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12 franquias a partir de R$ 5 mil para investir em 2025
Publicado em
02/02/2025
às
10:00
|
Resumo:
Diversos ramos de atividade estão
disponíveis para investidores interessados em franquias, com valores de
investimento variados. Um dos pontos importantes é a análise cuidadosa dos
documentos antes de assinar o contrato.
Quem deseja investir em uma franquia tem
muitos ramos de atividade e valores de investimento disponíveis. E o ano de
trabalho já começou para as franqueadoras, que estão selecionando franqueados
para todo o Brasil.
|
"O processo de seleção talvez seja a etapa
mais importante do relacionamento entre o franqueado e a franqueadora, porque é
nesse momento que o investidor entende como as empresas trabalham, quais são seus
valores e objetivos, a estrutura oferecida, o mercado em que atuam e as
atividades que realizará no dia a dia. Ele precisa fazer todas as perguntas que
lhe permitam ter parâmetros para a tomada de decisão", diz Melitha Novoa Prado,
advogada com 35 anos de experiência em franchising, sócia do escritório Novoa
Prado Maciel Pinheiro Advogados.
Em relação aos cuidados para abrir uma
franquia, a advogada aconselha que se analisem os documentos com cautela,
negociando cláusulas contratuais que se considerem impraticáveis. "O contrato
de franquia não é de adesão e existem pontos que podem ser negociados entre as
partes. Por isso, é fundamental que o franqueado leia tudo e só assine o
documento após ter esclarecimento do processo", alerta.
Ela também diz que uma boa conversa com
franqueados e ex-franqueados da rede esclarece os pontos fracos e fortes da
marca e mostra se vale a pena investir. "Todas as redes oferecem pontos
positivos e negativos e é preciso entender se os déficits são superáveis. Mas é
preciso entrar no negócio conhecendo as suas regras e tendo o maior número de
informações possível", aconselha.
Existem franquias em todas as faixas de
investimento e, aqui, selecionamos 12 marcas em plena expansão para todo o
Brasil.
Norah
Acessórios
Rede pernambucana de bijuterias e acessórios com 12 lojas próprias (quatro no
estado de São Paulo e oito em Pernambuco) e uma franqueada (Pernambuco). Tem
como diferencial o valor acessível das peças ofertadas, que são repostas
semanalmente, levando ao consumidor novidades de forma recorrente. Oferece três
formatos de negócios, dentre eles uma micro franquia.
Investimento inicial: R$ 96 mil (quiosque),
com taxa de franquia, instalações e estoque inicial a R$ 196 mil (loja em
shopping)
Faturamento médio mensal: Entre R$ 80 mil e
R$ 100 mil
Prazo de retorno: 12 meses
Doutor
Hérnia
Rede de clínicas especializadas no tratamento de coluna vertebral e
não-cirúrgico de hérnia de disco, com 220 unidades franqueadas pelo Brasil e
uma nos Estados Unidos. O franqueado não precisa ser um fisioterapeuta para
atuar na franquia, podendo ser gestor da unidade e atuar como captador
comercial, inclusive à distância.
Mais da metade da rede é multifranqueada,
gerindo suas unidades com apoio de equipe bem treinada. Tem metodologia
exclusiva, com uso de equipamentos que permitem a padronização do tratamento de
reabilitação do paciente.
Investimento inicial: R$ 130 mil, com taxa
de franquia, equipamentos e instalações
Faturamento médio mensal: R$ 60 mil, com
lucratividade de 50%
Prazo de retorno: Entre 7 e 9 meses
Unhas
Club
A Unhas Club é uma microfranquia que oferece serviços variados de tratamento e
embelezamento de unhas para todas as necessidades femininas e masculinas. Tem
como diferencial a alta qualidade dos serviços prestados, a experiência do
cliente e o clube de assinaturas.
Investimento inicial, incluindo taxa de
franquia: R$ 107,5 mil
Faturamento médio mensal: R$ 30 mil
Prazo de retorno: a partir de 24 meses
Nutty
Bavarian
Fundada no Brasil em 1996, a Nutty Bavarian, famosa pelas castanhas glaceadas
mais cheirosas do Brasil, conta hoje com mais de 170 unidades (lojas e
quiosques), em vários estados brasileiros. Além do formato mais tradicional da
marca - quiosque instalado dentro de shoppings, aeroportos e grandes varejistas
-, a rede oferece outros modelos de franquias para atender às necessidades de
diferentes locais.
Investimento inicial (taxa de franquia +
estrutura + capital de giro): R$ 114,5 mil
Faturamento médio mensal: R$ 42 mil
Prazo de retorno: de 12 a 18 meses
FrogPay
É uma fintech que oferece também franquias de maquininhas - a FrogFranquia -,
proporcionando soluções financeiras completas e descomplicadas. Combina a
praticidade dos recebimentos presenciais com as vantagens de um banco 100%
digital, garantindo segurança e tranquilidade por meio de contas Premium. Tem
como missão romper com as burocracias e taxas convencionais, proporcionando um
relacionamento financeiro moderno e personalizado. Atualmente conta com 80
unidades em todo o Brasil.
Investimento inicial: R$ 4.999,00
Faturamento médio mensal: R$ 1.000.000,00
Prazo de retorno: 1 mês
Dr.
Shape
A Dr. Shape é uma rede com 70 lojas de suplementos alimentares e artigos
esportivos no Brasil e uma em Portugal, com 23 anos de mercado. Tem
oportunidades para todo o Brasil, em lojas de rua ou de shoppings.
Investimento inicial: a partir de R$ 250
mil, com estoque inicial e instalação
Faturamento médio mensal: R$ 80 mil
Prazo de retorno: 36 meses
Mineiro
Delivery
A Mineiro Delivery é uma rede de comida brasileira na caixinha. Atuando
exclusivamente com o sistema de entregas (delivery), a marca consegue otimizar
sua operação a partir de uma dark kitchen, ou seja, na mesma cozinha ele poderá
implantar mais marcas do mesmo grupo, ampliando seus resultados de vendas: O
Tropeiro, SandubUai e Casa di Itália. Para viabilizar novas lojas, a Mineiro
Delivery parcelará em dez vezes a taxa de franquia para novos franqueados. O
valor da taxa é de R$ 35 mil para implantação da marca Mineiro Delivery ou R$
55 mil para a dark kitchen, com outras marcas além dessa.
Investimento inicial: a partir de R$ 185
mil, com taxa de franquia, equipamentos e instalações
Faturamento médio mensal: R$ 90 mil
Prazo de retorno: Entre 18 e 24 meses
Vogar
Empreendimentos Franchising
A Vogar Empreendimentos é uma franquia de loteadoras do Brasil. A empresa é
especializada em loteamentos, condomínios fechados, bairros planejados,
chacreamentos e complexos logísticos industriais. A Vogar busca empreendedores
visionários, com olhar estratégico para identificar oportunidades, antecipar
tendências do mercado imobiliário e planejar o desenvolvimento de áreas que
atendam às necessidades futuras. O negócio é altamente rentável, com margens
que chegam a 40% do valor total do loteamento.
Investimento inicial: a partir de R$
49.900,00 (modalidade Terrenista, proprietário da área), R$ 149.000,00
(adquirir sua própria loteadora, e desenvolver loteamentos)
Faturamento médio mensal: R$ 200 mil (a
partir da incorporação imobiliária)
Tempo de retorno: Entre 6 e 18 meses
Tintas
MC
A Tintas MC, rede de lojas de tintas com mais de 220 unidades pelo Brasil, está
em plena expansão, visando muito as regiões norte e nordeste. A rede possui
três modelos de negócios: Tradicional, Shop in Shop e Conversão de Loja. A
marca também conta com sua marca própria de tintas que vem fortalecendo ainda
mais o negócio.
Investimento - a partir de R$ 450 mil (loja
tradicional)
Faturamento médio mensal - a partir de R$
180 mil (até 2 anos) e R$ 350 mil (a partir de 30 meses)
Retorno do investimento - 24 a 36 meses
Budda
Spa
Fundada em 2001 por Gustavo Albanesi e Jayme Santos, ex-executivos do mercado
financeiro, o Buddha Spa é uma rede de spas urbanos da América Latina, com 109
unidades em várias cidades brasileiras, a rede tem por objetivo levar seu
modelo de negócio para capitais e interior do país.
Investimento - a partir de R$ 600 mil
Faturamento médio mensal - R$ 160 mil
Royalties: 6% do faturamento
Prazo de retorno do investimento: de 24 a
36 meses
Farmelhor
Fundada em 2011, no estado de Minas Gerais, a rede de franquia possui mais de
470 unidades em operação e está presente em todos os estados do país.
Investimento: R$ 150 mil (lojas de
conversão) e R$ 450 mil (novas lojas)
Faturamento médio mensal: R$ 220 mil
Prazo de retorno do investimento: a partir
de 18 meses (conversão) e 30 meses (nova loja)
Sorvetes
Rochinha
As lojas da tradicional marca paulista são chamadas de Praça Rochinha e remetem
ao clima litorâneo e descontraído. Oferecem sorvetes de massa e de picolés, com
opções zero açúcar, além de açaí, milk shakes e os Mini Rochinhas, sorvetes de
bolinhas congelados com nitrogênio líquido a -40 graus. A marca tem 40 anos de
história e começou o processo de expansão em franquias em 2016.
Investimento: a partir de 250 mil
Faturamento médio mensal: 75 mil
Tempo médio de retorno: 24 meses
Fonte:
Terra
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22 franquias baratas a partir de R$ 300 para empreender sem funcionários
Publicado em
23/04/2024
às
12:00
Com baixo
investimento inicial e operação simplificada, as pequenas franquias oferecem
modelos que não precisam de funcionários
Com o crescente
interesse dos brasileiros em empreender, especialmente no setor de franquias, as microfranquias têm se destacado como uma opção
atraente para investidores iniciantes. Com baixo investimento inicial e
operação simplificada, as pequenas franquias também oferecem modelos que não
precisam de funcionários.
As franquias que
podem ser geridas pelo próprio franqueado e que dispensam a contratação de
funcionários têm chamado a atenção de quem busca ingressar no mundo dos
negócios em 2024.
De olho nessa
tendência, selecionamos 22 franquias baratas para empreender a partir de R$
300, sem a necessidade de contratar funcionários.
MoviBio
Criada em 2022,
a MoviBio é uma rede de
franquias especializada em instalações e manutenção de painéis solares para
residências, escritórios e qualquer tipo de estrutura. O papel do franqueado é
atuar com a prospecção de clientes. O restante, da instalação até a manutenção,
é responsabilidade da franqueadora. O negócio pode ser operado de casa, com
apenas um computador, um celular e não necessita de funcionários para
funcionar.
Investimento inicial: R$ 300
Faturamento médio mensal: R$ 150.000,00
Tempo de retorno: 2 meses
Hyperlocal
Franquia
A Hyperlocal Franquia é uma
rede de franquias de tecnologia voltada para negócios. Com sistemas que ajudam
donos de estabelecimentos com pagamentos, gestão e até delivery, a empresa
conta com 60 unidades espalhadas pelo Brasil. O foco da expansão é nacional e o
papel do franqueado é prospectar e administrar o atendimento dos clientes
dentro da localidade definida. Neste caso, o franqueado também não necessita de
equipe, podendo fazer boa parte do processo com um computador e um telefone.
Investimento inicial: R$ 25.000
Faturamento médio mensal: R$ 15.000
Retorno do investimento: 7 meses
4Charge
A 4Charge é uma rede de franquias de totens e
carregadores. Com 54 unidades atualmente, a marca foi fundada em 2019 e atua
com publicidade nos terminais de recarga, que também exibem propagandas. O
franqueado trabalha em modelo home based com visitas periódicas a clientes e
parceiros. Além disso, a marca oferece suporte permanente aos franqueados, que
não precisam de colaboradores para manter o negócio em funcionamento.
Investimento inicial: a partir de R$ 14.900
Faturamento médio mensal: R$ 4.000
Retorno do investimento: até 6 meses
TFlow
A TFlow é uma rede de franquias que comercializa
roupas e acessórios para crianças, jovens e adultos do gênero masculino.
Administrada pelo Grupo ZNTT, uma das maiores holdings de franquias do Brasil,
a empresa conta com mais de 150 lojas espalhadas pelo Brasil. São diversas
opções para quem deseja empreender, de modelo home based até lojas físicas. No
modelo simples, o franqueado pode trabalhar sozinho sem a necessidade de
colaboradores.
Investimento inicial: a partir de R$ 20.000
Faturamento médio mensal: a partir de R$
10.000
Retorno do investimento: 2 a 3 meses
Bem Seguros e
Créditos
Com modelos home based e lojas, a Bem Seguros e Créditos oferece ao franqueado uma
rede de com os mais diversos produtos como consórcios, seguros, empréstimos e
vários outros tipos de soluções financeiras. O papel do franqueado é atuar na
prospecção e administração de carteiras de clientes. Aqui a necessidade de
contratação de funcionários também é dispensada no modelo mais simples.
Investimento inicial: a partir de R$ 14.900
Faturamento médio mensal: a partir de R$
12.000
Retorno do investimento: 3 a 5 meses
Vida Leve
Os interessados em
uma franquia de alimentação saudável devem ficar de olho na Vida Leve. A marca está presente em várias localidades do
Brasil e conta com produtos naturais para quem busca uma vida mais saudável.
Além disso, os modelos oferecidos pela empresa contam com estrutura enxuta e de
simples operação para os franqueados. O modelo simplificado também não demanda
mão de obra de colaboradores.
Investimento inicial: a partir de R$ 20.000
Faturamento médio mensal: a partir de R$
10.000
Retorno do investimento: 3 a 5 meses
Stuqui
Projetos
A Stuqui Projetos é uma franquia direcionada para
engenheiros e arquitetos. Com modelo home based, o franqueado deve realizar os
projetos dos clientes direcionados pela franqueadora, ou seja, não há
necessidade dele focar no comercial. Além disso, ele pode fazer o trabalho
totalmente autônomo, sem a necessidade de ter funcionários.
Investimento inicial: R$ 26.444
Faturamento médio mensal: R$ 15.950
Previsão média de retorno: 16 meses
Ceopag
A Ceopag, é uma microfranquia
de meios de pagamento eletrônicos e surgiu para facilitar a atuação de micro e
pequenos empreendedores. Com foco no PMEs e MEIs, a rede une os dois segmentos
que mais crescem no Brasil: delivery e meios de pagamentos.
A rede foca a sua expansão nos interiores do país. Presente em 24 estados, 250
cidades e com 700 franquias, a empresa oferece um atendimento humanizado e
presencial por meio de sua rede, com produtos de alta tecnologia digital.
Investimento inicial: R$ 20.000
Faturamento médio mensal: R$ 10.250
Prazo de retorno: 12 meses
Health Money
Com investimento
inicial de R$ 35 mil, a microfranquia do Grupo Soaper oferece uma operação 100%
home based e sem a necessidade de funcionários. No sistema de franchising desde
2023, a Health Money já
conta com 20 unidades na sua rede, que atuam de forma autônoma e com liberdade
geográfica. A franquia trabalha com serviços de consultoria, gestão estratégica
e financeira para PMEs.
