Institucional Consultoria Eletrônica

CUSTO COMUNITÁRIO


Publicada em 18/12/2017 às 09:00h 

O que é mais fácil: construir ou manter?

Dependendo da resposta eu vou adiante.

Na minha concepção é construir.

Poderá ser até difícil.

Mas com algum esforço consigo empréstimo e realizo a construção.

Depois, sim, surge o problema: manutenção.

Manutenção custa muito caro. E como custa!

Bem, daí, o problema é dos outros...

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Existem muitas comunidades que resolvem aumentar suas sedes.

Escolhem uma diretoria e esta como plataforma de eleição promete a realização da obra.

Ganha a eleição.

Passa o período, constrói como prometeu e assume nova diretoria.

Muito bem.

Passa o tempo.

Chegam outras diretorias.

Iniciam os problemas de manutenção.

E o dinheiro?

Não há.

E aí iniciam os grandes problemas.

Grandes problemas!

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Existem outras comunidades.

Maiores.

Várias entidades.

Alguns líderes resolvem construir novas sedes para estas entidades.

Fazem campanhas.

Angariam fundos.

Surge o dinheiro.

Iniciam as obras.

E estas obras paralisam no meio.

E aí?

O que fazer?

Novas campanhas.

Surge novamente o dinheiro.

Terminam as obras.

E depois?

Depois vem a manutenção.

De quem estão estas responsabilidades?

Muitas vezes estas "obras" ficam deterioradas em função da falta de manutenção.

E aí/

Problemas...

Problemas!

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Assim são nos condomínios.

São pequenas comunidades...

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Assim é sempre.

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Vamos pensar sempre no assunto.

Vamos pensar no amanhã...

O que é melhor: construir ou manter?

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Claro que o ideal é o planejamento global.

Construir e pensando também no amanhã: manutenção.

Mas nem sempre é esse o pensamento...

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Conheço muitos exemplos do que estou falando.

Atividades espetaculares que estão paralisadas ou diminuídas por falta de dinheiro para a manutenção.

Existem alguns filantropos que abraçam a causa da iniciativa inicial e após seus sucessores perdem o interesse de continuar o desembolso e a atividade fica nas "mãos" de toda a comunidade que não estava preparada para esta continuidade.

É a manutenção...

É a pura realidade que acontece em muitos lugares.

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O custo comunitário é alto.

Cada vez mais alto.

E o poder econômico de seus integrantes é desproporcional ao custo destas comunidades.

Nem sempre podem dar continuidade ao "sonho" de alguns em outras oportunidades.

Devemos ter sempre esse detalhe em mente...

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Vamos pensar duas vezes antes de iniciar uma construção ou uma atividade nova dentro de uma comunidade.

Vamos pensar no amanhã.

Este amanhã não é muito "longe"...

É logo ali.

Amanhã alguém deverá dar continuidade e muitas vezes não há o "sonante" necessário e as atividades que eram interessantes, inteligentes, mas não há como continuar a sua sobrevivência em face do diminuto sonante em caixa.

Com isso haverá o desânimo.

Com isso poderá haver pensamentos que está havendo má vontade na continuidade.

Mas na realidade é o custo comunitário que cada vez fica mais alto, e o número de pessoas que pertencem à comunidade permanece o mesmo ou se cresce não é na mesma proporção do seu custo.

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Ao pensarmos em construir um prédio vamos ter sempre em mente o seguinte: Será que a "nova e novel" atividade não pode ser incorporada em imóvel já existente?

Deixo a interrogação no ar.

Com isso vai diminuir muito o custo comunitário

  

Por David Iasnogrodski 


 






Sobre o(a) colunista:



David Iasnogrodiski (DUDI) é formado em Engenharia CiviL, Administração de Empresas e Administração Pública pela UFRGS. Professor universitário e da ADVB/RS, já publicou OBRIGADO PORTO ALEGRE, MEU BOM FIM BRASILEIRO, ATENDIMENTO 10 – A FÓRMULA DO SUCESSO (Imprensa Livre, A MARCA É QUE MARCA, A MODERNA RELAÇÃO MARKETING E VENDAS e ROTEIRO DE SONHOS. É colaborador do Jornal do Comércio (POA), dos sites: mmcontabilidade.com.br, imprensalivre.net, gramadosite.com, glorinhacohen.com.br, ricardoorlandini.net e colabora com diversos jornais alternativos de Porto Alegre. É integrante da Associação Gaúcha de Escritores (AGEs), membro da Academia Brasileira de Estudos e Pesquisas Literárias (ABEPL).



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