Institucional Consultoria Eletrônica

FRAGILIDADE DO SER HUMANO


Publicada em 17/09/2018 às 09:00h 

Triste!

Prostrado!

Assim ficam as crianças quando estão com febre alta.

E os adultos?

Triste!

Prostrado!

Também quando a febre atinge temperaturas altas no corpo?

Não só nestas ocasiões.

Triste!

Prostrado!

Quando alguma coisa está fora da normalidade. Quando se sentem incapazes de contornar certas situações.

Triste!

Prostrado!

Estas situações ficam demonstradas nos semblantes destes adultos. 
Destes adultos seres humanos.

Vão surgir as indagações dos conhecidos:

- Que está acontecendo contigo?

- Porque estas "olheiras"?

São as demonstrações "ao vivo".

Triste!

Prostrado!

"Tristeza não tem fim, felicidade sim..." diz a letra da música que estou sempre a recordar.

Triste!

Prostrado!

Fico a pensar "com meus botões": somos seres muito frágeis. Somos sensíveis.

Alguns se fazem de "fortes". Não porque lutam MMA ou Krav Magá. Faz-se de fortes... Depois surge o "stress". Somos, isso sim, seres frágeis. Seres sensíveis!

Muitos estão com sorriso por fora, mas por dentro estão numa "secura", tentando segurar a tristeza. A prostração.

Ficam a pensar.

Pensar!

Como solucionar os problemas existentes? Como?

Voltamos a caminhar.

Caminhar ao redor de uma mesa.

Voltamos a caminhar.

Pelos parques.

Pelas ruas.

Pelas Praças.

E continuamos com o semblante a demonstrar certa tristeza. Certa prostração.

Significando que os problemas continuam. Não foram resolvidos. O que fazer?

Parar! Pensar! E tentar solucionar.

Ela vem. Mas demora. E esse tempo vai passando. E a dor dessa tristeza vai acompanhando.

Num repente vem a solução.

Solução boa.

Mas o tempo já passou.

Alguns fios de cabelo ficam iguais à neve que cai lá fora...

Volta o sorriso.

E a vida continua.

Agora sem aquele ar tristonho.

São os dias "malignos" que todos nós temos que percorrer em algum momento de nossas vidas.

Uns mais.

Outros menos.

Somos seres humanos.

Frágeis!

Muito frágeis.

Não podemos esquecer que as soluções acontecem. Temos que procura-las. Muitas vezes elas demoram.

Mas chegam.

Às vezes com mais vagar.

Mas chegam!

Somos solitários.

Somos frágeis.

Somos seres que pensam.

Em muitas ocasiões tristes.

Em muitas ocasiões tristes e prostradas.

Somos seres humanos.

Somos frágeis.

Por David Iasnogrodski 






Sobre o(a) colunista:



David Iasnogrodiski (DUDI) é formado em Engenharia CiviL, Administração de Empresas e Administração Pública pela UFRGS. Professor universitário e da ADVB/RS, já publicou OBRIGADO PORTO ALEGRE, MEU BOM FIM BRASILEIRO, ATENDIMENTO 10 – A FÓRMULA DO SUCESSO (Imprensa Livre, A MARCA É QUE MARCA, A MODERNA RELAÇÃO MARKETING E VENDAS e ROTEIRO DE SONHOS. É colaborador do Jornal do Comércio (POA), dos sites: mmcontabilidade.com.br, imprensalivre.net, gramadosite.com, glorinhacohen.com.br, ricardoorlandini.net e colabora com diversos jornais alternativos de Porto Alegre. É integrante da Associação Gaúcha de Escritores (AGEs), membro da Academia Brasileira de Estudos e Pesquisas Literárias (ABEPL).



Telefone (51) 3349-5050
Vai para o topo da página Telefone: (51) 3349-5050