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Grande empresa brasileira pagou US$ 11 milhões em Bitcoin a hackers que realizaram ciberataques


Publicada em 15/06/2021 às 08:00h 


Pagamento visou proteger as instalações e limitar o impacto potencial do ataque cibernético sobre restaurantes, mercearias e fazendeiros que dependem da empresa


Uma grande empresa brasileira pagou um resgate de US$ 11 milhões em Bitcoin aos hackers que interromperam temporariamente o funcionamento de algumas de suas fábricas na semana passada, de acordo com o CEO da companhia nos Estados Unidos.

Segundo o executivo, o pagamento visou proteger as instalações e limitar o impacto potencial do ataque cibernético sobre restaurantes, mercearias e fazendeiros que dependem da empresa. "Foi muito doloroso pagar os criminosos, mas fizemos a coisa certa pelos nossos clientes", disse o CEO nesta quarta-feira em entrevista ao Wall Street Journal.

O ataque à empresa fez parte de uma onda de ofensivas "ransomware", em que os criminosos bloqueiam o acesso da empresa ao sistema infectado e cobram um resgate multimilionário para a liberação.

O CEO disse que a empresa soube do ataque na manhã do dia 30 de maio de 2021, quando membros da equipe de tecnologia perceberam irregularidades no funcionamento de alguns servidores. Logo eles encontraram uma mensagem exigindo um resgate para recuperar o acesso ao sistema da empresa.

A empresa chamou fornecedores de tecnologia que já haviam trabalhado com a empresa, bem como especialistas em segurança cibernética e consultores que começaram a negociar com os invasores.

Na semana passada, o FBI atribuiu o ataque ao REvil, uma gangue criminosa de "ransomware". O CEO disse que a empresa e empresas externas estão conduzindo análises forenses de seus sistemas de tecnologia da informação e que ainda não está claro como os invasores acessaram os sistemas.

O CEO disse que a empresa está confiante de que nenhum cliente, fornecedor ou dado de funcionário foi comprometido no ataque, com base em sua análise forense.

"Não pensamos que poderíamos correr esse tipo de risco de que algo pudesse dar errado em nosso processo de recuperação", disse o CEO sobre a decisão de pagar os invasores. "Foi um seguro para proteger nossos clientes."



 

Fonte: Dow Jones Newswires/Agência Estado/Correio Brasiliense, com edição do texto pela M&M Assessoria Contábil





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