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A disciplina pode te levar mais longe, na Copa do Mundo e na vida profissional


Publicada em 27/07/2018 às 16:00h 

Na Copa do Mundo de Futebol 2018, disputada na Rússia, entrou um novo "personagem" em campo: a disciplina. Na realidade, quando uma seleção na primeira fase (fase de grupos) estivesse empatada em número de pontos, os critérios estabelecidos de desempate, pela ordem, seriam: saldo de gols, gols marcados, confronto direto e disciplina (menor número de cartões amarelos e vermelhos).

Destaca-se que a punição de um jogador com cartão amarelo (advertência) ou vermelho (expulsão do jogo) está, basicamente, relacionada às questões de disciplina. Os principais motivos para o árbitro de futebol advertir o jogador com cartão amarelo são: cometer faltas mais fortes ou repetidas, retardar o jogo, sair e voltar do campo sem autorização do árbitro, simular faltas e/ou lesões, reclamar fortemente da arbitragem, tirar a camisa, colocar máscaras sobre o rosto ou subir no alambrado junto à torcida. Portanto, por falta de disciplina o jogador pode ser punido.

Na Copa do Mundo de 2018, na fase de grupos, onde tem quatro seleções em cada grupo, apenas as duas melhores classificadas seguem na competição. As outras duas "vão para a casa mais cedo". Após a realização das partidas, no grupo H, a Colômbia ficou com 6 pontos, Japão com 4 pontos, Senegal também com 4 pontos e Polônia com 3 pontos.

Como passavam apenas duas seleções, a questão centrava-se no segundo lugar, inicialmente, com o Japão e Senegal, ambos com 4 pontos. Porém, só se classificaria um. Nos demais critérios, pela ordem, saldo de gols, estavam empatados com 0 (zero) gol de saldo; número de gols marcados, também empatados com 4 gols cada; confronto direto, o jogo entre eles havia terminado empatado Japão 2 X 2 Senegal; por fim, Japão tinha 4 cartões amarelos, enquanto o Senegal tinha 6 cartões amarelos. Resultado: Japão, por ter sido a seleção mais disciplinada (com menor número de cartões amarelos) continuou na Copa, enquanto Senegal despediu-se da competição.        

Numa análise muito simplista, poderíamos dizer que as seleções apresentaram eficácias iguais (mesmo número de pontos), talentos semelhantes (mesmo número de gols) e resultados iguais (inclusive demostrado no empate no jogo entre si). Porém, uma seguiu adiante, em virtude de ser mais disciplinada (menor número de cartões amarelos), enquanto a outra se despediu da competição.

Na nossa vida profissional também é assim. Muitas vezes somos semelhantes tecnicamente com o nosso colega, eficazes igualmente, porém a diferença pode estar na questão disciplinar.

Seguidamente vemos empresas demitindo colaboradores para redução do quadro de pessoal ocasionado por perda de clientes, inovação tecnológica (exemplo: bancos), restruturações internas e crises econômicas, entre outras situações. Então nos perguntamos: por qual motivo eu fui demitido e o colega ficou? Um dos motivos pode ser a disciplina - ou falta de disciplina. Mesmo que eu e você não sejamos tão privilegiados em talentos para uma determinada tarefa/função, há atitudes que não dependem de talentos, como: ser pontual, não faltar ao trabalho, ser responsável, ser ético dentro e fora das empresa, demostrar vontade para aprender,  esforçar-se para acatar as orientações dos superiores, não se acomodar na zona de conforto, ir além do mínimo solicitado, focar no trabalho, ser educado, ser humilde, não ser preconceituoso, usar um linguajar adequado, cuidar da aparência e procurar estar preparado para os novos desafios.

Portanto, mesmo não sendo tão talentosos, vamos ser disciplinados, pois, assim como a seleção japonesa, poderemos ir a um passo mais a frente pela nossa disciplina.

Marcone Hahan de Souza

Contador e Administrador. Professor Universitário. Sócio da M&M Assessoria Contábil






Sobre o(a) colunista:



Marcone Hahan de Souza

Administrador e Contador. Sócio da M&M Assessoria Contábil.



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