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Falta de planejamento leva 29% dos microempreendedores a fecharem as portas após cinco anos de atividade


Publicada em 17/09/2022 às 10:00h 


Ser o seu próprio patrão e ter um negócio de sucesso é o sonho de muita gente, mas por falta de planejamento as coisas podem sair do rumo - e o resultado é o fechamento das empresas com menos de um ano de atividade. Segundo pesquisa do Serviço de Apoio às Micros e Pequenas Empresas (SEBRAE), 17% dos empreendedores encerram as atividades por falta de nenhum planejamento, 59% fizeram no máximo até seis meses, 37% entre seis meses e dois anos e 11% planejaram por mais de dois anos.


Muitos dos pequenos empreendedores iniciam um negócio por conta própria, sem instruções de entidades e associações especializadas sobre os conceitos básicos de administração e suporte necessários no começo. Foi o que aconteceu com Jenifer Nascimento, que, após ser demitida, investiu o dinheiro da sua rescisão em uma pequena confeitaria. "Peguei o dinheiro, paguei algumas contas e comecei a investir, sem planejamento na confeitaria. No início até que deu certo. Mas no dia a dia é que vão surgindo dificuldades. Fui perdendo clientela, o dinheiro começou a faltar e tive que fechar o negócio. Me faltou planejamento".


Segundo o Sebrae, 29% dos microempreendedores individuais fecham as portas após cinco anos de atividade. 17% das empresas de pequeno porte no mesmo período e as microempresas com 21,6% têm a taxa de mortalidade intermediária. O comércio é o setor mais impactado (30,2%) e o menor a indústria extrativa (14,3%).


"O levantamento foi feito com mais de três mil empresas do país. Dentre os pontos destacados
identificamos que empreendedores que tinham menor conhecimento ou experiência anterior no ramo, que tinham menos iniciativa em aperfeiçoar o negócio e fizeram menos esforços de capacitação, foram os que não conseguiram manter as portas abertas. A análise também apontou que muitos desses empresários iniciaram o negócio por necessidade, ou seja, estavam desempregados e abriram seu próprio negócio", destaca Marcelo Pereira, Gerente da Unidade de Gestão Estratégica do Sebrae Rio.


Um dos pontos abordados no levantamento reforçou que 37% das empresas que permanecem em atividade identificaram uma oportunidade no mercado, 26% queriam abrir o próprio negócio, 16% por exigência de clientes e fornecedores, 10% para aumentar a renda e 8% estavam desempregados. "As empresas que continuam no mercado após cinco anos, se mostraram mais ativas em aperfeiçoar seus produtos e serviços às necessidades dos clientes e em estar sempre atualizados às novas tecnologias do seu setor. Essas empresas também fazem o cálculo detalhado dos custos de cada produto ou serviço e realizam um acompanhamento rigoroso da evolução das receitas", coloca o gerente da Unidade de Gestão Estratégica do Sebrae Rio, Marcelo Pereira.







Fonte: Diário de Petrópolis, com edição do texto pela M&M Assessoria Contábil






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