Institucional Consultoria Eletrônica

Pessoas-chave da equipe


Publicada em 13/03/2020 às 09:00h 


Como a vida não é só trabalho e dinheiro não é tudo, de vez em quando eu dedico alguns dias da minha vida para trabalho em causas humanitárias e de evangelização. Afinal, temos que ajudar aqueles que mais precisam.

Numa certa oportunidade participei de uma viagem para África. Lá, num dos países mais pobres do mundo, onde as necessidades  são muito grandes (boa parte da população só consegue realizar uma refeição por dia, normalmente um arroz "quebradinho" com um peixe das águas locais), nossa equipe, formada por 11 pessoas, ficou 22 dias. Realizamos atendimentos na área médica e psicológica, capacitação de professores de escolas da cidade, atividades recreativas, de evangelização, etc.

Nossa equipe, que em boa parte já se conhecia, inclusive, de outras viagens similares, tomou todas as precauções possíveis, com cuidados com vacinas, água, alimentação, etc. Mesmo assim, nos primeiros dias, um dos integrantes ficou adoentado (febre, dores no corpo, indisposição, etc.) Não sabíamos da extensão da doença, e na sequência ficou doente o segundo, o terceiro... E nós tentando atender e apoiar os doentes. Porém, logo na sequência o médico integrante da nossa equipe ficou doente. Dai "a casa caiu". Abalou toda a equipe.

A mensagem parecia ser essa: "se o próprio médico está doente, o que será de nós?".

O quadro era que de uma equipe de 11 pessoas, 6 estavam doentes.

Graças a Deus, em poucos dias, a enfermidade passou e podemos realizar o trabalho que havíamos proposto.

Deste cenário quero trazer algumas lições para o nosso mundo profissional e empresarial:

1) Por mais que venhamos a tomar todos os cuidados possíveis, algum imprevisto pode acontecer. Temos que enfrentá-los. "O mundo não acabou".

2) Quando as pessoas chave de uma equipe demostram fraquezas, toda a equipe fica abalada emocionalmente.

Portanto, embora sabendo que, como humanos, temos os nossos pontos fracos - apresentamos deslizes - mas, se você é uma pessoa-chave na sua equipe (no seu departamento, na sua empresa, ou mesmo na sua casa), procure "matar no peito" e não demostrar que está abalado. Se a pessoa-chave transparecer fragilidade, desânimo ou descrença, toda a equipe ficará abalada.

Então, mesmo sabendo que não é fácil, na medida do possível, "segure o problema" e "bola pra frente", pois "o jogo continua..."


Marcone Hahan de Souza

Administrador e Contador. Professor Universitário. Sócio da M&M Assessoria Contábil.



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Sobre o(a) colunista:



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