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22 de setembro é o Dia do Contador. E, no RS já temos mais contadoras que contadores


Publicada em 22/09/2020 às 08:30h 


Nesse dia 22 de setembro comemora-se o Dia do Contador. Nessa data, em 1945, através do Decreto-Lei nº 7.988, foram criados os cursos superiores de Ciências Contábeis no Brasil. Até então, os profissionais contábeis recebiam apenas a formação de nível médio. Portanto, um grande avanço para a época. Hoje, temos a disposição diversos cursos de pós-graduação com especialização, mestrado e doutorado em contabilidade.

Somos, atualmente, 355.187 contadores e contadoras no Brasil, sendo que destes, 24.866 atuam no Rio Grande do Sul. Outra curiosidade é que esta profissão que antigamente era muito exercida por homens, hoje tem crescido a atuação das mulheres e já representam, no Brasil, 45,91 % dos profissionais com nível superior, e no Rio Grande do Sul o predomínio já é das mulheres, sendo que 50,85% dos profissionais de contabilidade do RS são mulheres  (fonte: CFC).

Nesse dia também devemos refletir sobre o futuro da nossa profissão. O que faremos para sermos mais reconhecidos? Mais ouvidos? Melhor remunerados? Enfim, tantos desafios que temos pela frente.

Mas, por certo, em nossas mentes passam uma espécie de filme com a lembrança da nossa decisão de cursarmos Ciências Contábeis, a expectativa pelo vestibular, os momentos bons e difíceis da sala de aula, provas e a nossa inesquecível formatura. Lá, junto as autoridades acadêmicas, colegas, familiares e amigos fizemos o nosso juramento e recebemos a nossa colação de grau. Quanta emoção!

Mas, destaco que na hora do juramento proferimos as seguintes palavras: "Ao receber o grau de Bacharel em Ciências Contábeis, juro, perante Deus e a Sociedade, exercer a minha profissão com dedicação (...) comprometo-me, ainda, a lutar pela permanente união da classe contábil (...)" (extraído do site do Conselho Regional de Contabilidade do RS). 

Portanto, no dia de nossa formatura juramos lutar pela permanente união da classe contábil. Qualquer ato ou palavra nossa no sentido de desunir /dividir a classe contábil deve ser vista como uma quebra de juramento.

Procurando responder algumas perguntas acima, sobre reconhecimento e remuneração, entendendo que a união é um dos principais caminhos para podermos ser mais reconhecidos e termos melhor remuneração.

Por isso, pensar no futuro da profissão continua sendo honrar o juramento feito no dia da formatura.

Um dia desses ouvi que Alexandre, o Grande, foi informado sobre o comportamento inadequado de um dos seus soldados e ao dirigir-se a ele, para aplicar-lhe a punição perguntou seu nome, e o soldado respondeu: "Alexandre". O estadista ficou muito irritado e após aplicar-lhe a punição deu um conselho ao soldado Alexandre: "ou você muda de comportamento ou muda de nome". Ou seja: para Alexandre, o Grande, uma pessoa com aquele comportamento não era digno de levar o seu nome.  Contextualizando: "ou mudamos de atitude para trabalharmos em prol da união da classe contábil, ou mudamos de profissão".

Marcone Hahan de Souza - Contador, Sócio da M&M Assessoria Contábil e Professor Universitário nas Faculdades Integradas São Judas Tadeu, de Porto Alegre.








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