Conjunto
de quatro ações foi anunciado nesta terça-feira (21/11/2017), em cerimônia no
Palácio do Planalto
Uma
"nova e revolucionária plataforma à disposição dos trabalhadores brasileiros".
Foi assim que o ministro do Trabalho, Ronaldo Nogueira, resumiu o conjunto de
quatro novos serviços do Ministério do Trabalho, lançado nesta terça-feira (21/11/2017),
no Palácio do Planalto, na presença do presidente Michel Temer. A partir de
hoje, os trabalhadores poderão fazer cursos de qualificação profissional
gratuitamente pela internet, de todo o Brasil, encaminhar o Seguro-Desemprego
sem sair de casa, instalar a versão eletrônica da Carteira de Trabalho no
smartphone e usar esse mesmo telefone para procurar vagas de emprego.
Confira
o passo a passo para fazer a Carteira de Trabalho Digital.
Veja a nova versão do aplicativo Sine Fácil.
Saiba mais sobre a Escola do Trabalhador.
Veja como requerer o Seguro-Desemprego pela internet.
"Vivemos
na era da revolução digital, que mudou radicalmente a forma das pessoas
viverem, agirem e consumirem serviços. Estamos conectando o governo federal a
essa realidade, colocando esses serviços importantes acessíveis à palma da
mão", afirmou o ministro na cerimônia.
O
presidente Michel Temer classificou o lançamento desses serviços como mais uma
iniciativa importante do Ministério do Trabalho no atendimento aos
trabalhadores brasileiros, processo iniciado pela modernização das leis
trabalhistas. "Esse instante segue a regra do nosso governo, que é colocar o
Brasil no século 21", afirmou o presidente.
O
ministro calcula que a Escola do Trabalhador conseguirá qualificar
profissionalmente cerca de 6 milhões de trabalhadores de todo o país. O
projeto, que ele chamou de "conhecimento sem fronteiras", poderá ser acessado
por qualquer pessoa de um computador conectado à internet. Basta acessar o
site e se inscrever em algum dos 50 cursos que serão disponibilizados até
o fim de 2018, todos gratuitos, sem pré-requisitos para cursá-los nem
escolaridade mínima exigida.
O
Seguro-Desemprego pela internet permitirá ao trabalhador solicitar o benefício
assim que receber os documentos demissionais pelo site do portal de Serviços do
Ministério do Trabalho Emprega Brasil. O prazo de 30 dias para receber o
benefício começará a contar no momento em que ele preencher o cadastro no
Emprega Brasil, e não após o atendimento presencial, como ocorria. Isso
agilizará o recebimento do benefício, diminuirá as filas e o tempo de atendimento
nos postos do Sine, além de aumentar a capacidade desses postos de atender mais
trabalhadores.
A
Carteira de Trabalho Digital permitirá que os trabalhadores tenham, em mãos,
sempre que precisarem, todas as informações que constam no documento físico
atual. Nesse primeiro momento, ele ainda não substituirá a carteira de papel,
mas facilitará as consultas. "Estimamos que até 70 milhões de pessoas possam
baixar o aplicativo, que permitirá ao trabalhador ter consigo a Carteira de
Trabalho, por onde for, permitindo que ele consulte instantaneamente suas
informações pessoais e de contratos de trabalho diretamente pelo seu telefone
celular", disse o ministro.
Essa
mesma facilidade também será acessível na hora de procurar uma vaga de emprego.
Na cerimônia desta terça, o ministro Ronaldo Nogueira também lançou o Sine
Fácil 2.0, uma evolução do aplicativo atual que permitirá ao trabalhador
encontrar de forma rápida e prática vagas de emprego disponibilizadas na rede
Sine de todo o Brasil, candidatar-se às vagas, agendar entrevistas com
empregadores e acompanhar a situação do benefício do Seguro-Desemprego.
"Este
é um dos projetos mais audaciosos da área de empregabilidade do país", resumiu
o ministro ao falar do pacote de serviços lançados nesta terça-feira, declaração
que recebeu o apoio do presidente do Tribunal Superior do Trabalho (TST), Ives
Gandra da Silva Martins Filho. "Isso é um progresso fantástico para o nosso
país. Nos coloca integralmente na era digital e dá continuidade ao projeto
iniciado pelas mudanças na lei trabalhista, que modernizam as relações de
trabalho no Brasil", acrescentou Gandra.
Fonte: Ministério
do Trabalho
/Assessoria
de Imprensa