Investimento inicial: R$ 35.000
Faturamento médio mensal: a partir de R$
30.000
Lucro mensal previsto: a partir de R$
20.000
Prazo de retorno: 6 a 18 meses
EfincKids
A EfincKids é voltada exclusivamente para a educação
financeira de crianças e adolescentes. A empresa aposta em uma metodologia
exclusiva para ensinar educação integrativa, empreendedorismo e habilidades
socioemocionais nas próprias escolas, além de disponibilizar material didático,
paradidático, aplicativo e aulas online para os pais. A franquia também oferece
produção de eventos periódicos nas escolas que adotam a metodologia, como uma
Feira de Empreendedorismo e o Donation Day, voltada para o empreendedorismo
social. A EfincKids é uma microfranquia home based.
Investimento inicial: R$ 35.000
Faturamento médio mensal: R$ 25.000
Lucro mensal previsto: a partir de R$
12.000
Royalties: 5%
Prazo de retorno: 12 a 18 meses
Marketing Bag
A Marketing Bag é uma franquia líder especializada em
publicidade em saquinhos de pão. Sua estratégia inovadora, consistente em
inserir materiais promocionais nas embalagens de pão, proporciona às empresas
uma forma eficaz e acessível de alcançar o seu público-alvo. Através de uma
rede em expansão de franqueados, a Marketing Bag segue revolucionando o setor
publicitário no Brasil.
Investimento inicial: R$ 6.990
Faturamento médio mensal: R$ 14.000
Lucro previsto: R$ 8.604
Prazo de retorno: 1 a 4 meses
Love Gifts
A Love Gifts é uma empresa líder no mercado de
presentes criativos, oferecendo uma ampla gama de produtos exclusivos para
todas as ocasiões. Fundada em 2014, a empresa se destaca pela atenção aos
detalhes e pela qualidade excepcional de seus produtos. Hoje a marca conta com
mais de 80 franquias espalhadas por todo o Brasil e em 2022 alcançou a marca de
R$ 16 milhões em faturamento.
Investimento inicial: R$ 19.900
Faturamento médio mensal: R$ 15.000
Lucro previsto mensal: R$ 4.500
Prazo de retorno: 12 a 18 meses
PremiaPão
A PremiaPão é a microfranquia de
publicidade em saquinho de pão. Com uma rede de mais de 100 franquias
espalhadas pelo país, a PremiaPão proporciona aos empreendedores a oportunidade
de gerar renda através da venda de espaços publicitários em sacos de pão para
estabelecimentos comerciais.
Essa estratégia permite que as empresas anunciem de forma direcionada,
atingindo seu público-alvo de maneira eficaz e gerando visibilidade local.
O trabalho do
franqueado consiste em fazer parceria com as padarias da sua localidade que vão
distribuir os saquinhos de forma gratuira e prospectar os anunciantes para os
espaços publicitários no saquinho.
Investimento inicial: R$ 8.000
Faturamento médio: R$ 8.500
Lucro previsto mês: R$ 6.000
Prazo de retorno: 3 meses
Lavô
A Lavô é a maior franquia de lavanderias self-service
do Brasil. Inaugurada em 2018, entrou para o franchising em 2020 e já conta com
mil unidades comercializadas pelo Brasil. Com a missão de democratizar e
simplificar o serviço, a franquia dispensa funcionários e pode ser gerenciada à
distância, por meio do sistema online.
Investimento inicial: a partir de R$ 199.000
Faturamento médio mensal: de R$ 20.000 a R$
30.000
Prazo de retorno: 18 meses
CleanNew
Criada em 2015,
a CleanNew é uma das
maiores franquias de higienização e conservação de estofados do Brasil. Atua em
formato home based, ou seja, o franqueado vai até o cliente com uma mala
repleta de equipamentos com a mais alta tecnologia para realizar os serviços de
higienização e blindagem de sofás, colchões, poltronas, entre outros itens da
casa. Os serviços também podem ser realizados em veículos como carros, barcos e
aeronaves.
Investimento inicial: a partir de R$ 59.900
Faturamento médio mensal: até R$ 30.000
Prazo de retorno: 6 a 12 meses
Padrão
Enfermagem
Criada em 2006,
a Padrão Enfermagem é a
ponte entre os profissionais da área de enfermagem e cuidadores com as famílias
que precisam destes tipos de serviços. A primeira e única empresa de
agenciamento de profissionais de enfermagem especializada em oferecer soluções
em cuidados através da intermediação de mão de obra e que tem por excelência
desenvolver uma avaliação completa para identificar as necessidades do
beneficiário para localizar o profissional mais apto ao serviço. O formato home
based permite que o empreendedor gerencie e opere o negócio sem a necessidade
de funcionários.
Investimento inicial: a partir de R$ 50.000
Faturamento médio mensal: R$ 25.000
Prazo de retorno: 18 meses
Total Clean
A rede Total Clean trabalha com a limpeza de estofados no formato
home based, no qual o profissional realiza o serviço diretamente no endereço do
cliente, ideal para quem deseja empreender e quer gerenciar e atuar na
operação. Entre os serviços oferecidos estão: limpeza, higienização e
impermeabilização de sofás, tapetes, carpetes, colchões, além de hidratação de
couro, limpeza de itens infantis como carrinho e bebê conforto, e o diferencial
com limpeza de aeronaves. Atualmente possui 162 unidades por todo Brasil.
Investimento inicial: R$ 34.000
Faturamento médio mensal: R$ 15.000
Prazo de retorno: 6 a 12 meses
Minha
Quitandinha
Startup de tecnologia em varejo que atua no modelo de franquia de minimercado
autônomo. Fundada em 2020, em Balneário Camboriú (SC), a Minha Quitandinha funciona 24 horas por dia, sete
dias por semana, sem intermediários para a realização das compras, com o
propósito de proporcionar
conveniência, qualidade e segurança a complexos residenciais ou comerciais.
Investimento inicial: a partir de R$ 42.000
Faturamento médio mensal: R$ 18.000
Prazo estimado de retorno: 10 a 18 meses
Mr. Fit
Criada em 2013, no interior de São Paulo, a Mr. Fit é pioneira em fast-food de alimentação
saudável no Brasil. A franquia oferece refeições, sanduíches e outras iguarias
saudáveis, como estrogonofe de biomassa de banana verde e sucos funcionais,
além de um cardápio low carb. A rede está presente em 26 estados brasileiros e
em processo de internacionalização já com unidades em Portugal e no Paraguai. O
modelo de negócio home office pode ser operado exclusivamente pelo franqueado.
Investimento inicial: R$ 6.998
Faturamento médio mensal: até R$ 30.000
Prazo estimado de retorno: 4 a 8 meses
Espetto
Carioca
O Espetto Carioca é uma
rede de bares e restaurantes criada em 2011, na zona oeste do Rio de Janeiro,
pelo empresário Leandro Souza. O modelo de negócio vending machine, permite a
instalação em condomínios, centros comerciais, clubes, sem necessidade de
funcionários, o autoatendimento colabora para que o franqueado faça a gestão e
o abastecimento da máquina conforme demanda.
Investimento inicial: a partir de R$ 37.000 por máquina (são necessárias
3 máquinas para a implantação do projeto)
Faturamento médio mensal: a partir R$
10.000 por máquina
Prazo estimado de retorno: de 12 a 18 meses
Bendito
A cafeteria
premium Bendito é
especializada em cookies, brownies e cafés gourmets. Dentro do conceito de
confeitaria fina, a marca trabalha com receitas exclusivas e o mais puro
chocolate belga Callebault, o que garante requinte e originalidade do produto final.
No franchising desde 2017, a rede tem atualmente nove lojas, todas no estado do
Rio de Janeiro, e oferece três modelos de negócios: lojas de rua, quiosque e o
modelo de microfranquia com o Carrinho Bendito, na qual o próprio franqueado
pode operar, sem necessidade de contratar funcionário.
Investimento inicial: R$ 60.000
Faturamento médio mensal: R$ 12.000
Prazo estimado de retorno: 24 a 36 meses
market4u
Fundado em 2020, a market4u é
uma rede de mercados autônomos que opera em condomínios comerciais e
residenciais, proporcionando comodidade e segurança para as pessoas por meio de
lojas que funcionam 24 horas por dia, 7 dias por semana, sem a necessidade de
atendentes. Para a operação das lojas, o franqueado é responsável apenas pela
administração e reposição de estoque que varia conforme o perfil dos
consumidores. Classificado pela ABF como a maior microfranquia do Brasil,
possui mais de 2 mil unidades em operação em 24 estados brasileiros e para
2024, prevê alcançar um faturamento de R$ 340 milhões.
Investimento inicial: a partir de R$ 75.000
Faturamento médio mensal: R$ 10.000 a R$
15.o00 por unidade
Prazo estimado de retorno: 16 a 24 meses
Fonte:
Exame
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As 10 maiores franquias no Brasil
Publicado em
07/03/2024
às
16:00
Pesquisa considerou
a quantidade de unidades em operação no final de 2023.
Um novo levantamento da Associação Brasileira de Franchising (ABF) revelou
quais são as maiores franquias do Brasil e levou em consideração a quantidade
de unidades em operação no final de 2023.
Ou seja, a pesquisa revelou quais marcas mais abriram e fecharam unidades em
2023 e no saldo total, a franquia da Cacau Show mantém o primeiro lugar de
maiores franquias do país desde 2022.
A franquia de chocolates alcançou a marca de 4.216 unidades em funcionamento
ano passado, um crescimento de 10,70% em relação ao ano anterior. A lista
considera apenas os associados à entidade.
Em segundo lugar, com 3.689 lojas aparece o Boticário e na sequência, com 2.662
unidades, temos a franquia internacional Mcdonald's.
Em contrapartida a Cacau Show que cresceu, a rede que mais fechou unidades no
período, de acordo com o ranking, foi a KNN, de ensino de idiomas, que retraiu em
27,10% o número de escolas em funcionamento.
O Subway, que esteve no centro do noticiário de negócios no último trimestre do
ano, por conta da crise da SouthRock, representou a segunda queda mais
acentuada no período. A rede caiu 18,20% em número de lojas em relação a 2022.
Mesmo assim, ainda está entre as sete maiores franqueadoras em operação no
país.
Confira o ranking das 10
maiores franquias em atuação no Brasil
|
Ano 2023
|
MARCA
|
SEGMENTO
|
OPERAÇÕES 2023
|
OPERAÇÕES 2022
|
VARIAÇÃO
|
|
1º
|
CACAU SHOW
|
Alimentação
|
4216
|
3763
|
10,70%
|
|
2º
|
O BOTICÁRIO
|
Saúde, Beleza e Bem Estar
|
3689
|
3687
|
0,05%
|
|
3º
|
MCDONALD´S
|
Alimentação
|
2662
|
2595
|
2,50%
|
|
4º
|
COLCHÕES ORTOBOM
|
Casa e Construção
|
2380
|
2373
|
0,30%
|
|
5º
|
ODONTOCOMPANY
|
Saúde, Beleza e Bem Estar
|
1899
|
1998
|
-5,20%
|
|
6º
|
LUBRAX +
|
Serviços Automotivos
|
1741
|
1711
|
1,70%
|
|
7º
|
SUBWAY
|
Alimentação
|
1574
|
1861
|
-18,20%
|
|
8º
|
AM/PM
|
Alimentação
|
1540
|
1598
|
-3,63%
|
|
9º
|
ÓTICAS CAROL
|
Saúde, Beleza e Bem Estar
|
1400
|
1460
|
-4,30%
|
|
10º
|
BURGER KING BRASIL
|
Alimentação
|
1331
|
1255
|
5,70%
|
Fonte: Contábeis, com
informações PEGN
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O que o franqueado precisa saber quando a rede muda de dono
Publicado em
27/12/2023
às
14:00
Da
compra da Kopenhagen pela Nestlé ao 'imbróglio' da SouthRock, processo exige
transparência para o pequeno investidor não ficar pelo caminho. Mas também é
preciso atenção às cláusulas do contrato de franquias
Como ficam os franqueados quando a rede muda
de mãos? A mudança, que tanto pode causar receio como animar os empreendedores
do setor, teve dois exemplos recentes em 2023 que fazem refletir.
De um lado, a compra da Kopenhagen e Brasil
Cacau pela gigante Nestlé em setembro, que envolveu cerca de R$ 4,5 bilhões e o
controle de mais de 800 lojas franqueadas das duas marcas no país.
Do outro, o pedido de recuperação judicial,
em outubro, da SouthRock, máster franqueada da Subway e operadora exclusiva no
Brasil de redes como Starbucks, TGI Friday's, Eataly e Brazil Airport
Restaurants (BRA), que tenta renegociar R$ 1,8 bilhão em dívidas
- imbróglio que parece estar longe da solução.
A penhora de bens com arresto de até R$
5,36 milhões do CEO e do CFO do grupo, autorizada pelo Tribunal de Justiça de
São Paulo (TJ-SP) no início deste mês, coloca mais lenha nessa fogueira.
São dois casos extremos, mas levam ao mesmo
ponto: o que acontece com o pequeno investidor, a parte mais frágil da relação,
em situações desse tipo?
O contrato de franquias é determinante no
processo, que exige transparência do franqueador.
Mas também requer um franqueado atento às
suas cláusulas para não ter prejuízo, nem ficar pelo caminho.
Em primeiro lugar, quando uma empresa
compra uma marca ou os direitos de uso desta mesma marca, ela tem que respeitar
os contratos de franquia, explica Melitha Novoa Prado, advogada especialista em
franchising há 35 anos e sócia-fundadora do escritório Novoa Prado & Kurita
Advogados.
"Não tem sentido você comprar uma
marca que tem uma infinidade de lojas e não absorver esses franqueados. Então,
na verdade, você compra também os direitos dos pontos de venda",
explica.
Se em algum momento o franqueador quiser
vender o negócio, seja por "cansaço" ou por um grande aporte de
capital, é preciso ficar atento às regras previstas no contrato sobre cessão e
transferência. "Isso é para ver se o franqueado quer sair e pode repassar,
ou saber o que a franqueadora dispõe quanto à venda."
Algumas redes colocam no documento que,
caso seja vendida, o franqueado tem que continuar. Ou, ao contrário, terá de
pagar multa pela rescisão antecipada do contrato, explica a advogada
especializada em franquias Marina Nascimbem Bechtejew Richter, sócia do NB
Advogados.
Porém, é preciso analisar a questão de
ambos os lados: quem compra, ou pretende comprar uma rede, avalia o quanto ela
gera de arrecadação de royalties em relação ao número de lojas franqueadas,
quanto é a média de compra de produtos e se tem fornecedor homologado, por
exemplo.
"De repente adquiro uma rede que tem mil
lojas, com faturamento mensal de royalties de R$ 1 milhão e compra prevista de
R$ 5 milhões em produtos. Mas, se os royalties vão cair pela metade (porque há
franqueados que preferem não continuar), minha arrecadação vai reduzir",
afirma.
