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Quando a paulada é muito forte, ela atinge além do alvo


Publicada em 23/10/2019 às 16:00h 


Um amigo meu, de rede social, que sobre um determinado assunto pensa o oposto de mim, há uns dias escreveu um texto esculachando as pessoas que pensavam, sobre aquele  tema, diferentemente dele.

Como sábio escritor, ele colocou um paragrafo de exceção.

Pois bem, ao ler o texto, me senti um pouco atingido e lhe interpelei expressando a minha insatisfação.

Logo, veio a replica por parte dele: "Veja o segundo parágrafo. Você não se enquadra..."

Então, lhe respondi que:  "quando a paulada é muito forte, ela atinge além do alvo". Ele leu a minha resposta e silenciou. Entendi que ele percebeu que havia me atingido.

A partir daí comecei a refletir um pouco mais sobre esta frase que eu havia dito: "quando a paulada é muito forte, ela atinge além do alvo".

Somente para ilustrar, indo para o extremo: se um "ladrãozinho" lhe "bater a carteira" você sofrerá um prejuízo, terá transtornos para retirar novos documentos, etc., mas o reflexo fica por aí.

Já quando num assalto o ladrão mata alguém, causa reflexo em toda a família, grupo de amigos, colegas de trabalho, etc.

Pois bem, voltando ao nosso dia-a-dia, convivemos com a nossa célula familiar, grupo de amigos, colegas de trabalho e outros grupos que, normalmente, pertencemos.

Nem tudo ocorre "as mil maravilhas". Às vezes, ficamos descontentes com alguma atitude de alguém, que pode ser o nosso pai/mãe, nosso filho/filha, nosso cônjuge, nosso colega de trabalho, etc. Logo, como humanos, às vezes, demostramos a nossa insatisfação. Mas, como é essa nossa demonstração de insatisfação? Se leve - na medida - provavelmente, vamos atingir o nosso objetivo. Ou seja, de demonstrar a esta pessoa que não ficamos satisfeitos com aquela atitude/trabalho, e se ele tiver um mínimo de "tato", perceberá que terá que melhorar naquele aspecto.

Por outro lado, se exagerarmos na "paulada", ela atingira além do alvo. Poderá causar um grande descontentamento em todo o grupo, você poderá ter perdas, o grupo poderá virar-se contra você, etc. Ah, você poderá, inclusive, perder a razão, que antes poderia ser sua.

Portanto, todos nós temos o direito de expressar a nossa indignação. Mas, vamos fazê-la de forma moderada. Sem exageros para que o resultado não seja desastroso.

Como não temos uma "régua" para medir a nossa indignação e nem a nossa demonstração de insatisfação, na dúvida, vamos "errar para menos", em especial quando não for reincidência.

Marcone Hahan de Souza

Administrador e Contador. Professor Universitário Sócio da M & M Assessoria Contábil.






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