituída pela Lei Estadual n° 9969, de 1993.

    O contador é um profissional que, normalmente, se destaca por sua capacidade de planejamento, fixação de objetivos, implementação de ações e liderança, com habilidades interpessoais e no uso de tecnologia, convertendo dados em informações para serem utilizadas nas decisões. Portanto, um profissional de suma importância para a transparência, quer na área governamental, quanto no mundo dos negócios.

    Hoje em dia é comum encontrarmos contadores desempenhando funções como: Professor, Auditor dos Tribunais de Contas, Auditor Fiscal da Receita Federal, ICMS, INSS e Ministério do Trabalho; Proprietário de Escritório Contábil; Perito Contábil; Analista, Assessor, Consultor, Escritor, "Controller" e Auditor Interno ou Externo, entre outros.

    A responsabilidade profissional do contador está prevista nos direitos civil, penal, tributário, comercial, societário e previdenciário, dentre outros, sendo que com o advento do novo Código Civil Brasileiro e com a nova Lei de Recuperação de Empresas e Falências, tivemos um aumento significativo de nossas responsabilidades.

    O contador, para exercer plenamente a sua profissão, além de continuamente estar aprimorando-se técnica e culturalmente, deve manter-se atualizado com relação a legislação trabalhista, previdenciária e tributária, bem como a legislação que rege a sua própria profissão.

    No Brasil somos 179.358 contadores, sendo que destes, 16.275 atuam no Rio Grande do Sul. O estado é o terceiro em número de contadores, ficando atrás apenas de São Paulo e Rio de Janeiro.

    Parabéns aos contadores pelo nosso dia!



    Autor: Marcone Hahan de Souza, Contador (Registro CRC/RS 45882); Sócio da M&M Assessoria Contábil; Vice-presidente do Sindicato dos Contabilistas de Porto Alegre.




  • Aprendendo com o cartaz do cego


    Publicado em 12/08/2005 às 18:00


                Uma pessoa cega estava pedindo dinheiro em uma esquina de sua cidade. Sentado na calçada, colocou próximo a si uma caixa de sapatos e um cartaz com a seguinte expressão: " SOU CEGO, DÊ-ME UM DINHEIRO".

                Um executivo passou por volta das 10h da manhã e percebeu que tinham apenas poucas moedas na caixa de sapatos. Dirigiu-se então ao cego e disse-lhe que iria ajudá-lo. O executivo trocou o cartaz.

                No final da tarde, quando o executivo regressou, observou que a caixa estava cheia de dinheiro. Logo o cego perguntou: O que você fez? A partir do momento que  você  esteve aqui e prometeu-me ajudar, as pessoas começaram a contribuir. O executivo disse-lhe: só troquei o cartaz. Agora está escrito assim: "ESTOU OUVINDO FALAR QUE O DIA ESTÁ LINDO. NÃO CONSIGO VÊ-LO E NEM TER A MESMA SENSAÇÃO QUE VOCÊS TEM. MAS VOCÊ PODE DIMINUIR MEU SOFRIMENTO DEIXANDO AQUI A SUA COLABORAÇÃO".

                Lição:  Em ambos cartazes a mensagem final era a mesma. Informava que era cego e pedia ajuda financeira. Um não deu resultado e o outro "funcionou".

                Nas nossas empresas, muitas vezes, dizemos/pedimos por algo e não somos atendidos. Não funciona. Parece que estamos "falando grego". Mas, às vezes, o que falta é mudar a forma como estamos dizendo/pedindo. Mudar as palavras, o tom, até a frase. Mais que falarmos, precisamos conhecer a melhor maneira para sensibilizarmos as pessoas a comprarem a nossa idéia, o nosso produto...

                 Tente. Não custa nada. Você não tem a perder.

     

     

    Marcone Hahan de Souza

    Administrador e contador, Sócio da M&M Assessoria Contábil





  • Pequenos insetos


    Publicado em 13/07/2005 às 15:00


    Eu um determinado lugar uma grande árvore esteve de pé por vários séculos. Durante este período foi atingida por raios, ventos fortes, chuvas torrenciais, enfim, sobreviveu a todos os tipos de adversidades provocados pela natureza. Manteve-se firme.

    Porém, certa vez, foi atacada por uma praga de pequenos insetos. Estes foram destruindo suas folhas, sua casca e acabaram matando aquela grande árvore.

    Observem: uma árvore que resistiu a tempestades mas não sobreviveu ao ataque de pequenos insetos.

    Na nossa vida profissional, muitas vezes, também é assim. Preparamo-nos para grandes desafios (tempestades) mais ficamos frágeis a pequenas coisas (insetos).

    Um inseto "come" um pedacinho da "folha" do nosso atendimento, outro "come" um pouquinho do nosso relacionamento com os colaboradores. Sofremos uma  pequena derrota para o nosso concorrente. Descuidamo-nos num detalhe do nosso sistema de informática. Não observamos pequenos desvios de materiais. Descuidamos "dos centavos" na área financeira... enfim, os pequenos insetos começam a atacar, e quando nos dermos contas, poderemos estar em ruínas.

    Portanto, estejamos preparados para enfrentar as grandes tempestades. Mas, não  nos esquecemos de cuidar dos "pequenos insetos". Um olho nas nuvens escuras para observar as grandes tempestades e outro nas "folhas", para ver se não estão sendo atacadas pelos insetos.

     

     

    Marcone Hahan de Souza

    Administrador e contador sócio da M&M Assessoria Contábil




  • M & M 16 Anos


    Publicado em 11/07/2005 às 10:00


    Foi em 1989, mais precisamente no dia 10 de julho, era uma segunda-feira, quando a M & M abriu suas portas para prestar seus serviços a classe empresarial.
    Iniciamos numa sala pequena, pouco mais de 25m².
    Nos primeiros anos éramos poucas pessoas trabalhando.
    Em 1992, partimos para a nossa sede própria.
    Em 2000, mudamos para a sede atual, mais ampla (350m²) e com maior visibilidade no mercado.
    Hoje, a M & M conta com mais de 40 profissionais, trabalhando em ambiente totalmente informatizado, para atender a sua carteira de clientes.
    Sempre buscando a inovação, com uma preocupação constante quanto à qualidade dos serviços prestados, hoje a M & M tornou-se um referencial, quando o assunto é contabilidade.
    Mas todo este sucesso tem que ser dividido com você cliente, que confiou em nós, a nossa equipe maravilhosa de colaboradores, aos nossos fornecedores e a comunidade.
    Esperamos poder contar com você ao comemorarmos 17 anos, 18 anos,... 20 anos, 25 anos, 30 anos...

    Marcone Hahan de Souza

    Administrador e Contador. Sócio da M&M Assessoria Contábil Ltda.

     





  • A crise leva a criatividade


    Publicado em 13/05/2005 às 16:00


    Conta-se uma estória em que em uma cidadezinha de um país distante um rapaz estava sendo processado por um crime que ele "jurava" não ter cometido.

    Por infelicidade sua, o Juiz não gostava dele. Então, no momento do julgamento, depois de todos os debates entre acusação e defesa, o juiz, tentando imitar Pilatos, procura lavar as mãos com a seguinte decisão: "Você diz ser inocente. A acusação diz que você é culpado. Logo não vai ser eu quem lhe dará a sentença. Vou colocar dois papéis dobrados sobre a mesa, sendo que em um estará escrito ABSOLVIDO e em outro CONDENADO, e você virá aqui e pegará a sua sentença".

    Logo o rapaz imaginou que o Juiz, mal intencionado, poderia escrever nos dois papéis a expressão CONDENADO (o que realmente tinha feito).

    O rapaz, ao dirigir-se a mesa, teve uma idéia brilhante: ao pegar o papel, ergue-o e diz em voz alta, para todo o tribunal ouvir: "Esta é a minha sentença" levou o papel a boca e a engoliu imediatamente.

    Logo todos ficaram confusos, mas ele disse: "Engoli a minha sentença. Portanto, ela era ao contrário da que ficou sobre a mesa". Calmamente o rapaz desdobrou o papel que estava sobre a mesa e lá estava escrito CONDENADO. Ele conclui: Se aqui está escrito CONDENADO, então, a minha sentença, a que engoli, estava escrito ABSOLVIDO".

    Bem, o Juiz não teve como voltar atrás...

               

    LIÇÕES:
    - No momento da crise, a criatividade é fundamental para vencermos os obstáculos;
    - procure antever a ação do inimigo. Assim você se portará de forma que lhe levará a vitória;
    - não desista nunca. Onde parece não ter mais saída, sempre há algo a ser feito, principalmente se você for criativo.

     

     

    Marcone Hahan de Souza

    Administrador e contador. Sócio da M&M Assessoria Contábil.

     

    * A postura do juiz descrita nesta estória serve apenas didaticamente para ilustrá-la. O autor, de forma alguma, quis desabonar a postura do judiciário nesta crônica.




  • 25 de Abril - Dia do Contabilista


    Publicado em 25/04/2005 às 09:00


    Nesse 25 de abril comemoramos o dia do contabilista. O dia do profissional de contabilidade.
    O termo contabilista agrega os profissionais de nível médio, os técnicos em contabilidade
    (antigo 2º grau) e os profissionais de nível superior, os contadores (com faculdade).
    O dia do contabilista foi instituído em 1926, pelo senador e professor de contabilidade João Lira, no Hotel Terminus, em São Paulo, como forma de agradecimento as homenagens que lhe prestavam os profissionais da contabilidade de São Paulo.
    Portanto, essa comemoração não foi criada por lei ou decreto, mas pelo ato de um homem respeitado.
    Hoje, no Brasil, somos mais de 350.000 contabilistas e dentre estes temos 28.243 profissionais no Rio Grande do Sul.
    Grandes nomes da nossa história foram contabilistas, como: Dr. Getúlio Dornelles Vargas, Frederico Hermann Júnior, Major Alberto Bins, Dr. Antônio Borges de Medeiros, Francisco de Leonardo Truda, Gen. Antônio Flores da Cunha e Francisco D'aria, entre outros.
    Os contabilistas são considerados profissionais de suma importância para a transparência no mundo dos negócios, com atuação que vai desde a escrituração contábil e fiscal, análise de custos e balanços, até auditoria, perícias, fiscalização tributária, assistência a conselhos fiscais e à comissários nas concordatas, entre outros serviços.

    Autor: Marcone Hahan de Souza
    Contabilista, sócio da M & M Assessoria Contábil Ltda e
    2° vice-presidente do Sindicato dos Contabilistas de Porto Alegre.

    E-mail: Marcone@MMcontabilidade.com.br




  • Empresas têm João Tartaruga e Pedro Solução


    Publicado em 31/03/2005 às 09:00


    Conta-se uma estória onde em um mesmo dia uma empresa admitiu dois rapazes, o João Tartaruga e o Pedro Solução, em funções semelhantes e com salários idênticos. Mais tarde um deles, Pedro Solução, muito esforçado, estudou, se destacou, e foi recebendo promoções, passando a ganhar o triplo do que ganhava João tartaruga.

    Aquele que ganhava menos, indignado com a situação, chegou até a sala de seu chefe pedindo "equiparação salarial" ao Pedro Solução que havia sido adimitido na mesma data.

    Logo o chefe, muito sábio, disse-lhe:
    antes de conversarmos, faça um favor! Vá até o mercadinho da esquina e veja se tem batata?
    João Tartaruga foi e retornou dizendo que tinha. O chefe logo lhe pergunta:
    qual o preço?
    João Tartaruga disse-lhe:
    não perguntei, mas volto lá e já lhe trago a informação;
    Ao retornar, respondeu:
    R$ 1,00 o kilo;
    O chefe lhe pergunta:
    qual o tipo (a variedade) que tem?
    João Tartaruga disse não ter observado mas voltaria ao mercado para perguntar. Ao retornar, viu saindo da sala do chefe Pedro Solução o seu colega a que ele queria ter salário equiparado, e ouviu as últimas palavras:
    ... pode deixar chefe, vou ver tudo e providenciar...
    Então, João Tartaruga entra na sala do chefe e responde:
    tem batata inglesa e batata doce.
    O chefe lhe pergunta:
    eles vendem também por atacado?
    João Tartaruga disse não saber, mas iria informar-se. Logo retorna e responde:
    eles vendem por atacado!
    O chefe lhe pergunta:
    eles podem fornecer 15 toneladas para hoje?
    João Tartaruga disse que ia verificar. Ao retornar, encontra novamente Pedro Solução saindo da sala do chefe, quando ouviu as últimas palavras:
    - ... chefe, a compra de batatas está realizada, estará sendo carregada dentro de 2h e amanhã chegará no nosso cliente. Teremos um lucro de 20% nesta operação.
    João Tartaruga ao ouvir estas palavras, fica confuso e foi convidado pelo chefe a sentar. Então o chefe lhe pergunta:
      João, você queria falar comigo sobre... o que era mesmo?
    O rapaz já conciente da sua situação responde:
    não era nada...
    Lição: A capacidade de solucionar problemas, na maioria das vezes, não está ligada diretamente ao tempo de serviço, mas sim a habilidade pessoal. Esta habilidade pode ser nata, ou desenvolvida.

     

    Marcone Hahan de Souza

    Administrador e Contador. Sócio da M&M Assessoria Contábil Ltda.




  • A motivação e a pedra na água


    Publicado em 04/03/2005 às 15:00


    Se arremessarmos uma pedra num rio ou num lago observaremos que ela logo desaparece. Mas, em círculos, a partir daquele ponto que a pedra afundou, cria-se pequenas ondas que dependendo do tamanho e da força que jogamos a pedra, atingem um raio de distância muito maior que a própria pedra que acabamos de arremessar.

    Em nosso dia-a-dia, em casa, na escola, com amigos ou no trabalho e, principalmente, quando ocupamos cargos de chefia, as palavras duras que dizemos desaparecem rapidamente (principalmente na ótica de quem acabou de pronunciá-las). Mas, a partir daquela palavra cria-se pequenas ondas resultantes da nossa palavra. Ondas maiores que a própria pedra (palavra). Toma proporções que perdemos o controle.

    Portanto, embora sabendo o quanto é difícil, vamos evitar de arremessar pedras (palavras muito duras).

    Por outro lado, se arremessarmos boas palavras, como: elogios, por favor, muito obrigado, com licença, bom dia, boa tarde, boa noite e como vai?. Estas palavras também passarão, mas as boas ondas resultarão em motivação.

    Temos a boca a sabemos falar coisas boas e outras nem tanto. Só depende de nós. Porém, aquilo que falarmos é o que irá repercutir. Se quisermos ter uma boa equipe, alegre, contente e motivada, vamos diminuir as palavras duras e "caprichar" nas frases motivadoras.

     

     

    Autor: Marcone Hahan de Souza

    Administrador e  Contador. Sócio da M&M Assessoria Contábil




  • O profissional e a escada


    Publicado em 04/02/2005 às 15:30


    Praticamente todos os profissionais almejam ter sucesso em sua carreira. Querem crescer. Querem subir, chegar ao topo.

    No dia-a-dia, em nossas atividades, se quisermos literalmente subir, alcançar algo que está acima, normalmente o equipamento mais indicado é a escada. Simples e de fácil manuseio.