Ou seja: o negócio pode ter uma queda
potencial na operação e em valor de mercado como um todo - o que não costuma
gerar vantagem para nenhum lado. Portanto, por questões estratégicas, a rede
analisa suas lojas, para ver quem fatura ou está patinando, pois tudo influencia
no preço do negócio.
Já quem quer comprar faz uma due diligence, ou uma
espécie de pente fino, para medir os riscos de investir nesse mesmo negócio.
"O bolo de franqueados é que mostra o potencial da rede",
completa.
CUIDADO COM DECISÕES PRECIPITADAS
Quando o franqueado entra no processo de
seleção para operar uma franquia e recebe a documentação jurídica, deve
verificar atentamente as cláusulas, com apoio de um advogado especializado,
para analisar todos os pontos sobre o que está previsto e o que pode acontecer,
explica Melitha Novoa Prado.
"Se o franqueador tiver oportunidade
de vender a empresa e no contrato diz não precisar de autorização, ele só vai
comunicar o franqueado. Existe até uma cláusula padrão dizendo que ele pode
ceder o contrato."
Mas, se a operação, a princípio, é coisa de
"peixe grande", há como o franqueado não sair perdendo nesse
processo, segundo Marina Richter. Desde que analise o passo que pretende dar
antes de decidir.
Quem implanta um negócio e investe R$ 300
mil para montar uma loja, mas desiste da operação, seja por motivo de saúde ou
porque mudou de franqueadora, por exemplo, vai sair perdendo na certa.
"Se por alguma circunstância esse
franqueado não vai dar conta, é melhor tentar o repasse da unidade, para pelo
menos conseguir parte do dinheiro de volta", orienta a advogada da
NB.
E a troca de dono, é motivo para o
franqueado rescindir? Não, segundo Melitha, pois quem está comprando vai exigir
que o fundador fique um tempo para fazer a transição. Porém, a nova
controladora sempre sabe que corre o risco de perder franqueados,
reforça.
Caso não saiba fazer a transição de
acordo, dando segurança e estabilidade para esse franqueado, provavelmente terá
problemas de relacionamento. E tudo o que trouxer insegurança ou
desconfiança nessa relação será prejudicial à sustentabilidade do
negócio.
Também é importante alertar o franqueador:
escutar seu franqueado, praticar a comunicação empática para que possa entender
seus medos, inseguranças e frustrações, e dar tempo ao tempo são ações
necessárias para que ele não tome nenhuma decisão precipitada, afirma a
advogada da Novoa Prado.
"O franqueado precisa se aprofundar
para ver se a nova gestão trará benefícios para o seu negócio. Não é porque a
empresa foi vendida que tudo vai virar uma porcaria: às vezes pode
melhorar."
Dar um crédito também conta, pois tudo pode
ficar igual, já que, em muitos casos, novos franqueadores tomam o cuidado de
tentar manter o padrão da rede, destaca Marina Richter.
"Falou-se muito que, com a venda, a
qualidade da Kopenhagen ia cair, mas a Nestlé comprou a marca justamente por
isso."
Outra questão a ser avaliada é que o novo
dono também pode trazer mais investimentos e inovações para beneficiar e
aumentar os lucros de toda a rede.
"Mas já vi acontecer em várias redes:
o franqueado fala 'não vou me dar bem', 'não vai funcionar', 'prefiro sair'...
Por isso, a melhor alternativa é vender ou repassar. Se simplesmente encerrar,
além de ter que pagar a multa, não vai ganhar nada."
Melitha Novoa Prado reforça que, sair logo
de cara não será bom por não ser algo previsto: tomar uma decisão unilateral
aumenta o risco de se deparar com uma multa - esta sim, já estipulada em
contrato.
"De novo: seja assistido por um
advogado. E, importante, não seja influenciado por outros franqueados com
situação mais confortável que você. Qualquer atitude impensada coloca o seu
dinheiro na reta."
FALIU. E AGORA?
Enquanto a Nestlé aguarda a decisão do
Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) sobre a compra do Grupo CRM
(dono da Kopenhagem e Brasil Cacau), que entrou em análise no último dia 22 de
novembro de 2023, o caso da SouthRock é mais complexo e com
"novidades" nada animadoras a cada momento.
Do pedido de recuperação judicial de 31 de
outubro de 2023 por uma dívida na casa do bilhão que, segundo o grupo, foi
iniciada por problemas na pandemia, à descoberta de uma mansão no Guarujá não
inclusa no processo, passando por dívidas trabalhistas na casa dos R$ 10,447
milhões, a perda da licença de exclusividade da marca Starbucks e a recente
autorização de penhora de bens dos executivos, muita água ainda deve rolar
nesse caso.
A pergunta vem de novo, mas vai além: como
ficam os franqueados de uma rede que mudou de dono/controlador e pede
recuperação judicial? Ou pior, que pode estar em vias de falir?
Segundo Melitha Novoa Prado,
no contrato de franquias há possibilidade tanto do franqueado quanto do
franqueador rescindirem o contrato caso qualquer uma das partes entre com
os pedidos.
"O que podemos prever é que, a
recuperação judicial sendo deferida, os franqueados podem decidir rescindir o
contrato e querer discutir isso judicialmente."
No caso da Starbucks, por exemplo,
controlada pela matriz americana e só com lojas próprias, a questão é
diferente. Mas há o caso específico da Subway, com quase 2 mil unidades
franqueadas em todo o país, que a princípio foi poupada da recuperação
judicial.
Em novembro de 2023, a rede de fast food
foi avaliada para compra pela Cacau Show, do empresário Alexandre Costa,
segundo informações da revista Exame na época. Apesar da dívida alta, que
brecou o avanço da conversa, a marca ainda é um ativo no páreo para eles.
Porém, em 30 de novembro de 2023, a 1ª Vara
de Falências e Recuperação Judicial determinou também que tanto Subway como
Eataly devem entrar no processo a pedido dos credores.
Segundo a advogada da Novoa Prado, a Subway
tem relacionamento direto com a franqueadora americana (Doctors Associates
LLC), que reassumiu a operação em novembro de 2023. Já a SouthRock, sofrendo
seguidas derrotas na Justiça, era só a responsável pela gestão da marca por
aqui.
"Provavelmente, vão ter que achar um
outro gestor no Brasil para poder continuar a operar.
Agora vai ser uma questão de negociação:
quem assumir a gestão da franqueadora da Subway vai ter que assumir os
contratos de franquia. Então, contratualmente não muda nada."
E nesse caso de recuperação judicial, é
motivo para o franqueado pedir rescisão contratual?
Depende do que está escrito no contrato, e
vai depender das negociações que serão feitas.
Mas como a recuperação judicial não foi
aceita ainda pelo Judiciário, que ainda está discutindo com as partes alguns
débitos que não são legais, que foram criados, não se sabe nem o que vai
acontecer com a recuperação, muito menos com os franqueados, lembra
Melitha.
Caso a recuperação seja deferida, os
franqueados da Subway têm a prerrogativa de rescindir o contrato, confirma. Mas
por enquanto, o que se ouve falar é da insegurança na rede, mesmo que o
franqueador lá fora tenha rescindido com a ex-máster franqueada
SouthRock.
"Provavelmente o contrato deles tem
uma cláusula, quase que padrão, de que estão assumindo a gestão", explica.
"Mas sabemos que é uma situação muito delicada, muito complexa, porque há
toda uma gestão que fica meio conturbada. E os franqueados precisam ter uma
referência, precisam ter uma ajuda, uma assistência, um suporte. Tudo ainda
está muito temeroso."
Ao ser perguntada se a Lei de Franquias
prevê alguma proteção nesse sentido, a advogada diz que não há nada específico,
por ter mais a ver com Direito Civil do que esse tipo de contrato.
Porém, o futuro dos franqueados depende de
diversos fatores, que vão além do contrato e da posição de cada um. Pode ser
que algum deles prefira, para não perder dinheiro, continuar com a nova gestão.
Ou pode ser que decida: "não vou esperar a recuperação judicial ser definida
e vou entregar tudo", explica. Vai depender do investimento de cada um
deles.
Ou, quanto tempo está na rede, se já
retornou o investimento ou não, se tem mais de uma loja... pode ser que esse
seja o único patrimônio, o ganha-pão dele, diz.
"Cabe a cada franqueado analisar sua
situação pessoal, com ajuda de advogados, e entender qual será a melhor atitude
caso realmente seja deferida essa recuperação judicial", finaliza.
Fonte: Diário do Comércio
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Investimento em microfranquias é uma boa alternativa de renda
Publicado em
05/07/2022
às
17:30
Pequenos
negócios com modelo definido e explorados sob licenciamento exigem baixo
investimento e ganham espaço no país
Em tempos de inflação alta, o investimento
em uma microfranquia pode ser uma boa alternativa para complementar a renda.
Muitas desses empreendimentos não exigem dedicação em tempo integral, permitem
o trabalho remoto, e o empreendedor pode conciliar a gestão do negócio com os
afazeres do atual emprego ou de outro negócio que comande. Além disso, podem
ser acessíveis a partir de R$ 2 mil.
Modelo de franquia com baixo investimento,
a microfranquia tem ganhado cada vez mais espaço, seja em redes puras - que
operam apenas com investimentos menores -, seja em redes mistas - com mais de
um modelo, como franquias e microfranquias.
Para ser considerado microfranquia, o
investimento inicial no negócio deve ser de, no máximo, R$ 105 mil.
Levantamento da Associação Brasileira de Franchising (ABF) mostra que o modelo
passou de 28,9% de participação no mercado de franquias, em 2020, para 36,9% em
2022.
Segundo a associação, o crescimento se deu
por dois motivos: a elevação do teto do que se considera microfranquia no ano
passado - antes, o investimento deveria ser de até R$ 90 mil - e o
desenvolvimento de modelos mais compactos pelas redes, que passaram a investir
em franquias virtuais e nos chamados negócios home-based - sistema em que,
diferentemente do home office, o franqueado trabalha em casa, mas com a
possibilidade de ter que sair para cuidar do negócio.
"Os modelos sem ponto físico de venda
já vinham ganhando espaço no franchising, mas a pandemia deu um impulso ainda
maior a eles, com destaque para o home-based, que diminui muito o investimento
inicial e proporciona melhor integração com a vida pessoal do franqueado",
explica a diretora de Microfranquias da ABF, Adriana Auriemo. "Nessa área,
observamos muitas franquias de representação comercial e de prestação de serviços,
inclusive digitais", afirma.
Segundo a educadora financeira Aline
Soaper, ao fazer um investimento em franquia, é muito importante que a pessoa
estude, com antecedência, o modelo de negócio para saber se vai se adaptar a
ele. Ela observa que, apesar de comprar um modelo pronto, o franqueado
precisará tocar o negócio no dia a dia. "Então, o candidato deve ter boa
identificação com a área, para não assumir compromissos e, depois, não ter como
tocar o empreendimento" , alerta.
"O segundo ponto é saber se realmente
tem a reserva suficiente para fazer o investimento na compra da franquia e para
tocar a operação nos primeiros meses. Negócios costumam demorar um certo tempo
para trazer retorno financeiro, então, é importante ter capital de giro",
explica Soaper. Para a educadora financeira, é preciso colocar tudo na ponta do
lápis. "E é importante consultar a franqueadora para saber quais custos
terão que ser cobertos nos primeiros meses, além da taxa da franquia",
pontua.

franquias(foto:
pacifico)
Como começar
Segundo Soaper, se a pessoa recebe R$ 4.000
e quer uma franquia de R$ 3.000, por exemplo, mas não possui dinheiro guardado,
o ideal é se associar a outra pessoa para dividir o investimento e não ficar
"no limite". "Começar um negócio sem dinheiro em caixa é muito
arriscado", afirma. "Antes de investir, é importante estudar o
modelo, pesquisar sobre a franqueadora, conversar com outras pessoas que já
tenham comprado a franquia, entender as dificuldades do negócio", elenca.
A educadora financeira faz, ainda, outro
aleta: "É importante saber que, ao comprar uma franquia, você não é só um
investidor, mas um empreendedor que deve tocar o negócio. Então, a análise deve
ser não só financeira, mas avaliar também sua capacidade como
empreendedor".
Serviços e alimentação lideram lista de
opções
Os segmentos que concentram o maior número
de microfranquias são o de serviços e outros negócios (27,4%); o de alimentação
(16,2%); e o de saúde, beleza e bem-estar (15,5%). A Associação Brasileira de
Franchising (ABF) divulgou uma lista com as 10 maiores microfranquias por
número de unidades.
A rede Pit Stop Skol manteve a liderança no
levantamento, com 1.880 unidades em operação, seguida pela Prudential, com
1.646 unidades.
A Prudential é a maior seguradora
independente no segmento de pessoas, com cerca de 25% de market share, e tem
uma carteira de mais de 3,1 milhões de vidas. Com cerca de 1,6 mil corretoras
franqueadas em operação no país, a projeção da companhia para os próximos cinco
anos é alcançar mais de três mil. O investimento inicial é a partir de R$ 45
mil, sendo R$ 30 mil para a taxa inicial da microfranquia e R$ 15 mil para
emergências.
Retorno
Em comparação com outros modelos, as
microfranquias apresentam prazo de retorno menor, que varia de sete a 16 meses,
além de investimento que gira entre R$ 43 mil e R$ 55 mil.
Existem microfranquias de todos os tipos. A
Omie, da área de tecnologia, comercializa softwares de gestão. Ela conta com um
modelo home-based pensado para atuar em cidades menores, com investimento
inicial de R$ 14 mil e faturamento médio anual de R$ 180 mil. O modelo é
bastante acessível, com investimento menor, mais enxuto e flexível, já que os
franqueados podem trabalhar remotamente e não precisam necessariamente montar
equipes, além do retorno financeiro mais rápido.
A Happy é a maior hub (empresa integradora)
de Educação no Brasil. A metodologia é diferenciada, com aulas para crianças e
adolescentes, com programação de educação financeira, oratória e tecnológica. A
Happy já conta com 58 unidades, inclusive na Europa. A Smart possui taxa de
franquia de R$ 59 mil e exige investimento inicial de R$ 176 mil, com
faturamento médio estimado de R$ 60 mil na fase madura do empreendimento.
Já a UpVet, é uma farmácia de manipulação
no segmento Pet. A rede atingiu um faturamento de R$ 22 milhões, em 2021. A
marca possui dois modelos de franquia: a de Farmácia e a UpVet Store (modelo
itinerante que pode ser deslocada de um lugar para outro, como um quiosque de
shopping. A partir de R$ 70 mil, o investidor pode começar um negócio com
modelo estilo nômade. A UpVet possui 32 unidades espalhadas pelo Brasil, e tem
o know how em manipulação veterinária nos setores alopático e homeopático com
cinco segmentos bem definidos (cães, gatos, aves, cavalos e zoo).
Há também microfranquias com investimentos
baixíssimos, como a ConstruConnect, que é uma rede de tecnologia que permite
mapear obras futuras ou em andamento, e enviar informações para fornecedores de
materiais de construção civil que queiram vender seus produtos. O investimento
inicial é a partir de R$ 2 mil. O valor inclui taxa de franquia e capital de
giro. O retorno do investimento é estimado em até três meses.

