Especialista aponta ações
e atitudes que geram mal-estar e podem até causar a perda do emprego
A convivência entre as pessoas nem sempre é fácil. Se
mesmo em casa, com a família ou ainda com amigos, às vezes surgem alguns
mal-entendidos e problemas de relacionamento, imagine então no ambiente
profissional, que reúne pessoas tão diferentes e que, exceto o fato de
trabalharem no mesmo lugar, não têm nada em comum?
Para que o ambiente profissional seja construtivo e
tranquilo para todos, alguns comportamentos devem ser evitados, e auxiliam
também na construção da imagem do colaborador, levando a uma promoção ou
oportunidade melhor na carreira.
"Os recrutadores e profissionais de RH costumam
dizer que o currículo contrata, mas os comportamentos e atitudes no ambiente de
trabalho são responsáveis pela demissão de talentos. O mercado de trabalho
cobra as chamadas soft skills, habilidades interpessoais que grande parte dos
empregados não domina ainda", opina a coordenadora do curso de Recursos Humanos
da Faculdade Anhanguera, Ariana Oliveira.
A seguir, a especialista lista comportamentos proibidos no ambiente
corporativo.
Não ter comprometimento
O mercado do mundo globalizado é marcado por
trabalho em conjunto. Atualmente, em poucas profissões é possível desempenhar
suas funções de forma solitária, sem ajuda dos colegas para alcançar os
objetivos e metas. Por isso, não mostrar comprometimento com o time é um dos
erros mais fatais em qualquer emprego.
O comprometimento envolve desde a pontualidade, até
entender que as metas e objetivos da equipe devem se sobrepor às aspirações
pessoais e profissionais do indivíduo. Além disso, dificilmente uma pessoa que
não é comprometida e que não joga junto com o time será privilegiada em alguma
ocasião de promoção, por exemplo.
Não respeitar o espaço coletivo e a hierarquia
Alguns comportamentos que a gente aprende desde a
infância também valem para o ambiente profissional, como respeito "aos mais
velhos" e às coisas e espaços "dos irmãos", por exemplo.
Desta forma, deixar seus objetos pessoais
espalhados pelo espaço comum, ou não respeitar as hierarquias -- passar por
cima de atribuições ou ordens da chefia, ou se sobressair de forma ríspida aos
colegas em cargos abaixo do seu -- não pega bem.
Tais comportamentos refletem não apenas o
profissional que você é, mas também mostram os traços da sua personalidade, que
com certeza estão sendo observados pelos superiores.
Não seguir as regras definidas pela empresa
As regras foram feitas para serem seguidas. Se uma
organização tem regras, elas fazem parte da cultura e valores daquela empresa.
Se o colaborador não está satisfeito com elas, pode expor a sua insatisfação em
busca de flexibilização; caso não possa mudá-las, e isso for de encontro aos
seus valores, é melhor procurar outra empresa que esteja de acordo com o que
busca.
O que não pega bem é quebrar as regras da
organização: isso é malvisto profissionalmente e ainda pode incentivar outros
empregados a terem a mesma atitude, interferindo no clima organizacional.
Fazer fofocas
Fofoca no trabalho sempre dá problema. Comentários
sobre colegas acabam chegando aos ouvidos; além de causar o maior climão, seja
entre as chefias, seja entre os pares. O melhor é que a comunicação seja
clara.
Se uma divergência é resolvida tão logo aconteça, o
clima volta ao normal e o time pode seguir em frente sem coisas não ditas ou
esclarecidas. A conversa franca entre todos é a melhor forma de evitar fofocas
e questões interpessoais que abalem o andamento do trabalho de todos.
Fazer atividades pessoais no horário de trabalho
O momento do trabalho é para ser dedicado ao trabalho.
É claro que idas pontuais e necessárias ao médico, por exemplo, podem sim ser
feitas em horário de trabalho; atender uma ligação urgente da família e dos
filhos também é normal e saudável. Mas conversas paralelas em redes sociais
sobre problemas pessoais durante o expediente, ou saídas do escritório para
resolver questões totalmente alheias ao trabalho não é recomendado.
Comodismo
O comodismo é o grande inimigo do profissional da
atualidade. Quem não estiver disposto a aprender coisas novas e desempenhar
funções que não está habituado certamente terá dificuldade para se encaixar nas
vagas disponíveis. As atribuições dos colaboradores estão se tornando cada vez
mais complexas, por isso, jogo de cintura e vontade de aprender são requisitos
fundamentais. Além disso, qual chefe vai querer promover aquele funcionário que
sempre faz o mesmo, da mesma forma?
"O mercado de trabalho anda cada vez mais
competitivo e complexo, e requer profissionais multifacetados e polivalentes. A
minha dica é que, além de seguir comportamentos básicos de convivência
profissional, as pessoas busquem sempre se atualizar e fazer cursos de
capacitação constantemente", finaliza Ariana.
Fonte: Faculdade Anhanguera / Contábeis
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