    Às vezes caímos da escada. Principalmente quando ela não está bem posicionada ou deixamos de subir ou descer degrau por degrau. Um por um. Se quisermos ser muito rápidos, tentando subir dois ou três degraus por vez, a chance de um acidente aumenta.

    Na vida profissional também é assim. Iniciamos no chão e aos poucos (degrau por degrau) vamos subindo. Se quisermos subir rapidamente, pulando três ou quatro degraus certamente cairemos. Nos ferimos, e, voltamos ao ponto zero. O chão.

    Precisamos ficar atentos. A nossa subida não significa queda de alguém que está ao nosso lado. Não devemos tentar derrubá-lo. Também não devemos pisar com nossos sapatos nas mãos de quem está logo abaixo. Quem sabe, ali na frente você ainda não precisará da ajuda dele!

    Estamos em um mundo em constante movimento. Pessoas estão estudando, se preparando, treinando, enfim estão subindo na escada. Portanto, se um dia você parar de estudar, deixar de treinar, de se preparar, não pense que você está parado. Em relação aos outros, você está ficando para trás. E mais, alguém parado na escada só atrapalha aqueles que estão em movimento (crescendo). Não seja mais um estorvo na vida daqueles que querem subir.

    Portanto, coloque sua escada em base segura, posicione-a bem, suba degrau por degrau, sem derrubar os outros nem pisar na mão deles. Não pare e certamente chegarás ao topo (ao sucesso profissional tão esperado).


    Autor: Marcone Hahan de Souza - Administrador e Contador. Sócio da M&M Assessoria Contábil.


  • A gerência da empresa e o sapato embarrado


    Publicado em 19/01/2005 às 16:00


    A cada dia observo como podemos aprender mais e mais a gerenciar nossas empresas através de fatos, frases e situações do nosso cotidiano.

    Quem é dono de uma empresa, ou gerente, ou encarregado de algum setor, certamente já viveu situações onde as coisas não saíram como se esperava, e às vezes saíram completamente ao contrário. Tudo errado. E na hora temos aquela indignação. Muitas vezes ficamos bravos e tomamos atitudes imediatas.

    Depois de um certo tempo, analisando melhor, vemos que talvez aquela não fosse a melhor alternativa. Outra teria tido melhores resultados. Mas daí, normalmente já é tarde. Principalmente quando a nossa atitude machucou as pessoas. Por mais que peçamos desculpas, mudamos a nossa decisão, mas fica a marca daquela palavra mal colocada. Dita na hora imprópria.

    Neste sentido, devemos aprender com o sapato embarrado. Lembro-me de que quando garoto, morava no interior, e em muitos dias de chuva ao ir à escola, brincar no recreio, jogar futebol ... o calçado ficava coberto de barro - embarrado -. Ao chegar em casa, à primeira atitude parecia ser de lavar o calçado. Porém, observa-se que deixando secar o barro, no dia seguinte, fica mais fácil de limpá-lo. O resultado fica bem melhor. Fica mais limpo.

    Pois assim também devemos proceder quando algo não dá certo.  Muitas vezes precisamos "esperar o barro secar" para depois agirmos e conseguir melhores resultados. "De cabeça fria".

    Portanto, antes de tomarmos uma atitude, vamos deixar o barro - a raiva - secar.


    Autor: Marcone Hahan de Souza - Administrador e Contador sócio da M&M Assessoria Contábil.


  • O lápis e a gerência nas empresas


    Publicado em 21/12/2004 às 09:00


    Ouvi uma mensagem sobre o lápis, que entendo podermos adaptá-la e melhorarmos nossas atitudes como gerentes de empresas, aprendendo um pouco mais com este material tão simples: o lápis.

    Vejam só algumas lições:

    1º- Seguidamente precisamos parar de escrever e apontar o lápis. Certamente o lápis enquanto está sendo apontado "sofre". Mas depois fica "afiado". Pronto para escrever.

    Na gerência, seguidamente temos que parar ("apontar") se quisermos "continuar escrevendo" (produzindo).

    As vezes este "apontar" causa dor. Nem todas as nossas atitudes são "bem-vindas" pelo público. Mas, muitas vezes, são necessárias. E depois, estaremos "apontados" (aptos) para novos desafios.

    2º- O lápis permite-nos apagar o que erramos.

    Muitas vezes precisamos rever nossos atos e "passar a borracha" naquilo que não está certo. Dá para escrever por cima. Outras ações podem substituir as equivocadas.

    3º- O mais importante no lápis não é a madeira, o exterior, mas sim, o pequeno grafite que está dentro.

    A fachada da nossa empresa é importante. Mas o que está dentro é muito importante. Os nossos colaboradores, a qualidade dos nossos produtos e serviços, os nossos procedimentos, o nosso atendimento....

    4º- Mesmo apagando-se o traço o lápis deixa marcas. Tudo o que fizermos, mesmo procurando apagar, deixará marcas. Vamos cuidar para "deixar boas marcas" na vida daqueles que nos rodeiam.

    5º- De tanto usar o lápis vai ficando pequeno e um dia descartamos. Ele tem um ciclo de vida útil.

    Na empresa também é assim. Tudo tem um ciclo de vida útil: Um produto, um serviço, um procedimento, uma tecnologia... um dia não será mais útil. Morreu. Para espanto de muitos, acredito que até o colaborador e a própria empresa tem um ciclo de vida útil. Um dia não mais servirá. Será descartado.

    O nosso papel é, primeiramente criarmos "sobre vidas". Lembram do antigo automóvel Gol? O Gol BX ("Chaleirinha"). Depois veio o Gol AP, o "Gol Bolinha", o Gol 1000, o Gol Special, o Gol Geração III... e o Gol mantém-se vivo. Certamente um dia morrerá.

    Então, outro papel é identificarmos esta morte para não mais insistirmos com o morto, aquilo que não dará mais resultado.

    6°- E por fim lembre-se, o lápis pode fazer grandes coisas, mas não só. Existe uma mão que guia o seu traço.

    Por trás de nossa inteligência, capacitação, habilidade... existe um ser superior que está disposto a guiar nossos passos. Devemos acreditar nele. Devemos confiar nesta mão - a mão de Deus - .

    Marcone Hahan de Souza - Administrador e Contador Sócio da M&M Assessoria Contábil.




  • Aprendendo administrar com o porco-espinho


    Publicado em 11/11/2004 às 14:00


    Ouvi uma estória que considerei muito interessante. Trata-se de porcos-espinhos que viviam numa região muito fria. Num determinado inverno, muitos porcos-espinhos, que vivam isoladamente, morreram de frio. Os que sobraram, por instinto, começaram a juntar-se em grupos. O calor de um ajudava a aquecer o outro. Ocorreu que, aproximando-se demais, os espinhos de um começaram a ferir o outro, o que causou infecções e alguns animais morreram. A primeira reação foi o afastamento. Mas daí chegou novamente o frio e necessitavam do calor um dos outros. Então, foram aproximando-se um do outro, com todo o cuidado para não ferirem-se. Ficaram tão próximos que um aquecia o outro e tão afastados que os espinhos de um não feriam o outro, e sobreviveram naquele inverno tão rigoroso.

    Assim também acontece com as nossas empresas. Muitas vezes vemos os outros como concorrentes. Portanto a primeira reação é a de afastamento. Depois, pela necessidade, parece surgir "uma grande idéia", em que aproximamo-nos muito, como em sociedades, consórcios etc. As diferenças (espinhos) do outro nos ferem. Ficam as marcas. A partir daí, "gritamos para todo mundo ouvir: - Não dá para trabalhar junto com estas empresas!" Achamos que somos os melhores. Mas sozinhos somos fracos. Então, depois de ter aprendido a lição, aproximamo-nos das outras empresas ao ponto de aproveitarmos as coisas boas (o calor), mas não tão próximos ao ponto das nossas diferenças ferir e sermos feridos (espinhos).

    Qual o ponto ideal entre proximidade e distância que devemos manter das outras empresas que operam no mesmo ramo? Vamos vê-los como concorrentes? Ou vamos nos tornar sócios?

    Tenho visto com bons olhos as redes de cooperação, franquias, cooperativas e parcerias. Talvez aí esteja o ponto ideal de distância.


    Autor: Marcone Hahan de Souza - Contador e Administrador Sócio da M&M Assessoria Contábil.


  • A liderança e a solução de problemas


    Publicado em 14/10/2004 às 11:00




    Ouvi um estória que gostei muito. Trata-se de um líder, já com idade avançada, que precisava encontrar um substituto para seu cargo. No final do processo de seleção resolveu aplicar um teste importante: Colocou todos os jovens candidatos em uma sala e disse-lhes que gostaria de testá-los na capacidade de solucionar problemas. Ao ausentar-se deixou todos apreensivos: Depois de alguns minutos ele volta com um vaso de cristal com flores lindas. O vaso que costumava ficar sobre a sua mesa. O vaso tinha um valor sentimental muito grande. Todos sabiam que havia ganho aquele vaso de sua avó. Com todo o cuidado, ao colocá-lo no centro da sala diz: "Este é o problema". Logo, um jovem candidato a líder salta em direção ao vaso, pega-o e arremessa-o ao chão, quebrando em pedacinhos. Também destrói as flores. Enquanto os demais candidatos achavam que o colega estava tendo um acesso de loucura, o velho líder exclama: "Este que destruiu o vaso é o novo líder!"

    Moral da estória: O líder deve primeiramente identificar o problema. Logo deve agir no sentido de terminar com o problema. Mas acontece que muitos líderes, primeiramente são miopes, não enchergam o problema. E mais, as vezes são informados do problema, mas não acreditam que ali esteja o problema (os jovens candidatos a líderes, embora fossem informados sobre o problema, não conseguiram acreditar, num primeiro momento, que o lindo vaso era o problema). E muitos "líderes", mesmo identificando o problema, "ficam com pena" não tem coragem em agir para destruir o problema.

    Observe as frases abaixo e verifique se algumas delas não lhe são familiares:

    - " Não podemos demitir o fulano, é o nosso funcionário mais... (ou, ele é parente do ...)"

    - " Não podemos tirar tal produto de linha. Este foi o produto mais rentável há alguns anos atrás."

    - " Não podemos mudar a fachada da nossa empresa. Todos a conhecem."

    - " Não podemos fechar a filial tal. Ela é deficitária, mas fechá-la demonstraria fraqueza da nossa parte."

    - " Sempre foi feito assim."

    Portanto, ao identificarmos o problema, devemos agir rápido com o intuito de eliminá-lo, mesmo que ele venha ser o nosso "queridinho".

    Como líderes, as vezes precisamos ouvir e agir conforme o "nosso coração". Mas em algumas situações devemos ser frios e calculistas, agindo pela razão.


    Autor: Marcone Hahan de Souza Contador e Administrador-sócio da M&M Assessoria Contábil.


  • A empresa e os jogos com raquetes


    Publicado em 24/09/2004 às 16:00



    Com a ascensão do Guga, um dos jogos utilizando raquetes e bolinha mais populares no Brasil é o tênis. Também tem o tênis de mesa, popularmente conhecido por "ping-pong". Embora em espaços diferentes, os dois jogos tem praticamente a mesma intenção. Os dois adversários tentam ganhar pontos e a partida colocando a bolinha num local que dificulte a chegada do outro jogador. Quer pela força da jogada, quer pelo toque sutil sobre a rede ou ainda pela bolinha jogada no fim da quadra ou junto a linha lateral.

    Após um tempo de jogo, alegria de um e tristeza do outro. Como regra, sai um vencedor e um perdedor.

    Há também outro jogo - uma brincadeira - praticado com raquetes e bolinha. Aqui no sul do Brasil, normalmente brinca-se na praia. É conhecido por "frescobol". O intuito não é jogar a bolinha longe do alcance do outro, mas sim, próximo, para que o outro possa devolvê-la. De preferência, sem cair.

    Enquanto no jogo de tênis a relação entre os jogadores são de adversários, no "frescobol" são parceiros. Fazem de tudo para a bolinha não cair.

    Nas empresas temos relações com os funcionários, fornecedores, clientes e comunidade, entre outros.

    Então surge a pergunta: Qual a relação da nossa empresa com os funcionários? É a do jogo de tênis? Procuramos dificultar ao máximo, "remetendo a bolinha com muita força?" - Exigimos demais dos nossos funcionários?

    E com nossos fornecedores? "Jogamos a bolinha no fundo da quadra?" - Estendemos os prazos ao máximo?

    E com nossos clientes? "Jogamos a bolinha sutilmente junto a rede?" Sutilmente vendemos a ele algo fora de seu alcance?

    E com a comunidade? Nos portamos como superiores e não tomamos conhecimento da outra parte? A postura da nossa empresa é de não levar em conta a comunidade a que está inserida?

    Senhores leitores: Já passou o tempo que enxergaríamos os nossos funcionários, fornecedores, clientes e a comunidade como adversários, como no jogo de tênis. A empresa moderna, que crescerá e terá vida longa, deve ver estes como parceiros, assim como no "frescobol". "Devemos jogar a bolinha no alcance deles". Assim, eles poderão devolvê-la (poderão dar retorno a nossa empresa). Se saírem como derrotados hoje, que motivação terão amanhã?

    No "frescobol", assim como na empresa, mesmo jogando a bolinha para facilitar o retorno do parceiro, as vezes ela cai - os problemas acontecem -. Então, a gente junta a bolinha e começa a jogar novamente.


    Autor: Marcone Hahan de Souza - Administrador e Contador - Sócio da M&M Assessoria Contábil.


  • 22 de setembro: Dia do Contador


    Publicado em 22/09/2004 às 08:00



    No dia do 22 de setembro comemora-se o dia do Contador. Nesta data, em 1945, foram criados os cursos superiores de ciências contábeis no Brasil. No Rio Grande do Sul, a data foi instituída pela Lei Estadual n° 9969, de 1993.

    Erroneamente, muitos chamam os profissionais técnicos em contabilidade de contadores que são os profissionais egressos das faculdades de ciências contábeis. São atribuições privativas dos contadores, entre outras, a análise de custo e balanços, perícias, fiscalização tributária, assistência aos conselhos fiscais de sociedades anônimas, e assistência dos comissários nas concordatas, bem como aos síndicos nas falências. Portanto, um profissional de suma importância para a transparência no mundo dos negócios.

    Hoje em dia é comum encontrarmos contadores desempenhando funções como: Professor, Auditor dos Tribunais de Contas, Auditor Fiscal da Receita Federal, ICMS, INSS e Ministério do Trabalho; Proprietário de Escritório Contábil; Perito Contábil; Analista, Assessor, Consultor, Escritor, "Controller" e Auditor Interno ou Externo, entre outros.

    A responsabilidade profissional do contador está prevista nos direitos civil, penal, tributário, comercial, societário e previdenciário, dentre outros, sendo que com o advento do novo Código Civil Brasileiro, tivemos um aumento significativo de nossas responsabilidades.

    O contador, para exercer plenamente a sua profissão, além de continuamente estar aprimorando-se técnica e culturalmente, deve manter-se atualizado com relação a legislação trabalhista, previdenciária e tributária, bem como a legislação que rege a sua própria profissão.

    No Brasil somos 146.846 contadores, sendo que destes, 14.722 atuam no Rio Grande do Sul. O estado é o terceiro em número de contadores, ficando atrás apenas de São Paulo e Rio de Janeiro.

