Cartas enviadas pelo
correio induzem vítimas a pagar taxa para receber falsa restituição
Estelionatários estão
utilizando o nome da Secretaria de Previdência do Ministério da Fazenda para
aplicar um golpe contra servidores públicos. Por carta, eles informam que o
servidor teria direito à restituição de contribuições previdenciárias
indevidas. Depois, por telefone, induzem a vítima a pagar uma taxa, cuja
finalidade seria acelerar a liberação da suposta restituição. Na verdade, tudo
não passa de uma fraude.
O esquema foi denunciado
à Secretaria de Previdência por servidores que receberam a carta, expedida em
nome de instituições fictícias, como a "União Nacional dos Servidores Público
(sic) Federal (sic)" e a "Federação Nacional de Previdência Privada". Em tese,
o público-alvo do golpe seriam servidores públicos federais, estaduais e
municipais.
Na carta, é dito que a
falsa restituição seria decorrente de intervenção da Secretaria de Previdência,
o que teria levado à extinção dos referidos planos de previdência, dando origem
à alegada restituição. No cabeçalho da correspondência, há números de telefone
da cidade de São Paulo. Quem liga para esses números é orientado a fazer um
depósito bancário, supostamente para acelerar a liberação da restituição. A
pessoa que atende o telefone faz parte do esquema criminoso.
A Secretaria de
Previdência esclarece que todos os serviços e valores a receber, quando
realmente existentes, constituem um direito dos servidores públicos, o que
significa que são disponibilizados de forma gratuita. Nesses casos, portanto, o
servidor não precisa pagar taxas nem realizar depósitos para ter direito a
restituições ou reembolsos. Em nenhuma hipótese, a Secretaria de Previdência
entra em contato com servidores por meio de cartas ou faz qualquer tipo de
cobrança para prestar atendimentos e serviços.
A recomendação aos
cidadãos que receberem esse tipo de correspondência é que procurem a Polícia
Civil para o registro de boletim de ocorrência. A Secretaria também orienta a
população a não fornecer seus dados pessoais a terceiros, já que essas
informações podem ser utilizadas para fins ilícitos.
Fonte: ASCOM/Secretaria de Previdência