PRI-0101-INVESTIMENTO.jpgFoto:
Maurenilson Freire
Fonte: Correio Brasiliense.
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Taxa de sobrevivência das franquias nos anos iniciais é maior
Publicado em
08/09/2020
às
16:00
Apenas
8% das empresas incluídas no modelo fecham no País, diz associação
Seis em cada 10 empresas fecham em cinco
anos de atividades no Brasil. É o que aponta o Instituto Brasileiro de
Geografia e Estatística (IBGE) numa pesquisa divulgada em 2019. O dado mostra
que, para muitos, a jornada empreendedora pode ser difícil. Porém, conforme
destaca o diretor da Associação Brasileira de Franchising (ABF) no Sul, Antônio
Carlos Diel, o caminho não precisa ser solitário e pode ser contornado com o
franchising. A decisão de entrar no modelo (seja através de marca própria,
sendo um franqueador, ou de terceiros, como franqueado) é uma forma de ter uma
rede de apoio ativa, disposta a tirar dúvidas e superar dificuldades de um
negócio.
Em comparação com o dado do IBGE, de acordo
com pesquisas da ABF, apenas 8% das franquias não sobrevive. No Brasil, são
cerca de 3 mil marcas franqueadas ativas. O sucesso para esse conceito de
funcionamento, para Antônio, deve-se ao potencial escalável e a bagagem que as
franquias trazem consigo. "Uma rede leva as tecnologias e inovações
que um pequeno empreendedor não consegue ter sozinho", destaca. Para ele,
é preciso ter em mente que essa modalidade requer tanto empenho quanto uma
empresa tradicional. "O dia a dia é o dono quem faz."
Um dos maiores desafios para franquear o
próprio negócio é conseguir replicá-lo em grande escala e estar atento às
diferenças culturais e sociais. "Ter uma franquia em Porto Alegre é
diferente de ter uma no Nordeste", explica o diretor. Por isso, é
necessário desenvolver uma boa gestão de relacionamento entre as partes.
"Têm coisas que não são maleáveis, como a cultura da marca, a identidade
visual. Mas outras, como alguns fatores de adaptação, têm que ser",
pontua.
O sistema de franquias, no Brasil, é regido
pela lei nº 13.966/2019. Para Antônio, é uma das legislações mais atualizadas
do mundo no segmento. "Há o que chamamos de Circular de Oferta de
Franquia, o COF, que dispõe de todas as informações sobre a empresa, números de
telefones de outros franqueados e ex-franqueados. Pela lei, o interessado não
pode assinar o contrato antes de 10 dias após o recebimento do COF, para não
fazer uma compra no impulso e ter tempo de refletir", explica. Por isso,
uma das coisas mais importantes no processo, para o diretor, é estudar muito
sobre o modelo de negócio.
Dicas
para quem quer entrar no ramo
Informe-se. A ABF conta com informações de
graça no site e cursos. Além da Associação, o Serviço Brasileiro de Apoio às
Micro e Pequenas Empresas (Sebrae) é outro canal para estudar, segundo Antônio.
Veja mais através do site www.abf.com.br.
Associe-se à ABF como potencial
franqueador. "Na regional Sul, há duas reuniões por mês com outros
franqueadores para compartilhar experiências e informações", afirma.
Tenha consciência que o trabalho triplica
ao escalar um negócio e demanda tempo para dedicação.
Participe da ABF Franchising Expo, uma das
maiores feiras do ramo.
Considere ter um sócio caso não tenha tempo
e energia para dispor à empresa. "Ele irá liderar e coordenar".
Invista na digitalização. "Tem que ir
até o cliente, e não esperá-lo chegar".
Fonte:
Jornal do Comércio do RS / Vitorya Paulo - repórter do GeraçãoE
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Franquias sob novas regras
Publicado em
22/01/2020
às
14:00
Sancionado no final de dezembro, marco legal do
franchising passa a valer dia 26 de março de 2020
Publicada em 27 de dezembro de 2019, a Lei nº 13.966/19 modifica as regras que disciplinam a
relação entre franqueadores e franqueados. Uma das mudanças é a exigência de
que os contratos, ainda que firmados com empresas estrangeiras, sejam redigidos
em língua portuguesa.
Além de deixar claro que o contrato entre as
partes não caracteriza vínculo nem relação de consumo, a nova lei de franquia
permite o uso de arbitragem para a solução de conflitos relacionados à parceria
e a opção por submeter-se à legislação do país-sede do franqueador.
Ponto que ganha destaque na norma é a
Circular de Oferta de Franquia (COF), à qual o interessado precisa ter acesso
pelo menos 10 antes da assinatura do contrato ou do pagamento de taxas. O
documento também passa a ter novas e mais detalhadas informações em relação a
serviços e treinamentos oferecidos pelo franqueador, concorrência territorial e
prazo de vigência contratual e condições para renovação. Outros itens que
precisam ser especificados na COF dizem respeito à exigência de compra mínima e
condições para recusa, à incorporação de inovação tecnológica, ao padrão
arquitetônico das instalações, à existência de conselho ou associação de
franqueados e às penalidades e multas aplicáveis.
Para garantir a preservação de pontos
comerciais de interesse para a marca, asnovas regras possibilitam que a
renovação do contrato de locação do imóvel seja proposta tanto pelo franqueado
quanto pelo franqueador. A lei ainda autoriza que o último subloque o imóvel ao
franqueado por valor maior do que o da locação. Esse ágio, porém, precisa estar
previsto na COF e não pode ser excessivamente oneroso.
As novas regras entram em vigor em 26 de
março de 2020.
Fonte:
Contas em Revista
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Vai comprar uma franquia? Antes, veja 10 recomendações e cuidados a tomar
Publicado em
09/09/2019
às
16:00
Pensando em comprar
uma franquia e ter seu próprio negócio? Antes de assinar o contrato, você deve
tomar alguns cuidados e seguir algumas recomendações, para que o sonho não vire
arrependimento.
Segundo o presidente
da Associação Brasileira de Franchising (ABF), André Friedheim, riscos são
inerentes a qualquer negócio, independentemente do tamanho da franquia
(microfranquia tem investimento inicial de até R$ 90 mil).
"Pense que você não
está comprando um item descartável, mas um projeto de vida, de longo prazo e
que envolve diversas variáveis. Não existem negócios sem riscos, mas você
precisa conhecê-los, avaliá-los, e ponderar se está preparado para se tornar um
franqueado" André Friedheim, presidente da ABF
Especialistas
alertam também que é preciso tomar alguns cuidados com franquias de baixo
valor. No caso das revendas de produtos, a recomendação é que você tenha uma
empresa em seu nome, podendo ser MEI (microempreendedor individual).
Formalizado, você terá alvará de funcionamento e conta bancária de pessoa
jurídica (o que facilita o acesso a crédito e financiamentos) e poderá vender
para outras empresas com a emissão de nota fiscal, além de garantir segurança
jurídica e acesso a benefícios sociais, como Previdência Social.
Os escritórios do
Sebrae-SP oferecem gratuitamente ao MEI serviços de abertura, alteração
cadastral, declaração anual de faturamento e geração de boleto da contribuição
mensal.
Veja abaixo as dicas
da ABF do que considerar antes de apostar em uma franquia:
1) Avalie o seu perfil
Antes de tudo, você
precisa se identificar com o negócio e o segmento de atuação, avaliando se
realmente tem perfil para ser franqueado. A franquia deve combinar com o seu
perfil e estilo de vida.
"Franquia não é um
investimento financeiro. Você deve se identificar com o negócio tanto como
cliente quanto como empresário, e os valores da empresa devem estar alinhados
aos seus" Adriana Auriemo, diretora de microfranquias da ABF
Você pode achar o
negócio interessante, mas tem de ver se aquela rotina e suas atribuições estão
alinhadas às suas expectativas, como ter de trabalhar de segunda a segunda, por
exemplo.
2) Pesquise marcas
Após escolher um
segmento de atuação, pesquise quais as franquias com modelos de negócios
disponíveis. É possível pesquisar no site da ABF. Avalie a fundo ao menos cinco
marcas.
Por mais que a
franquia seja de pequeno porte e com baixo investimento, isso não exime o
candidato de pesquisar muito antes de comprá-la. O franqueado deve conhecer bem
as regras do jogo e tirar dúvidas.
Se você optar pela
franquia digital no modelo home office, no qual o franqueado trabalha usando o
computador, de qualquer lugar e com horário flexível, saiba que praticamente
trabalhará sozinho.
"Nesse tipo de
franquia, o franqueado vende, compra, administra, capta clientes, enfim, é
responsável por toda a operação" André Friedheim,
presidente da ABF
3) Investigue o histórico do franqueador
A ABF recomenda
pesquisar o histórico da marca, saber por quanto tempo a empresa operou o
negócio antes de aderir ao franchising e a quantidade de unidades próprias.
"Toda empresa
precisa testar o modelo de negócio antes de iniciar a venda de franquias, para
adquirir a experiência do dia a dia" André
Friedheim, presidente da ABF
4) Veja se a franquia tem o selo da ABF
Outro critério de
avaliação é checar se a franquia tem o Selo de Excelência em Franchising, da
ABF.
Concedido
anualmente, ele é dado às empresas que se inscreveram para serem avaliadas por
uma pesquisa. As empresas precisam ser associadas à ABF para fazer a inscrição.
"Esse selo de
excelência é um aval que a ABF dá, após fazer uma pesquisa nas empresas, para
checar como estão funcionando" Adriana Auriemo,
diretora de microfranquias da ABF
5) Leia atentamente a COF e analise todos os itens
De acordo com a lei
que rege o mercado de franchising no país, a empresa deve disponibilizar ao
interessado a Circular de Ofertas de Franquias (COF) pelo menos dez dias antes
de o negócio ser fechado. Leia a COF e a lei de franquias. A circular traz
as regras do jogo, definindo o papel das partes.
É o raio-x da
empresa.
É importante
analisar uma série de itens da franquia, como taxa de instalação, gastos com
estoque, marketing e treinamento e reserva de caixa, além de identificar custos
embutidos no dia a dia.
Só vale comprar uma
franquia se você estiver completamente seguro de que o "pacote" do
franqueador contém todos os ingredientes necessários para ter sucesso no
negócio, além do seu empenho pessoal.
Para avaliar a
natureza do negócio e entender melhor a COF e o contrato de franquia, procure a
assessoria de um advogado ou empresa especializada.
6) Converse com franqueados
Converse com ao
menos dez atuais e ex-franqueados para saber como é a franquia na prática.
Visite também suas unidades. A COF traz a lista dos atuais franqueados e dos
que deixaram a empresa no último ano.
"Você conseguirá ter
uma visão bem real da vivência do negócio, pontos positivos e negativos no
negócio. Isso é um termômetro para ver como a franquia opera no dia a dia" Adriana
Auriemo, diretora de microfranquias da ABF
7) Estude o mercado e a concorrência
Verifique se a
cidade onde você quer instalar a franquia tem, de fato, potencial para o novo
negócio.
Vale conversar com a
associação comercial, gerentes do banco e prefeitura para entender a dinâmica
daquela localidade.
É recomendado usar
ferramentas de geomarketing, que irão ajudá-lo a escolher a localização ideal
do ponto comercial, pois analisam o potencial de mercado.
Estudar seus
concorrentes também é válido. Visite empresas do mesmo segmento da franquia em
que tem interesse, para ver como elas atuam.
8) Não invista 100% do capital no negócio
Franquia não é só o
investimento inicial. Por isso, a recomendação da ABF é não colocar todo o seu
dinheiro no negócio.
Você precisará ter
dinheiro para capital de giro e se manter durante os primeiros meses da
empresa, além de contar com a sazonalidade do negócio e ter sempre uma reserva
para emergências. Ou seja, prepare-se financeiramente.
9) Entenda a importância do capital de giro
Você deve entender a
importância do capital de giro, que é um recurso para bancar a operação
enquanto o negócio não se paga. O ideal é ter 50% a mais do investimento
inicial para bancar a operação até o ponto de equilíbrio, que é quando a
receita se iguala às despesas.
Segundo a ABF,
nenhum negócio começa faturando com todo o seu potencial. Até lá, é preciso
colocar capital na operação, além do que você já gastou no investimento
inicial.
10) Aproveite o treinamento
O primeiro ano da
franquia é um período de amadurecimento e aprendizado. A ABF recomenda que o
franqueado participe dos treinamentos que o franqueador oferece e não tenha
vergonha de perguntar e tirar dúvidas.
"Você precisa se
sentir parte da rede. Use e abuse do franqueador. Não tenha vergonha, vá atrás
de conhecimento" André Friedheim, presidente da ABF
Invista
constantemente em capacitação técnica e gestão de negócios nas áreas de
marketing e vendas, de finanças e administração, entre outras.
Fonte:
UOL
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Quando comprar uma franquia barata ou novata vira um pesadelo
Publicado em
02/09/2019
às
16:00
Uma franquia barata
pode parecer uma tábua de salvação para quem perdeu o emprego e não tem
dinheiro ou conhecimento para abrir um negócio independente. Não é à toa que o
número de opções de franquias baratas disponíveis no mercado cresce a cada ano.
No entanto, é preciso
saber escolher com cautela, pois existem negócios que viram franquias antes de
estarem preparados para isso. Nesses casos, o que parece ser a solução para os
problemas pode virar uma grande dor de cabeça para o franqueado, e muitos são
aqueles que se arrependem do negócio logo depois de assinar o contrato.
Um exemplo é a rede de
franquias de produtos de limpeza Ecoville, de Joinville (SC), que vive
atualmente um desentendimento judicial com um grupo de franqueados. Eles alegam
prejuízo por causa da qualidade dos produtos e discrepância entre os
investimentos reais e os previstos. A empresa nega irregularidades e diz que as
dificuldades são comuns a qualquer negócio.
Falta de estrutura de
apoio por parte do franqueador, contratos que não refletem a realidade e marcas
frágeis são apenas alguns dos problemas destacados por especialistas em
franquias consultados pelo UOL.
Esse tipo de franquia
acaba fechando, enquanto grande parte de seus franqueados terminam sem
condições de recorrer à Justiça porque já investiram toda a poupança da família
no novo negócio e não podem pagar os custos de um processo.
Pagar para ser um vendedor não é bom negócio
Um risco comum que se
corre ao comprar franquias baratas é o franqueado se tornar, na prática, um
vendedor dos produtos da franqueadora, e ainda pagar taxas elevadas para isso.
Segundo o consultor do
Sebrae associado à ABF Erlon Labatut, da consultoria
Franqueador.com, de Curitiba, é muito comum ver franquias que enxergam os
franqueados como vendedores, mas ele avalia que pagar para ser vendedor não é
um bom negócio.
"Nesses casos seria
mais interessante a pessoa fazer um curso e trabalhar de forma independente do
que comprar a franquia", afirma Labatut.
Muitas vendem licença só para pegar a taxa de franquia
A desilusão acontece
principalmente quando o franqueado compra uma franquia que tem pouca ou nenhuma
experiência de atuação no mercado, e por isso não tem o conhecimento nem o
marketing que justificariam o valor pago pela franquia.