    Parabéns aos contadores pelo nosso dia!


    Autor: Marcone Hahan de Souza, Contador (Registro CRC/RS 45882) Sócio da M&M Assessoria Contábil.


  • 4 Anos de Boletim Eletrônico M & M


    Publicado em 18/09/2004 às 09:00


    No dia 18 de setembro de 2000, foi editado o primeiro Boletim Eletrônico da M & M. Simples, com poucas matérias, poucos recursos, poucos assinantes...

    Nesse período o boletim cresceu. Aumentou o número de matérias. Ficou mais abrangente. Levou mais informações.
    Parcerias com a FajeRS e Business disponibilizaram  o boletim para mais empresários.

    No primeiro aniversário, alteramos o "visual". No segundo aniversário, demos uma ênfase toda especial em alterações do conteúdo, com o objetivo de torná-lo mais útil ainda. Na coluna da esquerda, disponibilizamos de forma organizada, links para serviços on-line, de interesse dos micro pequenos empresários, disponíveis hoje pela internet. Passamos a apresentar  também matérias mais extensas, em formato de séries. 
    No terceiro aniversário, mudamos o visual e incluimos a enquete. Onde você pode opinar sobre temas que envolvem os micro e pequenos empresários, bem como saber o que os empreendedores pensam sobre este tema.
    Neste quarto aniversário estamos publicando a agenda de obrigações da semana, diretamente no final do boletim. Também estamos preparando um novo, para torná-lo mais moderno.

    Enfim, uma série de mudanças que esperamos tornar o nosso Boletim Eletrônico cada vez de maior utilidade para você. Acreditamos que pudemos melhorá-lo ainda mais. Para isso contamos com a sua participação, enviando sua crítica ou sugestão (clique aqui para enviar sua crítica ou sugestão).

    E você que gosta do Boletim Eletrônico, entende que é útil para sua atividade, indique um  amigo para recebê-lo. É gratuito (clique aqui para indicar um amigo para receber  o Boletim Eletrônico).

    Ah! Quer conferir como foi o primeiro boletim editado pela M & M, então, clique aqui.

    obrigado,
    Marcone Hahan de Souza,
    Diretor da M & M Assessoria Contábil Ltda.




  • A empresa e a bicicleta


    Publicado em 12/08/2004 às 20:17


    Meu pai costumava dizer esta frase: "Só cai de bicicleta quem tenta andar". Realmente, uma grande verdade!
    Aqueles que nunca tentaram andar em uma bicicleta não caíram. E mais, as vezes, até riem quando os outros (aqueles que estão tentando andar) caem.
    Assim também ocorre nas empresas. Muitas pessoas não arriscam. Não fazem nada de novo. "Não tentam andar de bicicleta". Próximo a ele, o seu colega, a outra empresa, tenta o novo. Cria. Muitas vezes dá certo, anda bem, vai longe, e até com uma certa rapidez. As vezes  "cai da bicicleta". Erra. Mas só caiu porque tentou andar. Tentou o novo. Mas para "ajudar a colocá-lo ainda mais para baixo" surgem os oportunistas. Os pessimistas. Aqueles que nunca fazem nada, dizem: "Você errou" (caiu da bicicleta).
    Observa-se também que cair de bicicleta, ocorre com maior freqüência quando estamos aprendendo a andar. Estamos iniciando. Sê desistíssemos nos primeiros tombos, certamente nunca aprenderiamos andar de bicicleta. Já quando vimos alguém andando de bicicleta, e bem, dificilmente paramos para pensar nas vezes que caiu.
    Nas empresas também é assim. As vezes vimos empresários de sucesso. Mas podem ter certeza, lá atrás, devem ter "caido" várias vezes antes de terem chegado neste lugar. Mas se tivessem desistidos quando "caíram", hoje não seriam empresários bem sucedidos.
    Mas o fato de cair uma vez ou outra não deve fazer com que isso nos desanime. Devemos tentar o novo, sempre. Devemos sim, tomar os cuidados necessários para evitar a queda. E se ela ocorrer, que os estragos não sejam grandes.
    Concluo com a frase que a Rede Globo de Televisão usou por um bom tempo: "Invente. Tente. Faça algo diferente!"

     


    Autor: Marcone Hahan de Souza, Administrador e contador. Sócio da M&M Assessoria Contábil.


  • M & M 15 anos


    Publicado em 05/07/2004 às 09:00


    Foi em 1989, mais precisamente no dia 10 de julho, era uma segunda-feira, quando a M & M abriu suas portas para prestar seus serviços a classe empresarial.

    Iniciamos numa sala pequena, pouco mais de 25m².

    Nos primeiros anos éramos poucas pessoas trabalhando.

    Em 1992, partimos para a nossa sede própria.

    Em 2000, mudamos para a sede atual, mais ampla (350m²) e com maior visibilidade no mercado.

    Hoje, a M & M conta com mais de 40 profissionais, trabalhando em ambiente totalmente informatizado, para atender a sua carteira de clientes.

    Sempre buscando a inovação, com uma preocupação constante quanto a qualidade dos serviços prestados, hoje a M & M tornou-se um referencial, quando o assunto é contabilidade.

    Mas todo este sucesso tem que ser dividido com você cliente, que confiou em nós, a nossa equipe maravilhosa de colaboradores, aos nossos fornecedores e a comunidade.

    Esperamos poder contar com você ao comemorarmos 20 anos, 25 anos, 30 anos...

    Marcone Hahan de Souza,
    Contador e Administrador, sócio da M & M.




  • O Boliche e a Motivação


    Publicado em 20/05/2004 às 16:00


    Certamente um dia você já jogou ou brincou com bolão ou boliche. É um bom divertimento. Tem gente, inclusive, que fica horas e horas jogando/brincando.

    Sê olharmos por um outro lado pode parecer um brinquedo/jogo sem graça. Afinal, pegar uma bola pesada, tentar encaixar os dedos, fazer força e jogar para depois ficar torcendo para derrubar alguns pinos não parece um dos jogos mais entusiasmantes?! Mas repito, tem gente que fica horas e horas brincando/jogando boliche. E ainda mais, paga para ficar ali.

    Então eu me pergunto: O que faz uma pessoa desprender todo aquele esforço de jogar uma bola pesada? Qual o motivo que leva ela a permanecer ali e não desistir na segunda ou na terceira bola que acabou de jogar? A resposta deve ser uma só. A motivação ao ver os pinos caindo. Lógico! Se, por exemplo, jogasse duas ou três bolas e não derrubasse nenhum pino, certamente desistiria. Então, ver o pino cair, e de preferência em maior quantidade, motiva a ficar ali jogando.

    Agora vamos imaginar uma outra situação. Se ao jogar a bola o indivíduo não tivesse acesso para ver quantos pinos tinha derrubado. Uma espécie de cortina impedisse de ver os pinos caindo. Não conseguir nem ver sê estava a bola indo muito pela direita ou pela esquerda. Não daria para corrigir a rota nas próximas jogadas. Só saberia do resultado no final do ano. Exemplo: No dia 31 de dezembro alguém chega e lhe diz "parabéns, neste ano você derrubou 2.342 pinos." Certamente esta pessoa não se sentiria motivada para jogar boliche por horas e horas quase todos os dias.

    Pois assim é a relação com a nossa empresa. Muitas vezes no início do ano são fixadas as metas. Devemos vender X, reduzir nossos custos com tal procedimento em Y, aumentar o nosso índice de satisfação dos clientes em Z etc. Mas infelizmente, em muitos casos, não acompanhamos a trajetória do nosso desempenho (da nossa bola). Não vimos se estamos tendo êxito ( derrubar os pinos) ou não.

    Portanto, não conseguimos corrigir a rota, pois nem sabemos para onde está indo o nosso esforço (a nossa bola). Isto certamente não nos motivará. E sê não nos empenharmos como deveria, certamente no final do ano alguém chegará e nos dirá. "Não conseguimos atingir a nossa meta!" Lógico, não estávamos motivados.

    Isto não significa que não devemos fixar metas. Devemos sim. E mais, devemos acompanhar "de cima" os resultados "a cada jogada"! Isso certamente nos motivará. Ou melhor, nos dará MOTIVOS para a AÇÃO.


    Autor: Marcone Hahan de Souza, Administrador e Contador. Sócio da M&M Assessoria Contábil


  • Aumento das Obrigações para as Micro e Pequenas Empresas


    Publicado em 16/04/2004 às 16:00




    A cada dia que passa cria-se uma nova obrigação para a micro e pequena empresa.

    É a criação de um tributo novo, o aumento de outro. O cálculo fica mais complicado, como no novo PIS e COFINS. Diariamente surge uma Gia/Declaração nova a ser entregue. Diminui-se os prazos para pagamentos, assim como para entrega de informações.

    Nas relações trabalhistas surgem PCMSO, PPRA, PPP e outros P´s, bem como exames médicos periódicos, demissionais, além dos direitos trabalhistas e da Justiça do Trabalho... Bem, a Justiça do Trabalho é um capítulo a parte...

    Ultimamente parece que acharam o "ovo de colombo": as retenções. São de Imposto de Renda, INSS, PIS, COFINS, CSLL, ISSQN... e mais obrigações para as empresas. Agora estas também são fiscais.

    O ICMS complicou-se com substituições tributárias e pagamento antecipado na fronteira.

    Além de entregar GFIP, CAGED, RAIS, GIA, DCTF, DACON, DIMOB, SINTEGRA, IRPJ, DIRF e DIPI, ainda tem que manter-se os arquivos magnéticos (disquetes) por até dez anos.

    Os contratos sociais precisam ser adapatados ao novo Código Cívil, que trouxe também novas abrigações, como a reunião de sócios para aprovação de contas.

    Ah! E as multas. "Enlouqueceram", R$ 5.000,00 por mês para uma micro empresa é para "decretar a quebradeira".

    Afinal, quando abre-se uma empresa é para trabalhar comprando e vendendo, ou prestando os serviços que tem-se habilidade ou para trabalhar burocraticamente para o governo? Deve-se concentrar a atenção e esforços nos negócios ou gasta-se tempo e dinheiro para atender as obrigações impostas pelo fisco? Talvez chegamos a velha conclusão: "O governo é um sócio oculto. Não trabalha, não dá retorno, mais leva o dinheiro e dá muito trabalho."

    Abaixo encontra-se um quadro comparativo demonstrando o Aumento das Obrigações da Micro e Pequena Empresa, ocorridas entre os anos de 1985 e 2004, elaborado com base em nossa experiência profissional nestes anos.


     

    Quadro comparativo do Aumento das Obrigações para as Micro e Pequenas Empresas, ocorridos entre 1985 e 2004



    Tríbuto/Obrigação

    Situação em 1985

    Situação em 2004

    INSS de 20% sobre pro-labore

    Não existia

    Obrigatório

    INSS Retenção de 11%

    Não existia

    Obrigatório

    GPS/INSS individual - prazo

    No final do mês seguinte

    Dia 15 do mês seguinte

    INSS - Empresa - Prazo

    Dia 30 do mês seguinte

    Dia 02 do mês seguinte

    Enviar cópia da GPS ao Sindicato

    Não era previsto

    Obrigatório

    Multa FGTS na rescisão

    20 %

    50 %

    Relação dos empregados - FGTS

    Trimestral

    Mensal

    FGTS - prazo

    Dia 30 do mês seguinte

    Dia 7 do mês seguinte

    GFIP sem movimento

    Não existia

    Obrigatório

    Pagamento de salários - prazo

    Até o dia 10 do mês seguinte

    Até o 5º dia útil do mês seguinte

    Aviso Prévio - Empregado com pagamento semanal

    8 dias

    30 dias

    Horas Extras - Acréscimo

    25 %

    50%

    1/3 das férias

    Não tinha

    Obrigatório

    Jornada de trabalho semanal

    48 h

    44 h

    Atestados Médicos

    Podia ser médico do INSS

    Tem que ser médico do trabalho. Custo da empresa

    CAGED

    Não existia

    Obrigatório

    Contribuição Sindical

    Patronal

    Empregado

    Patronal

    Empregado

    Confederativa

    Assistencial

    Vale-transporte

    Não obrigatório

    Obrigatório

    PCMSO

    Não obrigatório

    Obrigatorio

    PPRA

    Não obrigatório

    Obrigatorio

    PPP

    Não obrigatório

    Obrigatorio

    Atestados Médicos Periódicos

    Não obrigatório

    Obrigatório

    Atestado Médico Demissional

    Não obrigatório

    Obrigatório

    Pagamento do PIS - prazo

    6 meses após

    15 dias após

    Pagamento do Finsocial/COFINS - prazo

    3 meses após

    15 dias após

    Aliquota do Finsocial/COFINS

    0,5%

    3% (lucro presumido)

    Pagamento do PIS e Finsocial/COFINS

    Uma única guia

    duas guias

    Base de cálculo PIS e Finsocial/COFINS

    faturamento

    Receita Bruta (faturamento mais outras receitas)

    Cálculo do PIS FINSOCIAL/CONFINS

    Percentual sobre faturamento

    Confrontação de crédito pelas entradas e de débitos pelas saídas (lucro real)

    Retenção PIS, COFINS E CSLL

    Não existia

    Obrigatório

    CSLL

    Não tinha

    Obrigatório

    ICMS - Aliguotas Estaduais

    Única: 17 %

    Três alíquota 12%, 17% e 25%, mais uma série de base de cálculo reduzida

    Substituição tributária do ICMS

    Poucos produtos

    Vários produtos

    GIA Mensal ICMS - Micro e Pequena Empresa

    Não existia

    Obrigatório

    Correção GIA- ICMS Mensal

    Não tinha multa

    Multa de R$ 255,65

    Correção GIA B ICMS Anual

    Não tinha multa

    Multa de R$ 255,65

    Livros de Entradas, Saídas e Apuração do ICMS

    Entradas

    Entradas

    Saídas

    Apuração do ICMS

    ICMS diferença de alíquota - pagamento antecipado

    Não tinha

    Obrigatório

    Retenção do ISSQN

    Praticamente não existia

    Vários serviços estão sujeitos

    DCTF

    Não existia

    Obrigatório

    DACON

    Não existia

    Obrigatório

    SINTEGRA

    Não existia

    Obrigatório para as empresas intimadas

    DIMOB

    Não tinha

    Obrigatório

    Entrega declaração IRPJ sem movimento fora do prazo

    Não tinha multa

    Multa de R$ 200,00

    Declaração de Imposto de Renda Pessoa Física

    Só quem ganhava acima de um determinado limite

    Todos os sócios de empresas

    Manutenção de Arquivos Magnéticos

    Não existia

    Obrigatório

    Tributos Federais para as Microempresa

    Não tinha

    Paga o SIMPLES

    Transporte Rodoviário de Cargas

    ITR - 5%

    ICMS - 12%

    CPMF

    Não existia

    Obrigatório

    Reunião dos sócios para prestação de contas

    Não obrigatória

    Obrigatório

    Arquivamento na Junta Comercial de decisão dos sócios

    Não era obrigatório

    Obrigatório

    Baixa de Empresas e alterações do controle acionário - exigência de certidões

    Não era obrigatório

    INSS

    FGTS

    Receita Federal

    Divida Ativa da União

    Registro de Empresa - Cópia Autenticada da Cédula de Identidade

    Dispensado

    Exigido

     


    Marcone Hahan de Souza - Contador e Admininstrador - Sócio da M&M Assessoria Contábil.


