Levei meu velho terno
para o tintureiro. Três dias depois ficava pronto. Volto ao tintureiro para
buscar meu terno e o tintureiro depois de procurá-lo voltou e disse:
- "Desculpe-me Sr. Marins. Nosso funcionário entregou seu terno por
engano a uma outra pessoa. Peço desculpas. O senhor tem duas opções: ou o
senhor me dá o valor do terno agora e eu lhe faço imediatamente um cheque ou o
senhor espera uma semana pois quem levou seu terno, por certo o trará de volta
ao perceber o engano. Assim que o terno chegar eu o levarei pessoalmente ao
senhor."
Como eu podia esperar
uma semana, esperei.
Um dia antes de completar a semana,
recebo um telefonema do meu tintureiro dizendo:
- "Sr. Marins, seu terno não apareceu. Quero que o senhor me dê o
valor do terno que eu faço questão de lhe levar um cheque pessoalmente
amanhã."
Dei um valor sentimental
para aquele velho terno e no dia seguinte pela manhã, estava em meu escritório
o tintureiro com o cheque e mais
dois convites para que eu e minha mulher jantássemos num restaurante fino da
região . Quando vi os dois convite disse ao
tintureiro: - "Por que os
convites para o jantar? O senhor já está me pagando o terno!"
Ao que ele me respondeu: - "O cheque é para pagar o valor do
terno que o senhor perdeu. Os convites para jantar são para que o senhor e sua
esposa nos perdoem e continuem sendo nossos clientes..."
Não preciso dizer que
continuamos clientes do mesmo tintureiro! Cada vez que me lembro desse caso,
fico impressionado com a atenção
aos detalhes que o tintureiro teve. Não ficou dando desculpas
pela perda do terno. Ligou-me um dia antes e não um dia depois como a maioria faz. Pagou o valor
do terno sem discutir se o valor dado era caro ou barato. Simplesmente assumiu
o prejuízo e fez o cheque. E os convites para o jantar? Sem comentários!
Nesta semana eu
pergunto: Você e sua empresa
fariam o mesmo?
Pense nisso. Boa Semana. Sucesso!
Por Luiz Marins