"Quando o empreendedor
compra uma franquia assim, o arrependimento vem bem rápido, em menos de dois
meses", conta Labatut, que atende o público no Sebrae uma vez por mês.
Embora existam
inúmeros casos de negócios sérios e bem-sucedidos, os especialistas destacam
que as franquias não lucrativas têm como estratégia lucrar com a venda da marca
sem oferecer a contrapartida necessária.
"Elas fazem uma venda
rápida de muitas unidades para tomar a taxa e depois veem o que acontece",
afirma o consultor e proprietário da Rizzo Franchise, Marcus Rizzo.
Em 3 anos, dispara número de microfranquias
Nos últimos anos,
houve uma enxurrada de novas franquias no mercado, e as microfranquias ganharam
espaço. Entre 2013 e 2016, segundo os dados mais recentes da Associação
Brasileira de Franchising (ABF), a quantidade de microfranquias aumentou
45% no país, passando de 384 para 557 redes que operam nesse modelo.
A entidade considera
que se enquadram nesta categoria as franquias com investimento inicial total de
até R$ 90 mil, mas na média o investimento é de R$ 45 mil, considerando as
empresas associadas à ABF.
No entanto, nem todas
as empresas que partiram para a venda de franquias têm a estrutura necessária.
"Existem empresas que
não têm nem seis meses de operação e estão vendendo franquia. Como podem multiplicar
um negócio se ainda não foi comprovado o seu sucesso?", questiona o advogado
especializado em franquias Flávio Menezes, do escritório Menezes e Advogados,
de São Paulo.
Ele diz que a lei
brasileira não determina um tempo de atuação mínimo para uma empresa virar
franquia, o que leva à venda de franquias sem o conhecimento de negócio, com
operações mais enxutas e equipes menores do que seria necessário.
Informações falsas nos relatórios de negócio
Outro problema citado
pelos especialistas é que o contrato mais importante no sistema de franquia,
chamado de Circular de Oferta de Franquia (COF), nem sempre traduz a realidade
do negócio.
"É possível encontrar
mentiras grotescas na COF. Projeções, número de unidades, omissão de unidades,
informar nomes e endereços que não existem", declara o proprietário da Rizzo
Franchise.
Segundo ele, a única
forma de se certificar das informações é verificar os dados, entrando em
contato com franqueados e ex-franqueados da rede.
"Uma franquia é como um
casamento, e existe um lado emocional. Muitas vezes as pessoas estão propensas
a serem enganadas", afirma Rizzo.
Para ele, o ideal é
fazer análises comparativas com outras franquias do mesmo setor e nunca fechar
o negócio por impulso.
Investigue os dados antes de comprar a franquia
Segundo Menezes, o
principal instrumento de proteção do investidor na lei de franquias diz
respeito à obrigatoriedade da COF, que contém as informações pré-venda da
franquia.
No entanto, ele afirma
que em parte das empresas essas informações são "discutíveis" e não têm a mesma
credibilidade vista em outros mercados, como o norte-americano, onde o modelo
de franquias é bem desenvolvido.
Outro problema é que a
lei não determina como deve ser a relação entre franqueado e franqueador nem
qual tipo de suporte deve ser oferecido.
"Se o franqueador
cumprir o que falar na COF, ele pode fazer o que quiser", diz. "Essa forma de
vender franquias no Brasil eu equiparo à captação de poupança popular. Quem
deve poder fazer isso são as instituições financeiras, fiscalizadas pelo Banco
Central", compara.
Para reduzir essa
assimetria entre franqueadores e franqueados, os especialistas são unânimes ao
defender uma avaliação detalhada da COF, com direito a verificar as informações
com os outros franqueados e ex-franqueados da empresa.
Segundo Rizzo, a falta
de cuidado das pessoas na hora de comprar a franquia é generalizada e a
recomendação é uma só: investigar antes de investir.
Como se proteger
Para evitar
arrependimentos, a ABF orienta que os aspirantes a franqueados analisem a COF
com cautela e verifiquem as promessas da franqueadora com outros franqueados.
"Tem que checar e telefonar para a lista dos franqueados que já saíram da
rede", afirma Adriana Auriemo, diretora de microfranquias da ABF.
Ela orienta também a
verificar o tempo de existência da franquia e a averiguar se a marca é
associada à ABF. Existem 3.000 marcas de franquias no Brasil atualmente,
sendo que mil são associadas da entidade.
Outro filtro que pode
ser usado pelos empreendedores é o selo de excelência da ABF, que chancela
cerca de 200 empresas por ano.
Boas opções não
faltam, garante a ABF. "As microfranquias são algo positivo se a pessoa souber
escolher bem", declara Adriana.
Cabe ao investidor
manter a cabeça fria na hora de escolher e não ter receio ao investigar as
informações dadas pelo franqueador na hora da venda. Dessa forma, a franquia
pode ser um negócio de longo prazo, e não apenas uma grande frustração.
Fonte:
UOL
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Empresa lança franquia de parque de diversão em contêiner
Publicado em
04/08/2019
às
14:00
Com 60 metros quadrados, o espaço
reúne diversas atrações para as crianças
Colocar um parque de diversões dentro do espaço de um contêiner. Essa foi
a ideia da ToyCompany, empresa voltada para o entretenimento infantil. Com uma
trajetória de dez anos, a operação nasceu de uma demanda de mercado.
Atuando em shoppings, a empresa tem parques fixos, itinerantes e também os
parques licenciados de filmes e desenhos animados. "A empresa nasceu de
uma necessidade do mercado que era ter um espaço para as crianças enquanto os
pais faziam compras. No passar dos anos, fomos desenvolvendo um produto de alta
qualidade", explica Mauro Meinerz, diretor fundador da ToyCompany.
Com mais de 30 operações fixas no país, a empresa de Guaramirim, Santa
Catarina, lançou durante da feira da Associação Brasileira de Franchising, que
aconteceu no fim de junho em São Paulo, o seu primeiro modelo de franquia.
Funcionando em um contêiner com 60 metros quadrados, o parque tem cama
elástica, piscina de espumas, espaço para jogos, labirinto, basquete kids,
cinema e atividades lúdicas. O valor da franquia é de R$ 279 mil e prevê
três funcionários na operação. Além do espaço interno, também é possível
estender as atividades para a entrada do local. A ideia do negócio,
segundo Mauro, surgiu para atender espaços de compras a céu aberto,
que não estavam preparados para receber o modelo de parque da ToyCompany.
"Idealizamos lançar uma franquia em contêiner para atender áreas open
mall, áreas anexas a supermercados, empreendimentos comerciais que não têm
espaço interno para essa finalidade", explica.
O contêiner pode ser fixo ou móvel, ficando a critério do franqueado
essa escolha. O objetivo é que o parque possa circular por feiras e eventos de
sua região. Mauro ressalta que um dos diferenciais da proposta é o fato
do contêiner ser climatizado, podendo operar em espaços abertos
independente das condições climáticas. "Os empreendimentos como
hipermercados, que temos o Oiapoque ao Chuí, não têm espaços pras crianças. O
assédio dessas grandes redes nos fez implementar o modelo de franquia. Eles
procuravam para eventos na área interna, mas o espaço é tão pequeno que não tem
como atender. Agora, a gente consegue atender tanto em locais com sol, como com
chuva, porque ele é impermeável e climatizado."
O modelo de negócio foi estruturado com auxílio do Sebrae de Santa
Catarina. Mesmo com o recente lançamento, o empreendedor afirma que já está em
negociação com quatro possíveis franqueados. O diferencial, para Mauro, é o
cuidado com a segurança e qualidade do lazer da criança. "A empresa conta
com mais de 150 colaboradores diretos e indiretos, está sempre inovando em suas
operações. É a primeira do segmento certificada pelo Sistema de Gestão de
Qualidade ISO 9001:2015 e, em 2018, tornou-se a primeira empresa do
segmento a receber o selo "Empresa Amiga da Criança", pela fundação
ABRINQ", ressalta.
Fonte: Jornal do Comércio do RS
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Feira de Franquias movimenta cerca de R$ 13 milhões em negócios em Porto Alegre
Publicado em
20/05/2019
às
12:00
Diefenthaler, sócio-proprietário da 4Beer, quer
abrir cinco franquias em 2019, somando 20 unidades em 2020
O final de semana foi de
prospecção da chegada de diversas novas marcas de franquias no Estado, com a
realização da 33ª Franchising Fair - Feira Nacional de Franquias. O evento
movimentou pelo menos R$ 13 milhões em novos negócios, de sexta-feira a
domingo, no quarto andar do shopping Bourbon Wallig em Porto Alegre. Esta foi a
15º edição da Feira na Capital. Por lá passaram 2,2 mil pessoas, metade do que
o esperado pelos organizadores. "O sucesso é cristalino, ao contrário do
ano passado quando a Feira ocorreu durante a greve dos caminhoneiros",
pondera o diretor-organizador da Franchising Fair, Ademar Palh.
Apesar do fluxo de pessoas
menor do que o esperado, o resultado financeiro ficou acima da estimativa dos
organizadores, que calculavam um movimento em torno de R$ 10 milhões. "As
pessoas que compareceram vieram com muito interesse em procurar um investimento
com o seu perfil, para capital de giro", destaca Palh. "Esta edição
nos surpreendeu bastante também pela qualificação do público, com muita gente
de alto poder aquisitivo, focada em abrir um negócio, e mostrando que o setor
segue na contramão da crise."
Apostar no know hown
desenvolvido pelo fundador da rede de franquias Severo Garage e Severo Burger,
Hélio Pacheco Nelsis, foi um dos atrativos da Feira. No mercado desde 2015, a
empresa começou seu plano de expansão em 2017 e conta atualmente com 27
unidades. "Temos a meta de chegar a 40 franquias até o final deste ano e
estamos nos reestruturando para atender futuros franqueados", afirma
Nelsis. Ele aponta as margens elevadas de lucratividade e o suporte integral da
franqueadora entre os motivos da marca estar em franca expansão. "Para que
o negócio prospere é fundamental que o investidor seja um sócio-operador, e
conheça o dia a dia da loja", adverte.
"Como temos uma presença
muito forte dos sócios na operação, achamos melhor abrir franquias, porque é
uma maneira de replicar a presença do proprietário no local", explica o
sócio da 4Beer, Rafael Diefenthaler. Ele concorda que este é um item
fundamental no critério de seleção de franqueados. "Acreditamos que se o
proprietário está presente no negócio, irá contribuir para o engajamento na
difusão da cultura cervejeira na cidade, a exemplo do que fazemos no Quarto
Distrito, onde a sede está localizada."
De acordo com Diefenthaler, a
meta da empresa - que fatura R$ 2,5 milhões por ano - é abrir cinco franquias
em 2019, chegando a 20 unidades no ano que vem, e alcançando a marca de 50 até
o final de 2021. Ele conta que o modelo de projeto de franquias começou a ser
trabalhado em 2017, junto ao Sebrae. A seleção de franqueados começou em 2019,
e a marca já conta com uma operação do gênero na Zona Sul de Porto Alegre.
"Estamos ofertando cinco modelos de franquias, com investimentos que vão
de R$ 250 mil a R$ 1,7 milhão."
Autorizada a comercializar
produtos financeiros do mercado, a rede de correspondentes bancários Nobre
promete aos consumidores atendimento "mais humanizado e
personalizado" do que os oferecidos pelas instituições tradicionais.
Segundo o gerente geral da Nobre, Deividi Belíssimo, este propósito é
"seguido à risca", contribuindo para que a Nobre esteja "entre
as franquias que mais crescem atualmente". "A empresa foi criada em
2016 e estamos atualmente com sete operações no Estado - em nosso plano de
expansão vislumbramos contar com 50 franquias até 2021."
Evento contou com 100 marcas
de diversos segmentos
Pahl destacou a característica empreendedora do
povo gaúcho

Optar por uma empresa que já
parte de um negócio que deu certo - que passou por uma situação de crise e já
está consolidada - é mais seguro do que abrir um empreendimento por conta e
risco próprios, defende o diretor-organizador da Franchising Fair, Ademar Palh.
"Pretendemos voltar para Porto Alegre no ano que vem, apresentando novas
marcas e novas possibilidades de investimentos", afirma o organizador do
evento, ao destacar que "povo gaúcho tem uma característica de ser muito
empreendedor". Nesta edição, a Feira Nacional de franquias contou com 100
marcas, de diversos segmentos.
Presente no estande da Focus
(empresa especializada em consultoria para empresas que sonham em criar uma
rede de lojas), o proprietário da rede Sushi Namoto, Rodrigo Mirabeau de
Andrade, a meta da empresa, que atualmente conta com quatro lojas, é abrir de
duas a três unidades por ano, expandindo para a cidade de Canoas. Debutando na
Feira, o proprietário da loja de produtos Nerds, Rafael Dei Svaldi, comenta que
o evento serviu como "uma aula do universo de franquias". "Para
nós é tudo muito novo ainda", observa, ao frisar que a marca recém
inaugurou a primeira unidade da rede em Curitiba.
Criada em 2009, a Temakeria
Japesca já chegou à Região Metropolitana de Porto Alegre, e hoje possui 16
lojas, sendo que a maioria (12) está presente na Capital. "Buscamos
operador que participe ativamente das tarefas da empresa", destaca o
diretor de Marketing, Rafael Hermann, comentando que o faturamento médio de
cada franquia fica entre R$ 100 mil e R$ 120 mil.
Fonte: Jornal do Comércio RS
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O segredo das franquias que (quase) nunca fecham
Publicado em
20/08/2016
às
15:00
Como redes como Sodiê
Doces, Outer Shoes, Prima Clean e Casa do Construtor (em sentido horário),
mantêm o índice de fechamento de lojas próximo de zero
Um mês
atrás, ex-franqueados buscaram apoio do Ministério Público paulista na
tentativa de reaver perdas que geraram conflitos com os
donos das bandeiras que representavam e o consequente rompimento entre as
partes.
No lado
oposto desses divórcios ruidosos e litigiosos no universo das franquias há
casos exemplares, de relações que resultam no prolongamento dos negócios e
garantem a expansão das marcas.
Apesar da
crise que encolheu drasticamente o consumo nacional, o índice de mortalidade de
unidades franqueadas hoje no país é inferior a 3%, de acordo com a Associação
Brasileira de Franchising (ABF).
E é
exatamente a relação próxima entre as partes que têm feito as redes acima a
manterem esse indicador igual ou próximo de zero.
No caso da Sodiê Doces, por exemplo, franqueados, se necessário, são
atendidos por telefone pela própria fundadora da companhia.
A Casa do
Construtor premia franqueados com ideias inovadoras e eficientes,
implementando-as nas demais lojas da rede.
Na Outer
Shoes, varejista de calçados femininos, o objetivo é transformar cada
franqueado em parceiro de negócio para assegurar um modelo sustentável.
Para o grupo
Acerte Franchising - que inclui as marcas Quality Lavanderia, Prima Clean e
Linha & Bainha -um bom processo seletivo é o ponto de partida de um
relacionamento próximo e duradouro com os franqueados.