  • O Piloto de Avião e o Dono da Empresa


    Publicado em 25/03/2004 às 15:00


    Você já parou para pensar as semelhanças que tem (ou deveriam ter) estas duas atividades?

    O piloto de avião tem em suas mãos a responsabilidade de conduzir uma aeronave, assim como o dono da empresa tem a responsabilidade de conduzir o empreendimento.

    O piloto de avião tem sob sua responsabilidade, também, um patrimônio (o avião), que se mal conduzido poderá causar grandes prejuízos. O dono da empresa também, se conduzir mal o seu empreendimento, causará grandes prejuízos pessoais e patrimoniais.

    O piloto de avião tem sob sua responsabilidade pessoas. O dono da empresa também. Quantos, direta ou indiretamente, dependem desta ou daquela empresa? Certamente muitos!

    O piloto de avião, quando no desempenho de seu ofício, enxerga muito longe. Bem, o dono da empresa deveria enxergar muito além ...!

    O piloto de avião normalmente transmite muita segurança às pessoas que estão naquela aeronave. O dono da empresa também deveria transmitir segurança àqueles que estão na sua volta (empregados, clientes, fornecedores, sociedade etc.).

    Mas, para ser piloto de avião, é necessário vocação, treinamento (muitos cursos com simuladores, vôos com o instrutor do lado etc.), testes físicos, psicológicos e de habilidades na condução da aeronave. Só depois de ser aprovado em todos estes requisitos, ele recebe uma carteira para conduzir um avião. É lhe dado um "certificado" onde, implicitamente, se diz: você tem visão, enxerga longe, você transmite segurança às demais pessoas. Portanto, podem lhe confiar um grande patrimônio (a aeronave) e a vida de centenas de pessoas ( os passageiros).

    Ah! Não se esqueça, periodicamente você tem que fazer cursos de reciclagem e repetir alguns testes.

    Já para ser dono de uma empresa é bem diferente: Não precisa ser vocacionado, nem receber treinamento; Quanto ao uso de simulador, "pode errar na prática!". Não precisa passar por testes físicos, psicológicos e nem provar qualquer habilidade na condução de empresas. Reciclagem? Às vezes soa como palavrão. Basta apenas ter CPF e identidade, que a Junta Comercial "dá um atestado" (contrato social), dizendo implicitamente que, mesmo a pessoa não tendo nenhuma visão e habilidade, lhe será confiado patrimônio e a vida de pessoas.

    Depois, quando vemos alguns desses donos de empresa realizando algumas "besteiras" e outros indo à falência, a gente "cobra". Colocamos todos "num mesmo balaio."

    Mas vamos ser diferentes. Vamos nos preparar.

    Vamos treinar, e treinar continuamente.

    Vamos aprimorar a nossa visão. Vamos ser diferentes para fazer a diferença no mundo dos negócios. Vamos "decolar" novos sonhos. Vamos "pilotar" novos negócios. Vamos voar alto!


     


    Autor: Marcone Hahan de Souza Contador e Administrador. Sócio da M & M Assessoria Contábil.


  • Minha história de Natal (verídica)


    Publicado em 15/12/2003 às 14:00


    Minha história de Natal passou-se na década de 70 em Santa Catarina.
    Eu era a mais velha de uma família de 3 irmãos, quando meus pais se mudaram para o centro do vilarejo. "De cara" eu e meus irmãos fizemos amizade com os filhos dos nosso vizinhos, que tinham mais ou menos a nossa idade.Os meses foram se passando e quando o natal se aproximou nos reunimos e combinamos como seria o nosso natal.Então começamos logo a trabalhar.
    Juntávamos todos os maços (carteira) de cigarros que encontrávamos para tirar de dentro dela o papel laminado que existia e serviria para forrarmos as bolinhas de natal que iriam decorar nossa cidadezinha, que construiríamos ao lado da nossa casa, para podermos brincar no dia de natal. Tínhamos a certeza que o Papai Noel nos encontraria com mais facilidade.
    Queríamos construir uma cidade linda.Deixamos nossa imaginação nos guiar, pois na verdade nossa vida era muito simples, nem um de nós conhecia uma cidade grande, ou como teria sido uma árvore de natal decorada. Os poucos anos que tínhamos, tinham sido vividos alí, sem nunca ter saido daquele lugarejo.
    Mas estávamos muito felizes e unidos em nossa simplicidade. Então, naquelas areias brancas, construimos uma cidadezinha encantada, linda. Tinha ruas, árvores e até um posto de gasolina feito pelo meu irmão.
    Tudo isto decorado com as tais bolinhas que não paravam de brilhar, jogadas pelo vento de um lado para o outro.
    Os anos se passaram, e nós crescemos e nossas vidas seguiram por caminhos tão bonitos, que jamais poderíamos imaginar.
    Neste ano de 2000, vou passar o natal na Austrália com meus filhos e meu marido.Agora, tudo tão diferente. Tão distante daqueles tempos. Porque a cidade de Sidney é linda, mas é "real", com sua bela arquitetura e avenidas.Mas tenho certeza que ao pisar em suas areias brancas, vou me lembrar das areias brancas de Santa Catarina. Onde um dia eu passei o melhor natal de minha vida. Um natal que eu nunca vou esquecer , porque a nossa cidadezinha foi construida apenas por crianças e só as crianças tem o poder de construir uma cidade onde o Pai Noel EXISTE DE VERDADE!


    Autora: Beatriz Behenck, microempresária, cliente da M & M.


  • No mundo dos negócios, deve-se acreditar no que não se vê


    Publicado em 01/12/2002 às 00:00


    Um dos conceitos mais simples sobre fé, diz que a fé é acreditar naquilo que não se vê, mas se espera.
    Por isso, todos os profissionais liberais, autônomos e empresários são pessoas que tem fé. Acreditam no que não vêem.

    O comerciante aluga o ponto, prepara seu comércio, compra o estoque, inclusive para pagar com as futuras vendas, mas ninguém lhe prometeu que compraria em seu estabelecimento. Mas o comerciante acredita que alguém entrará na sua loja e vai comprar. Esta foi a razão dele ter aberto o seu comércio.
    Vejam . Quantos prometem e não cumprem. Prometem que vão pagar tal dia e não pagam. Emitem cheques pré-datados e quando chega o dia, o cheque volta sem fundo. Se estes que prometem, não cumprem, imaginem esperar algo de alguém que não prometeu. Mas o comerciante espera. Mais, ele acredita. Ele tem certeza que alguém entrará naquela porta e vai comprar. Ele acredita que a sua loja irá crescer. Que será um sucesso. E isto o impulsiona. O incentiva, o motiva.
    Pois bem, agora acabamos de eleger um novo presidente. Novo mesmo. Não vimos o que ele fez. Mas deve partir de nós comerciantes, profissionais liberais e autônomos, acreditar, mesmo sem ter ainda visto, que vai der certo.

    Nós somos aqueles que temos fé. Deve partir de nós este voto de confiança, que se transformará em esperança, que se transformará em crença. Em acreditar.

    Nós vamos dar o "ponta-pé inicial" acreditando, e, certamente, contagiaremos o Brasil. E, um dia, em breve, veremos boa parte da população motivada. E um Brasil motivado, ninguém segura.


    Marcone Hahan de Souza Contador e Administrador Sócio da M & M Assessoria Contábil


  • No mundo dos negócios, deve-se acreditar no que não se vê


    Publicado em 01/12/2002 às 00:00


    Um dos conceitos mais simples sobre fé, diz que a fé é acreditar naquilo que não se vê, mas se espera.
    Por isso, todos os profissionais liberais, autônomos e empresários são pessoas que tem fé. Acreditam no que não vêem.

    O comerciante aluga o ponto, prepara seu comércio, compra o estoque, inclusive para pagar com as futuras vendas, mas ninguém lhe prometeu que compraria em seu estabelecimento. Mas o comerciante acredita que alguém entrará na sua loja e vai comprar. Esta foi a razão dele ter aberto o seu comércio.
    Vejam . Quantos prometem e não cumprem. Prometem que vão pagar tal dia e não pagam. Emitem cheques pré-datados e quando chega o dia, o cheque volta sem fundo. Se estes que prometem, não cumprem, imaginem esperar algo de alguém que não prometeu. Mas o comerciante espera. Mais, ele acredita. Ele tem certeza que alguém entrará naquela porta e vai comprar. Ele acredita que a sua loja irá crescer. Que será um sucesso. E isto o impulsiona. O incentiva, o motiva.
    Pois bem, agora acabamos de eleger um novo presidente. Novo mesmo. Não vimos o que ele fez. Mas deve partir de nós comerciantes, profissionais liberais e autônomos, acreditar, mesmo sem ter ainda visto, que vai der certo.

    Nós somos aqueles que temos fé. Deve partir de nós este voto de confiança, que se transformará em esperança, que se transformará em crença. Em acreditar.

    Nós vamos dar o "ponta-pé inicial" acreditando, e, certamente, contagiaremos o Brasil. E, um dia, em breve, veremos boa parte da população motivada. E um Brasil motivado, ninguém segura.

    Marcone Hahan de Souza
    Contador e Administrador
    Sócio da M & M Assessoria Contábil




  • Fazer o que os outros fazem não é ser empreendedor


    Publicado em 01/11/2002 às 00:00


    Imbecil é...
    Fazer a mesma coisa que os outros fazem, da mesma forma, 
    e esperar resultados diferentes. (autor desconhecido)


    Muitas ondas surgem no mercado e muitos desavisados embarcam nela. Lembro-me de uma época que muita gente abria uma vídeo locadora. Mais tarde confecções, depois padarias. Veio a febre de uma idéia na internet. Ah! As telemensagens, as tauners de cachorro-quente, os sucos nas sinaleiras e por ai vai.

    Enfim, quase da noite para o dia, atividades que não ouvíamos falar antes, de repente estão saturadas. Infelizmente, quase todos que resolviam empreender, faziam, a mesma coisa que o outro, o seu vizinho, o seu concorrente. Alguém lhes dizia que tal ramo estaria dando dinheiro e para lá muita gente ia. Ficavam um pouco, constatavam que "não era bem assim" e depois saiam do negócio. Normalmente com menos dinheiro do que tinham entrado.

    Eles faziam a mesma coisa. Logo, se um não se deu bem, o outro também se daria mal. Procure lembrar se existiam muitas diferenças das vídeo locadoras há 10, 15 anos atrás? Quais as diferenças de uma telemensagem para outra? Qual o diferencial do cachorro-quente de uma tauner para outra?

    Enfim, viver num mercado sem imaginar que não terá concorrente é ilusão. 
    Mas viver no meio da concorrência e se sobressair nela é o desafio.
    Ai mostra-se, ou deixa-se de mostrar, o verdadeiro espírito empreendedor.

    Repito a frase:
    Imbecil é ...
    Fazer a mesma coisa que os outros fazem, da mesma forma,
    e esperar resultados diferentes.

    Já os empreendedores vêem diferente:

    - Criar
    - Inovar
    - Persistir
    São palavras que fazem parte do vocabulário do empreendedor.
    Então, a frase que mais combina, é aquela usada a alguns anos atrás pela Rede Globo.
    "Invente. Tente. Faça algo diferente".
    E daí, você não será mais um no meio da multidão. Você será um empreendedor. Você será uma pessoa de sucesso.

    Marcone Hahan de Souza
    Contador e Administrador
    Sócio da M & M Assessoria Contábil




  • Informativos M&M


    Publicado em 01/10/2002 às 00:00


    Você está com a 72ª edição do nosso Informativo M & M em suas mãos, são 6 anos ininterruptos que, de forma objetiva e numa linguagem acessível, temos procurado passar matérias importantes, de interesse dos empresários.
    O "embrião" dos nossos informativos foi o "Você Sabia ..." que era uma pequena "papeleta", anexada ao DOC de cobrança de honorários. Por questão de espaço abordava-se um único assunto a cada mês. O "Você Sabia..." cresceu, e hoje você recebe várias matérias mensalmente.
    Paralelamente ao Informativo em papel, no dia 18 de setembro de 2000, foi editado o primeiro Boletim Eletrônico da M & M enviado pela internet. Assim como o primeiro boletim em papel, ele era simples, com poucas matérias, poucos recursos, poucos assinantes... Nesse período o boletim eletrônico cresceu. Aumentou o número de matérias. Ficou mais abrangente. Levou mais informações.
    Acertamos parcerias com a FAjeRS e com o SEBRAE, disponibilizando o boletim eletrônico para mais empresários.
    Depois de dois anos de edição do Boletim Eletrônico, fizemos uma série de alterações, tanto no "visual" como no conteúdo, com o objetivo de torná-lo mais útil ainda.
    Criamos uma coluna onde estamos disponibilizando, de forma organizada, links para serviços on-line, de interesse dos micro e pequenos empresários, disponíveis hoje pela internet. Passamos a apresentar também matérias mais extensas, em formato de séries. A primeira está sendo sobre Automação Comercial.
    Enfim, realizamos uma série de mudanças que esperamos tornar o nosso Boletim Eletrônico cada vez de maior utilidade para você. Acreditamos que pudemos melhorá-lo ainda mais. Para isso contamos com a sua participação, enviando sua crítica ou sugestão.
    Se você tem acesso a internet e ainda não recebe o nosso boletim eletrônico, cadastre-se agora mesmo. É gratuito. É só acessar o nosso site (www.mmcontabilidade.com.br ).
    Por último, relembramos que as matérias divulgadas em nossos boletins são passadas de forma sucinta. Portanto, aquelas que despertarem maior interesse poderão ser ampliadas diretamente com os responsáveis dos setores.

    Uma boa leitura,

    Marcone Hahan de Souza
    Contador e Administrador
    Sócio da M & M Assessoria Contábil




  • Pense na Empresa grande, mas comece pequeno


    Publicado em 01/09/2002 às 00:00


    Aquilo que vimos na natureza, no mundo, podem nos ensinar sobre os nossos negócios sobre as nossas empresas.

    Me chama a atenção, como algumas coisas que as vimos grandes, gigantescas, tem um início bem pequeno. Observem o exemplo de um rio. Às vezes grandes, com uma força enorme, porém iniciou com uma pequena nascente d'água. Reflitam também sobre uma árvore: forte, dá sombra, abriga as pessoas, mas iniciou com uma pequena semente que caiu naquele lugar. Nós, assim como os animais, tivemos o início como um pequeno embrião, e depois tem elefantes pesando tonelada. Se olharmos, os nossos prédios de escritórios, de apartamentos, fica até difícil imaginar que iniciou com o primeiro tijolo. Enfim, grandes coisas que vimos, iniciaram pequenas.

    Nas empresas também em muitos casos, a história é a mesma. Hoje vimos grandes empresas e fica até difícil imaginar que um dia iniciaram pequenas.

    Apenas como por exemplo cito a Randon, hoje uma grande empresa na área automotiva, mas já foi uma pequena oficina mecânica. O Tumelero, uma das maiores empresas de materiais de construção do Brasil, já foi uma pequena madeireira/ferragem há 30 anos atrás. A Nutrella, uma das maiores fabricantes de pães do Rio Grande do Sul, há pouco mais 30 anos era uma pequena padaria. Enfim, estes exemplos apenas comprovam que é possível iniciar-se pequeno e um dia ser grande. Basta ser competente. Ser visionário. Ser empreendedor.

