Em
pleno século da informação, a importância que as empresas dão à proteção de
seus dados não é sem razão. Pense bem: já que, atualmente, boa parte dos
processos corporativos é armazenada e processada em ambientes digitais, implantar
soluções de segurança de TI se torna cada vez mais indispensável!
Na
prática, porém, os conceitos de segurança de TI e de segurança da informação
muitas vezes acabam se confundindo. Antes de mais nada, portanto, é fundamental
compreender bem tanto um quanto o outro para que os recursos da instituição
sejam alocados da melhor forma possível.
Pensando
nisso é que resolvemos preparar este post para ajudá-lo a entender as
diferenças entre essas práticas, aproveitando para apresentar as principais
medidas de segurança de TI a serem implantadas na sua companhia. Confira!
O que é segurança da
informação?
A
TI lida com diversos tipos de tecnologias usadas no tratamento das informações,
certo? Mas, de fato, as informações podem ser gerenciadas de outras formas, sem
necessariamente se valerem da tecnologia. E é aí que está a principal diferença
entre segurança de TI e segurança da informação.
A
verdade é que nem todos os registros são armazenados em formato digital. Ao
realizar uma reunião, por exemplo, a respectiva ata pode ser redigida em um
caderno físico. Da mesma forma, ao fechar negócios, a empresa pode redigir
contratos assinados em papel e arquivá-los manualmente.
Como
esses documentos também precisam ser protegidos, são regidos por políticas de
segurança da informação que estabelecem as melhores práticas e os devidos
procedimentos no tratamento desses registros. E isso vale tanto para o formato
digital quanto para o físico, ok? Essas práticas englobam:
· prevenir e combater
ataques virtuais;
· detectar e corrigir
vulnerabilidades nos ativos de TI;
· proteger informações
armazenadas virtualmente;
· estabelecer
diretrizes para o gerenciamento de informações;
· gerenciar o acesso
de pessoas aos dados corporativos.
· Cabe ressaltar que
todas essas medidas são baseadas nos 3 princípios fundamentais da segurança da
informação. São eles:
· confidencialidade:
assegurar o sigilo das informações;
· integridade:
garantir a inteireza e a sobrevivência dos dados;
· disponibilidade:
certificar-se de que as informações estarão disponíveis sempre que usuários
autorizados precisarem.
Assim,
a segurança da informação abarca não somente os dados em si e seus meios de
armazenamento, mas as políticas de gerenciamento e os usuários. Não se restringe,
portanto, a sistemas de informática e seus componentes!
E o que é segurança
de TI?
Ao
migrarmos para o plano virtual, a abstração dos dados automaticamente torna o
processo mais delicado. Nesse momento entram as medidas específicas
direcionadas à segurança de TI. Aqui, a principal preocupação está no
gerenciamento da infraestrutura de tecnologia, incluindo:
· sistemas de banco de
dados;
· data centers;
· provedores;
· componentes de
hardware;
· computadores,
notebooks e outros dispositivos.
Concluímos,
então, que o conceito de segurança da informação é mais amplo, indo além do
mundo digital. Apesar disso, já que boa parte das informações trafega ou é
gerenciada por meios eletrônicos, é natural haver uma fusão das 2 ideias. E é
exatamente por isso que a segurança de TI merece uma atenção especial. Quer
saber quais são as melhores práticas para manter a integridade dos dados? Pois
é o que veremos agora!
Como proteger sua
empresa?
Apesar
de cada companhia ter necessidades específicas, existem certas práticas que
devem ser adotadas por todas, uma vez que são procedimentos básicos da
segurança de TI. Observe!
Monitore o registro
de logins
Por
mais que o uso de login e senha para controlar o acesso ao sistema seja um dos
meios mais antigos de proteção digital, ainda é bastante utilizado até hoje. O
problema é que, para invadir qualquer rede corporativa, cibercriminosos podem
usar programas que testam milhões de combinações de letras, números e outros
caracteres até finalmente conseguir.
É
claro que os usuários devem ser conscientizados para escolher senhas fortes, a
fim de dificultar a ação de hackers. De toda forma, no entanto, é necessário
que a equipe de TI monitore acessos e falhas de login. Afinal, erros de
autenticação ou logins bem-sucedidos em horários fora do comum podem ser
evidências da ação de criminosos.
Analise arquivos
desconhecidos
Uma
varredura no sistema pode alertar sobre a presença de arquivos pesados, com
extensões incomuns ou desconhecidas. Esses documentos podem ter sido criados
por invasores, que armazenam dados roubados da rede dessa forma para, mais
tarde, poderem extraí-los sem que sejam notados. Nesse caso, usar softwares de
gerenciamento de arquivos pode ser útil para encontrar e analisar tais
ocorrências.
Proteja os
servidores
Os
servidores corporativos armazenam informações importantes, desde aplicações em
sistemas até banco de dados. Torna-se indispensável, assim, proteger esses
equipamentos.
No
entanto, devido ao intenso tráfego e ao nível de energia requerido pelo
servidor, as ferramentas de segurança devem saber aproveitar de forma
inteligente os recursos do hardware. Essas soluções devem prover proteção
integral contra malwares, em modelos proativos de detecção em tempo real,
consumindo o mínimo possível dos recursos do sistema.
Defina soluções de
segurança de e-mail
O
e-mail ainda é um meio extremamente importante de difusão de ameaças digitais.
Por isso, sua proteção jamais deve ser negligenciada. Uma das principais formas
de ataque pelo correio eletrônico é o phishing: mensagens de sites falsos que
tentam roubar dados dos usuários. Além disso, arquivos infectados podem ser
compartilhados em anexos ou por meio de links.
Mas
atenção: ao usar gerenciadores de e-mail instalados na máquina, é necessário
tomar algumas precauções. São elas:
· permitir que somente
dispositivos autorizados acessem o e-mail da empresa;
· fornecer proteção ao
conteúdo e aos anexos do e-mail;
· instalar firewalls
para evitar a invasão de hackers pelo servidor de e-mail;
· usar filtros contra
spam nas mensagens recebidas e enviadas.
Além
disso, também é vital definir políticas de orientação a usuários sobre boas
práticas no gerenciamento de e-mails, independentemente se as mensagens são
gerenciadas localmente, via software, ou em modelos de cloud computing.
Faça backups
regulares
O
backup é um procedimento básico de segurança para qualquer instituição, devendo
ser realizado com todos os arquivos importantes. O recomendado é reservar no
mínimo 10 cópias de arquivos passados e uma dos dados atuais. E também é
importante que esse procedimento seja automatizado e repetido diária, semanal
ou mensalmente, de acordo com o volume de dados e as necessidades da empresa.
Na
era da informação, manter a segurança dos dispositivos responsáveis pelo
processamento e pelo armazenamento dos dados é indispensável para
manter a reputação e a saúde financeira de qualquer organização. Então busque
sempre as melhores práticas e mantenha sua empresa na linha de frente da
segurança de TI!
Fonte: Sonda
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