No nosso dia-a-dia de trabalho
temos ao nosso lado colegas dos nossos departamentos/setores, bem como alguns
um pouco mais distantes, de outros setores.
Infelizmente, dentro das nossas
empresas, é comum cada colaborador ou departamento se portar como se fosse uma
ilha. Sem depender dos colegas ou departamentos/setores ao lado. Indireta e
internamente parecem dizer para si próprios: "O meu setor está bem, e quanto aos
outros setores não estou nem aí".
Porém, no dia-a-dia, precisamos
uns dos outros.
E, agora, como nos portar? Como
ilhas, de difícil comunicação?
Então, parece que nas nossas "ilhas",
pegamos os "nossos barcos", do tamanho daquilo que precisamos das "outras ilhas",
e vamos lá e solicitamos aos outros setores (ilhas) aquilo que necessitamos.
Trazemos e "destruímos/explodimos" os "nossos barcos" para que ninguém mais nos
solicite algo. Terminar a ligação entre ilhas (entre os departamentos). Afinal,
somos ilhas.
Porém, temos que colocar na nossa
mente que o nosso trabalho, os nossos setores/departamentos são mais que ilhas.
Fazem parte de um todo, de empresas.
Portanto, em vez de pegarmos os "nossos
barcos" e ir até as "ilhas" (setores) ao lado pedir só o que necessitamos,
devemos, sim, "construir pontes", em vez de "barcos". "Pontes de duas vias".
Que vai e vem. Onde vamos buscar a informação que necessitamos, mas também
estamos a disposição de oferecer aos colegas ou outros setores o que eles
precisam.
A construção de pontes não se faz
com dinamites (explosivos). Mas, se faz com alicerces fortes (fundações), bons
materiais, (areia, cimento, brita, ferro, etc.), que juntos, na medida certa,
aumentam a resistência, e muito, mas muito trabalho.
Assim também devemos construir nossos
relacionamentos com os colegas. Ou seja, com alicerces fortes (não no "jeitinho
brasileiro"), bons materiais (competência, ética, profissionalismo, etc.), e
com muito trabalho.
Marcone Hahan de Souza
Administrador e Contador. Professor Universitário. Sócio da
M&M Assessoria Contábil.