    Infelizmente muitos distorcem, querem começar grandes. E daí, nunca começam. Seu "empreendedorismo" não passa de um sonho. Porém, para estes eu digo: Pensem grande, mas comecem pequeno.

    Marcone Hahan de Souza
    Contador e Administrador
    Sócio da M & M Assessoria Contábil




  • Lições da Copa do Mundo para a vida profissional


    Publicado em 01/08/2002 às 00:00


    Logo após a grande maioria dos brasileiros ficarem frente à televisão durante a Copa do Mundo, principalmente nos jogos do Brasil, comecei a refletir: que lição poderemos tirar da Copa do Mundo para a nossa vida profissional? Em seguida sobressaiu uma: com persistência podemos vencer. Para tanto, utilizo o exemplo de três profissionais da seleção brasileira: Luiz Felipe Scolari, Cafu e Ronaldinho, o fenômeno.
    Luiz Felipe, em 1981, estava encerrando sua carreira como jogador profissional no CSA, de Alagoas. Fez um teste para técnico de futebol e rodou. Felipão, então, escreve uma carta para sua irmã em Passo Fundo e conta a história e encerra: "Será que um dia darei certo como técnico de futebol?". A irmã, lhe responde, também por carta: "Insista. Vá em frente. Mas se, não der certo, volte que aqui em Passo Fundo sempre terá um prato de feijão pra ti".
    Cafu, hoje com mais de cem jogos pela seleção, capitão do penta, não teve um início tão brilhante. O São Paulo Futebol Clube o dispensou por mais de dez vezes.
    Já Ronaldinho teve os últimos dois anos e meio com lesões, cirurgias e a incerteza, inclusive, se voltaria a jogar futebol.
    Hoje, Felipão que um dia estava preocupado em ficar desempregado é um técnico que tem emprego em qualquer lugar do mundo. Cafu é respeitado e ainda pode jogar em qualquer time do planeta. Ronaldinho, esse joga em qualquer time, desde que tenha condições de lhe pagar, em dólares, pelos seus gols.
    Enfim, são vencedores. Venceram, porque não desistiram. Se tivessem desistido nos primeiros obstáculos, não venceriam. Teriam ficado para trás. Se tivessem desistido, talvez hoje não seríamos penta.
    Na nossa vida profissional também é assim. Nem sempre somos reconhecidos imediatamente. Ao participarmos de uma seleção para emprego, obtemos a resposta que "não fomos o escolhido..." Quando estamos esperando por uma promoção, às vezes quem é promovido primeiramente é o nosso colega ao lado. Se somos dono de uma empresa, nem sempre vencemos as concorrências do mercado. Porém, se desistirmos, certamente não venceremos. Seremos derrotados. Outros poderão ganhar "o campeonato". Outros poderão "levantar o troféu". Portanto, não desanime no primeiro não. Não desanime no segundo. Não desanime no 3º, 4º, 5º... você só irá vencer se tiver persistência.

    Marcone Hahan de Souza
    Contador e Administrador
    Sócio da M & M Assessoria Contábil




  • M & M 13 Anos


    Publicado em 01/07/2002 às 00:00


    Não se emite certidão de nascimento quando nasce uma amizade. Não há nada de concreto. Há apenas a sensação de que a vida está diferente e que a capacidade de se interessar foi ampliada se qualquer esforço de sua parte. É como quando se tem um apartamento pequeno e alguém vai morar com você. No entanto, em vez de se tornar restrito, a área expande-se e você descobre espaços que nunca pensou ter até que seu amigo se mudou para sua casa.
    Nesse mês de julho, a M & M comemora 13 anos de serviços, com o foco voltado para a qualidade, sempre respeitando clientes e colaboradores.
    Como a perfeição é uma palavra associada a Deus e somente a Ele, cabe a nós, simples mortais, fazer a nossa parte sempre buscando a satisfação de ter feito o seu melhor, de uma forma humilde e transparente.

    Everton Fernandes Miguel,
    Assistente Depto. Pessoal. Desde 2000 na M & M.




  • Gerente: fogueira ou rio


    Publicado em 01/06/2002 às 00:00


    Um estilo de gerência adotado por alguns pode ser comparado como uma fogueira: forte, queimando tudo a sua volta, as árvores não podendo controlá-lo, os animais não podendo contê-lo e com uma estética bonita onde as chamas sobem e dançam.
    Um outro estilo de gerência, bem diferente, pode ser comparado a um rio: começa mansinho, com um pequeno fio d'água no meio das fendas das rochas, torna-se um pequeno riacho e segue seu curso sem fazer muito barulho.
    Porém, o fim da fogueira e do rio são diferentes. A fogueira causa destruição. Por onde o fogo passa só restará cinzas. O fogo tem vida curta. Consome o que está a sua volta e a si próprio. Já o rio é diferente. Por onde passa vai agregando riachos menores e tornado-se naturalmente mais forte. Gera energia. Tem muito firme a sua missão: chegar ao oceano. Portanto, contorna todos os obstáculos e segue o seu caminho, deixando tudo verde a sua volta. Transmitindo vida. Provendo sustento aos que lhe rodeiam.
    Responda a você mesmo: Qual o gerente que eu sou?
    Reflita e diga: Qual o gerente que eu deverei ser?

    Abraços,

    Marcone Hahan de Souza.
    Contador e Administrador.




  • MAIO - Mês do Trabalho


    Publicado em 01/05/2002 às 00:00


    Nós brasileiros, temos maio como o mês do trabalho.
    No dia 1º, comemoramos o dia do trabalho, que de forma irônica, deixamos de trabalhar nesse dia.
    No mês de maio, há 59 anos, passamos a ter a CLT - Consolidação das Leis Trabalhistas.
    Também em maio, tradicionalmente tínhamos o reajuste mais significativo do salário mínimo. Infelizmente, para quebrar a tradição, nos últimos anos o reajuste do salário mínimo tem sido em 1º de abril. Talvez reflita melhor o seu significado, pois R$ 200,00 está mais para o dia da " mentira", do que para suprir as necessidades de uma família.
    Porém, uma afirmação é indiscutível. Precisamos trabalhar. Alguém já disse que o êxito depende 90% de transpiração e 10% de inspiração. Outros já disseram que o sucesso só vem antes do trabalho no dicionário. Mas antes de tudo isso, a Bíblia já nos falava que o ser humano trabalharia para a sua subsistência.
    Na atual situação, que há muitos séculos tem uma bandeira chamada crise, só se vence trabalhando.

    Portanto, mãos ao trabalho! Um bom trabalho!

    Marcone Hahan de Souza.
    Contador e Administrador.




  • Programa M & M de palestras e cursos


    Publicado em 01/04/2002 às 00:00


    A M & M, de forma pioneira, lançou em 1997 o programa de palestras e cursos.
    Desde então, oferecemos gratuitamente aos nossos clientes e a comunidade em geral, a oportunidade de receberem informações sobre temas técnicos, como ECF, Notas Fiscais, INSS sobre serviços, 13, Férias, REFIS etc, bem como relativos a outras áreas como qualidade, marketing, estratégia, formação de preço de venda, análise empresarial, compras, atendimento, motivação, informática, internet, marca, franquia etc. Além disso, oferecemos os cursos do Programa Brasil Empreendedor e de Rotinas Trabalhistas. Enfim, uma série de informações e trocas de experiências que tem deixado nossos clientes em melhores condições no desenvolvimento de suas atividades profissionais.
    Agora, nesse mês de abril, a palestra é sobre vendas.
    E daí pergunto: Quem não precisa vender? A resposta, certamente é: Todos! Precisamos vender nossos produtos, nosso trabalho, nossa imagem etc.

    Venha participar da palestra e venda melhor o seu peixe!
    Até a palestra,

    Marcone Hahan de Souza.
    Sócio da M & M.




  • Instrumento de trabalho


    Publicado em 01/03/2002 às 00:00


    No primeiro jogo da seleção brasileira de futebol, no final de janeiro, logo após as férias dos jogadores, vi com tristeza, um grande jogador que não corria em campo. Estava gordo. Narradores, comentaristas e repórteres a cada jogada citavam o fato. Sem pena, foi logo substituído.

    A partir dai comecei a refletir: como isso pode acontecer? O preparo físico não é condição necessária para o seu trabalho?

    É inadmissível que um jogador de futebol, que se diz profissional, se apresente gordo, sem condições de correr. Admitir isso seria aceitar que um locutor de rádio, após uma festa com muita bebida gelada, apresentasse um programa rouco. Afônico. Sua voz é o seu instrumento de trabalho. Seria, como aceitar que uma modelo, após um final de semana na praia, desfilasse toda "vermelha", descascando, com bolhas de queimadura etc. Seu corpo é o seu instrumento de trabalho. Talvez, seria como aceitar que um apresentador de um tele-jornal aparecesse na segunda-feira, após uma briga, com um ematoma no olho, dois dentes quebrados etc. Sua imagem faz parte do seu trabalho.

    Portanto, quando olhamos para outras profissões, rapidamente nos saltam aos olhos algumas atitudes que, como profissionais, não poderiam ter. Ou mais, atrapalham as suas atividades, muitas vezes, chegando ao ridículo.

    E você, já parou para pensar o que é necessário para desenvolver a sua atividade? Ou você, como aquele jogador, está meio gordo. Meio fora de forma.

    Sem entrar em particularidades, de uma coisa tenho certeza: todos que dirigem uma empresa, por menor que ela seja, precisam ter informações. Saber quais são seus concorrentes, fornecedores e clientes, conhecer o mercado, saber o básico da legislação que rege a sua atividade. A propósito, qual foi o último livro, a última lei que você leu sobre a sua atividade? Qual foi o último curso que você participou?Se você não lembra, você está como aquele jogador: gordo, fora de forma.

    Já, sê está lendo, participando de curso etc., parabéns! Você pode entrar no " jogo dos negócios" sem medo de ser ridicularizado.

    Marcone Hahan de Souza
    Administrador e Contador




  • A história do vendedor Silva


    Publicado em 01/02/2002 às 00:00


    Normalmente temos utilizado este espaço para divulgarmos a opinião da M & M sobre os mais diferentes assuntos que envolvam o mundo empresarial. Nesse mês, de certa forma diferentemente, vamos apenas relatar uma história. De um vendedor, o Silva. Onde não faremos comentários. Entendemos que ela por si só seja perfeitamente compreensível. Leia-a . É muito interessante.
    História de vendedor

    Primeira carta do vendedor Silva Segunda carta do vendedor Silva Terceira carta da Presidência
    DO VENDEDOR SILVA
    PARA DEPARTAMENTO DE VENDA

    JÁ TO NA CIDADE TRABAIANDO
    FUI NO SEU BASTIÃO
    AQUELE CRIENTE QUE NUNCA COMPRO
    NADA DE NOIS
    E ELE COMPRO 6 MIL REAU
    E PEDIU PRA EU VOUTA NO MEIS QUE VEM
    VO PRO ISCRITORIO NO FINAU DO MEIS

    SARDASÕES
    SILVA

    DO VENDEDOR SILVA
    PARA DEPARTAMENTO DE VENDA

    XEGUEI AKI E VENDI CEM MIL REUA
    OS CRIENTE SÓ TÃO ISPERANDO XEGA AS
    MERCADORIA.
    TO INDO PRA BELORIZONTE

    SARDASÕES
    SILVA.

    DA PRESIDÊNCIA
    PARA DEPARTAMENTO DE VENDA

    TAMO PERDENDO MUITO TEMPO
    TENTANDO INSCREVÊ INVÊS DE VENDÊ
    QUERO QUE TODOS OS NOSSO VENDEDOR
    LEIA OS RELATÓRIO DO SILVA
    QUE TÁ NA RUA FAZENDO UM BÃO
    TRABAIO PRA NÓIS
    E VOCEIS AO INVÊS DE RECRAMÁ DIVIAM FAZÊ
    IGUAR ELE TRABAIÁ

    ASINADO
    PREZIDENTE

    Marcone Hahan de Souza
    Administrador e Contador.




  • A propaganda é a alma do negócio


    Publicado em 01/01/2002 às 00:00


    "Fazer negócio sem propaganda é como piscar para uma garota no escuro. Você sabe o que está fazendo, mas ninguém mais sabe" (Stewart Hendeson Britt).

    A propaganda e marketing tem evoluído muito nos últimos anos. Principalmente nas grandes empresas que contratam profissionais especializados, entregam suas contas à grandes agências etc. Enfim, tudo para divulgar/vender o produto.
    Já nas pequenas empresas, com raras exceções, onde os recursos financeiros, tecnológicos e de tempo são escassos, muitas vezes aquele marketing mais agressivo tem ficado de lado. Tem ficado esquecido.
    Sabemos que muitas micro e pequenas empresas fabricam bons produtos, prestam bons serviços etc., mas talvez aconteça como o descrito na frase inicial: Estão piscando o olho no escuro. Ninguém está vendo. Mas ele sabe o que está fazendo. Só ele, ninguém mais!
    Portanto, produzir e prestar bons serviços são fundamentais. Mas fazer com que os outros vejam o que você faz é o que levará seu serviço/produto ser conhecido. Ser consumido/vendido.

    Marcone Hahan de Souza
    Administrador e Contador.




  • Oportunidade verde e amarela


    Publicado em 01/11/2001 às 00:00


    Ruim para uns, bom para os outros.
    Você já parou para pensar que com o alto valor do dólar, os produtos brasileiros ganham vantagens competitivas?
    Que com o ataque terrorista às torres, Nova York não será o destino de muitos que costumavam passar alguns dias de férias por lá? Logo, não indo para os Estados Unidos, outros destinos passam a ter suas chances aumentadas.
    Já imaginou que muitas pessoas que necessitam contato com os Estados Unidos, e até com outros países, optarão por não ir lá pessoalmente e substituirão o contato por outros meios como videoconferência, internet, etc.
    Então, se você trabalha com algum produto nacional que pode substituir o importado, chegou a sua hora. Isso vale tanto para o mercado interno como para a exportação.
    Se tem algum produto ou serviço ligado ao turismo (hotel, pousada, restaurante, agência de viagens, ônibus, etc.) veja como aproveitar a oportunidade.
    Se tem algum produto ou serviço que pode fazer contatos com o exterior (aparelho para videoconferência, programas de computador, sites para internet, etc.) ofereça-os.
    As oportunidades passam a nossa frente, basta saber como e quando "pegar o trem".Ah! Essa oportunidade tem cor: É verde e amarela.

    Marcone Hahan de Souza
    Contador e Administrador.




  • Qual é o valor dos serviços?