O segredo
para não fechar lojas, de acordo com o consultor Luis Henrique Stockler,
sócio-fundador da consultoria ba{STOCKLER, é "abrir direito" cada negócio.
A baixa taxa
de mortalidade de algumas redes é resultado de um trabalho de qualidade
conduzido desde a implantação, ou seja, na hora de eleger um candidato,
fornecer treinamento e até dar apoio à escolha do ponto, afirma.
"Um processo colaborativo ganha-ganha e
sincero, sem entrar em disputa ou briga, é o fator que levará o negócio a ter
mais sucesso", diz Stockler.
COM O CELULAR NA
MÃO
Suporte
total -que inclui visitas pessoais e constantes às lojas; apoio em promoções e
publicidade, se necessário, adiamento do pagamento de royalties -caso haja
alguma dificuldade pontual -são algumas das práticas estabelecidas na Sodiê
Doces.
Sua
fundadora, Cleusa Maria da Silva, anda com o celular ao alcance da mão, para
ajudar a resolver eventuais demandas dos franqueados a qualquer momento.
Em dez anos
de operação da rede apenas uma loja, que era própra, fechou as portas.
E por decisão de Cleusa. Outras quatro, a própria fundadora recomprou e
repassou.
Essa maneira
de administrar, acredita ela, evita conflitos -e caso surja algum, como diz
ela, "fica mais fácil de resolver. "
José Ivan
Lopes, que junto com a esposa largou empregos de altos salários na área
financeira para abrir uma loja da Sodiê há três anos -e hoje têm três unidades
da rede na Zona Sul de São Paulo - confirma as práticas.
Ele conta
que a própria Cleusa e o filho Diego (o "Diê" da marca) sempre aparecem para
dar suporte. "Com eles, não tem essa de empurrar produtos, como algumas redes
fazem", diz Lopes. "Eles cobram qualidade no que vendemos e bom
atendimento, mas dão flexibilidade para trabalhar. "
Para
sistematizar suas práticas, treinar franqueados e melhorar o padrão da rede, a
Sodiê planejava abrir ainda neste ano uma universidade corporativa. Com a
crise, porém, a empreitada passou para 2017.
Mas a
demanda do consumidor falou mais alto, e em novembro, a rede vai inaugurar uma
fábrica de salgados em Boituva, no interior paulista, que consome investimentos
de R$ 3 milhões.
"Diversificar
também ajuda a não fechar lojas", afirma Cleusa, que apesar da queda entre 5% e
10% nas vendas de 2015, espera fechar este ano com faturamento de R$ 230
milhões nas 265 lojas da rede. "O bom é que vamos atravessar essa crise sem
fechar nenhum ponto de venda. "
É, para ela,
uma questão de honra. "Quando acontece, é sempre ruim para a marca", afirma.
REDE ABERTA
ÀS BOAS IDEIAS
"É que nem
casamento: tem que namorar e noivar primeiro. Não pode ter pressa, senão não
vai para frente", compara Altino Christofoletti Jr., fundador da Casa do
Construtor, rede de locação de materiais de construção, ao descrever como
forjar uma relação duradoura entre franqueado e franqueador.
Em mais de
duas décadas de atividades, de acordo com o empresário, apenas uma franquia foi
fechada entre as 250 unidades hoje em operação. "Houve falta de alinhamento de
valores", resume.
Esse
alinhamento costuma ser detectado já no processo seletivo. O que Christofoletti
Jr observa nos candidatos são seus valores, sonhos de vida, o envolvimento da
família e, claro, se dispõe de capital necessário para começar bem o negócio e
torná-lo perene.
"A ideia é
criar condições, desde o início, para que o franqueado fique focado somente no
negócio, sem se preocupar em correr atrás das contas", afirma.
Quando
alguma loja fica em vias de fechar por motivos internos, ou passa por dificuldades
externas - como quatro delas, de regiões que viviam em função do petróleo ou do
governo, caso de Macaé (RJ) -, a rede se vale de uma espécie de UTI
customizada.
"Damos
oportunidades de resolver, repassando máquinas para outras lojas, ou
conversando com fornecedores para alongar prazos", afirma. "Criamos um plano de
ação para cada situação, mesmo pessoal, para que o empreendedor possa
atravessar esse mau momento. "
Mas uma das
principais táticas para "segurar" o franqueado é ter muitos canais de
comunicação, além de uma universidade corporativa e plataformas de educação à
distância.
A rede conta
ainda com um conselho consultivo bastante ativo: nele, a troca de ideias entre
os franqueados pode ser replicada em outras lojas e, com frequência, render
prêmios de inovação.
Há oito anos
na rede, Victor Bernacchi, dono de uma franquia no Rio de Janeiro, afirma que,
na Casa do Construtor, os franqueados têm "palavra aberta" e a oportunidade de
participar de grupos de referência para trocar experiências entre as lojas para
aperfeiçoar métodos.
Como
exemplo, ele cita uma ideia de sua loja que foi replicada na rede: a mudança do
processo de pintura e estocagem de máquinas, que era manual e passou a ser
feito em lotes, tornando a loja mais eficiente em termos de organização e
limpeza.
"A rede
avalia o potencial de cada um e escolhe quem tem verdadeiro interesse em atuar.
Assim, a gente realmente sente que faz parte", diz Bernacchi.
Christofoletti
Jr. afirma que todas essas práticas existem para que a rede possa sempre
avançar em qualidade -como a recente adoção da filosofia Lean (ou Sistema Toyota de Produção).
CRESCER COM
PARCERIA
Onze anos de
rede, 25 lojas - quase todas em shoppings - e nenhuma fechada até hoje.
A rede de
franquias de calçados femininos contemporâneos Outer Shoes, e sua proposta de
imitar um "jardim urbano", aposta em processo seletivo bem
desenhado para manter o seu modelo de negócio sustentável, de acordo com
Filipe Lamim, diretor de expansão.
Em um setor
que destoa do mercado em crise, como o franchising, o ideal
para quem quer empreender é dar muito suporte para crescer e dominar o negócio.
"Nossa
estratégia não é 'vender' franquias, mas contar com parceiros para expandir",
afirma.
Mas não
basta apenas capacitar. Segundo Lamim, a estratégia da rede é criar um bom
plano de negócio conjunto desde o início da relação - inclusive na negociação
do ponto com os shoppings -, para que o franqueado entenda os riscos e dê cada
passo com segurança.
Indagado a
respeito do crescimento mais comedido em relação aos concorrentes, Lamim afirma
que o modelo baseado na abertura de menor número de unidades é o que gera a
relação de confiança entre as partes.
"Trabalhamos
com o tripé satisfação-resultado-padronização da rede. Ou seja, só é bom para a
gente abrir outra loja se for excelente para o franqueado. "
Mesmo com a
crise e a significativa redução no fluxo de clientes nos shoppings desde 2015,
Lamim diz que a rede se preparava há um ano e meio para esse momento.
Por isso,
apesar da queda de faturamento, ainda há espaço para crescer e abrir entre 6 e
8 lojas em 2016.
"O segredo é
encontrar a pessoa certa e gerar a parceria ideal, para que cada loja tenha
devida representatividade para o empreendedor. Principalmente nesse momento",
finaliza.
RELACIONAMENTO
PRÓXIMO, SUCESSO GARANTIDO
Um índice
bem próximo de zero - ou uma média de duas lojas fechadas há cinco anos, em
razão de encerramento de contrato e alterações societárias -além de um turnover
inferior a 1%.
Há quase 20
anos no mercado, o grupo Acerte Franchising, dono das redes de lavanderias
Quality (117 unidades) e Prima Clean (45), e da de costura e reparos Linha e
Bainha (21) mantém este nível de integridade da rede.
O segredo?
Tudo começa com avaliação rigorosa de perfil, viabilidade do ponto,
acompanhamento de implementação da loja e prossegue com o treinamento sobre
técnicas do negócio, para motivar o franqueado a inaugurar a unidade com
segurança, de acordo com a gerente Claudia Coifman.
Segundo ela,
a empresa se vale de tecnologia para manter uma comunicação fluente com os
franqueados, por meio de extranet, grupos no Whatsapp e reuniões por Skype. O
suporte à gestão de cada franqueado inclui até sua carteira de clientes.
"Detectamos quais pontos de atenção e damos
atendimento personalizado", afirma. "Afinal, não queremos que o nosso
franqueado perca dinheiro. "
Porém, o
franqueado tem que fazer sua parte para que sua unidade não feche - como quase
aconteceu com Mônica Wittner, uma das primeiras franqueadas da Prima Clean
Lavanderia modelo Express no estilo self-service, no bairro de Perdizes, zona
oeste paulistana, em 2012.
No início,
ela, que tinha uma carreira na área de tecnologia, achou que não precisava
estar à frente do negócio o tempo todo, e colocou uma gerente para cuidar da
loja. No último ano, porém, os números pioraram, e ela chegou a colocar a
franquia à venda.
Como fechar
"não é um propósito", segundo Claudia, a rede se aproximou oferecendo suporte.
E como as negociações não se concretizavam, a franqueada decidiu assumir a
liderança na loja.
Resultado:
nos últimos seis meses, a carteira de clientes cresceu 100%. "Se o franqueado
não coloca a mão na massa, as chances de o negócio prosperar diminuem
consideravelmente", diz Mônica.
Para
Claudia, não existe mágica numa franquia: "Não basta simplesmente comprar uma
marca e aguardar a chegada do sucesso. É preciso realmente fazer acontecer".
Fonte: Diário do
Comércio
-
Franqueadores facilitam pagamento para atrair os microempreendedores
Publicado em
30/06/2016
às
11:00
Ação de redes tem como objetivo garantir a abertura
de novas lojas em meio à recessão
Na outra ponta, bancos
querem fazer negócio com um dos ramos do varejo com menor taxa de mortalidade
São Paulo - Para
atrair o investidor, e seguir expandindo mesmo em meio à crise, inúmeras redes
de franquias passaram a permitir o parcelamento do investimento inicial. Em
geral, esse estímulo vem em duas frentes: oferecido pela própria empresa e por
meio de parcerias com bancos.
A rede de franquias
de bares Nosso Bar, da Ambev, começou em meados do ano passado a oferecer o
parcelamento do aporte inicial em até quatro vezes sem juros, e também iniciou
uma parceria com o banco Santander. O intuito, segundo o gerente corporativo de
franquias, Lucas Porto, é estimular o pequeno empreendedor no Brasil, e vem em
linha com o aumento da procura de novos interessados no negócio.
"Foi uma forma
de ajudar o microempreendedor a ingressar na nossa rede. Trabalhávamos muito
com a conversão de bandeiras, mas nos últimos anos cresceu bastante a procura
de novos investidores", afirma o executivo.
A parceria com o
banco oferece um prazo maior para o financiamento do investimento, que pode
chegar a 48 meses - com prazo de carência de 6 meses. É cobrado, no entanto,
uma taxa de juros mensal, a partir de 1,98%.
As duas ações vêm se
provando corretas, e, de acordo com Porto, quase 100% dos novos investidores
têm optado por utilizar o benefício. "Atualmente, é muito difícil fecharmos
um contrato sem o parcelamento", ressalta.
Outra rede de
franquias que começou recentemente a oferecer o estímulo foi a Doctor Feet, que
presta serviços de podologia. A empresa, que possui cerca de 80 franquias no
Brasil, permite o parcelamento do investimento inicial em até quatro vezes sem
juros e, assim como o Nosso Bar, iniciou uma parceria com o banco Santander. As
duas iniciativas começaram dois meses atrás, e, segundo o gerente de expansão
da companhia, Mário Gasperini, desde a fundação da rede - 18 anos atrás - essa
é a primeira vez que eles permitem o parcelamento.
Isso ocorreu por
entenderem essa como uma necessidade recorrente dos investidores. "Temos
sentido que eles estão com um capital menor e buscando cada vez mais por esse
tipo de facilidade", afirma.
Em relação à
parceria com o Santander, o executivo explica que ela permite financiamento de
até 50% do valor total.
Apesar de ambas
terem iniciado o parcelamento em decorrência da atual conjuntura, e como forma
de estimular a abertura de novas unidades, as duas empresas afirmam que mesmo
com a estabilização da economia o benefício deve continuar, já que é uma forma
de estimular o micro e pequeno empreendedor. "Acho que o parcelamento
direto, da própria rede, será uma prática permanente da empresa", diz
Gasperini, da Doctor Feet.
Interesse dos bancos
Essa procura cada
vez maior de empreendedores com interesse em investir em franquias também foi
percebida pelos bancos, que ampliaram seus serviços voltados para o setor. O
Santander, por exemplo, anunciou na 25° edição da ABF Expo Franchising uma
linha de crédito de R$ 1 bilhão para o segmento e a criação de um núcleo
especializado na área.
O Bradesco, por sua
vez, anunciou no evento o aumento do limite máximo de financiamento em sua
linha de crédito, que passou para R$ 250 mil para as microempresas, e R$ 375
mil para as pequenas.
Segundo o
superintendente executivo de pequenas e médias empresas do Santander, Marcelo
Aleixo, os principais fatores que influenciaram nessa decisão foram: o volume
alto de crescimento do segmento - com mais de 140 mil unidades franqueadas - e
o faturamento superior a R$ 138 bilhões em 2015.
"Além disso,
essas empresas têm uma taxa de mortalidade muito baixa. Os clientes que nos
procuram para esse financiamento, normalmente têm uma chance de sucesso muito
grande, porque já vêm com uma marca e um modelo de gestão conhecidos, com
produtos já testados pelo mercado", afirma o executivo.
Com isso em mente, o
banco pretende dobrar o número de clientes franqueadores até o final deste ano.
No primeiro
trimestre, o Banco já contava com 85 redes de franquias brasileiras na carteira
de clientes.
Fonte: DCI - SP - Por: Isabela Bolzani
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Franquias entram em nova fase de expansão
Publicado em
08/11/2015
às
17:00
As
franquias brasileiras vão entrar em uma nova e mais abrangente fase de expansão
internacional. A aposta é de André Friedheim, diretor internacional da
Associação Brasileira de Franchising (ABF). Três são os fatores que justificam
a aposta. A conjuntura do país, que favorece busca de alternativas no exterior,
agora com um câmbio mais favorável. O amadurecimento do franchising nacional,
que aprendeu com boas e más experiências recentes no exterior. E uma nova
estratégia de apoio a internacionalização que está sendo desenvolvida em
conjunto pela ABF e a Apex Brasil.
A ação
conjunta prevê criar uma espécie de incubadora de franquias no exterior. A
primeira será em Miami, nos Estados Unidos. A ideia é montar um escritório
conjunto, nesse caso em um espaço já existente da Apex, no qual um grupo de
franquias compartilhe as despesas iniciais, da secretária e contador a advogado
e consultor. "É uma base, que permite ao empresário estruturar seu negócio, conhecer
o mercado e definir estratégia e parceiros sem um grande desembolso", diz
Friedheim.
A
ideia é reunir dez franquias em uma primeira experiência. "Ainda nem
apresentamos formalmente a proposta na ABF e já temos mais de 35 interessados."
