O nosso potencial é
muito maior do que a gente pensa. Criei-me desde a infância ouvindo
palestrantes e professores afirmarem que não usamos mais do que 5% da
capacidade de nossos cérebros.
O nosso desempenho
pessoal e profissional nunca será maior do que a nossa autoestima e nossa
autoimagem. Autoimagem é o modo como nos vemos. Já autoestima, é o modo como
nos sentimos.
Mas, como podemos
melhorá-las? Por não conhecermos como o cérebro funciona, com frequência temos
que lidar no dia-a-dia com pessoas difíceis, que ao invés de resolverem seus
modos negativos de ver a vida e as outras pessoas, fazem compensações
comportamentais, que segundo o renomado Dr. Alfred Adler levam a deformações.
O nosso potencial é muito
maior do que a gente pensa.
Criei-me desde a infância ouvindo palestrantes e professores afirmarem que não
usamos mais do que 5% da capacidade de nossos cérebros. Isso porque o nosso
poderoso computador cerebral é como um iceberg, formado por uma pequena
parte visível e por outra grande parte invisível. Estudiosos do cérebro humano
afirmam que o cérebro é formado por 1% de consciente e por 99% de inconsciente.
A nossa autoestima e
autoimagem são construídas linguisticamente. Um dos
pressupostos da Neurolinguística é que "o mapa não é o território". O que temos
no cérebro são os registros de imagens, sons, sentimentos e emoções. Os
acontecimentos reais ou imaginários são registrados pelo cérebro da mesma
maneira. O fenômeno neurofisiológico é o mesmo. No momento que nós
compreendemos isso, temos nas mãos o poder que precisamos para fazer uma
revolução positiva no nosso modo de pensar e viver.
Percepção é realidade. Nós atuamos conforme as
nossas percepções da realidade. Mudando nossas percepções, muda-se a realidade.
Toda a realidade é criada
duas vezes. Primeiro a gente cria as coisas na mente para
depois se manifestar no universo físico. Os grandes realizadores que abençoaram
a humanidade com suas invenções e realizações não foram como o discípulo São
Tomé, que precisou ver para crer. Foram homens e mulheres de visão - primeiro
sonharam acordados, acreditaram, para na sequência realizar.
Ou seja, o sucesso é
primeiro interno, depois é que ele se manifesta no mundo físico.
A porta de entrada para o
nosso subconsciente é o lado direito do cérebro. Por isso para poder
acioná-lo precisamos estar relaxados. O poder do subconsciente está aí ao nosso
dispor, obedecendo às ordens do consciente, para o nosso bem ou para o nosso
mal. Nós que o bloqueamos desde cedo com sentimentos de baixa autoestima e
impotência. Desbloqueá-lo fica mais fácil quando entendemos como o cérebro
funciona. Aí reside a importância de intercalar o trabalho com horas de
descanso, lazer e relaxamento para sermos mais produtivos e criativos.
Outras duas restrições
que nos impedem de viver plenamente a nossa vida e utilizar todo o nosso
potencial são os sentimentos de culpa e as preocupações.
Perdoar antes de ser um
ato de amor é um ato de inteligência. O sentimento de culpa é
um sentimento do passado. Só que é um sentimento inútil, porque é sobre coisas
que já aconteceram e que não podemos fazer nada para modificar. Muitos vivem
como se estivessem nadando correnteza acima com uma pedra amarrada no pescoço,
cheios de sentimentos de culpa. O que primeiro temos que fazer é perdoar
a nós mesmos. Estamos aqui para evoluir e para crescer. Ninguém é perfeito. A
vida é uma escola. A segunda coisa a fazer é perdoar os nossos ofensores. O
fato de você não perdoar, só prejudica uma pessoa, você mesmo. Não querer
perdoar assemelha-se a tomar veneno e querer que a outra pessoa morra
envenenada.
Preocupar-se é sofrer por
antecipação. As
"pré-ocupações" - o ocupar-se com as coisas que ainda não aconteceram - é
sofrer por antecipação, pois é sabido que 99% das coisas que nos preocupam
jamais acontecerão.
O nosso passado é
conhecido e imutável. O nosso futuro é desconhecido e mutável. Podemos decidir
em que direção seguir e onde queremos chegar. A única maneira de nos
prepararmos para o futuro, o lugar onde vamos passar o resto de nossa vida, é
viver o aqui e agora com toda intensidade.
Por Soeli de Oliveira