    Publicado em 01/10/2001 às 00:00


    Há alguns dias atrás, ouvi essa estória, que achei pertinente, e passo a relatar.
    Uma grande indústria, teve problemas no seu sistema de caldeiras. Depois de, sem êxito, muitos tentarem consertar, resolveram chamar um outro profissional, que após ouvir a descrição do problema, deu uma olhada, tirou, de sua pequena caixa de ferramentas, um martelo, e com uma martelada em uma determinada válvula fez com que todo o sistema voltasse a funcionar perfeitamente.
    Ao apresentar a conta de R$ 1.000,00, assustou o gerente da indústria, que logo começou a lhe argumentar que o profissional tinha usado pouco tempo no conserto, só tinha usado um simples martelo, dado uma só batida com o martelo, etc. Então o profissional logo resolveu discriminar a conta: Conserto com o martelo R$ 1,00; Conhecimento para saber onde martelar R$ 999,00.
    Bem, muitas vezes áqueles que tomam nossos serviços só vêem a "martelada". Não consideram a experiência que lhe rendeu o conhecimento para detectar o problema, tecnologia, etc. para estar apto a, em alguns casos, com um simples toque resolver um problema.

    Marcone Hahan de Souza
    Contador e Administrador.




  • Aproveitar as oportunidades


    Publicado em 01/09/2001 às 00:00


    Certamente você já ouviu frases como estas: "Não deixe o trem passar..." ou, mais gauchesca como "Cavalo encilhado passa uma vez só...".
    Enfim, a vida, assim como o mundo dos negócios, oferece oportunidades e o mais importante é estar preparado para aproveitá-las.
    Mas como aproveitar as oportunidades se elas não surgem? Será que não surgem ou não estamos conseguindo identificá-las!
    Então, como identificar as oportunidades?
    Veja alguns caminhos:
    - "Erga a sua cabeça". Verifique o que o seu cliente necessita (ou mesmo está pedindo) e você não está atendendo;
    - Saia da sua empresa. Entre na internet. Observe o que os seus concorrentes estão fazendo;
    - Coloque-se no lugar do seu cliente;
    - Participe de eventos (feiras, cursos, palestras, seminários, etc.) da sua área;
    - Converse com muitas pessoas;
    - Peça idéias e não as despreze de "cara";
    - Estimule seus funcionários a dar sugestões, gratificando-os por cada idéia colocada em prática.
    A lista acima é apenas exemplificativa. Você é criativo. Certamente encontrará outros caminhos.
    Agora, depois de identificada a oportunidade, esteja preparado para aproveitá-la. Faça treinamentos, invista em tecnologia, etc. Só assim, quando o trem passar, você poderá embarcar.

        Marcone Hahan de Souza
        Contador e Administrador.




  • M & M Recebe distinção com mérito


    Publicado em 01/08/2001 às 00:00


    A M & M no mês de seu aniversário foi agraciada com o Diploma de Registro de "Distinção com Mérito" pelo PGQP - Programa Gaúcho de Qualidade e Produtividade RS", resultado positivo de um trabalho de 2 anos realizado junto aos colaboradores para aprimorar e atender as expectativas de nossos clientes.
    É com certeza, um passo importante para o crescimento e desenvolvimento de nossa empresa em busca da qualidade na prestação de serviços.

    Parabéns a todos!!!

    Marilene P. Moreira
    Coordenadora de Qualidade
    Programa de Qualidade M & M XXI



  • M & M 12 Anos


    Publicado em 01/07/2001 às 00:00


    É com muita alegria e satisfação que no próximo dia 10 de julho comemoramos 12 anos de M&M.
    Desde sua abertura até os dias de hoje, procuramos sempre crescer, buscar novas experiências e principalmente conquistar a confiança de nossos clientes e colaboradores. Somos obrigados a revelar: é uma tarefa muito árdua, mas não o suficiente para abandonarmos nossos ideais.
    Estes 12 anos demonstram vários ângulos da nossa empresa:
    *Busca de Informações - construimos neste tempo, uma constante preocupação em nos atualizar, treinar nossos colaboradores e levar até você cliente informações sólidas, atuais e úteis. Para tanto, temos o nosso site, o informativo em papel e o M & M Flash, como principais canais de comunicação.
    *Conquista da Confiança - a cada novo desafio, buscamos conquistar a confiança, pois nem sempre se vence todas as batalhas apesar da nossa vontade. Mas buscamos ser competentes na prestação de nossos serviços com ética, transparência e compromisso, buscando alcançar resultados satisfatórios.
    *Tecnologia - investimos em tecnologia para agregarmos solidez ao nosso trabalho. Usamos como veículo de comunicação a Internet e através dela mantemos nosso cliente atualizado das constantes alterações na legislação.
    *Palestras e Cursos - disponibilizamos aos nosssos clientes Palestras e Cursos gratuitos com o objetivo de manter atualizados, treiná-los para assim auxiliá-los. Através destes treinamentos teremos, com certeza, maior êxito em nossos negócios, pois com tecnologia e um bom planejamento teremos uma estrutura sólida. Não devemos perder a ousadia, pois ousar pode significar alcançar limites que só os vencedores que lutam e buscam novas possibilidades alcançam.
    *Qualidade - não apenas como nome e sim como objetivo. Para nós, é um desafio atender as expectativas de nossos clientes, buscamos transmitir a qualidade através da sintonia de todos os nossos valores (tecnologia, confiança, informações precisas) além de avaliarmos nossos conceitos periodicamente. Contamos com vossa compreensão. Seja crítico e participe opinando e respondendo a nossas pesquisas de avaliação.
    E este conjunto chama-se M & M Assessoria Contábil. Há 12 anos usa seu "tempo" (4.380 dias) em busca do melhor para seus clientes.
    Obrigada pela confiança depositada durante estes 12 anos, tenham certeza terão bons frutos a colher a cada dia.

    Andréia Lopes Boaro
    Tecnologia e Informações ligada à Internet.




  • "O bom surfista sabe entrar e sair da onda na hora certa"


    Publicado em 01/06/2001 às 00:00


    O mundo dos negócios e o surf tem muito em comum. Principalmente, nós empreendedores, poderemos aprender muito com o surf.
    No surf, para entrar na onda o surfista deve estar bem equipado, com uma prancha certa para o seu tamanho e o mar que vai surfar. Aí, a primeira analogia. Estamos equipados no nosso negócio (a prancha) é a nossa empresa está bem dimensionada conforme o mar? (desculpe, o mercado)?
    Um fator importante no surf é o vento. O mesmo que pode ser ruim para uma praia, em outra pode ser bom. Você já parou para pensar que nos negócios o que é ruim para uns pode ser bom para os outros? Os surfistas, neste caso, mudam de praia. E você, na sua empresa, muda ou insiste?
    No mar, uma das boas ondas é aquela que dá opção ao surfista de ir para à direita ou para a esquerda. E, em seus negócios, você tem opção de variar a direção?
    Ao contrário, tem onda que o lipi (crista da onda) vem fechando a partir das extremidades. A adrenalina é maior mais o risco de cair também. No seu negócio, você já se viu fechado? Talvez tenha pego a onda errada ou não tenha saído na hora certa.
    No surf, a escolha de uma boa onda vai muito da experiência do surfista (a propósito, você tem experiência no que faz ou pretende fazer?) que rema à favor para pegar a velocidade, e no pico da onda, no momento certo, sobe na prancha para aproveitar a mesma e desfrutar o seu esporte. E você, já pensou se está pegando a onda no início, no pico ou no fim?
    No surf, o melhor momento é quando se pegou a onda certa, aquela com um paredão formando pelo vento que sopra de frente, e o surfista vai na frente e sai na hora certa, antes de terminar. Nos negócios é assim também: pega-se o momento (onda) certo, com o mercado (vento) favorável, sendo o primeiro (surfando na frente) e retirando-se do mercado (saindo da onda) na hora certa.
    A partir daí, espera-se e investe-se (pega-se) em outra oportunidade (onda). Se não, pode morrer abraçado com sua prancha (empresa) no fundo do mar (falência).

    Abraços,

    Marcone Hahan de Souza
    Contador e Administrador.




  • Ganhar tempo


    Publicado em 01/05/2001 às 00:00


    "No século XXI sobreviverão as empresas que fizerem seus clientes ganharem tempo" - Prof. Marins.
    O tempo é algo tão precioso, que nenhum dinheiro pode comprar. Nenhum dinheiro mesmo.
    Imaginem as pessoas mais ricas do mundo, ex: Bill Gattes. Certamente tem pouco tempo de sobra. Seu tempo vale ouro.
    De um outro lado imaginem um desempregado brasileiro. Tem muito tempo de sobra e dinheiro, nada! Nessa linha, pareceria um negócio fácil. O Bill Gattes, que tem dinheiro, compraria um pouco de tempo do desempregado. Assim Bill fica com mais tempo e o desempregado com um pouco de grana. Mas, negócio impossível.
    Então, já que não se compra tempo, temos que ganhar cortando as perdas de tempo. Esse é o negócio. Todos estão sem tempo. Então vamos trabalhar para eles. Traduzindo: vamos equipar, alterar nossos produtos, procedimentos, para que o nosso cliente ganhe tempo. Assim teremos clientes, compradores dos nossos produtos e serviços.
    A M & M tem tomado muitas medidas nesse sentido. Veja algumas:
    "serviço de busca e entrega de documentos, agora com moto-boy;
    "investimentos na área de informática;
    "mais linhas e nova central telefônica;
    "ampliação da utilização da internet (inscrições para palestras, para receber o M & M Flash, documentos on-line, consultoria eletrônica, legislação, etc.);
    "atendimento ininterrupto, sem fechar ao meio-dia;
    "caixa receptora de documentos (onde o cliente pode deixar seus documento a qualquer hora).
    Enfim, isoladamente pode até se achar medidas simples. Pequenas. Mas o seu somatório resulta em tempo para o cliente. Algo valioso.

    Abraços,

    Marcone Hahan de Souza
    Contador e Administrador.
    Obs: Se você tiver alguma sugestão para "ganhar tempo", "não perca tempo", envie-nos.




  • Acertando as contas com o leão


    Publicado em 01/04/2001 às 00:00


    Nesse mês de abril (30/04) encerra-se o prazo para apresentarmos a declaraçào do Imposto de Renda. Um acerto de contas com o "Leão". Limites, critérios, regras, etc., continuam os mesmos dos anos anteriores. Porém, tem uma mudança importante: A Receita Federal pode usar os dados da CPMF na fiscalização.
    O que vinha ocorrendo, segundo a Receita, é que pessoas e empresas declaravam um certo valor, porém suas movimentações financeiras eram maiores que o valor declarado, ensejando em "indícios de sonegação", o que, inclusive, pode ocasionar a "quebra de sigilo bancário".
    Logo, o cruzamento das informações da CPMF com a renda declarada, passa a fazer parte da análise da declaração, sem esquecer é claro, da compatibilidade entre a renda declarada e o aumento patrimonial.
    Destacamos que alguns bancos vem fornecendo um resumo da CPMF paga anualmente. Se o seu banco não fornecer espontaneamente, solicite. Ou então, pegue todos seus extratos no ano e vá somando a CPMF.
    Não se esqueça: "O Leão está de olho".

    Abraços,

    Marcone Hahan de Souza
    Contador e Administrador.




  • Enfim, começou o ano, o século, o milênio!


    Publicado em 01/03/2001 às 00:00


    Depois das festas de natal, ano novo, férias, idas e vindas à praia, enfim chega março. Começa o ano.
    E para todos nós, em privilégio único, um novo século. Mais, um novo milênio (Ah!, não dá para esquecer do alarme falso da virada do " milênio" de 1999 x 2000!).
    E aí vai uma pergunta que merece um pouco de reflexão: SUA EMPRESA ESTÁ PREPARADA PARA OS DESAFIOS DO NOVO MILÊNIO? A concorrência? Os produtos substitutos? A voracidade tributária? Etc...
    Nós da M & M queremos estar ao seu lado, a cada dia, lhe assessorando nesses novos tempos.
    Feliz retorno e bons negócios.
    Abraços

    Marcone Hahan de Souza
    Contador e Administrador.



  • Fórmula 1 x Empresa


    Publicado em 01/02/2001 às 00:00


    Nesse texto, vamos traçar um paralelo entre a Fórmula 1 e a empresa.
    Utilizo-me da Fórmula 1, por ser a corrida de carros mais conhecida dos brasileiros.
    De antemão confesso: Não sou expert em Fórmula 1. Meus conhecimentos são de torcedor nas áureas épocas de Fitipaldi, Piquet e Senna.
    O que tem me chamado a atenção na fórmula 1 é que mais de 20 carros dão a largada, por duas horas correm de 60 à 70 voltas e um vence, o 2º e 3º lugar sobem no pódium, e o 7º lugar, que chegou, normalmente a menos de 2 minutos do vencedor, não ganha nenhum ponto. Nada.
    Mas o que são 2 minutos em 2 horas?
    O que são 2 minutos em 60 voltas?
    São 2 segundos por volta. Puxa, mas uma volta tem 4 Km e chegar 2 segundos depois do campeão não é nada! Não. Ë tudo! Um é vencedor e o outro não marcou nenhum ponto.
    Observem: Os carros hoje em dia estão muito parecidos. Então, o que faz um chegar 2 segundos antes?
    Você já parou para pensar que é um detalhe! O tempo nos boxes, a aerodinâmica do carro, a curva que um piloto pegou o melhor traçado, a reta que ele tirou melhor proveito, a ultrapassagem feita no momento certo, a suspensão, o motor do carro, etc. Enfim, com tudo muito parecido o diferencial é o detalhe.
    Nas nossas empresa também é assim.
    Todos tem um ponto comercial, um estoque de mercadorias exposto nas prateleiras e um vendedor atrás do balcão.
    Mas o que faz um crescer e o vizinho do lado, vendendo a mesma coisa, falir?
    Eram tão parecidos!
    Eram mesmo?!
    A agilidade no atendimento (tempo nos boxes) não havia diferença de micro-segundos? O visual da loja (a aerodinâmica)? A percepção da mudança de mercado, de rumo (a curva)? O aproveitamento da safra (a velocidade na reta)? O empreededorismo (a ultrapassagem na hora certa)? As informações fornecidas pela equipe na retaguarda?
    Enfim, uma série de detalhes pode dar a vitória na fórmula 1, como pode deixar em 7º lugar, sem marcar pontos. Assim, os detalhes podem fazer de você um empreendedor de sucesso ou, infelizmente, um fracassado.
    A M & M não quer inventar nada de novo, mas lhe oferecer condições de vencer pelo detalhe. Através do nosso informativo, M & M Flash, palestras, cursos e assessoria temos enfocado vários ângulos, que até podem parecer detalhes, mas definem. Ou o pódium ou o anonimato. Ou um empreendedor de sucesso ou um fracassado.
    Abraços e bons negócios, e fique atento aos detalhes.

    MARCONE HAHAN DE SOUZA
    sócio da M & M.