A ação
conjunta entre ABF e Apex Brasil prevê criar uma espécie de incubadoras de
franquias no exterior
A ABF
e a Apex trabalham em conjunto há uma década, estimulando a internacionalização
de franquias brasileiras por meio de participação em feiras, rodadas de
contatos internacionais com potenciais parceiros e disponibilização de
pesquisas mercadológicas.
Esse
trabalho, segundo Friedheim, teve um papel fundamental na internacionalização
da maioria das franquias brasileiras. Hoje são 106 marcas presentes em 53
países, sendo 96 com unidades franqueadas e 10 apenas por meio de exportações.
"Nossa expectativa é que esse número chegue a 200 em cinco anos", diz o
executivo.
A
primeira onda de internacionalização ocorreu nos anos 1990, mas nem todas
experiências foram bem-sucedidas. Dois exemplos emblemáticos foram o da rede
Amor aos Pedaços, na Flórida (EUA), e do Habib's, que tinha um plano de 150
lojas no México, abriu seis, que fecharam depois de cinco anos. "As redes se
aventuram sem conhecer o mercado e os hábitos de consumo local", diz Friedheim.
Mas
também houve casos de sucesso, como o da Localiza, que iniciou sua
internacionalização em 1992, quando o Brasil enfrentava uma crise política e
econômica que culminou com o processo de impeachment do presidente Collor. "A
presença no exterior evita a dependência excessiva de um único mercado. Sempre
existe um país que está indo bem e nos permite crescer", diz Bruno Andrade,
diretor de franchising da rede.
É a
situação atual, diz o executivo. A expansão dos negócios no exterior, principalmente
na Colômbia, Argentina e Chile, foi de 23% em 2014 e no Brasil, de 9,7%. "Em
2015 a diferença deve ser maior."
O
franchising, diz Andrade, permite uma presença internacional sem que a empresa
tenha que fazer grandes desembolsos com ativos no exterior. No caso da
Localiza, todas as agências no exterior são franqueadas.
Em
2014, a companhia obteve um faturamento de R$ 3,9 bilhões. O principal negócio,
a locação de veículos, é feita por uma rede de 552 agências que somam uma frota
de 117,7 mil veículos. As agências franqueadas são 242, sendo 67 em sete países
da América do Sul. A estratégia de expansão internacional é cautelosa. Andrade
diz que a Localiza busca parceiros locais em cada país no qual opera.
"Empresários que conhecem o mercado e as regras sob as quais atua. Nossa
participação é oferecer o know-how do negócio", diz.
A
internacionalização da rede de depilação Depyl Action é recente e, como diz sua
proprietária, a empresária Danyelle Van Straten, surgiu da oportunidade. Há
sete anos, uma cliente brasileira foi morar na Venezuela. Descobriu que não
havia nenhuma clínica de depilação com tecnologia igual da rede brasileira. A
Depyl Action tem um sistema com base em uma cera depilatória de desenvolvimento
próprio. Por outro lado, percebeu que havia uma grande demanda reprimida. Hoje
essa ex-cliente opera duas unidades da rede, uma em Maturín e outra em
Lechería.
Danyelle
diz que operar na Venezuela foi uma verdadeira graduação em
internacionalização. Ele teve que aprender a lidar com uma grande burocracia
para registrar a cera depilatória no país, aprender como abrir empresas e ainda
enfrentar as dificuldades em atuar em um país que exerce um rígido controle
sobre o câmbio e a remessa de divisas para o exterior. "Hoje estamos preparados
para atuar em qualquer país", diz.
A
Depyl Action possui uma rede de 94 lojas, das quais 91 franqueadas. No momento,
finaliza um plano de expansão internacional, que deve contemplar num primeiro
momento países das Américas. A meta não é pequena. Em uma década, a Depyl
Action planeja se tornar referência mundial em depilação.
Fonte: Valor Econômico
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Franquia é porta de entrada para empreendedor fora do Brasil
Publicado em
29/10/2013
às
17:00
Nem
o fracasso fez Salim Bukahi, 59, desistir do desejo de ter um negócio nos
Estados Unidos.
Em meados dos anos
2000, ele tentou levar uma confecção brasileira ao país, mas a empresa não deu
certo.
Bukahi decidiu, então, mudar de ramo e aderir ao sistema de franquias, caminho
mais comum para estreantes em negócios, nos Estados Unidos.
Ele diz que decidiu investir no segmento por causa do apoio que a franqueadora
propicia. "Estou comprando conhecimento de trabalho de anos. Já é uma
estrutura montada", diz Bukahi, hoje dono de três lojas de alimentação
Subway na Flórida.
A rede tem ao menos outros seis brasileiros franqueados nos Estados Unidos.
Todo mês, três empresários do Brasil, em média, procuram ajuda para repetir os
caminhos trilhados por Bukahi e seus colegas.
As alternativas vão desde negócios menores, como um posto de entregas de encomendas,
até uma grande unidade de restaurante.
Enquanto o investimento na primeira opção começa em cerca de US$ 150 mil (R$
330 mil), na segunda, a cifra facilmente supera US$ 1 milhão (R$ 2,2 milhões).
Para o empresário maranhense Armando Silva, 32, os US$ 500 mil (R$ 1,1 milhão)
pagos pela loja de alimentação Chickenow são uma diversificação nos negócios
que têm no Brasil, entre eles duas franquias do mesmo ramo.
Ele afirma que há espaço para investir mesmo em um mercado maduro como o
americano. "As franquias continuam se reinventando, criando outros
conceitos. Demanda sempre existe", diz.
O movimento de brasileiros à procura de novos negócios fez com que a
imobiliária Elite International criasse um segmento para atender clientes que
até então investiam só em imóveis nos EUA.
As franquias
passaram a integram a carteira de opções oferecidas em feiras organizadas para
investidores brasileiros.
Fonte: http://www1.folha.uol.com.br/mercado-21/10/2013
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Três franquias foram abertas por hora no primeiro semestre
Publicado em
03/09/2013
às
13:00
De janeiro a junho de 2013,
foram realizadas o equivalente a 765 inaugurações por mês ou 25 por dia
O
levantamento da Rizzo Franchise mostra que vale à pena apostar em franquias por
ser uma forma de empreendedorismo eficiente e promissora. Além disso, uma
pesquisa do Sebrae aponta que a taxa de mortalidade das franquias é de 15%,
contra 80% dos demais negócios. Conheça alguns exemplos de franquias de
diferentes segmentos para abrir o próprio negócio .
Segundo
a pesquisa da Rizzo Franchise, de janeiro a junho de 2013, foram realizadas o
equivalente a 765 inaugurações por mês ou 25 por dia, ou seja, cerca de três
franquias foram inauguradas por hora útil no primeiro semestre. Foram 4.591
novas unidades instaladas de redes já existentes, totalizando 195.059 unidades
em todo o Brasil.
Em
paralelo a isso, um estudo da Endeavor mostra que mais da metade dos
brasileiros querem abrir o próprio negócio: cerca de 76%. Dos entrevistados,
20% diz que é "muito provável" que o façam. 50% disseram que pretendem
empreender já nos próximos cinco anos.
Em
meio a este cenário, existem possibilidades de empreender no Espírito Santo,
bem como cases de sucesso. Veja os exemplos abaixo de diferentes segmentos como
opção no mercado:
Saúde
e Beleza
O
setor de saúde e beleza foi o que segundo mais cresceu. Foram 722 novas
unidades
D'pil:
Trata-se de uma empresa 100% brasileira, que trouxe um conceito inovador de
fotodepilação, fotorrejuvenescimento e fototerapia através do método de Luz
Intensa Pulsada. A rede D'pil possui mais de 460 unidades espalhadas por todo
território nacional e inicia suas atividades em diversos países da América
Latina e Europa. A marca se destaca por estar em constante inovação, buscando
no mercado de ponta as melhores opções para agregar benefícios aos seus
clientes, com segurança comprovada por certificações nacionais e
internacionais.
Negócios
e serviços
Este
ficou em primeiro lugar, com 873 novos franqueados
Seguralta
Franchising: A Seguralta Bolsa de Seguros está no mercado há mais de 40 anos
com mais de 100 mil clientes atendidos, assessorando-os para proporcionar
tranquilidade e segurança. Desde 2008, a Seguralta Franchising disponibiliza
modelos de negócios no formato de franquias. As franquias oferecem seguros
individuais e empresariais, previdência privada, consórcio de imóveis &
automóveis e financiamento de veículos. São mais de 500 unidades no Brasil nos
modelos Standard e Home Based.
Praquemarido
: Incorporada a SMZTO Holding de Franquias em 2011, a empresa Praquemarido
possui atualmente 75 franqueados e é referenciada no mercado pelo meticuloso
processo de expansão, que prioriza a padronização e qualidade dos serviços
prestados em cada unidade de atendimento. Seguindo esta premissa, a empresa
possui rígido processo de capacitação de seus colaboradores e segue regras como
apresentação de antecedentes criminais em 100% de suas contratações.
Protezione:
Lançada em janeiro de 2012, a Protezione é uma empresa do grupo SMZTO Holding
de Franquias. Com 35 unidades espalhadas pelo país, a marca se destaca por
oferecer serviços personalizados de segurança, desenvolvendo projetos a partir
de análises individuais. A franquia inclui a comercialização de equipamentos de
última geração e também o oferecimento de serviços de monitoramento e suporte
técnico. Para garantir a qualidade e eficiência de cada atendimento, a
Protezione treina o franqueado para que ele se torne um profissional especialista
em segurança e, assim, possa definir o melhor plano para o seu cliente.
Educação
e treinamento
Evolute
Cursos Profissionalizantes: Criada em 2008, é uma das principais escolas de
cursos profissionalizantes do país, oferecendo formação nas principais áreas do
mercado de trabalho. São cerca de 50 cursos focados em segmentos como
informática, marketing, finanças, design, além de setores específicos como os
de petróleo e gás, sucroalcooleiro e turismo. Distribuída em 80 unidades, a
marca Evolute está presente em todas as regiões do país.
Informática
Sr
Computador: foi fundada em 2012 e oferece consertos e reparos em computadores
com profissionais totalmente capacitados que passam por treinamentos
especializados ao serem contratados. Afora isso, também comercializa produtos
de informática e tecnologia nas unidades. A rede oferece modelos atrativos de
investimento em Loja Física e Home Based.
Limpeza
e Conservação
House
Shine: Já são 250 unidades House Shine espalhadas por todo o país. A empresa
disponibiliza duas profissionais, que antes passam por um treinamento
criterioso, para realizar diferentes tipos de limpeza em até no máximo 4 horas.
Um fator que impulsiona o crescimento da House Shine é a PEC das Domésticas
(Proposta de Emenda à Constituição 478/2010), que amplia os direitos dos
trabalhadores domésticos, que passam a receber benefícios diretamente do
empregador, como recolhimento do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS),
pagamento de hora extra, adicional noturno e padronização de 44 horas semanais
de trabalho.
Fonte: Revista
Incorporativa.
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Sua empresa pode virar uma franquia?
Publicado em
23/05/2013
às
17:00
Antes de fechar a questão, empresário deve saber se negócio já foi
testado e se possui outras unidades que funcionem com o mesmo padrão
O faturamento do setor de franchising em 2012 foi de R$ 103 bilhões,
segundo dados da Associação Brasileira de Franchising (ABF), o que faz com que
muitos empresários cresçam o olho para o formato de franquias. Entretanto, nem
todo o empreendimento pode adotar esse modelo. Antes de tomar a decisão,
especialistas explicam que o aspirante a franqueador deve avaliar se o seu
negócio foi profundamente testado e se possui outras unidades que funcionam de
maneira semelhante - a empresa também deve ter no mínimo um ano de mercado,
alertam.
A empresária
Sheila Rigler, proprietária da agência de namoro e casamentos Par Ideal, em
Curitiba, esperou sua empresa se consolidar no mercado para planejar ser uma
franqueadora. Em 2006, ela decidiu negociar a venda de uma franquia da agência,
que existe há 18 anos. Depois de várias reuniões, a compra por um empresário de
outro estado já estava acertada.
Avalie
Veja alguns cuidados para planejar a abertura - ou não - de franquias da
empresa.
. Conheça bem o sistema de franquias e a
legislação específica;
. O negócio deve ter no mínimo um ano de
mercado, para que esteja bem estruturado, além de possuir outras unidades que
funcionem de maneira semelhante;
. Avalie, com a ajuda de um consultor de
franquias, se o negócio é franqueável. Esse profissional vai fazer um estudo
detalhado sobre a situação da empresa, se há espaço no mercado para o novo
empreendimento e a sua viabilidade financeira;
. Avalie se o novo negócio é rentável;
. Determine se a abertura de uma franquia é
viável para um franqueado e em quanto tempo ele vai recuperar o investimento.
Antes de fechar o contrato, porém, Sheila encontrou por acaso o futuro
franqueado em uma festa. A empresária notou que seu comportamento não era
compatível com o que a sua empresa acreditava e fez com que ela repensasse se
deveria ou não franquear. "Eu percebi que a Par Ideal não poderia ser uma
franquia normal. Trabalhamos com sentimentos e precisamos estar próximos dos
clientes. Como vou saber o que faz cada franqueado?", questiona. Hoje a Par
Ideal tem apenas uma única sede, em Curitiba.
De acordo com o
diretor e organizador da Franchising Fair, Ademar Pahl, para saber se a empresa
é franqueável é preciso contar com o apoio de uma consultoria. O empresário
deve, ainda, procurar conhecer as leis do setor e se espelhar em cases de
sucesso, além de aprender com os erros cometidos por outros empreendedores.
O consultor de franquias Marcus Rizzo aconselha analisar o mercado, se
há espaço para a empresa e se é viável economicamente para quem vai fazer o
investimento. "A franquia não pode mudar as características do negócio para se
adaptar a um determinado mercado. As franquias não são para marcas e produtos,
são para negócios, que são franqueáveis", explica.
-
Saiba se você tem perfil para rede de franquia
Publicado em
19/06/2011
às
19:00
O candidato a franqueado deve ter em mente que ele não terá um “emprego vitalício”
Franqueados e franqueadores devem se submeter a um diagnóstico complexo para saber suas possibilidades de trabalhar em rede. O diretor executivo da 5A Consultoria - André Vidmar dá algumas dicas, para quem quer se envolver com uma rede de franquia
Terminou sábado (11), em São Paulo, a maior feira de franchising da América Latina, a ABF Franchising Expo. Quatrocentos expositores exibiram suas marcas e suas oportunidades de negócios, inclusive para microfranqueadores, a tendência do momento, na qual com um pequeno investimento inicial, o empreendedor pode instalar um pequeno comércio varejista.
Para André Vidmar, especialista da 5A Consultoria, antes de arriscar o nome de sua empresa, o candidato a franqueador deve fazer um diagnóstico minucioso de seu negócio para descobrir se a vocação de seu empreendimento é mesmo para uma rede de franquias. E, no caso dos futuros franqueados, é necessário saber se o pretendente tem perfil para pertencer a uma determinada cadeia de produtos ou serviços. “Não basta apenas registrar sua marca no INPI, criar uma identidade visual e sair por aí procurando franqueados. Há que ter um plano de negócios e, antes disto, é importante ter um exame dos seus fatores críticos de sucesso para que possam ser replicados para toda a rede”, recomenda.
