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Definidas regras sobre limite para compensação tributária


Publicada em 07/01/2024 às 12:00h 


O valor mensal a ser compensado vai ficar limitado ao total do crédito atualizado


O Ministério da Fazenda publicou na noite desta sexta-feira (5/1/2024) uma portaria que estabelece limites para a compensação tributária que é feita por empresas, em decorrência de decisões judiciais, para créditos acima de R$ 10 milhões.


A portaria foi publicada em edição extra do Diário Oficial da União. O texto se insere no âmbito do conjunto de medidas apresentadas pelo ministro Fernando Haddad (Fazenda), no fim de dezembro/2023, para reforçar a arrecadação federal.


Segundo a portaria, a utilização de créditos decorrentes de decisão judicial transitada em julgado, para a compensação de débitos próprios relativos a tributos, vai ficar sujeita a limites mensais. O objetivo do governo é escalonar o uso desses créditos pelas empresas, impedindo a compensação imediata.


O valor mensal a ser compensado vai ficar limitado ao total do crédito atualizado, até a data da primeira declaração de compensação, dividido pela quantidade de meses -que foram definidos de acordo com os valores.


Nos casos de R$ 10 milhões a R$ 99 milhões, esses créditos deverão ser compensados no prazo mínimo de 12 meses. O prazo sobe para no mínimo 20 meses para o crédito cujo valor total esteja entre R$ 100 milhões a R$ 199,9 milhões.


Créditos de R$ 200 milhões a R$ 299,9 milhões deverão ser compensados no prazo mínimo de 30 meses.


Para valores entre R$ 300 milhões e 399,9 milhões, o prazo mínimo será de 48 meses.


Já os créditos de R$ 400 milhões a R$ 499,9 milhões deverão ser compensados no prazo mínimo de 50 meses. O prazo sobe para 60 meses para créditos de valor igual ou superior a R$ 500 milhões.


Os prazos estipulados pela portaria não valem para créditos inferiores a R$ 10 milhões.


Durante o anúncio das medidas, no final de dezembro/2023, o secretário especial da Receita Federal, Robinson Barreirinhas, afirmou que as decisões judiciais que ficaram acima desse patamar representaram R$ 35 bilhões em créditos tributários no ano passado.


Ele acrescentou que a medida que limita as compensações judiciais poderá representar um impacto de cerca de R$ 20 bilhões de fluxo a mais em 2024.






Fonte: Diário do Comércio





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