  • Treinamento - O nome do jogo


    Publicado em 01/01/2001 às 00:00


    Você já parou para pensar que nos times de futebol, e tomamos como exemplos os grandes, possuem um técnico, que faz mais ou menos assim: Treina vários fundamentos, por vários dias. Vê os jogos do adversário e analisa seus pontos fortes para tentar neutralizá-los e seus pontos fracos, para tentar levar vantagem. Vai preparando seu time em vista daquele jogo. Faz uma palestra na concentração. Na ida para o estádio, pega o microfone do ônibus e incentiva. No vestiário as "últimas instruções". Na beira do campo, vai corrigindo as falhas. Faz as alterações quando julga necessárias. E isso, que olhando no universo do futebol, um time grande só trabalha com craques. Ah! As vezes ganha, outras empata e outras perde.
    E agora, na nossa empresa. Sê a dirigimos somos o "treinador". Nossa equipe é formada por craques? Ensinamos (treinamos)? Somos incansáveis nas "palestras para motivá-los"? Ficamos ao lado do campo dando às coordenadas? Fazemos as substituições com o jogo em andamento? Ou deixamos perder o jogo primeiramente? E ainda assim, queremos sempre ganhar?
    Com vistas ao tema tão importante - TREINAMENTO - A M & M não para de investir. Mensalmente são realizadas palestras e/ou cursos gratuitos à clientes M & M e convidados especiais.
    Estamos cada vez mais investindo em material de apoio (chuteiras, sala de musculação...). Em nossa sede, uma nova sala
    foi destinada, agora com mais espaço e conforto (melhorar o gramado).
    Esperamos contar com a sua participação na próxima palestra, para juntos, não perdermos o jogo.

    Abraços,

    Marcone Hahan de Souza
    sócio da M & M.




  • Empresários: Quem somos?


    Publicado em 01/11/2000 às 00:00


    Vivemos em um mundo onde procuramos produzir riquezas, mas de um lado, vem o governo, que em vez de parceiro "só sabe sugar" com a carga tributária.
    Temos funcionários, mas com uma Justiça do Trabalho nada justa.
    Aqueles que trabalham em nosso ramo passam a ser concorrentes. E muitas vezes desleais, aviltando preços em práticas suicidas.
    O nosso cliente, cada vez exige mais e quer pagar menos.
    Os bancos oferecem dinheiro a quem não precisa e se nega dar a quem precisa.
    A mídia nos considera como exploradores, uma raça ruim.
    E quando lutamos com tudo isso acima, contra a maré, e às vezes nos sufocamos, somos incompetentes.
    Mas, empresários, quem somos?
    Somos, no mínimo, alguém disposto a investir, arriscar, lutar, de espírito empreendedor, que gera empregos e riquezas... e se sobrar, lucro.
    Mas a M & M quer estar ao seu lado, lutando junto, estudando a melhor opção tributária, assessorando nas questões trabalhistas (vide palestra), capacitando-o cada vez mais para o mundo dos negócios.
    Conte com a gente,
    abraços,

    Marcone Hahan de Souza,
    Contador e Administrador.




  • Programa de palestras e cursos


    Publicado em 01/08/2000 às 00:00


    A M & M, de forma pioneira, lançou em 1997 o programa de Palestras e Cursos.
    Desde então, oferecemos gratuitamente aos nossos clientes e empresários da comunidade, a oportunidade de receberem informações sobre temas técnicos (ex: ECF, Notas Fiscais, INSS Sobre Serviços, 13º Salário, Férias, REFIS, etc.), bem como temas administrativos (Qualidade, Marketing, Vendas, Estratégia, Formação do Preço de Venda, Análise Empresarial, etc.).
    E agora, de forma inédita, em parceria com o SEBRAE-RS, está disponibilizando o curso do PROGRAMA BRASIL EMPREENDEDOR, que além do horário habitual, está sendo oferecido em horário alternativo, à tarde.
    Com certeza, uma ótima oportunidade para capacitação para o desenvolvimento da atividade empresarial.
    Não deixe passar esta oportunidade.
    Lembre-se do ditado gaúcho:
    "Cavalo encilhado passa uma vez só."

    Um grande abraço,

    Marcone Hahan de Souza
    Contador e Administrador




  • M & M 11 Anos


    Publicado em 01/07/2000 às 00:00


    É com grande alegria que, através do nosso Informativo, relato aos clientes e amigos um pouco sobre a M & M Assessoria Contábil. O motivo desta alegria é comemorar no próximo dia 10 de julho o 11º aniversário da nossa empresa. Acompanho a M & M há mais de 9 anos, e esta foi a primeira empresa onde trabalhei. Posso afirmar que todo esse tempo serviu de grande lição profissional. Me tornei uma pessoa com coragem de enfrentar qualquer desafio na área de trabalho, pois nós da M & M já enfrentamos muitos desafios. Parece que foi ontem: Departamento Fiscal, Pessoal, Contábil e Abertura de Empresas, trabalhando juntos em uma pequena sala, sem o uso de computador, xerox e fax. Atendendo todos os telefonemas. Hoje somos 20 profissionais, trabalhando em um escritório informatizado, tentando investir cada vez mais em qualidade, aprendendo a gostar muito mais do que fazemos. Assim, esperando de você cliente, maior confiança !
    Parabéns M & M !

    Um abraço

    Clarice Paulo Linck
    Setor Fiscal




  • Porto Alegre - A 2ª melhor cidade para fazer negócios


    Publicado em 01/06/2000 às 00:00


    Segundo pesquisa da Simonsen Associados/Exame, publicada na edição 713 da revista, Porto Alegre é a 2º melhor cidade brasileira para se fazer negócios.
    Alguns pontos levantados pela pesquisa que dão a Porto Alegre essa condição, são:

    .Coração do Mercosul, entre São Paulo e Buenos Aires;
    .Construções do novo aeroporto, hotéis e shopping centers;
    .Possui mão-de-obra qualificada;
    .Bom sistema de transporte coletivo (ônibus novos e taxis-lotação equipados).

    Outros indicadores levantados pela pesquisa em Porto Alegre são :

    .55,5% da população está entre 15 e 49 anos;
    .Consumo anual percapta de US$ 5.300.00;
    .76,7% do consumo são de pessoas com rendas superiores a 10 salários mínimos/mês;
    .Possui um carro para cada 2,1 habitantes;
    .Tem 72.000 empresas, sendo 27.000 comerciais, 8.000 indústrias e 37.000 prestadoras de serviços.

    Ah! Em tempo. Certamente você pergunta, e qual a posição das demais ? As 10 primeiras, em ordem são: Curitiba, Porto Alegre, Florianópolis, São Paulo, Brasília, Belo Horizonte, Rio de Janeiro, Campinas, Blumenau e Vitória. Além dessas, entre as 100 melhores temos as cidades gaúchas de Caxias do Sul em 22º , Santa Maria em 34º, Santa Cruz do Sul em 50º, Passo Fundo em 60º, Novo Hamburgo em 70º, Pelotas em 75º, São Leopoldo em 79º, em Cachoeirinha em 100º lugar.




  • Brasil 500 Anos


    Publicado em 01/05/2000 às 00:00


    Nos últimos meses temos visto muitas comemorações pelos 500 anos de descobrimento do Brasil.
    Os pessimistas certamente perguntarão: comemorar o que ? Corrupção, desemprego, carência na saúde, educação, etc...
    Já outros, certamente irão ver um Brasil diferente. Aqui não há terremotos, vulcões: temos mais de 8 mil Km. de praias, florestas, etc... Somos um país de dimensões continentais. Mais de 160 milhões falando a mesma língua.
    E você já parou para pensar como tem um grande mercado consumidor do seu produto ou serviço a sua espera ?
    Mesmo tendo um nível de renda mais baixa que o do europeu, o Brasil, sozinho, tem um mercado consumidor maior do que 3 ou 4 países da Europa juntos ? E mais, lá para passar a fronteira também há burocracia. No outro país também fala-se outra língua. Tem-se costumes diferentes.
    Aqui não. Você vende arroz do Rio Grande do Sul ao Amazonas, sem precisar exportar.Vende para irmãos brasileiros que falam a mesma língua. Vende-se , recebe-se e paga-se na mesma moeda, sem levar sustos do dólar.
    Vamos olhar atentamente e despertar-nos para o tão grande mercado que temos a nossa disposição.
    Quem erguer a viseira verá mais longe.

        Marcone Hahan de Souza
        Contador e Administrador




  • Programa de Qualidade M & M XXI


    Publicado em 01/04/2000 às 00:00


    Vivemos a chamada Nova Economia. Já repararam como é fácil inventar neologismos, alguns repetitivos, para dar nomes diferentes a coisas iguais.
    Lamentavelmente os empresários caem nessas melodias fantasiosas e investem fortunas para entrar neste trem e descer em estações turbulentas na chamada " Central do Brasil".
    Onde quero chegar ? Que ainda existem pessoas que acreditam no resultado sem esforço, sem sacrifício, sem luta.
    Esquecem que estas teorias vem importada, como o último filme que você assistiu em sua TV. Trazer isto para uma linguagem nossa, com nossas dificuldades e tormentos, não geram projetos de consultoria, cursos caros e livros enfadonhos.
    Neste ínterim a M & M vem inovando com qualidade e responsabilidade.
    Apostando no futuro, com o pé no chão, vai inovando na sua área de atuação.
    Prova disto, que há um ano no processo de organização, as melhorias vem aparecendo gradativamente na prestação de serviços, resultando num incremento de mais de 10%, em apenas um trimestre, no número de clientes por indicação.
    Isto nos deu a certeza de que poderíamos entrar num dos mais disputados programas de qualidade, o Programa Gaúcho de Qualidade e Produtividade - RS, onde cada ponto disputado, com certeza é um benefício para o cliente, a comunidade, os funcionários e é claro para o futuro da empresa,(Cabe dizer que o teto são 500 pontos).
    Queremos e estamos procurando melhorar, mas precisamos da sua ajuda para nos orientar e buscar os resultados.
    Contamos com a colaboração de todos e agradecemos o apoio e sugestões.

    Bartolomeu Fonseca
    Consultor Empresarial




  • Programa de qualidade M & M XXI


    Publicado em 01/02/2000 às 00:00


    Bem-vindos ao ano 2000: Superado o estresse, a ressaca, contando o resto do 13º (se tiver), planejando férias , a dieta (que nunca começa), sonhos , enfim, é um Ano Novo. Guardado os proselitismos astrológicos, o novo século e milênio se aproximam.
    Teremos o privilégio do tempo. Pensar diferente .Pensar diferente. Pensar novo. Imagina, daqui a um ano, quantos terão o prazer de dizer que viveram no milênio passado? Alguns, poderão dizer século, mas milênio ??
    Tive a grata satisfação de inaugurar o Informativo desse novo tempo. Assunto não falta, mas gostaria de começar agradecendo a M & M e seus funcionários. Porque ? Em maio de 99, inauguramos um programa ousado na pretensão e duvidoso no resultado; o Programa de Qualidade M & M XXI.
    Duvidoso porque, apesar de ter passado grandes experiências como grupo ITT-Brasil, Scânia, Grupo Villares, G M do Brasil, estava afastado da consultoria por outros motivos profissionais. O mundo já tinha dado dezenas de milhares de volta, e é claro, perdi o "bonde"(antigo, né !!).
    Confesso que de início, ninguém, minto, eu não acreditei que pudesse trazer coisa nova, mas a M & M apostou (loucura não tem preço) e pior de tudo, investiu ...
    Resultado. Bom, talvez eles possam dizer melhor do que eu, mas quanto a mim, como consultor (agora, de Boing 767) posso dizer, com certeza, se a M & M quiser, será um dos melhores escritórios de prestação de serviços do Brasil(quem sabe do mundo), levando-a um futuro extremamente promissor.
    Para fechar, obrigado amigos, e aos clientes e parceiros da M & M, tenham certeza que este resultado sempre dependerá de vocês.
    Bom ano 2.000, até a próxima.
        Bartolomeu Fonseca,
        Administrador e Consultor Empresarial.




  • Lembro-me quando..


    Publicado em 01/01/2000 às 00:00


    Lembro-me quando garoto (que não faz muito tempo!), que com o boato que o mundo acabaria antes do ano 2000, fazia as contas para ver com que idade estaria, ou melhor, até que idade viveria.
        A expectativa para o ano 2000 era grande, e a mídia a deixou maior ainda.
        Mas enfim, chegamos ao ano 2000 e aparentemente tudo está normal. Mas só aparentemente. Estamos vivendo em um mundo que exige muito mais :
    -profissionalismo;
    -inovação/criatividade;
    -qualidade/produtividade;
    -acesso às informações claras, objetivas, rápidas e precisas;
    -espírito empreendedor;
    -desenvolvimento tecnológico.

    Nesse ano 2000, a M & M quer estar a cada dia ao seu lado, assessorando-o para que juntos, como parceiros, alcancemos as exigências impostas nesse novo tempo.
    2000, com muito sucesso é o que lhe desejamos.

        Feliz Ano Novo

        Marcone Hahan de Souza
    ADMINISTRADOR E CONTADOR




  • Natal


    Publicado em 01/12/1999 às 00:00


    Em cada final de ano a correria se repete. Profissionalmente queremos atingir metas, vender, etc... Enfim, fazermos tudo o que não conseguimos realizar durante o ano. Pessoalmente, nos envolvemos com festas, presentes, etc...
    Gostaria, em meio a tudo isso, a convidá-lo a sair um pouco fora dessa correria, para refletirmos mais sobre o verdadeiro sentido do natal.
    Há dois mil anos atrás, havia um casal, José e Maria, longe de sua casa, que procurava um lugar para passar a noite. Maria estava grávida. Porém, não lhe foi providenciado um lugar decente. Somente junto aos animais, numa estrebaria. E ali nasceu Jesus. O personagem principal do natal.
    Para pensar :
    O natal está chegando. Você tem um lugar para Jesus nascer ? ! Ou você está muito ocupado que não teve tempo de providenciar um ?
    Hoje Ele não precisa de hospital, hotel, etc ...Ele quer nascer, a cada dia, no seu coração.

    Feliz Natal .

    Marcone Hahan de Souza
    Contador, administrador e sócio da M&M.


  • Empresas X Governo


    Publicado em 01/11/1999 às 00:00


    O que deveria ser uma parceria, se tornou uma guerra. E pior, com um lado sempre sendo massacrado. O lado das empresas.
    Como se não bastassem os problemas enfrentados pelas empresas como juros altos, inadimplência, recessão, etc., a cada dia surge uma nova legislação impondo novas obrigações às empresas, criando novos tributos ou aumentando os atuais.
    Vejam alguns exemplos recentes: A CPMF, de provisória está ficando "quase permanente". De 0,20% passou para 0,38%. O INSS das empresas que tem empregados com direito à aposentadoria especial aumentou. Surgiu a retenção dos 11% para a previdência, sobre a prestação dos serviços. O COFINS que era 2%, passou para 3%. A Contribuição Social que era 8% passou para 12%. Já na parte de documentação, alterou os formulários para recolhimentos do INSS e do FGTS. Para o FGTS, o novo formulário exige muita atenção no preenchimento dos seus campos. E pasmem, são 42!
    Com tudo isso, as empresas estão chegando ao final deste ano com muito mais obrigações fiscais e tributárias. Pergunta-se : como ficam os investimentos em qualidade, produtividade, modernização e ampliação ? E sem investimentos, como gerar novos empregos ? E, para completar a "roda viva", sem novos empregos, como sanar a previdência. A resposta é : Aumentando os tributos ... simples mais suicida. De tanto tirar leite a vaca pode morrer. E então não dará mais leite...