De outro lado, o franqueado precisa ter perfil empreendedor. “Para uma rede iniciante, o ideal é que o parceiro seja o dono do negócio e não apenas um investidor. Dessa forma, o comprometimento é maior”, acredita.
Franqueado e franqueador devem lembrar-se que irão manter um relacionamento interpessoal. Vidmar sentencia: “Competência para gerir pessoas é outro ponto que deve ser analisado. Nem todo profissional tem esse potencial, muitas vezes é um fator a ser adquirido por meio de capacitações de liderança.”
Segundo Vidmar, o candidato a franqueado deve ter em mente que ele não terá um “emprego vitalício”. “Isto é erro muito comum”, avalia. Para o consultor, um negócio requer tomada de decisões, relacionamento com pessoas, análise de potencial e, principalmente, precisa de investimentos para sua manutenção, pelo menos nos primeiros anos. “Ser dono do próprio negócio implica em ser o seu próprio patrão e ter responsabilidades com folha de pagamento, fornecedores, clientes e com a própria rede de franquia”, analisa.
Outros pontos a ser analisados referem-se à localização, canais de distribuição, promoção, produto e gestão. “Faça uma análise dos riscos e das vantagens do negócio. Saiba se a cultura do franqueador é aderente à sua. Examine as possibilidades de retorno do investimento e o prazo para atingir o ponto de equilíbrio. Conheça sua região e saiba as potencialidades de seu mercado. Não vá apenas pelo encantamento de ter uma boa marca em seu portfólio. Um negócio deve ser estudado antes de ser implantado. Planejamento é fundamental para que o empreendimento dê certo”, informa o consultor da 5A.
Já para o franqueador, instalar uma rede deve levar em consideração se o modelo de negócio que teve sucesso, numa determinada região e situação, pode fazer sucesso em outras condições. Conheça o potencial de seu negócio. Promova o alinhamento da sua rede, estabeleça métricas de gestão, canais de comunicação e de aprimoramento da marca, dos produtos ou serviços. E, de acordo com André Vidmar, elabore um diagnóstico prévio para saber como superar os riscos que seu empreendimento pode sofrer ao ser compartilhado com terceiros.
Fonte: Revista Incorporativa
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Franquia de fisioterapia cresce e atrai clientes com página na internet
Publicado em
26/03/2011
às
17:00
Quando criou o ITC Vertebral (Instituto de Tratamento da Coluna Vertebral), em 2005, o fisioterapeuta Helder Montenegro queria lançar sua nova técnica de tratamento de hérnia de disco. Desenvolvida pelo próprio Montenegro, ela alia a fisioterapia manual ao uso de modernas mesas importadas. Paralelamente, o fisioterapeuta montou o site www.herniadedisco.com.br, com informações sobre problemas da coluna. Por meio do site, Montenegro e sua técnica se tornaram conhecidos e, em pouco tempo, começaram a chegar pedidos de diversas regiões do Brasil. Para atender à demanda, o ITC Vertebral abriu uma unidade em São Paulo, em 2008, e começou sua expansão como franquia. A rede cresceu 880% em dois anos e hoje conta com 37 unidades.
“Antes, as pessoas iam para São Paulo para se tratar. Em função do site e do programa para tratamento de hérnia de disco, isso se inverteu” diz Helder Montenegro. “Começamos a receber pacientes até de Portugal, da Espanha”. Ele chama a atenção para o bom nome utilizado no domínio do site. A ferramenta serviu de alavanca para o aumento no número de clientes.
O empresário logo percebeu o potencial de expansão que sua clínica adquiria, mas não tinha dinheiro para abrir filiais em outras cidades. Aconselhado por pessoas próximas, ele optou pelo franchising, que sairia mais barato do que a expansão feita com unidades próprias. Ele investiu R$ 45 mil para formatar negócio. “São poucos os profissionais liberais, como médicos, dentistas, fisioterapeutas, que têm coragem para empreender. Para mim, foi o melhor investimento que fiz”. Hoje ele se gaba por ganhar publicidade gratuita com a divulgação na mídia dos números que sua empresa tem alcançado.
Fisioterapeutas empresários
Além do impulso dado pelo site, a técnica “Reconstrução Músculo Articular da Coluna Vertebral”, aplicada no ITC Vertebral, é apontado por Hélder Montenegro como o segredo do sucesso de sua clínica. O tratamento foi criado em 2004, um ano antes da abertura da clínica em Fortaleza, com o objetivo de livrar da cirurgia pacientes com problemas na coluna. O site do Instituto mostra como funciona cada etapa do programa, que começa com fisioterapia manual, passa por tratamento em mesas de tração e flexão e termina com musculação e pilates.
O rápido crescimento do ITC Vertebral dá uma idéia do interesse despertado em médicos e fisioterapeutas. Após o início da operação em franchising, a empresa abriu unidades em todas as regiões do país. O faturamento da rede cresceu vertiginosamente em dois anos, saltando de R$ 744 mil em 2008 para R$ 7,296 milhões em 2010. Além das duas unidades próprias – em Fortaleza e em São Paulo – e dos atuais 37 franqueados, a empresa pretende abrir mais 16 clínicas até o final deste ano.
O fundador do ITC Vertebral diz que recebe cerca de 30 pedidos de interessados na franquia por mês e que poderia crescer de forma ainda mais rápida. “Mas esse é um serviço profissional de saúde, cujo cliente final é alguém que está sentindo muita dor, sofrendo bastante. Tem que ter muita organização e planejamento”, afirma Montenegro, ressaltando a importância do rigor na seleção de franqueados. Apenas fisioterapeutas com no mínimo três anos de experiência na área, pós-graduação concluída e que de preferência já possuam clínica podem se credenciar ao ITC Vertebral.
O franqueado da marca pode adotar o programa de “Reconstrução Músculo Articular” na clínica que já possuía. Ele recebe as mesas de tratamento em regime de comodato. Essa estratégia, segundo Montenegro, barateia a franquia. “Uma mesa dessa custa R$ 40 mil. Se o colega fisioterapeuta tivesse que pagar por ela além da taxa de franquia, iria desembolsar R$ 80, R$ 90 mil”. Quem arca pelos custos dos equipamentos é franqueadora, que diz recuperar rapidamente o investimento com royalties. “Todos os nossos franqueados dizem que tiveram retorno antes de oito meses, com margem de lucro de 40%. Em todos os casos, o ITC Vertebral passou a ser o principal negócio da clínica deles”, completa o empresário.
Clientes na Internet
No plano de expansão do ITC Vertebral, a internet apareceu como um elemento inesperado, mas que se tornou peça fundamental do negócio. Além de divulgar o tratamento para a coluna, o site da empresa funciona como um distribuidor de pacientes. As mensagens enviadas por eles são lidas por uma equipe formada por três fisioterapeutas, que respondem e os encaminham para a região onde há uma unidade da rede. “Somos uma franquia que fornece o cliente para o franqueado” diz o mentor do projeto.
Outra contribuição positiva dada pelo site é a diminuição de custos para a rede e para os franqueados. Um exemplo disso é que o ITC Vertebral não possui taxa de publicidade. “Nossa publicidade é o próprio site”, diz Hélder Montenegro. O crescimento da empresa pode ser medido pelo aumento de visitas ao site. A página www.herniadedisco.com.br, que traz dicas e informações sobre o tratamento de hérnia de disco e de outras doenças da coluna vertebral, recebeu 363 mil page views de 2008 para 2009, saltando para 1,826 milhões de page views entre março de 2010 e março de 2011. O fisioterapeuta também mantém o site www.itcvertebral.com.br. Ambos os endereços disponibilizam as cidades onde o ITC Vertebral está presente.
Quanto custa ter uma franquia ITC Vertebral
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Tipo de negócio:
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Clínica de Fisioterapia
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Data de fundação da empresa:
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Julho de 2005
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Investimento inicial:
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R$ 65 mil
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Taxa de Franquia:
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R$ 46 mil
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Royalties:
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De R$ 2,3 mil a R$ 4 mil
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Capital de giro:
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R$ 10 mil
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Taxa de publicidade:
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Não há
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Faturamento médio mensal:
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R$ 20 mil a R$ 30 mil
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Lucro líquido:
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40%
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Prazo médio de retorno do investimento:
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Entre 8 e 12 meses
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Prazo de contrato:
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5 anos
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Regiões de interesse:
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Todas
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Área mínima da unidade:
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45 m2
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Funcionários:
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Quatro fisioterapeutas em cada unidade
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Apoio ao franqueado:
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Treinamento, escolha do ponto, consultorias (projeto arquitetônico, administrativo, gerenciamento e marketing), prospecção de clientes para a rede por meio da internet (sites www.herniadedisco.com.br e www.itcvertebral.com.br)
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|
E-mail:
|
contato@itcvertebral.com.br
|
|
Site:
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www.itcvertebral.com.br
|
|
Telefone:
|
(11) 3078.1591 / (85) 3263.2717
|
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Implantação de Franquia internacional pede cautela
Publicado em
27/05/2007
às
10:00
|
Trazer uma marca internacional para operar no Brasil por meio de uma franquia ou máster-franquia não é tão simples quanto pode parecer. Entre os dias 27 e 30 de junho, a Associação Brasileira de Franchising - ABF realizará a ABF Franchising Expo, maior feira de franquias do Brasil. Nesse evento, várias empresas internacionais procurarão por investidores que desejam tornar-se franqueados.
"O investidor precisa conhecer a fundo o sistema de franquia a ser importado, inclusive quanto à possibilidade de adequação e adaptação ao mercado brasileiro, em termos legais e de práticas e costumes locais. Adequação de contratos, registros de marcas e patentes, importação e uma série de outras questões legais são necessariamente relevantes para viabilizar o negócio", explica Melitha Novoa Prado, advogada especializada em franchising e relacionamento de redes. |
Fonte: Pequenas Empresas Grandes Negócios
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Vem aí o prêmio das melhores franquias
Publicado em
04/04/2007
às
09:00
As redes de franquia de todo o país já podem se inscrever para participar da quarta edição do anuário As Melhores Franquias do Brasil, uma publicação especial da revista Pequenas Empresas & Grandes Negócios, que chegará às bancas em junho.
A exemplo das edições anteriores, o anuário trará a relação das melhores marcas do país para aqueles interessados em abrir um negócio, com dados sobre investimento, faturamento e áreas disponíveis para expansão. Também premiará as melhores redes em 12 categorias, entre elas, alimentação, vestuário, saúde e bem-estar e ensino de idiomas.
O anuário é único no seu gênero no mercado: a avaliação inclui uma pesquisa sigilosa de satisfação dos franqueados, feita pela FGV Projetos, núcleo de consultoria da Fundação Getulio Vargas (FGV) de São Paulo, responsável pelo levantamento desde 2005. A FGV Projetos desenvolveu a metodologia da pesquisa com o apoio de um conselho formado por franqueadores e especialistas do setor.
Podem participar todas as redes de franquias que têm contratos de acordo com a Lei 8.955, de 15 de dezembro de 1994, reconhecida como a Lei da Franquia no país. A participação é gratuita.
Os franqueadores que desejarem participar têm até o fim de abril de 2007 para entrar em contato com a FGV Projetos, pelo telefone (11) 3281-3269 ou e-mail premiofranquias@fgvsp.br.
Conheça o Regulamento do prêmio clicando aqui.
Fonte: Pequenas Empresas e Grandes Negócios - Ed. 218, Fev/07.
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Aspectos legais da franquia
Publicado em
15/03/2007
às
11:00
Como todo empreendimento, o sistema de franchising apresenta aspectos nos quais são destacados pontos importantes na formatação de uma franquia. Na hora de estruturar o sistema, é preciso contar com a ajuda de um advogado especializado em franchising, para que todos os documentos que legalizam o empreendimento sejam regidos da forma apropriada.
Documentos de Vínculo
Existem quatro documentos básicos de vínculo entre franqueador e franqueado: Circular de Oferta de Franquia (COF), pré-contrato, contrato de franquia e contrato de locação ou sublocação.
A COF representa a primeira etapa. Por meio dela, franqueado e franqueador começam a se conhecer e a estabelecer um contato. Ainda é uma fase sem muitas intimidades e definições, um momento superficial, para verificar afinidades básicas.
O pré-contrato é aplicado na fase em que franqueador e franqueado já se conhecem o suficiente e vislumbram um relacionamento mais duradouro. As afinidades já foram identificadas, mas ainda não é uma decisão definitiva.
O contrato simboliza o momento em que a relação é efetivada e legalizada. O contrato de locação, por sua vez, representa a escolha do local e tem papel fundamental para a perpetuação da relação.
COF - Circular de Oferta de Franquia
A Circular de Oferta de Franquia deverá ser fornecida aos interessados pelo menos 10 dias antes da assinatura do pré-contrato ou contrato, sem necessidade do pagamento de qualquer taxa ou valor monetário. O artigo 3º da Lei nº 8.955, de 15 de dezembro de 1994 (DOU de 16-12-1994), é claro quanto ao que deve constar da COF:
- Histórico resumido, forma societária, nome completo e razão social do franqueador e de todas as empresas a que esteja diretamente ligado;
- Balanços e demonstrações financeiras do franqueador relativos aos dois últimos exercícios. Se a empresa tiver menos de 2 anos de vida, deverá apresentar os demonstrativos desde sua constituição;
- Pendências judiciais que envolvam o franqueador, as empresas controladoras e titulares das marcas, patentes e direitos autorais relativos à operação;
- Descrição detalhada da franquia, do negócio e das atividades que serão desempenhadas pelo franqueado;
- Perfil do franqueado ideal (experiência, nível de escolaridade e outras características obrigatórias ou, ao menos, preferenciais, conforme critérios do franqueador);
- Requisitos quanto ao envolvimento direto do franqueado na operação e na administração do negócio;
- Descrição detalhada do investimento inicial necessário à implantação da franquia, taxas de filiação ou caução, e ainda valor e custos estimados das instalações, equipamentos e estoque inicial;
- Informações precisas quanto a taxas periódicas (royalties, aluguéis, seguro etc.) e demais valores a serem pagos pelo franqueado ao franqueador, ou a terceiros por este indicados;
- Relação completa de todos os franqueados (nome, endereço e telefone), subfranqueados e subfranqueadores, bem como os que se desligaram da rede nos últimos 12 meses;
- Modelo do contrato de franquia a ser firmado.
Franqueados: cuidados básicos
Num franchising todos podem ganhar, franqueadores e franqueados, porém como em qualquer negócio, existem cuidados básicos a serem tomados, como por exemplo, no caso dos franqueados, é interessante eles verificarem se a franquia oferece:
1 - Experimentação comprovada (unidade-piloto)
2 - Padronização técnica (manuais)
3 - Difusão assegurada (treinamento)
4 - Formalização expressa (contrato)
5 - Rentabilidade verificada (lucros).
Fonte: SEBRAE.