Triste!
Prostrado!
Assim
ficam as crianças quando estão com febre alta.
E os
adultos?
Triste!
Prostrado!
Também
quando a febre atinge temperaturas altas no corpo?
Não só
nestas ocasiões.
Triste!
Prostrado!
Quando
alguma coisa está fora da normalidade. Quando se sentem incapazes de contornar
certas situações.
Triste!
Prostrado!
Estas
situações ficam demonstradas nos semblantes destes adultos.
Destes adultos seres humanos.
Vão
surgir as indagações dos conhecidos:
- Que
está acontecendo contigo?
-
Porque estas "olheiras"?
São as
demonstrações "ao vivo".
Triste!
Prostrado!
"Tristeza
não tem fim, felicidade sim..." diz a letra da música que estou sempre a
recordar.
Triste!
Prostrado!
Fico a
pensar "com meus botões": somos seres muito frágeis. Somos sensíveis.
Alguns
se fazem de "fortes". Não porque lutam MMA ou Krav Magá. Faz-se de fortes...
Depois surge o "stress". Somos, isso sim, seres frágeis. Seres sensíveis!
Muitos
estão com sorriso por fora, mas por dentro estão numa "secura", tentando
segurar a tristeza. A prostração.
Ficam
a pensar.
Pensar!
Como
solucionar os problemas existentes? Como?
Voltamos
a caminhar.
Caminhar
ao redor de uma mesa.
Voltamos
a caminhar.
Pelos
parques.
Pelas
ruas.
Pelas
Praças.
E
continuamos com o semblante a demonstrar certa tristeza. Certa prostração.
Significando
que os problemas continuam. Não foram resolvidos. O que fazer?
Parar!
Pensar! E tentar solucionar.
Ela
vem. Mas demora. E esse tempo vai passando. E a dor dessa tristeza vai
acompanhando.
Num
repente vem a solução.
Solução
boa.
Mas o
tempo já passou.
Alguns
fios de cabelo ficam iguais à neve que cai lá fora...
Volta
o sorriso.
E a
vida continua.
Agora
sem aquele ar tristonho.
São os
dias "malignos" que todos nós temos que percorrer em algum momento de nossas
vidas.
Uns
mais.
Outros
menos.
Somos
seres humanos.
Frágeis!
Muito
frágeis.
Não
podemos esquecer que as soluções acontecem. Temos que procura-las. Muitas vezes
elas demoram.
Mas
chegam.
Às
vezes com mais vagar.
Mas
chegam!
Somos solitários.
Somos
frágeis.
Somos
seres que pensam.
Em
muitas ocasiões tristes.
Em
muitas ocasiões tristes e prostradas.
Somos
seres humanos.
Somos
frágeis.
Por David Iasnogrodski