    Marcone Hahan de Souza
    Contador, administrador e sócio da M&M




  • Estamos contentes


    Publicado em 01/09/1999 às 00:00


    com os resultados do nosso programa CURSOS E PALESTRAS.
    Desde 1997 temos oferecido gratuitamente aos nossos clientes, a oportunidade de receberem mais informações sobre assuntos técnicos, como : ECF, Notas Fiscais, 11% s/ serviços, 13º salário, férias, etc ... bem como de assuntos administrativos (Qualidade Total, Marketing, Vendas, etc ... ).
    Desta forma, estamos oferecendo informações técnico-contábeis e ferramentas administrativas, que poderão ser utilizadas na sua empresa.
    Estamos abertos a sugestões de outros temas, que na medida do possível colocaremos a vossa disposição.
        Um grande abraço
            Marcone Hahan de Souza
            Sócio-gerente da M&M Assessoria Contábil




  • M&M na era da qualidade


    Publicado em 01/08/1999 às 00:00


    "Melhorar sempre a qualidade dos nossos serviços, é a nossa meta!" - Essa frase, você deve ter lido muitas vezes em nossos informativos e correspondências. Afinal, desde a abertura da M & M, há 10 anos, a proposta foi sempre a mesma : prestar serviços contábeis, fiscais, trabalhistas e societários, com a melhor qualidade possível.
    Agora, no último ano, através da adoção de um programa de qualidade, denominado QUALIDADE M&M XXI, temos adotado uma série de procedimentos objetivando melhorar a qualidade dos nossos serviços. Recentemente, enviamos aos nossos clientes uma pesquisa sobre a qualidade dos nossos serviços. Pelas respostas que já recebemos, observamos que a qualidade tem sido percebida. Estamos recebendo mais questionários e logo estaremos encerrando a tabulação dos dados que serão publicados aqui no Informativo.
    Mas não pensem que iremos nos acomodar. Procuraremos melhorar mais ainda. Lembre-se : "Melhorar sempre a qualidade dos nossos serviços é a nossa meta.".
        Abraço
        Marcone Hahan de Souza
        Sócio-gerente da M&M Assessoria Contábil




  • M&M - 10 Anos


    Publicado em 01/07/1999 às 00:00


    É com muita satisfação e orgulho, que no próximo dia 10 de julho comemoraremos o 10º aniversário da M&M.
    A maioria dos nossos clientes conhecem a nossa história. Mas para aqueles que chegaram depois, faremos um breve relato.
    No dia 10/07/89, em uma pequena sala na Av. Assis Brasil, 6724, abrimos as portas para atendermos a comunidade empresarial.
    Graças a Deus, o crescimento veio. Precisamos aumentar o espaço físico, locando outras salas no prédio. Já em JUN/92, um grande sonho se realizava. Passamos a utilizar a nossa "SEDE PRÓPRIA". Que satisfação !!!
    Hoje, somos 18 profissionais trabalhando para a sua empresa, num espaço de 160m2 , contando com as facilidades trazidas pela informatização .
    Além das áreas que iniciamos prestando nossos serviços ( fiscal, contábil , trabalhista e societária), agregamos também a prestação de serviços de perícias contábeis, auditoria e consultoria administrativa.
    A M&M conta também com o programa de cursos e palestras e edita o Informativo da Contabilidade. Dispomos de site na Internet, além de oferecermos consultoria jurídica gratuita aos nossos clientes. Objetivando sempre a qualidade dos nossos serviços, estamos implantando o nosso programa de qualidade M&M XXI.
    Aproveitamos para agradecer a todos : Clientes, obrigado pela confiança (alguns estão conosco desde o início da M&M ), colaboradores, obrigado pela compreensão (muitos cresceram profissionalmente conosco), aos fornecedores, obrigado pelo crédito, e a todos, que de uma forma ou outra nos ajudaram a fazer da M&M o que é hoje.

    Muito Obrigado !
        Mauro Boaro e Marcone Hahan de Souza
        Sócios Gerentes




  • M&M na Internet


    Publicado em 01/06/1999 às 00:00


    Estamos vivendo num mundo de constantes mudanças . Manter-se atualizado é obrigação. É condição de sobrevivência. Por isso a M&M , preocupada em oferecer a seus clientes todas as facilidades trazidas pela tecnologia, coloca no ar , seu site ( página ) na internet.
    Através do nosso site , nossos clientes poderão obter muitas informações importantes. Desde as matérias publicadas em todos os informativos, catalogadas por assuntos, até acesso a outras matérias de seu interesse , através de links especiais, como do Ministério do Trabalho, Previdência Social, Receita Federal e outros.
    Assim estamos criando também , uma M&M virtual. Ou seja, você poderá entrar em nosso site, e obter a resposta para a sua pergunta da área trabalhista, fiscal, etc.
    Nosso site está em construção. Certamente em muito poderá ser melhorado. Aguardamos sua sugestão/crítica.
    Visite-nos na Internet.
    Um abraço,

        Marcone Hahan de Souza
    Contador e Administrador

       



  • Causas da mortalidade das pequenas empresas no Brasil - III


    Publicado em 01/05/1999 às 00:00


    Dando continuidade aos outros textos deste espaço, desta vez trazemos os dados de uma pesquisa realizada pelo SEBRAE/MG, em 773 empresas abertas em 1995 e 1996, e que já não existem mais.
    Segundo os proprietários das empresas extintas, esses foram os principais motivos para o fechamento da empresa.
    Tendo em vista que em muitos casos haviam mais de um motivo que teria levado a empresa ao fechamento, a soma dos percentuais ultrapassam, logicamente , os 100%.



    Principais motivos

    %

    Principais motivos

    %

    Falta de capital de giro

    26,3%

    Falta de clientes

    21,1%

    Carga tributária elevada

    17,5%

    Recessão econômica no País

    14,0%

    Maus pagadores

    12,3%

    Concorrência muito forte

    10,5%

    Problemas financeiros

    8,8%

    Falta de crédito

    7,0%

    Ponto inadequado

    5,3%

    Falta de mão-de-obra qualificada

    5,3%

    Instalações inadequadas

    3,5%

    Falta de conhecimentos gerenciais

    3,5%

    Outros

    28,1%




    Esperamos que esses dados sirvam de alerta para que nossos clientes não façam parte dessa triste estatística.

        Marcone Hahan de Souza
        Contador e Administrador




  • Causas da mortalidade das pequenas empresas no Brasil - II


    Publicado em 01/04/1999 às 00:00


    Nesse espaço , no Informativo de FEV/99, listamos as causas da mortalidade das pequenas empresas no Brasil, segundo uma pesquisa da união de Consultores Empresariais e da PUC/SP.
    > Tal tema chamou a atenção de muitos clientes, que teceram comentários sobre o assunto, destacando a sua relevância.
    Com isso, lembrei-me que ao participar do Seminário Interamericano de Contabilidade, em NOV/98, em Florianópolis- S/C, foi abordado esse assunto. Revendo minhas anotações, observei que na oportunidade o palestrante, Pedro Coelho Neto, falava sobre a continuidade das empresas de serviços contábeis, porém, entendo, que serve para qualquer empresa.
    Então , destaco outros fatores que podem causar a morte das empresas :
    - Concentração de capital e de resultados - ( não distribuição entre os que esforçaram-se para obter os resultados - conseqüência : desestímulo) ;
    - Envelhecimento técnico - ( se faz da mesma forma, do mesmo método do que há vários anos atrás - conseqüência : os concorrentes passam a frente );
    - Falta de treinamento continuado - ( conseqüência : queda da qualidade) ;
    - Prática de procedimentos anti-éticos - ( conseqüência : afasta-se o interesse pela atividade) ;
    - Falta de diversificação da atividade explorada dentro do próprio ramo - ( conseqüência: torna a empresa vulnerável, sujeita as revezes do mercado e da própria evolução tecnológica ( ex.: se comercializo não devo trabalhar só com produtos importados, pois se o dólar subir ... )
    - Ver a empresa como algo pronto - como uma jóia, já lapidada - (conseqüência : Os concorrentes trabalham e passam a frente. A empresa exige constante atualização).
    Como já abordamos em outras oportunidades, a M & M , na medida do possível, propiciará cursos e palestras abordando esses temas, oferecendo assim, ferramentas para conte-los.

    Um abraço,

        Marcone Hahan de Souza
        Contador e administrador




  • Causas da mortalidade das pequenas empresas no Brasil


    Publicado em 01/02/1999 às 00:00


    Segundo pesquisas da União de Consultores Empresariais e da PUC/SP, são estas as principais causas do fechamento das pequenas empresas :
    * Mistura de contas pessoais e das empresas ;
    * Falta de formação do empresário e falta de planejamento;
    * Má delegação de poder ;
    * Ausência de foco (planejamento estratégico) ;
    * Falta de uma matriz de produtos e mercados ;
    * Visões folclóricas sobre o que administrar ;
    * Baixa qualidade em serviços, produtos e atenção ao cliente ;
    * Impulsos estratégicos conservadores ;
    * Ausência da empresa, dedicação parcial ;
    * Dificuldade com impostos e tributos ;
    * Falta de técnica de formação de preços ;
    * Baixa valorização de mão-de-obra ;
    * Baixa competência em gestão de pessoas e liderança.
    Cientes disso, nós da M&M procuraremos, na medida do possível, propiciar cursos e palestras abordando os assuntos acima, oferecendo, assim, ferramentas para combatê-los.
    Entendemos que se os nossos clientes forem bem, certamente subiremos com eles. Vamos fugir desta estatística.

    Um abraço,

        Marcone Hahan de Souza
        Contador e Administrador




  • Época de férias


    Publicado em 01/01/1999 às 00:00


    Há alguns dias, assisti na TV, um pequeno empresário, com aproximadamente 60 anos, dizer que há mais de 30 não tirava férias.
    Logo me reportei aos nossos clientes, e observei que nào tirar férias continua infelismente é uma prática, comum entre os pequenos empresários.
    Talvez a anos atras, quando tudo era mais devegar, não havia tanta correria e fato de trabalhar mais e mais pudesse ser um diferencial para o sucesso. Só que hoje os tempos são outros. O dia parece pequeno com somente 24 hs.
    Acredito que a decisão de nào parar para descansar pode custar muito caro. Principalmente, é mais importante a nossa saúde. E lá vem o estresse, dores de cabeça, pressão alta, doenças cardíacas, estomacais, etc... Em segundo lugar, coloca em risco o próprio sucesso da sua empresa. Com que tranquilidade irá decidir? Qual o estímulo para planejar? Qual o ânimo para aceitar novos desafios? Descansar é carregar a s baterias. É ficar novo.
    Concluo com uma frase que ouvi estes dias: "O fator que impulsionou o seu sucesso, pode ser o mesmo que iniciará o seu fracasso".
        Boas férias




  • É Natal


    Publicado em 01/11/1998 às 00:00


    É natal. É tempo de festas, correrias, papai noel, presentes...
    Tudo isso é valido. Inclusive o comércio agradece!
    Mas no meio de tudo, muitas vezes nos perguntamos: Qual o verdadeiro sentido do natal?!
    A resposta pode estar na cena fictícia que relato abaixo:
    Imagine você, como convidado de uma festa de aniversário, e lá estão todos comendo, bebendo, divertindo-se, e o aniversariante num canto. Isolado. Ninguém dá bola prá ele.
    Talvez, assim se sinta o aniversariante do dia 25 de dezembro. O motivo da festa. Mas desprezado. Que tal convidarmos o aniversariante para a festa?!

    Um feliz natal,
        Marcone Hahan de Souza




  • O melhor exemplo


    Publicado em 01/10/1998 às 00:00


    Nos meses de agosto e setembro propiciamos aos clientes M&M palestras sobre Qualidade Total e Marketing. Num primeiro momento pôde parecer que os temas não estavam diretamente tão ligados a uma empresa de serviços contábeis. Porém pela avaliação que fizemos junto aos que participaram, concluímos que, sem dúvida, valeu a pena.
    Logo em seguida, essa pequena matéria da Zero Hora de 19/09/98 , veio trazer um exemplo real, e eliminar as dúvidas para quem possa achar que só funciona na teoria.
    Para nós, foi uma espécie de Carimbo : "ESTAMOS NO CAMINHO CERTO".
    Se você ainda não participou das palestras M&M participe. Certamente algo lhe será acrescentado.

        Um abraço,
            Marcone Hahan de Souza

    Exemplo: Comprei duas garrafas de vinho Forestier. Ao abri-las percebi que estavam com sabor alterado. Contatei a Forestier pelo atendimento ao consumidor e relatei o caso. Fui procurado por telefone, por um funcionário de São Paulo que me propôs a troca das garrafas, que foram entregues em minha casa por um funcionário que se deslocou de Porto Alegre para isto. Restou-me relatar o fato como exemplo de atendimento a ser seguido. (Via e-mail)




  • Você sabia..


    Publicado em 01/08/1998 às 00:00


    Você está com uma edição do nosso INFORMATIVO DA CONTABILIDADE em suas mãos. De forma objetiva temos procurado passar matérias importantes, de interesse dos nossos clientes. O "embrião" do INFORMATIVO foi o "você sabia...". Era uma pequena "papeleta", anexada ao DOC de cobrança dos honorários. Por questão de espaço abordava-se um único tópico a cada mês. O "você sabia..." evoluiu, e hoje você recebe várias matérias a cada mês. Relembramos que as mesmas são passadas de forma sucinta. Portanto, aquelas que despertarem maior interesse poderão ser ampliadas, diretamente com os responsáveis pelos setores, cujos nomes constam acima das respectivas informações.
    Como é uma de nossas características, continuamos abertos a críticas e/ou sugestões.

    Um grande abraço,
        Marcone Hahan de Souza


  • Você sabia...


    Publicado em 01/04/1998 às 00:00


    ...que em média as empresas americanas investem em comunicação 25 vezes mais que as empresas brasileiras ?
    ...que a indústria do cigarro é a que mais paga impostos no Brasil ?
    ... que para cada R$ 1,00 que o governo brasileiro recebe de impostos da indústria do cigarro ele gasta R$ 3,00 tratando das doenças causadas pelo cigarro ?
    ... que de cada 100 empresas abertas no Brasil, 50 fecham no primeiro ano ? E no final do segundo ano somente 20 estão abertas .


    OBS: Os números acima são estimativos, havendo pequenas divergências entre os diversos institutos que pesquisam sobre os assuntos.


  • Prezados clientes


    Publicado em 01/03/1998 às 00:00


    É com alegria que recebemos, no mês anterior, um maior número de consultas referente às informações contidas em nosso Informativo da Contabilidade. Isso nos dá a certeza do aumento também no número de leitores atentos e interessados, o que nos gratifica pelo esforço investido em qualificá-lo.
    Para fortificar nossas instruções dadas pessoalmente, via telefone, fax e/ou e-mail, temos a intenção de incentivarmos, através do Informativo da Contabilidade, o aumento da interatividade entre sua empresa e nossos profissionais.
    Continuem lendo o Informativo e nos consultem para esclarecer dúvidas e solicitar maiores informações sempre que estas se fizerem necessárias.
    Mais uma vez lembre-se da importância da leitura do Informativo da Contabilidade e da circulação da informação entre os responsáveis pelas diferentes áreas, disceminando conhecimento e envolvimento participativo. Depois arquive e utilize como fonte de consulta constante.
    Estaremos dividindo muitas informações pertinentes no seu dia-a-dia."

    Participe !!!

    Abraços,

            Mauro Boaro e Marcone H. de Souza



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