Especialista
em soluções de prevenção e mitigação de ataques e incidentes a dados pessoais,
UPX desenvolve produto que monitora apps de mensagens, redes sociais e até deep
web para identificar fraudes
O
avanço da tecnologia trouxe diversos benefícios, mas também apresentou novos
riscos.
Os
vazamentos de dados na web, por exemplo, estão entre as principais ameaças por
comprometerem princípios básicos da segurança da informação: confidencialidade,
integridade, disponibilidade e autenticidade; por afetarem a credibilidade de
marcas e empresas e por prejudicarem financeiramente.
Hoje,
é preciso estar precavido para evitar grandes impactos com ação de
cibercriminosos.
Escândalos
como o do Facebook com a Cambridge Analytica motivaram o poder público a se
movimentar. Em questão de meses, a União Europeia aprovou o Regulamento Geral
sobre a Proteção de Dados (GDPR), enquanto o Brasil sancionou a Lei Geral de
Proteção de Dados (LGPD).
Mas
esse tipo de iniciativa não é suficiente para garantir a proteção dos dados. As
próprias empresas estão se mobilizando para evitar ataques e identificar
vulnerabilidades em suas bases de dados. Estudo da consultoria Gartner mostra que o investimento em segurança da
informação foi de US$ 114 bilhões em 2018 e projeta um crescimento de 8,7% em
2019, totalizando US$ 124 bilhões.
"Hoje,
as informações e dados pessoais de qualquer empresa e cidadão podem estar
disponíveis na internet e serem usados por criminosos em diversos tipos de
fraudes. É preciso se precaver e contar com o apoio de recursos que conseguem
monitorar e dar mais visibilidade para empresas e pessoas sobre como seus
dados, principalmente os sensíveis, circulam na internet",
afirma Bruno Prado, CEO e Presidente da UPX.
A
empresa, especialista em soluções de segurança da informação, busca posicionar
seus produtos e serviços para garantir a proteção da internet e de seus
usuários de forma eficiente. Entre os recursos que estão em fase de
desenvolvimento e experimentação, o destaque é para o produto de
monitoramento de palavras-chave, que varre a internet em busca de vazamentos de
dados, fraudes, menções a marcas e pessoas, atividades ilícitas, etc.
Na
prática, ele monitora milhares de grupos de chats, redes sociais e fontes
da deep web, e já coleta mais de 1 milhão de eventos por
dia, como mensagens, leaks (vazamentos)
e documentos. São encontrados diversos conteúdos fraudulentos, como venda
ilegal de cartões, celulares, cédula falsas, roubos de identidade para abertura
de contas em bancos, por exemplo, etc.
Neste
primeiro momento, ele está em fase "alpha" e já foi testado por grandes
empresas brasileiras da área financeira e de setores aéreo e varejista. Em
breve, a proposta é expandir a atuação do produto para PMEs (pequenas e médias
empresas) e, no futuro, para pessoas físicas.
Fonte: UPX/Cryptoid
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